Mudanças por erros
Chegou em casa cansada. Para não dizer morta. Jogando suas duas bolsas em qualquer lugar, uma de couro marrom – que normalmente usa ara as coisas de trabalho – e a mochila preta comprada numa loja popular para sustentar o peso dos cadernos e livros da faculdade.
Foi tirando a roupa no caminho para o banheiro no seu pequeno apartamento no centro da cidade. Chegou apenas de calcinha e sutiã com o sapato baixo.
Entrou no Box apenas de calcinha onde a lavou por puro costume a praticidade.
Saiu e pegou uma camisola qualquer do armário assim como a calcinha, e deitou na cama pensando em como o a vida é difícil.
Sempre gostou de estudar, mas estudar e trabalhar, estava esforçando de mais sua mente brilhante.
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Matar um homem de sangue puro como aquele, para ter uma mulher, era algo muito fácil para ele. Muito fácil. A vitalidade do homem o dera mais força ainda. A missão? Simples! Dá a um homem uma mulher ocupada de mente brilhante, o nome dela: Hermione Granger... Fácil de mais, chegando a ser idiota, matar um homem pra isso. Mas, fazer o quê? Ficara viciado nisso... no sangue... na vitalidade... mas mesmo o homem dando-lhe sangue, iria querer se divertir um pouco mais...
Sabia desde quando era vivo que era um demônio, e continua sendo... mas agora, temido, claro. Humilhou um dos demônios que tinham a maior parte do inferno sendo então temido por lá. Mas nem sempre ser temido é bom... E ficar sempre se indagando se essa vida que leva é a certa sempre deixa Draco nervoso. Coisa que nunca foi e nunca será uma coisa boa.
Mas se atentou a fazer esse favor...
Seguiu-a o dia todo vendo qual seria sua reação perto de um demônio... foi como se sentisse mal o dia inteiro.
Talvez por ser uma pessoa boa...
Achou graça e a esperou deitar na cama... Sonhos... Coisa que ele sente até saudade... Entrou nos sonhos dela e gargalhou internamente. Ela foi logo pro seu inferno... Seu inferno particular...
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Se via afogando com uma escuridão a sua volta, sabia muito bem que não poderia respirar, bateu seu pé, e movimentou os braços ela tinha que ir para aquela luz.... estava chegando perto. Seu pulmão gritava por ar... não sentia mais seu corpo... só mais um pouco e chegaria.
Respirar parece ser algo ruim agora, olhos fechados. Precisa normalizar a respiração e os batimentos cardíacos. Mas se arrepende ao olhar o lugar. O céu, de um grafite claro parecendo que aquele lugar nunca tivera sol. No lugar de grama e árvores, pedras, e um penhasco enorme. Começa andar por ali e se sente triste, uma prisioneira sem ter motivo. Abaixa-se para o lago negro por onde saíra.
-onde estou? – fala pra si mesma. – ela vira ao seu redor, mas o lugar é o mesmo, como se tudo fosse uma cópia de tudo.
- no meu inferno, ou seja, na minha mente – ela não esperava resposta. Principalmente de uma voz grossa e séria atrás de si. E viu um tórax e olhou pra cima onde via dois olhos cinzas estupidamente claros quase brancos a olhando. Uma sensação de que o conhecia passou pela morena que deu um passo para trás.
- quem é... – ao ver as asas negras e brilhosas nas costas do homem ela muda o sentido da frase – o que é você? – pergunta temerosa.
- Alguém que você não precisa saber. Her-mi-o-ne – os olhos dele brilharam e um sorriso surgiu.
- eu... eu conheço você... - diz ela – mas, de onde?
- talvez de sonhos eróticos! – fala ele alisando uma mecha do cabelo dela e cheirando – ou, de outra encarnação – fala ele soltando como se aquilo o atingisse. E virando as costas para ela e rindo.
Hermione pareceu considerar isso. Olhou-se, usava um macacão azul claro que tampava seus seios e braços até os pulsos e ia até seus pés.
- o que faço para sair daqui? – ela pergunta pra ele que se move com um sorriso vitorioso.
-terá de me fazer um favorzinho – ele sorri mostrando dentes perfeitos. E a beija.
Um beijo quente e voraz, de quem te sede e fome. Um beijo que dói e queima a ambos. Sentido sabor bom que o oposto tem. A boca dela se abre querendo ar e ele enfia sua língua sem pena nenhuma. Queima, dói, mas nenhum dos dois liga pra isso. O quanto queima e quanto dói.
Para Draco é como se tocar em algo puro, coisa que para ele, era impossível. As mãos ousadas dele passam pelo o corpo macio e quente. Se sentindo excitado o que faz com que seu terno simplesmente desmanchando deixando sair fumaças negras do tecido.
Ela geme com uma mistura de medo e desejo. Sentindo um vento frio tocar-lhe a pele, olha para seu corpo, ou tenta. E vê o que era um macacão azul que fechava em todo o seu corpo agora estava se desmanchando a cada toque do demônio. Hermione sentia-se como uma masoquista por gostar de cada dor que Draco a fazia sentir.
Sabendo-se que estava em sua mente, Draco a leva para o que poderia ser o final do penhasco, que era uma cópia exata do local inicial.
Já nu,ele a empresa na parede suja e a coloca de costa beijando nuca, e passando a língua quente nas costas fazendo-a tremer. Mordendo o quadril, desce mais e beija, a inicial das nádegas dela.
Excitado, e com seu membro doendo com o desejo enorme de violar aquele corpo “puro”.
Hermione sente sendo virada de frente pro demônio de novo, e tendo um beijo mais voraz ainda. Não se fazendo de rogada em momento algum envolve as pernas no quadril dele, ela beija e mordisca a nuca do que poderia ser seu algoz – se ela não gostasse das sensações – o fazendo gemer roucamente. E sentido ele mexer com a sua intimidade.
- molhada, pra mim! – ele disse ao pé de seu ouvido, fazendo-a gemer de desejo e ao mesmo tempo de surpresa ao sentir o membro dele a invadir completamente. Uma lágrima escapa de seus olhos e ele a fita.
- Sabe por que isso? –disse ele, ainda dentro dela e se apoiando com um braço forte na parede.
- não – sai como um gemido e começa a sentir o seu corpo doer intensamente.
-porque eu sou aquilo que vocês, humanos mais temem... Eu sou um demônio. – ele rir e a estoca mais uma vez com força, sentido prazer ao ver o rosto dela contorcido de dor – e você, querida Hermione, você é pura, é boa. Eu não. - As estocadas dele ficam mais exigentes e fortes. Fazendo Hermione sentir dor e prazer. Lágrimas de dor e desespero saem do rosto dela – o medo a domina. –com medo? – pergunta ele rindo de satisfação.
-não... não tenho medo de você – ela fala e sente as estocadas mais fortes e seu corpo tremer.
- se eu fosse você, não diria o mesmo- fala Draco rindo, e estocando mais rápido e forte, sentindo que logo iria chegar ao ápice e ela também, ele sai por inteiro dela e a entra com mais força, ouvindo o grito de dor dela, e um rosnado forte e rouco dele.
A última coisa que Hermione vê é os olhos cinza- chumbo dele, ficar mais claro.
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Hermione sentou na cama assustada se sentido dolorida, move seu braço e vê um hematoma, e vê que o lençol da sua cama empapado de suor, viu que o dia já estava amanhecendo pela pequena janela. Ela abraça as pernas, e morde o joelho esquerdo, com medo e apavorada.
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Local ignorado, dois sujeitos conversando, um deles jovem de cabelos negros e lisos, olhos castanhos, e pele alva fala para o mais velho negro, e com mais experiência.
-ela não pode ficar a mercê daquele Monstro, Órion! – fala o mais jovem e caucasiano.eu pensei que o protetor dela fosse forte o suficiente pra mantê-lo longe dela, mas, agora vejo que é impossível.
- e não ficará, mas a história deles é longa, e muito velha, eu pensei que o protetor dela fosse forte o suficiente pra mantê-lo longe dela, mas, agora vejo que é impossível. Ele é muito forte. E sente que algo dentro dele o faz sentir algo diferente. – a paisagem toda calma de um riacho muda, e ele, ficam num local de medo covardia, um local escuro e assombroso, onde as pessoas, andavam quase seminuas e pedindo ajuda rastejando pelo chão.
-ali! – fala Órion e aponta, para um castelo em estilo gótico e totalmente cavernoso de dar medo em qualquer mortal - mas eles não eram mortais – uma neblina cinza e densa circundava o castelo, dando mais imponência e medo ainda.
Os dois homens, de branco, dando um grande contraste entram no castelo sem serem vistos, por outros espíritos deformados, e sujos que ali estavam.
- aqui é o umbral? – pergunta o jovem.
-sim, Eugênio. – fala pacientemente o idoso.
- mas por que eles, não conseguem nos vê? – fala Eugenio
- somos sublimes de mais, para eles nos vê.
Órion e Eugenio, entram num grande salão, todo negro e sujo onde vêem uma poltrona grande e majestosa, como a de um rei. Lá, estava Draco, sentados, pensando.
Eles chegam mais perto de Draco, e percebem que ele abriu os olhos.
-eu sinto vocês aqui, e eu os vejo. Sempre mau educados –fala Draco os olhando. – falem logo o que querem de mim. Vocês sempre querem alguma coisa. – fala ele com desprezo.
- sabemos que você tocou em...
- sim, eu consegui tocá-la, consegui despistar aquele guardiãozinho de merda. E se eu fosse você Órion, eu colocaria um guardião, a altura dela. Ela merece muito mais do que aquele patife! – fala Draco, revoltado fazendo uma tempestade do lado de fora, ouvindo gritos, daqueles seres sofredores e miseráveis.
-acalme-se Draco, está visível que você conseguiu lembrar-se do que aconteceu com ela. – Órion tenta acalmá-lo.
Draco se agachou e sustentou o peso do seu corpo com os braços. E os únicos que viram isso foram aqueles seres que emanavam luz. Os olhos vermelhos por estarem chorando.
- eu quero que ela pare de sofrer.
- você fez algo errado com ela. – fala Eugênio, de modo acusador.
- sim! Eu fiz, mas eu ... não agüentei, ela estava ali, perto de mim. – a voz de Draco era no mínimo aterrorizante. – MERDA! – grita Draco e mais uma chuva de raios caem. – demônios não choram!
- talvez por que você já não seja mais, o mesmo demônio de antes. – fala a voz calma de Órion, olhando Draco com compaixão. Draco o olha.
- eu quero saber, por que Diabos, Ela sofreu tanto, e por que eu fiquei esses anos todos sem a ver?
Por que a energia dela era sublime, e você, estava cego de raiva, quem tem raiva não consegue vê pessoas como ela.
- quero vê-la! – e logo o ambiente muda.
-x-
Não tinha mais lágrimas a cair, mas seu rosto estava inchado e vermelho, seu corpo se movimentava para frente e para trás.
- por quê? – ela repetia como um mantra. - Não pode ser real - ela esfregava as mãos, nos hematomas. - não!
Três figuras aparecem no local.
- ela, definitivamente não está bem – fala draco, a olhando, preocupado.
- ah! Será por quê? – ironiza Eugenio.
- vamos ouvi-la. – fala órion.
“por quê me senti assim? Eu não o odeio. Não me sinto corrompida. Meu deus! Eu gostei! Eu gostei do que ele fez comigo! Céus! Como? Por quê?”
-ela gostou – fala Draco com um sorriso.
- vá! – diz Eugenio – eu a ajudo a se acalmar, explique a ele, mestre. – fala Eugenio colocando as mãos em cima da cabeça de Hermione, Draco vê uma luz aperolada, envolver o corpo de Hermione, e os hematomas, ficarem menos visíveis, ela, levanta e vai tomar um banho quente.
- Eugenio, ela precisará de assistência, na terra, você será o guardião dela agora, Irv está muito danificado, e está se recuperando devargarmente. – fala o idoso olhando para Draco com censura.
Eugênio vai pro banheiro, mentalizando cura na água de Hermione, para melhorar os efeitos curativos nos hematomas, enquanto Órion e Draco estavam no cubículo principal.
- Draco, estou orgulhoso de você!
- por quê?- ele levanta a sobrancelha
- você, irá deixar de ser o que você era, por Hermione.
- quem te disse que irei fazer isso? – pergunta draco.
Órion ri
- você já o fez.
Draco baixa a cabeça.
- você está certo.
Continua...
[n\a] só terá capítulo quando eu estiver com inspiração, então, comentem!!!
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