Epílogo






- É uma festa maravilhosa, querida. - informou Mary.

Natalie sorriu. Tanto tempo que planejara essa festa e ela tinha realmente que sair perfeita, o que aconteceria, se não fosse pela presença não-convidada de repórteres e fotógrafos bruxos do mundo todo. Abraçou a amiga, feliz.

- Hey, olha - murmurou a outra, ainda no abraço, emocionada - eu sabia que ia terminar assim, nunca tive dúvidas.

A morena sentiu seus olhos se queimando e as lágrimas apareceram nestes. Estava tão feliz! A música suave e romântica que tocava era o que se antecedia ao verdadeiro baile que viria, quando as pessoas mais velhas fossem embora e os deixassem em paz para se divertirem.

- Com licença, Maryanne. - pediu Victor Weasley, se aproximando das duas abraçadas, que se soltaram - posso ter esta dança com a minha... esposa?

Mary riu e deu um beijo no rosto de Natalie, carinhosa. A outra segurou firmemente a mão de Victor, enlaçando seus dedos com os dele.

- É claro que pode - Mary informou - só que ainda vou ter meus momentos com a noiva, Vicky, tenha certeza. - e saiu segurando a taça entre os dedos pálidos.

Natalie ficou de frente para o noivo, encarando os olhos verdes azulados dele. Fazia tanto tempo... seis anos desde que tudo acontecera; os dois seguiram firme, fortes e, acima de tudo, apaixonados. Apoiados e invejados. Felizes.

Correu seus dedos na face pensativa do rapaz e afastou os cabelos alaranjados que caíam. O smocker que ele vestia o deixava terrivelmente social e sexy, ela tinha que admitir. E era seu melhor amigo, ou melhor, seu marido! Viveria todos os momentos de sua vida daí por diante com ele... e isso a deixava mais feliz do que qualquer outra coisa.

- Eu te amo... - ela murmurou, sentindo os braços dele entrelaçá-la.

- Eu também te amo, Natalie Weasley. - ele sorriu, aproximando seus rostos.

O coração de ambos se aceleravam. Era certo que não era o primeiro beijo deles, mas aquele era o beijo. Que marcaria para sempre suas vidas. Que nunca seria esquecido. As pessoas à sua volta começaram a bater palmas e ela continuou beijando-o, ao som dos batidos das mãos. Ela nem sabia que estava sendo observada! Já estavam na festa, as pessoas tinham que se divertir, e não encará-la.

- Quantos filhos você vai querer ter? - ele quis saber, unindo suas testas, balançando-a no ritmo da música.

Natalie sorriu novamente e fez expressão fingidamente pensativa.

- Talvez... dez. - informou, ele riu. - estou falando sério! - protestou, rindo ainda mais.

Do outro lado do salão, conseguindo a glória de poder ficar sozinho com o amigo e a esposa, conversavam animados e emocionados. Os três possuiam o prazer de estarem juntos após muitos anos de luta e amizade, nunca se separando realmente. E agora presenciavam o casamento dos filhos, que se uniram a um amor tão puro que ninguém podia realmente protestar ou impedir, sendo que era impossível. Sentados em uma mesa redonda e forrada, perto da pista de dança, Harry resolveu quebrar o silêncio que apenas se restringia a eles, que procurava não parecerem realmente estressados com os flashes.

- Vinte e dois anos... podem acreditar que os dois tem vinte e dois anos? - Harry balbuciou, os olhos verdes presos no casal que dançava e ria, a alguns metros dali, na pista de dança.

- Passou tão rápido... - Rony murmurou, encarando a mesma direção.

- Eles são tão felizes, não são? Tão apaixonados... - Hermione balbuciou, segurando as mãos dos dois, que se viraram para encará-la.

A mesa redonda e o som da conversa não impedia-os de ver que o clima mais confortável e emocionante se formara em torno deles.

- O que faremos sem eles? - ela murmurou, seus olhos pintados se enchendo de lágrimas.

Harry percebeu que ela não era a única que estava para desabar em lágrimas felizes. Os três estavam.

- Mione, eles estão felizes, e é isso que importa. - Rony respondeu, percebendo que Harry não o faria - confiamos nos dois e sabemos que tem responsabilidade o suficiente para se dar bem... e além disso, não ficaremos longe deles, eles morarão em um apartamente suficientemente grande para uma família inteira, e irão sempre nos visitar. - ele parecia seguro, mas seu íntimo enfrentava uma batalha de hesitações - eles não esquecerão de nós, Mione.

Hermione sorriu, sem conter as lágrimas que contornaram seu rosto. Luna Lovegood chegara e arrumava os cabelos.

- Eu nunca vi tanta competência quanto lá dentro, sério, eles estão lutando para este ser o melhos casa... Hermione, algum problema, querida? - ela parou de súbito de falar dos responsáveis pelo bufê e dos garçons ao ver que Mione tirava um lenço bordado em uma fina linha de dentro da bolsa e secava os olhos.

- Não, Luna, obrigada. - respondeu com um sorriso.

- Rony, querido, para onde eles vão? - Luna quis saber, empolgada, tentando desviar o clima carregado de emoções recentes.

- Para a Itália, Canadá e Brasil... depois eles decidem. Viajarão durante dois meses. - o ruivo informou.

Harry observou Mary trocar algumas palavras confiantes e aconcelhantes com Hermione, que a escutava com um sorriso de agradecimento. As duas se tornaram amigas para tentarem entender Natalie, a rebelde que às vezes não era rebelde, mas agora saíra da adolescência e se decidira, finalmente.

- Que tanto falam? - ele quis saber, interessando quando as duas começaram a rir.

- Assuntos femininos, querido... - ela murmurou antes de segurar as faces de Harry com as mãos e dar-lhe um beijo suave.


- Natty, vamos sair daqui. - ele sussurrou lentamente e provocante em seu ouvido, fazendo-a delirar e desejá-lo. Num relance, pôde acenar para os pais e ser puxada por ele para um corredor vazio dali.

Victor era louco! Como podia ter tanta certeza de que ninguém os veria? Ele estava precipitando as coisas... mesmo que elas já tivessem acontecido. O corredor no qual a levara era na ala leste, e ninguém poderia ouví-los.

Enquanto a puxava, beijava-a fervorosamente, com desejo e amor. Natalie se enlouquecia com aqueles beijos. Agarrou-o com força pela nuca e nos cabelos que bagunçou-os, enquanto enlaçava as pernas no quadril dele. Victor a segurou, abraçando-a mais fortemente, fechando finalmente a porta que separava os dois do mundo das festas de casamento.

Cansados de desejar apenas; cansados de ficarem tempo o suficiente sem poderem se amarem adequadamente.






N/A: uahh /o/ euu finalmente, depois d meeeses sem kolokar a birosca do epílogo, xego com ele e a carta... oraahss... tem q ter, nehh?? ^^ bjinhuxx ;***

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