UM ENCONTRO AS ESCONDIDAS




Gina desceu as escadas e encontrou toda a família Weasley tomando café da manhã. A Sra. Weasley a olhou brava.
— Querida, eu ia levar o café da manhã na cama para você.
— Mãe, desse jeito eu vou virar uma baleia. Ninguém me deixa fazer nada além de dormir até o meio dia e comer. Eu estou me sentindo ótima.

Arthur olhou para a filha de cima abaixo e sorriu satisfeito. As olheiras estavam sumindo e aquele ar de cansaço e stress tinha desaparecido.
— Ela está certa, querida – Ele disse – Deixe-a ter uma vida normal.
— Por falar nisso... – Ela aproveitou a brecha – Eu preciso de uma varinha nova. Não sei o que aconteceu com a minha, devo tê-la perdido na pirâmide.
— Ó querida! – Molly exclamou triste. O dinheiro na casa dos Weasley nunca foi muito farto. – Preciso fazer as contas para... Você sabe.
— Aqui, Gina. – Rony meteu a mão no bolso e tirou um pouco de dinheiro. – Acho que dá pra comprar uma varinha nova para você. Veja o que o Sr. Olivaras pode fazer por você.
— Obrigada, Rony. – Ela agradeceu sorrindo de uma orelha a outra. – Vou ao Beco Diagonal hoje a tarde comprar uma nova. Só me dei conta de que não tinha mais varinha quando acordei, e uma bruxa não é bruxa se não tiver varinha, certo?
— Certo. – Arthur disse se levantando e dando um beijo carinhoso na testa da filha – Vamos Rony, não podemos nos atrasar para o trabalho.

Gina observou o pai e o irmão saírem para o Ministério e sorriu satisfeita. Foi então que sua mãe começou.
— Querida, será que poderíamos ir logo depois do almoço? Por que assim eu volto a tempo de preparar o jantar e fazer uma torta de abóbora.
— Mãe... – ela disse sentando em uma das cadeiras e pegando uma torradinha. Devia medir as palavras. – Eu queria ir sozinha. Quero dizer, se não tiver problemas para você. Sabe, tem muito tempo que eu não saio. E eu preciso olhar uns livros para a pós, com certeza vou demorar um pouco. Você entende, não entende?
— Não, eu não entendo. Você quer sair sozinha?
— Mãe, eu não tenho mais doze anos. Eu vou ao Beco Diagonal.

Dizendo isso Gina saiu da cozinha, deixando a Sra. Weasley extremamente triste. Mas ela não podia fazer nada, não tinha opção. Se dissesse que ia se encontrar com Draco Malfoy sua mãe ia achar que ela era a farsante. Gina riu da própria idéia sem sentido e subiu as escadas cantarolando. Depois contaria a sua mãe tudo o que estava acontecendo.



A manhã demorou toda a eternidade do mundo para passar. Gina ficou se perguntando o que estava acontecendo. Será que Draco tinha notícias do faraó? Será que ele tinha novidades? Será que ele queria apenas vê-la? Ela sentiu seu coração bater apressado quando pensou nessa última possibilidade. Passou a língua nos lábios, pensando nos beijos trocados na pirâmide. Mas não sabia se podia levar a sério tudo que tinha acontecido no momento do desespero. Além disso, ele a tratou mal a vida inteira. Será que realmente tinha mudado?

Quando o relógio marcou três horas da tarde Gina já estava pronta. Usava calça e blusa preta e um sapato de salto. Passou um brilho nos lábios, penteou os cabelos e desceu as escadas. Foi até o cabide procurar sua capa. Não a encontrou.
— Mãe, você sabe onde a minha capa está?
— Eu não... – A Sra. Weasley parou de falar e a olhou com as sobrancelhas erguidas. – Que produção é essa para comprar uma varinha?
— Mãe... – ela soltou um muxoxo – ...a capa...
— Ora querida, você a levou para a faculdade, lembra-se?
— Ah... E agora? A farsante trouxe de volta?
— Não lembro querida. Pegue a minha.
— Mas mãe... Ela é verde ! – Gina falou o verde como se fosse a pior coisa do mundo ter uma capa dessa cor.
— Então vá sem capa! – Molly disse ofendida.
— Ô mamãe... – Gina abraçou a mãe e encheu seu rosto de beijos – Desculpe! – Ela suspirou. – Vou pegar alguma ali no cabide. Estou indo. Volto mais tarde.


Gina caminhou até o cabide e pegou uma capa cor grafite, provavelmente de Rony. Amarrou-a, pegou um pouco de pó de flú ao lado da lareira e em segundos estava no Caldeirão Furado.

Ela olhou para os lados, procurando o inconfundível cabelo loiro de Draco. Mas não viu nada. Caminhou até o fundo do caldeirão e foi quando sentiu uma mão a puxar. Ela quase gritou, mas não deu tempo. Em segundos um homem a prensou na parede com o corpo e a beijou. Ela abriu os olhos apenas para constatar, mas conhecia aquele beijo. Eles se beijaram por alguns minutos, e depois se soltaram.
— Por que você sempre faz isso quando vou gritar?
— É obvio, não é? Para você não gritar.

Ela sorriu e colocou a franja atrás das orelhas. Draco também passou a mão nos cabelos, tímido. O típico mal estar caiu sobre os dois. Ela, sem saber o que fazer, como agir. Ele, sem saber onde colocar as mãos.
— Que bom que você veio. – Ele disse por fim.
— Você me pediu que viesse. Eu tinha que vir. Você falou sobre a pirâmide e... – Ela ia continuar, mas ele a impediu. – Venha, vamos atravessar. Preciso comprar uma varinha nova, vamos conversando.

Um bruxo com uma longa capa roxa bateu no tijolo e logo revelou uma passagem. Assim que o bruxo passou Draco pegou a garota pela mão e os dois também atravessaram.

A ruela era a principal avenida do Beco Diagonal. Estava com pouco movimento àquela hora da tarde: os bruxos estavam trabalhando e os jovens estudando. Draco e Gina foram andando lado a lado a caminho da pequena loja do Sr. Olivaras. Foi então que ela não agüentou e parou de falar, colocando as mãos na cintura.
— Draco, você me pediu para vir. Disse que temia pela minha segurança. Mas até agora não fez nada além de me dar um beijo.

Ele parou de andar e a encarou. Se aproximou lentamente e a abraçou apertado.
— Pronto, agora além do beijo eu te dei um abraço. Vamos comprar nossas varinhas e em seguida tomamos um sorvete. Precisamos de um lugar calmo para conversar. Você não entende, mas se o meu pai souber que estou aqui com você ele me mata. Ele já me ameaçou.
— Que o seu pai é doido eu já sei há séculos. Mas eu não saio daqui enquanto você não disser alguma coisa que realmente faça sentido. – Ela estava firme, os braços cruzados na frente do corpo. – Vamos Draco, fale alguma coisa.
— Aquele dia, na pirâmide, quando saímos – Ele falava tão baixo que nem ela conseguia escutar direito – Tentaram me matar. Por isso eu sumi. Meu pai apareceu e me salvou. Não sei o que aconteceu.

Gina arregalou os olhos e o pegou pela mão.
— Vamos logo comprar essa varinha. E depois você me conta absolutamente tudo o que sabe.


A loja de varinhas do Sr. Olivaras continuava exatamente a mesma: cheia de pó por todo o lado e caixinhas do chão ao teto. Ele ainda usava o mesmo óculos e seus olhos continuavam extremamente claros.

— Combinação estranha, muito estranha... – Ele resmungou baixinho assim que viu Draco e Gina entrarem em sua loja.
— Olá Sr. Olivaras. – Gina disse com um imenso sorriso. – Estamos procurando novas varinhas. Perdemos as nossas.
— Claro! – Ele disse sorrindo, sem tirar os olhos do casal. – Vou buscar algumas.

Ele foi até o fundo da loja. Draco olhou para Gina um pouco constrangido.
— É impressão minha ou ele disse alguma coisa sobre nós dois sermos estranhos?
— Eu também escutei alguma coisa do tipo. – Ela respondeu baixinho. – Mas deixa para lá, essa situação é estranha mesmo.

O Sr. Olivaras voltou com cerca de dez caixinhas diferentes e Gina começou a experimentá-las. Na terceira tentativa, conseguiu.
— Muito bom, muito bom. – O Sr. Olivaras disse satisfeito. – Vejo que amadureceu muito, Srta. Weasley. Pêlo de unicórnio dourado do sudoeste da Austrália, veneno de Mamba Preta, lágrimas de fadas-sininho e um pouco de suco de maçã. Muito poder.
— Eu também preciso de uma varinha, Sr. Olivaras. – Draco disse um pouco tímido. Ele não estava acostumado a ser muito gentil com as pessoas.
— Claro Sr. Malfoy. Volto em instantes.

Mais uma vez ele sumiu atrás das estantes e Draco não perdeu a oportunidade.
— Você amadureceu mesmo. – Disse passando a mão no rosto da garota – Está muito bonita.
— Obrigada, Draco. – Ela respondeu ficando vermelha. – Você mudou da água para o vinho.
— Vocês não sabem o que eu passava com o meu pai. Quantas coisas eu fiz porque não tinha escolha. – Ele olhou para a frente e o Sr. Olivaras sorriu. Segurava duas caixinhas.
— O senhor também mudou muito, Sr. Malfoy. Finalmente vejo bondade no seu coração. Sua varinha precisa fazer jus a ele.

Draco segurou a primeira varinha e fez um leve aceno. Nada aconteceu. O Sr. Olivaras o olhou e ergueu as sobrancelhas.
— Interessante. Tente esta. – Ele lhe estendeu outra varinha, que soltou faíscas azuis assim que Draco a tocou. O Sr. Olivaras sorriu satisfeito. – Essa é maleável, possui o pêlo do mesmo unicórnio dourado da Austrália, como a da Srta. Weasley, folhas de eucalipto e gargalhada de anjos. – Ele sorriu – Estou vendo que a melhora do senhor foi maior do que eu esperava.

Draco deu um sorriso amarelo ao Sr. Olivaras, pagou pelas varinhas, pegou as duas sacolas e passou o outro braço pelos ombros de Gina.
— Vamos embora, temos muito o que conversar. – Sussurrou – Obrigado Sr. Olivaras.
— Cuidado com essas varinhas, jovens. E sejam felizes.



Gina ficou espantada com a gentileza de Draco Malfoy. Apesar de que nos últimos tempos ele tinha mudado bruscamente todas as suas atitudes e palavras. Ela torceu para que ele deixasse seu braço em torno dos ombros dela, mas isso não aconteceu. Logo que eles voltaram para a ruela ele a soltou.
— Vamos tomar um sorvete? – Perguntou.
— Eu não sabia que você tomava sorvete. – Ela disse.
— Eu acho que tem muita coisa a meu respeito que você não sabe.
— Saberia se você me contasse.

Draco escutou um barulho estranho, e foi como se de repente milhões de pessoas invadissem a rua. Sentiu a cabeça latejar de dor, várias vozes ao mesmo tempo, sentiu-se tonto.
— Draco, está tudo bem com você?
— Sim, estou me sentindo apenas um pouco fraco demais.
— Venha, se apóie em mim. Vamos sair daqui.

Ele se apoiou na garota e os dois andaram cambaleantes pela ruela. Quando ele olhou para trás, viu um homem estranho o fuzilando com os olhos.
— Nós vamos virar a primeira rua a esquerda. Tem um pequeno hotel. Vamos entrar.



A recepcionista do hotel, Tracy, não entendeu nada. Gina apenas disse que ele estava passando mal e precisava descansar um pouco. Tracy lhe entregou a chave de um quarto no segundo andar e os dois subiram. Draco recuperou as forças aos poucos, e no último degrau já não precisou de nenhuma ajuda. Entraram no quarto e ele fechou a porta, dando duas voltas na chave.
— Você viu aquele homem? – Ele sussurrou.
— Que homem? – Ela perguntou – Eu não vi ninguém!
— Ele estava nos observando. Sei que estava. A forma que me olhava. Tenho certeza que foi o meu pai quem mandou.
— Isso me lembra que você tinha alguma coisa para me contar.

Draco se aproximou dela lentamente e passou a mão em seu rosto carinhosamente. Colocou sua franja atrás da orelha.
— Se eu te contar que passei os últimos três anos da minha vida enfeitiçado, você acredita?
— Eu não sei Draco.
— Venha, vamos nos sentar. – Os dois sentaram na beirada da cama, muito próximos. – Não sei como dizer... – Ele suspirou. – Eu sempre acreditei que o mal venceria. Fui criado nesse meio. Meu pai era um fiel Comensal da Morte. Depois que Voldemort caiu, eu me rebelei contra o meu pai. Mas ele estava tramando alguma coisa há anos. E precisava da minha ajuda. Ele sempre repetia que eu era a chave. Não sei que chave é essa. Nem para o que. Mas eu não estava mais disposto a isso. E foi então que ele me enfeitiçou. Imperius.
— Draco... Não faz sentido.
— Faz todo o sentido. – Ele levantou e andou de um lado para o outro, impaciente. – Tudo foi tramado Gin. Absolutamente tudo.
— Você está me assustando.
— Pós-graduação em Bruxelas, você ser monitora, a pirâmide, ficarmos perdidos, os monstros soltos, o sacrifício. Tudo!
— Draco – ela se levantou, tentando permanecer calma – Você sabia de tudo o tempo todo?
— Gin... – Ele suspirou longamente, medindo as palavras – Eu estava enfeitiçado. Mas depois... Acho que pela situação... E por perder o contato com o Jack... O feitiço passou.
— E você simplesmente resolveu me ajudar?
— Gin... – ele tentou abraça-la, mas ela se soltou – Preste atenção. Eu sabia o que estava acontecendo. Mas não podia fazer nada. Absolutamente nada.
— Podia ter me contado!
— E isso mudaria alguma coisa? – Ele a segurou pelos ombros – Eu salvei a sua vida, assim como você salvou a minha!
— Você terá minha eterna gratidão, Draco. Mas você escondeu a verdade de mim todo esse tempo. Acha isso justo?
— E o que você acha que eu estou fazendo aqui? – Ele deu um soco na mesa - Mas que droga! Será que você não entende??
— Não entendo o que? – Ela gritou.
— Que eu me apaixonei por você. E quero salvar a sua vida, porque eles querem te matar!


Foi um soco na boca do estômago. Ela deixou seu corpo cair pesadamente na cama. Não sabia o que a tinha assustado mais: Draco dizendo que a amava ou que alguém desejava matá-la. Ele se ajoelhou aos seus pés e beijou suas mãos.
— Gin, me escute. Estão tentando acobertar tudo o que aconteceu na pirâmide. Aliás, já acobertaram. Não saiu uma linha sobre isso. As aulas voltam amanhã em Bruxelas. Você sabe disso, não sabe? – Ela apenas balançou a cabeça – E eles estão dispostos a continuar dessa forma. – Ele sentou ao lado dela e colocou sua franja atrás da orelha de novo – Gin, quando estávamos fugindo da pirâmide eu escutei um barulho estranho. De repente só senti uma dor extrema no peito e um solavanco no umbigo. Alguém tentou me matar, mas meu pai impediu. Depois ele veio me dizer que era para eu ficar longe de você. Assim como tentaram me matar, porque eu sabia demais, eles também tentarão colocar um fim a sua vida.

Um longo silêncio se formou. Draco se levantou de novo e começou a andar de um lado para o outro no pequeno quarto. Gina continuou sentada, estática. Mais de dez minutos se passaram, até que ele não agüentou mais.
— Gin, pelo amor de Deus, fale alguma coisa.
— Falar o que, Draco? – A voz dela não era mais que um sussurro – Estão tentando acobertar a história. E nós estamos contribuindo. Até agora não dissemos nada. E eu estou aqui, com essa cicatriz horrorosa na mão, com a boca calada, deixando que o faraó apenas renove suas energias e volte a espalhar a destruição. A população bruxa demorou muitos anos para conseguir viver em paz, Draco. Não quero que isso acabe.
— Eu também não quero que isso acabe, Gin. Mas se formos à imprensa... os jornalistas vão rir na nossa cara. Você sabe disso. Cornélio Fudge nunca permitiria que esse assunto viesse a público.
— Como você sabe que o Sr. Fudge está a par dessa situação?
— Simples. Ele e o meu pai são amigos.


Outro soco na boca do estômago. Estava tudo tão claro e óbvio que Gina começou a rir descontroladamente. Depois de alguns minutos ela o olhou muito séria.
— Eu nunca fui muito boa em ligar pontos, se eu me enganar você me ajuda. – Ela se levantou e começou a andar de um lado para o outro - Fudge e Malfoy são amigos. Malfoy está tramando alguma coisa há anos. Os sacrifícios acontecem há 10 anos. Estudantes desaparecem há 10 anos. Fudge não quer contar nada do que aconteceu às pessoas. Fudge compactua com essa situação. Ele sabe de tudo.
— Raciocínio perfeito Sherlock Holmes. – Draco disse sorrindo.
— É assustador demais, Draco. Será que estão todos envolvidos nisso? Ministério da Magia, Escola de Bruxelas... todos?
— Isso eu não sei, Gin. Mas não tenho dúvidas com relação a Fudge. Ele está envolvido até as orelhas. Com certeza tem ajudado meu pai há anos.
— É alguma seita? Algo do tipo? Seu pai era Comensal e ajudava nos sacrifícios para que Seth voltasse a vida?
— Não sei. – Ele colocou a mão na cabeça. – Eu não sei de nada da vida do meu pai. Tampouco a minha mãe. É como se ele não morasse lá em casa.
— Entendo... Precisamos descobrir o que está acontecendo.


Draco não disse nada. Apenas sentou na cama e puxou Gina pela mão, para que ela se sentasse em seu colo. Ela o envolveu com os braços, lhe deu um beijo na testa e o abraçou.
— Eu nunca faria nada para te prejudicar, Gin. – Ele sussurrou em seu ouvido. Em seguida a olhou nos olhos e sorriu – Pelo menos, não em sã consciência.
— Acho que esse é o momento em que fico feliz, certo?
— Feliz e agradecida. – Ele disse em tom de brincadeira, sorriu novamente e a abraçou – Me desculpe por tudo de ruim que te fiz em Hogwarts. Pelas palavras, gestos. Aquilo nunca mais vai acontecer, eu te prometo!
— Já é um grande passo você reconhecer que era um imbecil....
— Eu sei. – Ele disse com os olhos baixos.
— Um cretino, um animal... – Ela continuou a lista até que ele choramingou.
— Ei, não precisa exagerar...

Gina o abraçou novamente apertado e o beijou.
— O importante é quem você é agora. – Ela colocou a mão sobre o coração dele – Principalmente aqui.

Draco a apertou e a segurou bem junto ao corpo.
— Quero te prometer uma coisa – ele disse sério – Não vou deixar que nada de mal te aconteça. Nunca! Pode vir meu pai com aquela gangue dele, o Ministério, o faraó mal, a besta do inferno... Qualquer um! Ninguém vai te fazer mal.
— Obrigada, Draco. – ela sorriu – Na verdade, acho que formamos uma bela dupla.
— Eu não quero que sejamos apenas uma dupla, Virgínia Weasley. Quero que sejamos um casal.





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