A festa do clube do Slughorn

A festa do clube do Slughorn



   Alvo acordou cedo naquela quarta feira, ele ficou uns 5 minutos de preguiça na cama e depois saiu para esperar Escórpio e Rosa para tomarem café da manhã, mas quando já tinha passado pela mulher gorda resolveu pegar o mapa do maroto para mostrar só para Escórpio, porque conhecendo a prima ela iria implicar com um mapa desses e nem por nada desse mundo perderia um tesouro desses, ainda por cima um legado de família. Ele passou pelo retrato da mulher gorda sem nem se importar com as reclamações dela de ter a acordado e desceu as escadas para o salão principal e quando já estava quase chegando ao fim da escada viu Escórpio então aproveitou que Rosa não estava perto para mostrar o mapa do Maroto.


 


- Ei Escórpio – chamou Alvo e o amigo chegou mais perto dele e Alvo assim como Rosa já tinha visto as mudanças que ele tinha sofrido na aparência desde o começo do ano, mas hoje eram bem alarmantes, suas olheiras estavam bem mais acentuadas, ele estava bem mais pálido e magro e tinha um corte no rosto.


 


- Aonde conseguiu o corte Escórpio?– falou Alvo indicando o corte


 


- Nem me lembro, deve ter sido dormindo porque a cama do dormitório da Sonserina tem umas pontas e eu não estava com esse corte ontem. Brigo tarmed reclamou esses dias que quase machucou a cabeça, dizem que madame Pomfrey foi falar com a professora McGonagall sobre isso.


 


   Alvo ainda estava preocupado com o amigo, mas preferiu mudar de assunto e resolveu mostrar para ele o mapa do maroto.


 


- Tenho que te mostrar uma coisa, mas tem que ser fora dos olhos da Rosa e de qualquer professor.


 


- Bom – falou Escórpio – Eu ouvi umas meninas do meu salão comunal, acho que eram do terceiro ano que estavam comentando sobre um banheiro das meninas que ninguém usa lá no segundo andar.


 


- Bom então vamos lá – falou Alvo e quando eles já estavam subindo as escadas ele perguntou – mas por que elas não usam esse banheiro?


 


- Pois tem uma fantasma que mora lá que incomoda todo mundo – só ouvi isso porque elas depois ficaram puxando um daqueles assuntos de mulher chatos e eu preferi mais ficar lendo ‘’Quadribol através dos séculos’’.


 


- Eu também iria preferir – concordou Alvo – as meninas são realmente bem estranhas.


 


Os dois entraram no banheiro o Escórpio que estava dando uma olhada para ver como era o local e percebeu que não tinha nenhum fantasma.


 


- Que bom que pelo visto a fantasma daqui saiu para dar uma volta – comentou Escórpio aliviado – pois se ninguém quer usar esse banheiro deve ser uma versão feminina do pirraça.


 


- Eu não sou como o pirraça – falou uma voz chorosa que Alvo reconheceu que vinha de uma fantasma com a cara mais triste que ele já vira tinha óculos redondos parecidos com os de seu pai e os cabelos pretos presos, parecia que quando era viva era da Corvinal, mas a cara triste sem duvida era o que mais chamava a atenção – pirraça me inferniza tanto falou ela com a mesma voz de choro.


 


- Desculpa – falou Escórpio segurando a vontade de ri da tristeza teatral da fantasma – é que eu não sabia o seu nome e as pessoas não gostam de usar esse banheiro.


 


Só que o efeito que ele planeja que era acalma a fantasma foi ao contrario porque mesmo não parecendo possível ela ficou com a cara mais chorosa.


 


- Mas quem é que ia falar bem de mim?! – gritou ela alto, mas manteve a mesma voz chorosa – Quem é que ia saber o meu nome? Quem ia ligar para uma murta chorona e que geme! – e gritou alto e pulou dentro de uma privada.


 


- Ela é pior que o pirraça – comentou Alvo que ainda olhava perplexo para a cena que acabou de ver – agora entendi o porquê que as meninas não querem usar esse banheiro.


 


Escórpio pensava a mesma coisa que Alvo mas balançou a cabeça e se virou para o amigo.


 


- Mas o que é de tão importante para me mostrar e aposto que não é nada acadêmico porque senão você não estaria fugindo da Rosa.


 


Harry tirou o mapa do maroto de dentro da mochila e reparou que Escórpio estava perto de protestar por tudo isso só para lhe mostrar um pergaminho velho então ele levantou uma mão e ele parou.


 


- Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom – falou Alvo e o pergaminho começou a escrever sozinho e as palavras já conhecidas de Alvo e enquanto isso o queixo de Escórpio caiu.


 


- E isso não é o melhor – Alvo abriu o mapa e mostrou para ele o pontinho de Rosa que saia agora do dormitório feminino.


 


- Aonde é que você conseguiu isso? – falou Escórpio examinando detalhadamente cada pedacinho do precioso mapa – É o mapa de Hogwarts inteira e não – se era possível o queixo dele caiu mais – Essas passagens aqui levam direto para Hogsmeade. Aonde você arranjou esse verdadeiro tesouro?


 


- Era do meu avô – falou Alvo orgulhoso apontando para o nome Pontas na frente do mapa – ele criou quando estudava aqui com outros três amigos de escola, depois ele foi para o meu pai, mas Thiago roubou e ontem me deu – falou Alvo com um sorriso.


 


- Alvo – falou Escórpio ainda olhando fixamente para o mapa – A Rosa nem em sonho pode saber da existência desse mapa, porque da maneira que ela é pode até entregar para a Professora McGonagall.


 


- Por isso que eu estou te mostrando isso bem longe dos olhos atentos dela – falou Alvo – isso é o nosso tesouro, imagina quanta coisa poderemos fazer.


 


- Já estou pensando nisso – comentou Escórpio rindo – guarda bem essa preciosidade – falou Escórpio quando entregou o mapa a Alvo.


 


Alvo ainda ensinou Escórpio como fazer para ninguém ler o mapa e eles desceram as escadas ainda ouvindo um lamento por um tempo o que significava que a Murta havia voltado a chora.


 


- Aonde é que vocês dois estavam? – foi à primeira coisa que Rosa com um olhar interrogatório assim que Alvo e Escórpio apareceram no salão principal – Os dois não estão aprontando alguma coisa errada porque eu tenho a obrigação de dizer que isso pode dar errado...


 


Alvo interrompeu Rosa logo porque quando ela começa a falar não para mais se não é cortada no meio.


 


- Rosa nós não estávamos fazendo nada de errado – brigou Alvo.


 


- E fora que você não é nossa mãe – completou Escórpio.


 


- Mas me preocupo com os dois – falou Rosa aborrecida – Não quero ver nenhum dos dois em enrascadas – e Alvo – ela se virou para ela com um olhar feroz – se você aprontar alguma eu conto tudo para a tia Gina – e saiu batendo os pés e Alvo apostou que ela ia para a biblioteca.


 


- Como se minha mãe fosse se importar – falou Alvo sem nenhuma preocupação enquanto ele e Escórpio iam se sentar nas mesas das suas respectiva casas.


 


    Ele e alvo se separaram depois do café porque Escórpio iria rumar para as estufas para a aula de Herbologia e Alvo iria para o terceiro andar para ter aula de defesa contra as artes das trevas.


 


     Alvo sentou na mesa de sempre que dividia com Rosa em que á amiga já estava sentada, mas mesmo quando ele se sentou Rosa não deu nenhuma importância o que mostrava que ainda estava chateada com o desentendimento do café da manhã.


 


     A matéria de Defesa contra as artes das trevas era dada há cinco anos pela professora Margareth Tudor, uma bruxa de uma meia idade que era linda na opinião de Alvo ( compartilhada com Escórpio e todos os outros meninos de Hogwarts). Tinha o cabelo loiro bem cacheado e os olhos verdes um pouco mais escuros que os de Alvo.


 


- Bom dia alunos – disse ela ao entrar na sala de aula e colocar sua maleta roxa na mesa – Hoje nós iremos começar a estudar uma nova matéria, mas antes quero ver quem fez a redação sobre os tragos. Então coloquem em cima da mesa as redações e quem não fizer não quero estar na pele da pessoa.


 


Alvo retirou a redação de dentro da mochila, fez uma folha de pergaminho como a professora havia pedido, mas Rosa tinha feito três folhas de pergaminho.


 


- Aposto que sua redação deve estar muito boa senhorita Weasley – falou a professora Tudor para Rosa que ficou radiante – sua ultima redação sobre uma mortalha viva foi uma das melhores que já vi até hoje, e olha que convivi com vários aurores.


 


    Depois dessa ótima critica Rosa esqueceu totalmente o desentendimento do café da manhã com Alvo e ficou realmente simpática pelo resto da aula.


 


    Eles aprenderam sobre um feitiço de magia negra que poderia transforma em pedra as pessoas e Alvo até estava interessado no assunto, mas o seu animo despencou quando ela pediu mais uma redação sobre as diferenças entre esse feitiço e o feitiço do corpo preso.


 


- Realmente – falou Rosa assim que terminou os dois tempos de defesa contra as artes das trevas – a professora Tudor realmente sabe o que faz.


 


Eles tinham um tempo de poção agora e foram até as masmorras aonde encontraram um Escórpio todo cheio de terra.


 


- Plantas Hortelinceas dos lagos do Brasil – falou ele com a cara emburrada assim que encontrou os amigos – As raízes delas se mechem tanto que atiram terra para tudo quanto é lado, mas eu até tive sorte , Pells Medelle da Corvinal ganhou um corte com uma dessa raízes.


 


- Ótimo – falou Alvo emburrado quando eles entraram nas masmorras da aula de poção – Vamos ficar nessa sexta totalmente sujos de terras, e nem pense – falou Alvo para Rosa quando ela argumentar – O que é que tem de bom em ficar coberto de terra Rosa.


 


Ela tinha ficado zangada, mas quando viu Natalia toda cheia de terra nos cabelos que estavam vermelhos e os olhos laranja que significava que estava com raiva, o que fez Rosa ficar radiante até o final da aula.


 


   Quando eles tinham terminado a aula de poções o professor Slughorn chegou perto de Alvo e Rosa e abriu um sorriso.


 


- Sabe – falou ele – costumo a dar uma reuniãozinha com um ou dois alunos mais íntimos sabe – falou ele e tanto Alvo quanto Rosa já tinham certeza de que era o que eles temiam desde que entraram em Hogwarts.


 


- Então – continuou ele – eu iria dar uma dessas no dia das bruxas e me sentiria muito honrado se vocês dois fossem.


 


Alvo e Rosa trocaram olhares e sabiam que não tinham escolha apesar de não agradar eles nem um pouco a idéia de participarem do clube do Slughorn, nesse momento Alvo ficava com inveja de Thiago que tinha a sorte de ter treinos de quadribol na maioria das vezes, mas nem Alvo e Rosa tinham desculpas.


 


- Vamos – falou Rosa com cara de quem na verdade nem em pensamento queria ir – vamos sim professor.


 


- Mas que maravilhoso – falou ele e deu uma risadinha – será ótimo ter a presença de vocês dois.


 


Quando os três saíram das masmorras a caminho da aula de feitiço (que desde que Escórpio começar a fazer par com um menino da Sonserina porque Natalia quis fazer com uma amiga de cabelos crespos Rosa começou a ficar bem mais agradável na aula de feitiços) Alvo reclamou sobre essa idéia de ter que ir pro clube do Slughorn.


 


- Mas o que vem a ser clube do Slughorn? Perguntou Escórpio.


 


- Clube do Slughorn é um local em que o professor Slughorn chama todos que para ele são interessantes. Vão desde filhos de pessoas famosas como nós dois – falou ela olhando para Alvo – até alunos academicamente brilhantes e até parentes de veelas como a nossa prima Victorie.


 


- Ou seja – falou Alvo desanimado – ele gosta de juntar um monte de pessoas famosas no mesmo espaço para ter benefícios.


 


- Por exemplo – continuou Rosa desanimada – A Guga Jones capitã do Harpias de Holyhead , ela era do Clube do Slughorn quando estudava em Hogwarts e agora ele consegue sempre entradas jovens nos jogos de quadribol de graça.


 


- Ele é um caçador de uma certa maneira – falou Escórpio – o meu avô – e acrescentou rapidamente – por parte de mãe – usou esse termo uma vez quando se referia do professor Slughorn em uma conversa com uns amigos lá em casa.


 


Alvo concordou com a cabeça mas meio que ficou com pena do amigo porque ele não gostava de tocar no nome do pai e muito menos dos avos por causa de tudo que eles eram no passado e ainda mais pelo que fez com os pais deles.


 


Na aula do professor Flitiwink eles continuaram a aprender á usar o feitiço da levitação só que agora em objetos mais pesados, Rosa já estava usando uma das abóboras gigantes de Hagrid que ele ia usar no dia das bruxas da semana que vem.


 


  Alvo chegou ao salão comunal da Grifinoria e encontrou Thiago lá batendo papo com os amigos.


 


- Thiago – chegou Alvo perto dele – valeu pelo mapa do maroto, vai ser realmente útil.


 


- De nada peste de irmão – falou ele e deu o seu comum pontapé em Alvo.


 


  Há uma semana que antecipava o dia das bruxas passou bem rápido e quando Alvo percebeu o dia trinta e um de Outubro chegou e junto com á nada esperada festa no clube do Slughorn, a única coisa boa é como era festa e podia se levar um convidado Rosa levou Escórpio. Quando deu sete horas da noite Alvo, Rosa e Escórpio estavam na festa que poderia ser considerado uma verdadeira reunião de família porque vários primos seus estavam lá, Molly e Lucy pelo talento que tinham para as invenções, Vitória e Dominique por sua avó ser parte Veela, Thiago assim como Alvo e Rosa pelos seus pais famosos, Fred e Roxanne por seu tio Jorge ser dona da famosa Germialidades Weasley. Mas alem de sua família tinham outras pessoas que ele não conhecia alguns conhecidos e outros que ele só havia visto pela escola.


 


- Ora olhem só quem esta aqui – falou ele quando viu Alvo e Rosa e supostamente era para ver Escórpio mas não seu mínima atenção para ele – Minhas caras crianças – e dirigindo-se principalmente para Alvo – tenho que apresentar você para varias pessoas aqui como por exemplo e chamando uma muito conhecida que pelo desprazer de Rosa era Natalia Sllets que estava loira na ocasião.


 


- A senhorita Sllets – falou Slughorn – é uma ótima Metamorfoga e ainda o seu pai o senhor Sllets é o chefe da ligação dos duendes – vocês seriam boas amigas não é senhorita Weasley.


 


Rosa parecia que tinha tomado um pouco de raiz de cuia ( a amiga de seus pais Luna um dia ofereceu e era indelicado recusar, mas era totalmente horrível como se tivessem triturado feijãozinhos de todos os sabores com o sabor bicho-papão), mas conseguiu fazer só apenas um barulho indiferente com a boca.


 


 Natalia Sllets nem estava muito interessada na conversa de Slughorn, olhava fixamente para Escórpio que corava descontroladamente comendo um pouco de torta de abóbora que tinha um morcego de chocolate.


 


  Assim como Harry tinha os avisado as festas do clube do Slughorn só tinha um lado bom que era a comida de primeira. Tanto Alvo como Escórpio comeram bastante as tortas,doces e petiscos que eram oferecidos a toda hora por garçons. Quando os três conseguiam fugir do professor Slughorn que queria os apresentar para um monte de gente importante, parentes de pessoas importantes ou que simplesmente tem algum talento, os três se reuniram na torre de astronomia por uma passagem que ligava a sala em que estava sendo realizada a festa a torre. Lá era um lugar bem agradável porque como a torre era o local mais alto de Hogwarts sem tinha uma visão de toda a propriedade de Hogwarts, desde a floresta proibida ao lago que habitava a lula gigante.


 


- Hogwarts olhando de cima é realmente bonita – falou ela olhando a vista que nesse dia estava iluminada com uma bela lua cheia.


 


- é verdade – concordou Alvo – O que estão achando da festa?


 


- O que vocês me falaram – falou Escórpio depois de terminar de engolir uma torta de chocolate e abóbora – O professor Slughorn só fica nos apresentando – ou melhor, falou ele depois – vocês dois para pessoas importantes – e desembrulhando um bombom de amora falou – se não fosse pela comida iria preferir estar no salão principal.


 


- Verdade Escórpio – falou Alvo quando estava escolhendo que doce iria comer – Mas meus pais já tinham me avisado que era assim. Boa comida, mas muitas pessoas chatas.


 


    Os três ficaram por algum tempo em silencio onde só era possível ouvir um pouco da musica que era tocada na sala ao lado, Rosa estava pensativa e Alvo e Escórpio estavam ocupados saboreando os doces que os Elfos domésticos de Hogwarts tinham preparado para a festa, que estavam de comer rezando.


 


- Sabe – falou Rosa interrompendo o longo tempo de silencio que havia se passado – Acho que já devemos começar a estudar para os testes finais.


 


- O que? – Falaram Alvo e Escórpio juntos e esse ultimo quase engasgou com um pedaço de torta de banana que estava terminando de comer.


 


- Rosa – falou Alvo, ele já estava acostumado com ela ser excessivamente louca por estudar, mas querer colocar ele e Escórpio nessa situação já era realmente pedir demais – Amanhã é o primeiro dia de Novembro e as provas só são em Julho, ou seja, ainda temos muito tempo ainda para não nos preocupar com provas.


 


- Rosa – falou Escórpio depois de se recuperar – o Alvo tem razão.


 


- Vocês dois não se preocupam com nada – falou a garota emburrada e fechando a cara voltou para a festa.


 


- Maluca – comentou Escórpio logo que a ultima parte do vestido de Rosa já não estava mais a vista.


 


- Com certeza absoluta – concordou Alvo e colocou um novo pedaço de bolo na boca.


 


A festa acabou na mesma hora em que acabou a festa no salão principal: As deis horas. Os três após Alvo e Rosa conseguirem sair de perto do professor, desceram as escadas, Alvo e Rosa se despediram de Escórpio que estava reclamando que tinha que descer mais cinco andares, falaram à senha que era thumbalaie para o retrato da mulher gorda, se despediram e Alvo foi para o seu dormitório, colocou o seu pijama verde com listras brancas, tirou os óculos e antes de dormi comeu o ultimo doce que havia trazido para a festa e tinha que dar o braço a torcer. A festa era chata, mas a comida era realmente de primeira qualidade. Depois desse pensamento deitou na cama e depois de algum tempo pensando acabou adormecendo.


 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.