O estrangeiro
Era sexta-feira. Alvo e seus amigos já estavam no Grande Salão tomando o café da manhã e conversando sobre a primeira aula, que era a de vôo.
-Eu vôo muito bem, meu pai me ensinou desde pequeno. Ele disse que quando eu chegasse aqui tinha que estar preparado para superar todos os Potters. Desculpe Al. - Disse, obviamente, Scorpio.
-Sem problemas, mas não fique tão feliz, eu também vôo muito bem e meu pai também me ensinou desde pequeno. Meu tio disse que eu e Rosa tínhamos que superar os Malfoys.
-Então a vantagem está para o Alvo, são três contra um, se contarmos o irmão de Al.
Todos os meninos ficaram discutindo as vantagens dos Potters e Weasleys sobre o pequeno, e tão loiro quanto o pai, Malfoy até chegarem ao campo. Apenas nove pessoas estavam presentes (o que totalizava os alunos do primeiro ano que estavam na Sonserina).
-Vamos ter aulas separadas das outras casas. –Disse Tiffany. –Que bom, eu sou péssima.
-A gente te ajuda. –Logo se ofereceu Stefan, fazendo Tiffany corar de leve.
A professora que iria dar aula chegou nesse exato momento.
-Bom dia a todos, sou a professora Suzana. Quero que vocês vão pegar suas vassouras naquele armário da direita, rápido.
Todos correram, pois quem chegasse primeiro ia ficar com a melhor vassoura e assim por diante.
Quando todos estavam de volta a Prof.ª Suzana disse para ficarem ao lado de suas vassouras, darem um pequeno impulso e pararem no ar. Apenas cinco dos nove sonserinos que estavam no campo conseguiram. Scorpio, Julia, Andrew, uma menina de que não recordo o nome agora e Alvo.
-Eu disse que era melhor Malfoy.
-Isso é o que veremos Potter.
A professora gostou que mais da metade dos alunos da turma conseguiram voar de primeira e deu cinco pontos para a Sonserina.
-Para todos os que conseguiram, eu quero que dêem a volta nos três gols duas vezes, sem cair, de preferência.
Alvo não esperou a Prof.ª Suzana repetir. Ele adorava voar, gostava da sensação do vento bagunçando (ainda mais) o seu cabelo, se sentia livre e veloz. Correu o máximo que sua vassoura pode, mas a vassoura era velha e isso não era muita velocidade.
Quase completando as duas voltas Alvo avistou a diretora McGonagall conversando com a Prof.ª Suzana e desceu para falar com as duas.
-Alvo Severo, justamente a pessoa que eu estava procurando. Venha comigo. –Disse a diretora.
Alvo seguiu sem reclamar, não gostava muito das aulas em que ele precisava usar magia por causa daquela “esquisitice” dele, e a próxima aula era DCAT. Ele e a diretora estavam se dirigindo as estufas quando, em frente a porta, ela pediu que ele esperasse.
Não demorou nem dois minutos e a professora saiu da estufa seguida por um garoto da Grifinoria. A diretora fez um gesto para que Al também a seguisse e foi indo em direção ao Grande Salão.
Em frente ao Grande Salão um menino da Lufa-Lufa e um menino da Corvinal estavam esperando a diretora também.
-Vocês devem estar se perguntando por em seus dormitórios há uma cama extra. Esse ano nós teremos uma vaga para um aluno estrangeiro. O nome dele é Alexander, ele veio da Grécia. Quero que o acompanhem hoje se ele cair na casa de vocês.
“Ótimo, agora além de todos os deveres ainda vou ter que ser babá de um grego!” Pensava nosso amiguinho moreno.
Entraram no salão e viram um garoto muito bonito sentado no banquinho da seleção. Ele era loiro e tinha os olhos muito azuis cor do mar, era todo malhado. O típico estrangeiro pelo qual as garotas ficavam suspirando.
-Agora Alexander, vamos selecioná-lo para uma de nossas quatro casa, Grifinoria, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina
A diretora colocou o chapéu sobre sua cabeça e após três longos minutos de espera o chapéu anunciou.
“Sonserina não, Sonserina não.” Pensava Al.
-Sonserina! –Logo depois do anuncio todos bateram palmas alegremente, exceto um que sorria por fora e chorava por dentro. “Pelo menos não precisarei assistir a aula de defesa contra as artes das trevas e vou poder mandar a minha carta para papai e mamãe.”
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