PRÓLOGO



A Praça de Nottingham estava vazia, coberta de mato e de lixo. Cachorros vira-latas andavam entre os sacos de lixo, com esperanças de achar comida. As grades estavam soltas e enferrujadas. Os brinquedos, vandalizados.
De repente, um vulto alto e encapuzado se materializou do nada. Os cachorros fugiram ao divisá-lo. O pitbull mais velho, porém, não teve essa sorte. A figura tirou uma varinha de dentro das vestes e apontou para o velho cão, que caiu ao chão, paralisado.
O cachorro começou a ganir. A figura deu uma risada masculina e apontou novamente a varinha para o pobre animal. Um lampejo de luz verde e o cachorro caiu ao chão, morto. O homem gargalhou.
Em seguida, puxou a varinha e começou a formar um círculo vermelho e preto no céu, enquanto murmurava palavras antigas em uma lingua desconhecida.
Sem aviso, ele parou. O círculo brilhou e o homem gritou, com voz retumbante:
- Pelos poderes das Trevas conferidos a mim, eu te invoco, Irmandade das Trevas!

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