Dois encontros inesperados
Capítulo quarto – Dois encontros inesperados (e um desencontro esperado).
No dia seguinte, Molly comunicou aos filhos sobre o convite para o baile que haviam recebido. Apesar do título de Bruxo Benemérito do ano, o gerente Alonzo Lombardi disse que não conhecia o anfitrião; mas mesmo assim iria à festa, o que motivou a família Weasley a aceitar o convite.
Gina notou que os Malfoy não estavam presentes no café da manhã.
Depois do almoço, a ruiva e sua mãe acabaram saindo para comprar um vestido elegante para a festa. As duas se divertiram passando em frente à lojas trouxas e olhando algumas das roupas nas vitrines, que elas consideraram bastante estranhas; e passaram boa parte de sua tarde envolvidas nas compras. No final da tarde voltaram ao hotel, para tomar um banho e vestirem-se em trajes de gala.
Mansão Feraschi
A família Weasley chegou ao baile através da rede do Flu, e em pouco tempo, Arthur já havia sido apresentado a inúmeros conselheiros, aurores e outras pessoas de alta influência na sociedade mágica italiana. Ele estava cercado por homens de aparência semelhante, feições sérias e casaca preta; que tratavam de assuntos como a alta do chifre de unicórnio e o tráfico de objetos das Artes das Trevas.
Molly também tinha iniciado conversa com uma mulher loura de porte bastante elegante, que Gina imaginou ser a esposa do Ministro italiano. A mulher, apesar das feições aristocráticas, parecia ser simpática; entretanto isso não foi suficiente para que a ruiva fosse até a mãe. Gina afastou-se do salão e foi até o jardim, onde havia um número considerável de convidados que conversavam animadamente, embora nenhum de seus irmãos estivesse por ali. A garota estivera com eles no começo do baile, mas havia se afastado sem perceber.
A caçula Weasley rendeu-se a alguns minutos de solidão, deixando sua mente voar até os momentos que passara seqüestrada, que ainda permaneciam em sua mente. De repente ela lembrou-se de Malfoy, com quem não cruzava olhares desde que tinham retornado ao hotel. “Tão estranho... nós dois passamos um dia tão próximos um do outro, dormimos no mesmo cômodo, dividimos um cobertor, cozinhamos juntos e trocamos tantas palavras até sair dali, mais do que provavelmente havíamos trocados antes do seqüestro... e agora tudo voltou ao normal, como se nada houvesse acontecido...”
- Gina Weasley, que bom revê-la.
A ruiva sobressaltou-se com aquela interrupção em sua linha de pensamento, e assustou-se ainda mais ao reconhecer a quem pertencia aquela voz.
- Desculpe! Eu não quis assustar você.
- Nicolas? – Gina estava bastante surpresa.
- Que bom que você ainda se lembra de mim! – Disse o rapaz, sorrindo e cumprimentando-a com um beijo no rosto.
- Claro que eu me lembro! Mas não imaginei que voltaria a ver você tão rápido...
- Nem eu! Mas fiquei esperançoso quando meu pai disse que haveria um baile e ele convidaria o Ministro inglês e sua família. Aliás, soube do seqüestro que ocorreu, os trouxas realmente te raptaram?
- Sim... nossa, eu não sabia que tanta gente estava informada sobre mim! – A ruiva riu e o loiro não pode deixar de notar as covinhas em seu sorriso.
- Pois é, mais do que você imagina! Muita gente foi mobilizada no Ministério por sua causa, garota. Eu fico feliz de ver que você está bem...
- Eu estou ótima! E muito melhor agora, em que encontrei alguém pra conversar comigo... eu estava um pouco entediada.
- Um pouco entediada? Ah, isso é porque você não tem que vir a todos esses bailes, ficar perto desses velhos resmungões que só falam da mesma coisa... é horrível! Meu pai não é bem visto por esses homens, sabe, eles preferem alguém que seja entediante como eles, não um cara que ri de tudo, e não perde um jogo de quadribol dos Diavoli Azzurri!
- Seu pai? Seu pai é o Ministro?
- Eu não tinha te dito?
- Não, não tinha...
- Bom, agora eu disse... e você vai precisar se acostumar com esse papel, freqüentando essas reuniões chatas sem reclamar, como a boa e educada moça que é.
- Nossa, assim você me anima tanto! – Falou a ruiva, rindo.
- Bom, mas é melhor estar aqui com tão boa companhia... você quer beber alguma coisa? Um ponche, uma cerveja amanteigada?
- Hm, acho que aceito uma cerveja amanteigada!
- Ok, eu vou lá dentro pegar e já volto...
Enquanto Nicolas sumia no salão, Gina voltava a observar a lua. Mas dessa vez foi outra pessoa que a surpreendeu.
- E aí Weasley, o que tá achando do baile? Já pensou em levar um pouco de toda essa comida pra sua casa?
- Malfoy, eu não suporto mais essas suas piadinhas me chamando de pobre, você ainda não descobriu que meu pai é o novo Ministro da Magia?
- Grande coisa, vocês devem continuar um bando de esfomeados do mesmo jeito que sempre foram!
- Malfoy, me faça um favor e sai de perto de mim! Vai lá com o seu paizinho Comensal, vocês devem ter coisa muito mais divertida pra conversar... do tipo “quem vamos torturar agora”, ou “qual é o próximo a ser extorquido”?
A expressão de Draco tornou-se mais rígida ao ouvir aquelas palavras.
- Cala essa boca, Weasley-fêmea.
- Por quê? É verdade! Ou vai me dizer que você não está prometido ao exército de Você-Sabe-Quem? Tá no seu sangue, Malfoy.
- Cale a boca, Weasley!
- Por que eu o faria?
- Porque eu sou superior a você, e eu tô mandando!
- Só se você me obrigar!
- Você merecia ter morrido na mão daqueles trouxas, Weasley! – Malfoy virou-se para ir embora, e instantaneamente deu de cara com um par de olhos verdes fulminando-o.
- Ricci.
- Malfoy.
Ambos ficaram se encarando num completo silêncio, enquanto Gina não estava entendendo de onde eles se conheciam, e ia fazer uma anotação mental pra perguntar isso outra hora.
- O que você disse pra Gina? – Disse Nicolas em tom ameaçador.
- Ricci? Ok, você nunca foi muito convencional pra um cara de sangue puro, mas se envolver com uma Weasley? Eu não acredito! A pobretona arrumou um namoradinho igual a ela, traidor do sangue! Agora vocês podem andar de braço dado e bolar formas de como proteger os sangues-ruins, e eu vou sair daqui. Isso pode ser contagioso. – E Draco ensaiou uma saída, mas Nick o impediu, segurando seu braço.
- Ah não Malfoy, você vai pedir desculpas pra ela! – Ameaçou novamente ele. – Agora! Ela não é uma traidora do sangue, e eu quero que você se retrate!
- Mais um pra bancar o protetor da cabelo de fogo! Weasley, eu já disse como é patético ver esses seus guarda-costas tentando te defender do que você é a qualquer custo...
- Cale a boca Malfoy! Você é patético, e eu mandei você pedir desculpas pra Gina! Ou será que você, com seu ego que ocupa esse salão todo, é incapaz de fazer isso?
- Ricci, meu assunto é com ela. Se você gostou dessa menina feia, pobretona e desengonçada, sem a menor classe, o problema é seu. Mas por favor, não fique defendendo ela na minha frente... Isso chega a me dar enjôo. Acho que vou até vomitar.
- Retire o que disse, Malfoy! – Disse o italiano, entre dentes, se segurando pra não morder uma orelha do sonserino e arrancá-la à la Mike Tyson.
- Não vou fazer isso só porque você tá mandando!
- Ah, vai. – Nicolas deu um belo soco no nariz de Draco, e este revidou do mesmo modo. A troca de agressões não parou por aí, e ambos continuaram a trocar socos, tapas e ofensas. Gina permaneceu estática por alguns instantes, sem saber o que fazer; até que algumas pessoas ao redor perceberam o que estava acontecendo e tentaram separar os dois, o que não foi possível. A ruiva então saiu desesperada, para chamar alguém.
Ao retornar ao local, seguida por várias outras pessoas, Nicolas estava por cima de Draco, batendo nele de mão aberta, socando, fora de si. Quando ele viu que Gina havia voltado, disse para Draco:
- Pede desculpa pra ela!
- Não peço!
Draco se recusava a olhar, e Nick forçou seu rosto ensangüentado a virar pra Gina, enquanto lhe dava mais um tapa.
- Pede logo, ou não vai ter medibruxo que coloque esse seu nariz no lugar certo! Pede desculpa! Ou eu termino de estourar essa sua cara agora mesmo! Anda logo!
- Tá... tá... desculpa! – Grunhiu Draco, expelindo sangue com suas palavras.
- Eu falei que o Malfoy ia perder a briga! Me deve dez galeões! – Disse Fred triunfante.
- Merda! – Resmungou Jorge.
Depois disso o italiano finalmente saiu de cima do outro, o primeiro estava com o nariz sangrando e cuspindo sangue, os braços com as marcas das unhas de Draco, completamente despenteado e suado, e ainda muito furioso. O segundo, possesso por ter levado a pior na briga, estava com um olho roxo, a boca cortada, o nariz sangrando e levemente fora do lugar, a camisa rasgada e a cabeça dolorida, e ainda um corte feio na testa. Além dos ferimentos, sua alma ardia pela humilhação que tinha sofrido: apanhar na frente de todos e ainda ter de pedir desculpas a uma Weasley.
- Nicolas! Meu filho, o que foi isso? Por que você fez isso? – Exclamou a mulher loura com quem Molly estava conversando há alguns instantes, que era, de fato, esposa do Ministro. – Por Merlin, que cena, o que houve?
- Já pensou em educar seu filho como se deve, Anna? Ele parecia um trasgo lutando. – Era a voz sarcástica de Lucius Malfoy que respondia sua pergunta.
- Meu filho jamais agrediria alguém sem um bom motivo, Lucius, eu o conheço. Pelo contrário, sei que Draco puxou suas principais características: a ignorância e a arrogância. Eu não me surpreenderia se isso já fosse o motivo...
O Ministro, Luigi, posicionou-se mais perto da esposa.
- Querida Anna, por favor, contenha-se, não é sensato dizer essas coisas...
- Seu marido tem razão, mulher. Você é quem tem a mesma estupidez de seu filho; é lamentável presenciar esse tipo de cena...
- Não tente parecer nobre, Lucius Malfoy, toda a sociedade bruxa sabe que você não é! Você é exatamente o oposto disso, servo de Você-Sabe-Quem, um legítimo Comensal da Morte!
- Não fale do que não sabe, sua metida! – O tom de voz de Lucius Malfoy aumentou perigosamente. - Não vou aceitar essas calúnias na frente de toda a sociedade italiana!
- Não são calúnias, todos sabem quem você realmente é! Um mercenário, asqueroso, desprezível! Eu sinto pena da Narcisa, que se casou com um monstro como você!
- Cale-se! Você não diz uma palavra sensata, Anna! Luigi, contenha a sua mulher, como um homem como você pode permanecer casado com uma mulher tão... louca... que escândalo, francamente. Sinto pelos que terão que continuar na presença dela... – Dito isso, sem mais nem menos, Lucius aparatou, sem sequer falar com sua mulher ou filho.
Um silêncio bastante denso permaneceu após a saída do patriarca Malfoy, mas o anfitrião, o senhor Feraschi, manifestou-se para fazer tudo retornar ao normal.
- Bom, aos presentes, sinto por essa cena que acabamos de presenciar... mas não deixemos isso abalar nossa reunião aqui. E quanto aos senhores, vamos subir até meus aposentos, tenho poção curativa e vou fazer alguns feitiços nesses cortes.
- Não... muito obrigada, senhor Feraschi, mas sinto que eu e meu filho também devemos ir. Lamento pelo que aconteceu aqui...
- Sem problemas, senhora Malfoy. Espero revê-los em melhores circunstâncias.
- Eu também, senhor.
- Cissa! – Disse Anna, dirigindo-se à amiga de infância e prima em terceiro grau. – Desculpe-me, querida, pelo que eu fiz, pelo que eu disse, por Nicolas... eu não pude me controlar, você sabe o que eu penso do Malfoy, sempre soube... mas eu sinto tanto, não queria causar ainda mais problemas entre nós...
- Tudo bem, Anna. Você também conhece o Lucius, me desculpe por ele. Eu entendo o que houve. Mas agora, precisamos ir...
- Tudo bem, Cissa. Espero que nosso próximo encontro seja melhor...
- Eu também! – E após dizer isso, Narcisa aparatou com o filho.
- Nicolas! Por Merlin – Disse Luigi, executando um feitiço que limpasse o filho de todo o sangue em seu rosto e suas vestes – você pode nos contar o que aconteceu aqui? Por que você agiu assim?
- Pai, mãe... me desculpem, eu não pude evitar, mas Draco Malfoy é um mimado, idiota, ele estava ofendendo a Gina e eu tinha que fazer ele se desculpar...
- Eu sabia que você tinha um motivo, meu grande cavalheiro. – Disse Anna, parte zangada e parte orgulhosa. – Então, você é Gina, não é?
- Erm... sou! – A ruiva tinha sido pega de surpresa mais uma vez, e já estava corada após Nicolas ter dito que ela tinha sido a causa da briga.
- Muito prazer, querida! Sou Anna Ricci, mãe do Nicolas... Como você está? Aconteceu algo além do que meu filho disse? Draco Malfoy é mesmo uma criança mal-educada, saiu perfeitamente como o pai...
Gina agradeceu a preocupação da primeira dama e disse que não havia acontecido nada, alguns instantes depois de Arthur comunicar que também iriam embora. Tanto o Ministro italiano quanto o senhor Feraschi insistiram pela permanência dos Weasley, mas Arthur e Molly julgaram que, com toda aquela agitação, o melhor era retornar ao hotel; já que a família Weasley estava procurando evitar mais emoções fortes.
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- Lucius? – Murmurou Narcisa, na suíte do hotel mergulhada na penumbra. – Você está ai?
O silêncio foi a resposta, e Narcisa tomou o filho em seus braços. Draco ainda continuava machucado e sujo de sangue, e ela fez alguns feitiços, para limpá-lo e fechar os ferimentos.
- Draco... só um minuto, ok? Quando Lucius voltar, eu vou buscar o frasco de poção curativa e...
- Onde você vai, Narcisa?
- Lu-Lucius! Eu... ia aparatar pra casa, o Draco precisa de poção, ele está machucado e...
- Ele está machucado porque é um incompetente, um idiota, que não é capaz de se defender. Eu nunca fui tão humilhado em público... meu filho apanha como uma menina e aquela sua prima idiota me ofendendo na frente de todos daquela maneira... quem ela pensa que é?
- Lucius, ela... a Anna, ela não fez por mal... – A voz de Narcisa estava hesitante, contrastando com o tom malévolo do marido. Ele estava zangado e ela sabia o quanto, só não fazia idéia do que iria acontecer.
- Não fez por mal? Como não? Você está defendendo ela, Narcisa?
- Não... desculpe, Lucius, desculpe!
- Aquela mulher é uma vagabunda! Uma desclassificada, mal-educada... e se quer saber, Narcisa, você também.
- Eu? Mas Lucius, eu... eu não fiz nada!
- Exatamente! Que mulher decente permite que o marido seja humilhado dessa forma? Você não fez nada pra impedir aquelas calúnias contra mim! Sua imprestável! Vagabunda! – Com um aceno de varinha, Lucius ergueu o corpo da esposa no ar.
- Lucius... me desculpe, me perdoe! Lucius!
- Sua mulher inútil! – Um novo aceno de varinha fez com que Narcisa se contorcesse em dores. A loura segurou-se pra não gritar, mas as lágrimas já corriam abundantemente pelo seu rosto e ela gemia incontrolavelmente.
- Fraca, traidora! Como pude me casar com alguém como você? Você devia apoiar seu marido, sua família! – Mais um aceno de varinha.
Narcisa chorava e pedia perdão, almejando a absolvição por um pecado que ela não tinha cometido. E lá estava Lucius, seu marido, sua paixão desde o colégio e também o seu algoz, tratando-a daquela forma. Sem nenhuma dor ou hesitação, ele movia a varinha, infligindo novos castigos ao seu corpo. E no fundo, a humilhação de ser tratada daquela forma era o que mais lhe feria.
Após um tempo, Lucius abandonou a varinha, derrubando o corpo de uma Narcisa fraca e ferida no chão. Ele saiu sem dizer uma palavra, aparentemente sem se abalar. Instantes depois, ela reuniu forças pra se levantar e ir direto ao banheiro, lavar-se de todo o sangue e aquela sensação horrível de humilhação que preenchia suas veias, quando seus olhos cruzaram com o reflexo prateado do olhar de Draco.
Mudo e imóvel, ele havia presenciado tudo aquilo de tão perto.
x-
Na manhã seguinte...
Os Weasley estavam reunidos à beira da piscina pro café da manhã. Arthur parecia ligeiramente mal-humorado com todo o que havia acontecido com a família nos últimos dias, mas por outro lado, Fred e Jorge estavam mais falantes do que nunca.
- Gina! Então quer dizer que Malfoy apanhou por sua causa, é?
- Bom... acho que sim... – Falou a ruivinha, corando completamente.
- Adorei aquele italiano! Ele bate bem! Aposto que o nariz do Malafoy nunca mais vai voltar a ser o que era!
- É Gininha, acho que você ganhou um admirador!
- Ai Fred, não fale assim!
- Pai?
- Sim, Carlinhos?
- Os Malfoy foram embora?
- Bem, eu acho que sim... e no lugar deles eu faria o mesmo. Aliás, era isso que eu queria dizer: Hoje mesmo estamos voltando pra Londres.
- Ah, pai!! – Exclamou Gina insatisfeitíssima.
- Pai, a gente tinha planejado ficar mais uma semana! – Falou um Gui não menos insatisfeito.
- Sua mãe e eu concordamos, e o Percy também achou sensato. Essa viagem nos trouxe exatamente o que não viemos procurar: confusão. O encontro com os Malfoy, o seqüestro da Gina, a briga de ontem... vai ser melhor se voltarmos logo. E além disso, vocês têm dois amigos chamados Harry e Hermione que devem estar loucos para encontrar vocês antes de voltar à escola.
- Hum... temos outra escolha? – Resmungou Fred.
- Hm, não? – Resmungou Percy em resposta.
- Então tudo bem, pai, mãe, vocês venceram. Nossas férias acabam de terminar.
- Mas antes... podíamos dar um mergulho matinal nessa piscina, o que acham? - Disse Jorge olhando tentadoramente em direção a piscina olímpica do hotel, que estava ali ao lado deles. – Gina...
- Uhn... Ah não. AH NÃO! – Gritou ela, enquanto levantava e tentava fugir sem sucesso de Jorge e Rony, que a pegaram no colo e a levaram para a borda da piscina. – Parem! Mãaaaaae! Não deixa eles me jogarem! Por favor, por favoooooor!
- Para de apelar pra mamãe, Gina!
- Mas vocês vão me jogar, e eu não quero! Aposto que essa água ta fria!
- Prepare-se Gininha! Um... dois... – Gritou Rony, enquanto vários hóspedes viravam as cabeças pra assistir o escândalo que os irmãos faziam na hora do café.
- Nãaaaaaaaaaaaao! PAPAI, SOCORRO!
- TRÊS! – Disseram os dois juntos jogando a caçula com tudo na piscina e pulando em seguida na água, que de fato, estava fria.
- Droga, Rony! Você e o Jorge me pagam! A água ta super fria!
- Pára de ficar reclamando, e vamos jogar o Percy na piscina também! Tomara que ele esteja com algum relatório pro Ministério nos bolsos da camisa...
- Ok! Vamos lá!
E assim a família aproveitou o último dia no hotel, esbanjando gargalhadas, sem sombra da tensão que tinham vivido nos dias anteriores... E uma certa ruivinha em especial, que iria sentir falta daquele momento feliz em muitas horas que viveria no ano escolar que estava por vir.
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Pessoas lindas! Here it is o capítulo 4 da versão novíssima de Predestinados!
Cês gostaram? Desgostaram? Acharam o que? Lucius Malfoy virou um louco agressivo... eu sei. :3 Mas vamos falar mais disso em breve...
PS: eu estou escrevendo sem beta-reader, se alguém que tiver experiência e paciência quiser se candidatar, vou apreciar infinitamente!
e uma ceninha do próximo capítulo :D
"Aquilo o machucava ainda mais, era tão injusto, parecia ser importante ter uma família carinhosa, e Draco sempre fora tratado com frieza e distância por parte dos seus genitores, não tanto por Narcisa, e ainda menos agora; mas de maneira exagerada por Lucius, e todos diziam que ele era uma doninha albina sem coração, mas afinal, não deram a ele a chance de ter um coração..."
agora vão ali e me deixem um review bonitinho? *-*
out/2011.
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