Odeio o Natal - Parte 2



(N/A: Meus amados leitores do meu coração desculpem-me a demora para um novo capitulo, mas é que a criatividade e a coragem fugiram e deixaram a preguiça sozinha, além de ter que equilibrar um tempo para The Change e para Pétalas, bom, mas agora lá vai mais um capitulo diferentemente espetacular, divertidamente engraçado, extremamente tenso e avassaladoramente revelador de um segredo que fará a vida dos personagens serem... Perai, o que eu to falando mesmo? Ahh, borá saber o que vai acontecer.)


A maioria dos alunos de Hogwarts estava indo em direção ao trem, muitos iam passar o natal em casa com a família e os outros iriam ficar em Hogwarts, enquanto eu ia passar o natal com a família do meu futuro namorado. Desde o dia que encontrei o diário de Carol (Que eu li por inteiro, pois a curiosidade era maior que tudo) eu meio que me isolei, não falei muito com as meninas nesses dias. No vagão estava Thais, Bruna, Hermione, Natalia, Michelle, Tatiane, Sabrina e eu, claro que ninguém falava nada até agora que o trem começou a andar.


-Ei Munique, que tal por o fim na nossa curiosidade e contar o que tava escrito no diário? – Bruna estava com um sorriso de orelha a orelha, não queria decepcionar a minha amiguinha. (N/A: Finalmente, depois de anos me decepcionando *--*) ¬¬
-Bem, ela escreveu que me achava legal, mas que não podíamos ser amigas...
-E por quê? Essa menina é retardada? – Thais se alterara um pouco.
-Porque a mãe dela não quer que aconteça com a Carol a mesma coisa que aconteceu com ela e minha mãe! – Disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
-QUER DIZER QUE AMIGA DA SUA MÃE QUE É A MÃE DELA QUE SUA MAE BRIGOU PELO PAI DELA ANTES DO SEU PAI QUE É O PAI DELA? Depois a confusa sou eu! – Como nem eu e nem as meninas entendemos o que a Thais disse, continuei.
-Mas o pior é que ela disse que se virarmos amigas, os pais dela me matam. – Eu falei com tanta naturalidade que até me assustou.
-Isso não é nada bom, se você ficar encrencada com os pais dela. – Disse Tatiane com um ar preocupado.
-E por quê? – Hermione falou olhando para a sonserina de cabelos negros e enormes olhos castanhos.
-Porque a mãe da Carol é uma das mulheres que mais odeia trouxas que conhecemos, pior que Narcisa Malfoy e Bellatriz Lestranger. E o pai da Carol é um dos comensais mais temidos pelos Aurores desde que perdeu três dedos na ultima Guerra. – Disse Sabrina passando a mão nos cabelos naturalmente loiros e lisos, enquanto seus olhos verdes vagavam pela cabine. Ok, Hermione Granger, Tatiane Tamy e Sabrina Vilela preocupadas comigo? Essa é novidade.
-Certo, você esta me dizendo que se vocês forem amigas, o pai dela comensal e mãe dela super simpáticas... – Antes de Natalia terminar a frase, a cortei.
-Me matam. – Todas se encararam por alguns segundos em silencio.
-Acho que o ódio constrói o caráter, inimigos de vez em quando é bom! – Michelle esboçou um lindo sorriso tremulo enquanto todas morriam de rir.


Depois daquela conversa, fiquei mais a vontade e começamos um papo muito animado sobre tudo que vimos, o pior foi quando o carrinho de doces apareceu e a pobre velhinha quase foi parar longe com o desespero de Bruna, Michelle, Tamy e Sabrina para comprar doce. Mas fizemos a festa com o tanto de doces que elas compraram, só nos demos conta que havíamos chegado quando o trem parou.


-Vamos gente! – Disse Hermione puxando as meninas para sairmos.
-Espera um pouco, tenho que devolver o livro que peguei com a Lilá! – Disse Bruna vagando pelas cabines.
-Vai logo! – Gritei para Bruna que começara a ir mais para o fundo.
-Certo... Lilá... Lilá... Lilá... Lilá... Lilá! Te achei, ta aqui o livro que você me emprestou. – Lilá parecia ter esquecido, então pegou o livro e agradeceu.
-Ainda bem que você me lembrou, eu tinha que devolver pra minha prima, mas esqueci que tava com você.
-Obrigada, adorei o livro. – Antes de sair, a garota acenou para Bruna sorrindo.
-Nossa, que surpresa agradável! Minha grifinória mais linda! – A voz arrastada e arrogante de Malfoy surgiu atrás de Bruna que girou os olhos e foi andando. – Hey, que foi amor? Ta com pressa?
-O que você quer aqui, Malfoy? – Ao se vira, Bruna viu que Draco tinha em seu rosto seu habitual sorriso canalha, mas de algum jeito estava diferente.
-Quero uma segunda chance. – Dessa vez o loiro ficou serio, encarando a menina, olhando em seus olhos.
-E por que eu te daria uma? – Bruna se manteve firme com as mãos na cintura e o pé batendo no chão de tanta impaciência.
-Porque eu realmente gosto de você! – Draco se aproximou de Bruna sorrateiro. – Eu sei que a impressão que você tem de mim não é boa, mas é porque nunca gostei de uma grifinória na minha vida.
-Acha que vou acreditar nessa mentira? Não sou boba Malfoy.
-Sei que não, você é muito diferente das meninas que já fiquei, deixa eu te mostrar que não menti sobre gostar de você? – Draco foi se aproximando da garota prestes a beijá-la, mas a mesma desvio antes.
-O que você acha que ta fazendo?
-Estou tentando te conquistar, eu quero provar que o que eu sinto é verdadeiro!
-Você não me engana Malfoy, você ta planejando algo! – Mas antes que Bruna saísse Draco a puxou e pressionou seus lábios no dela, mas antes do loiro abrir espaço para um beijo, a garota o empurrou e saiu de lá batendo pé, Malfoy sorriu de lado pensando “Isso vai ser mais difícil do que eu pensei”.


Aquela fumaça do trem estava me deixando mais perdida do que eu já era, mas logo avistamos a Bruna correndo até nós com aquela cara de Aprontei Mas Vocês Nunca Saberão. Fomos seguindo para aquela aterrorizante parede que nos levava para o mundo trouxa.


-Bom, já vamos, meu pai ta ali e a Tamy vai passar o natal comigo, nos vemos no trem na volta, manda um abraço para o Potter e os Weasley por nós. – Sabrina e Tamy foram em direção a um homem extremamente loiro e os olhos castanhos mel bem sombrio.
-Gente, e agora? Eu não sei ir pra casa do Harry. – Fiquei desesperada quando pensei nisso.
-Cuidado Munique! – De repente, tudo ficou escuro e o ar ficou abafado. – Pronto, já pode sair?
-MICHELLE?? O QUE FOI ISSO?? – Gritei com ela quando vi quem causou minha cegueira temporária, ela tentou esconder a mochila quando me viu furiosa.
-Aaah, os pais da Carol estavam aqui, não queria te ver morta. – Ela respondeu com tanta inocência que eu perdoei.
-Gente, vamos, eu sei ir pra lá. – Claro que a Hermione sabe claro que ela saberia POR QUE ELA NÃO LARGA O HARRY NEM UM MINUTO, APOSTO QUE ELA JÁ VEIO AQUI MILHARES DE VEZES VER O MEEEU HARRY, APOSTO TAMBEM QUE ELA TEM UM QUARTO COM O NOME DELA AO LADO DO QUARTO DO MEEEU HARRY... (N/A, N/B¹ e N/B²: PARA DE CHILIQUE E CONTINUA A HISTORIA!) Ta bem, ta bem, só estava fazendo comentários construtivos!
-Vamos então!


Caminhamos pelas ruas de Londres em uma conversa animada de qual sobremesa é mais gostosa, até que Hermione apontou a varinha para frente e um ônibus de dois andares apareceu, o tal noitibus andante, quando entramos, ela deu para nós um papel que dizia “A sede da Ordem da Fênix encontra-se no largo Grimmauld, número doze, Londres” e falou para decorar, demorou um tempo até que chegamos a uma rua cheia de crianças brincando com aquela neve branquinha e geladinha. Seguimos Hermione que, quando finalmente parou, estava entre as casas 11 e 13, mas cadê a casa 12?


-Antes, vocês decoraram a frase? – Todas assentiram. – Ótimo, agora pensem na frase. – Mal terminei de pensar e já havia uma porta ali entre as casas 11 e 13.
-Nossa, como essa porta foi parar ai? – Perguntou Thais olhando para a porta boquiaberta.
 - Certo bem vindas à sede da Ordem. – Hermione foi entrando seguida de perto por nós. Quando entramos ouvimos gritos horríveis de uma mulher, fomos recebidas por uma mulher ruiva gorducha.
-Entrem queridas, fiquem a vontade. – Dizia ela sorridente.
-Nossa, vocês demoraram muito, já fomos até visitar meu pai no hospital e vocês chegaram só agora? – Rony apareceu na porta abraçando cada uma de nós.
-E o Harry? – TA VENDO? DEPOIS ELA NÃO DIZ Q NÃO TEM NADA COM HARRY! DEPOIS EEEUU QUE SOU PARANOICA! DEPOIS EEEUU QUE SOU A CIUMENTA NA HISTORIA... Espera ai, ignorem meus últimos comentários principalmente o do ciúme.
-Ainda está trancado no quarto achando que é culpado pelo que aconteceu com papai. – Disse Gina entrando na sala.
-Eu vou lá falar com ele! – E por que ELA tem que e falar com o MEU namorado? Olha ela lá subindo as escadas, caminhando em direção à MORTE!
-Vamos entrando meninas! Fiquem a vontade. – A senhora Weasley tinha um sorriso bondoso em seu rosto, apesar de aparentar cansada e meio tristonha.
-Venham, vamos para a sala! – Seguimos Rony e Gina, na sala estava um monte de pessoas decorando a sala com lindas decorações de natal, os únicos que perceberam que estávamos lá foram os gêmeos que vieram em direção a Bruna.
-Bruna!! – Os gêmeos abraçaram a Bruna, giraram, jogaram pra cima, além de encherem ela de beijo.


Depois que eles finalmente prestarem atenção em nós, fomos ajudar na decoração, estava ficando linda, parecia uma daquelas casinhas de bonecas iluminadas. Eu estava explodindo por dentro porque a Hermione ainda não voltou com o Harry, eu tava morrendo de curiosidade e de ciúmes. Quando finalmente terminamos a sala, Hermione adentrou na sala sozinha com a maior cara de derrota que eu já vi.


-Não consegui nada, ele falou que esta sem coragem de enfrentar agente. – Dizia ela tristonha olhando pra todos naquela sala.
-Ok, minha...
-Eu vou falar com ele! – Eu mal terminei de dizer a frase, Bruna me interrompeu e já foi subindo, eu juro que se eu não fosse uma bruxinha descente, eu mataria essa menina (N/A: ai não teria fanfic e quem ia te matar na realidade seria eu ^^) Então né, voltando pra historia.
-HARRY... HARRY... CADE VOCÊ? HARRY? – Bruna saiu pela casa gritando até ouvir um barulho de asas em um quarto. – Edwiges? É você?
-Bruna? O que está fazendo aqui? – Ouvia-se a voz de Harry do outro lado da porta.
-Eu fui convidada pra passar o natal aqui, quer fazer o favor de sair desse quarto?
-Não, eu não quero! Eu me sinto mais a vontade aqui! – Resmungava Harry do outro lado.
-Mas Harry, todo mundo está preocupado com você... Vamos, sai daí e vem aqui ficar com agente?! – Apesar de não estar sendo vista, Bruna fez o habitual biquinho pidão dela.
-Não, eu quero ficar sozinho...
-Por favor?! Faz isso por mim?!
-Desculpa, mas a minha resposta ainda é não!
-Harry! – Bruna perderá a paciência e batera o pé com força no chão
-Ah não Bruna, eu não estou legal, vou ficar aqui mesmo. – A voz de Harry estava um pouco mais tristonha.
-Não vai não, e eu vou arrombar essa porta se você não sair agora. Vou contar até cinco... Um, dois, três... – Mas não foi necessário chegar ao cinco pra ver a porta explodindo.


Quando a fumaça abaixou e o barulho de tosse dos dois diminuiu, Bruna entrou boquiaberta no quarto que parecia um celeiro, com vários ratos mortos no chão e no canto estava um animal com cabeça de águia, corpo de cavalo, pés de águia e asas, e no outro canto estava Harry petrificado com o susto da explosão.


-BRUNA, EU PENSEI QUE VOCÊ NÃO IA EXPLODIR REALMENTE A PORTA! – Gritou Harry para Bruna.
-Eu juro que foi sem querer, eu nem falei feitiço algum, mas a porta simplesmente explodiu e... A CULPA FOI TODA SUA. – Bruna começou a se aproximar de Harry.
-E POR QUE A CULPA É MINHA SE QUEM EXPLODIU A PORTA FOI VOCÊ? – Harry também foi se aproximando da menina cada vez mais.
-PORQUE SE VOCÊ NÃO ESTIVESSE ISOLADO NESSE QUARTO COM MEDO DE SAIR, EU NÃO IRIA TER QUE VIR AQUI E EXPLODIR A PORTA SEM QUERER, ALÉM DO MAIIIIIIS... – Bruna pisou numa pilha de ratos mortos e quase escorregou, foi se segurar em Harry e puxou o garoto que caiu em cima dela com tanta força que seus lábios se encontraram, de repente um forte desejo tomou conta dos dois, com o coração martelando a mil e o estomago se revirando eles se beijaram, então começaram a aprofundar o beijo cada vez mais que o desejo aumentava... (N/A: Antes de julgarem minha querida personagem, essa idéia não foi minha, a autora da idéia achou que seria legal pra dar mais drama historia e não por que a personagem é uma safada que fica com todos nessa fanfic. Como a autora prefere ser anônima, não vou dizer que ela é, mas vou dar uma dica do nome: Começa com M de Mariana Grando u.u)... Quando os dois perceberam o que estavam fazendo, se separaram rapidamente mais vermelhos do que o cabelo dos Weasley, os cabelos meio embaraçados, a respiração fraca e os lábios vermelhos e inchados.
-Desculpe, eu...
-Desculpe, eu...
-Não foi sua culpa...
-Não foi sua culpa...
-Foi minha...
-Foi minha...
-Eu que escorreguei e te puxei...
-Eu que cai em cima de você...
-Não, tudo bem, eu te desculpo!
-Não, tudo bem, eu te desculpo! – Os dois falaram ao mesmo tempo, nervosos, mas pararam de se encarar quando todos apareceram na porta.
-O que houve aqui? Vocês estão bem? – Perguntou senhora Weasley passando por cima dos destroços da porta.
-Foi sem querer, ameacei tira-lo do quarto e tirei! – Disse Bruna com um sorrisinho amarelo, quando os dois saíram do quarto abracei Harry por impulso, ele correspondeu o abraço ao forte, ele tremia um pouco... TADIINHOO, não resistiu ficar tão longe de mim.
-Certo, agora caso você não tenha notado, eu, a Naty e a Thais estamos aqui também! – Michelle batia o pé, indignada.
-Desculpem-me, eu estou com a cabeça na lua, eu acho. – Disse Harry abraçando as meninas, olhando pra Bruna que estava com maior cara de Aprontei Mais Ainda Mas Não Saberão Nem No Leito De Morte, optei por não obrigar ela falar.


Fomos então para o quarto de Harry e Rony, tinha uma lareira acessa e vários sanduiches que pareciam deliciosos na mesa ao lado da cama. Encaramo-nos por um tempo, calados, uma nova troca de olhares MUITO INTIMOS entre Harry e Bruna, depois todos olhamos para Harry.


-Como é que você está se sentindo? — perguntou Hermione.


-Ótimo — disse Harry rígido.


-Ah, não mente, Harry  — disse ela com impaciência, pela cara dele ele realmente estava péssimo. — Rony e Gina contaram que você está se escondendo de todo o mundo desde que voltaram do hospital.


 -Disseram, foi? — comentou Harry olhando feio para Rony e Gina. Rony olhou para os pés, mas Gina continuou impassível, se serve de consolo meu amor eu não to sabendo de muita coisa.


 -E está mesmo! E não quer olhar para nenhum de nós!


 -Vocês é que não querem olhar para mim! —  respondeu Harry zangado, eu olho o quanto você quiser, eu juro!


 -Quem sabe vocês estão se revezando para olhar e por isso se desencontram — Hermione arriscou, com os cantos da boca tremendo


 -Muito engraçado — retorquiu Harry, virando as costas, dessa vez um ponto para o time Munique.


 -Ah, pare de se sentir incompreendido — disse Hermione com rispidez. — Olha, os outros me contaram o que você ouviu ontem à noite com as Orelhas Extensíveis... – Certo, contaram o que ouviu ontem, que seria...?


 -E? — rosnou Harry, as mãos enfiadas nos bolsos olhando a neve cair em densos flocos lá fora. — Todos ficaram falando de mim, é? Muito bem, estou me acostumando.


 -Nós queríamos falar com você — disse Gina —, mas você ficou se escondendo desde que voltamos...


 -Eu não queria que ninguém falasse comigo —  respondeu Harry, sentindo-se cada vez mais exasperado e eu desesperada.
 - Pois foi burrice sua — disse Gina zangada —, uma vez que não conhece ninguém que tenha sido possuído por Você-Sabe-Quem além de mim, e eu posso lhe dizer como é que a pessoa se sente.
-Como assim???? – Thais, Bruna e eu gritamos, despertando os quatro, que relembraram que estávamos ali.
-No segundo ano, o diário de Tom Riddle foi parar na mão de Gina, ela foi possuída por ele e foi obrigada a atiçar um basilisco que petrificou os sangues-ruins, quase fechou Hogwarts com ameaças e também quase a matou, mas Harry a salvou porque ele é ofidioglota e entrou na câmara com Rony e o professor Gilderoy Lockhart. Utilizando a espada de Godric Gryffindor, foi um desempenho e tanto para alguém da grifinória que falava com as cobras. – Eu e as meninas levantamos a mão para perguntar algo sobre o que Natalia tinha acabado de dizer. – Sim Bruna, Tom Riddle é Você-Sabe-Quem. Sim Munique, ofidioglota é quem fala com as cobras. E não Thais, basilisco não é um vampiro, é uma cobra.
-Uau, ela é boa! – Disse Thais boquiaberta para todos.
-Foi uma época muito assustadora, eu achava que Harry tinha aberto a câmara secreta e era o herdeiro de Slytherin. Mas nada como no ano passado, o torneio tribruxo foi de dar ataque cardíaco em todos, principalmente quando Harry e Cedrico quase morreram no cemitério. Só o terceiro ano que não supera nenhum desses anos, a fuga de Sirius Black de Azkaban, eu morro de medo dele, espero nunca encontrá-lo. – Michelle tremeu de leve, assim como eu quando ouvi “Azkaban” e assim como Thais quando ouviu uma possível morte do cara que ela ta gostando.
-Oi meninos. – Apareceu na porta um homem de cabelos preto e desgrenhado, seus olhos cinza pareciam bondosos apesar da aparência meio acabada e cansada.
-AAAAAHH SIRIUS BLACK!!! – Gritou Michelle se escondendo atrás da Natalia e apontando a varinha para o Sirius.
-Calma Michelle, ele não é um assassino. – Disse Harry pulando na frente do homem que estava com um sorriso torto e as mãos para cima. Depois, todos explicaram a historia para Michelle, que ficou mais tranqüila.
-Certo, já que está tudo explicado, podemos apresentá-los. – Disse Rony com um sorriso tentando disfarçar o riso.
-Sirius, essas são a Munique, a Thais, a Michelle, a Natalia e a Bruna. – Disse Hermione apontando para cada uma de nós
-Muito prazer. – Sirius esboçou um lindo sorriso gentil que me fez soltar um sorriso bobo, mas aquele rosto me era muito...
-Sabe, você me é muito familiar... – Todos olharam pra mim como se fosse obvio que eu o achava familiar por ter vários pôsteres dele por ai.
-Sou? – Sirius soltou uma risadinha curta que lembrava... Bruna, a Bruna... Verdade, Bruna é filha biológica de Bellatriz Lestranger e Sirius Black... Como eu fui esquecer esse fato tão importante? Eu estava diante do homem que poderia livrar minha amiga de um futuro destino de homicida psicótica. – Deve ter visto muitos cartazes de “Procura-se novo Voldemort”.


Rimos com a piadinha de Sirius, o mesmo saiu radiante com tanta gente em sua casa, mesmo que metade que tava naquele quarto nem era conhecido. Sentamo-nos novamente na cama, e em silêncio, mas aquela voz linda e maravilhosa do Harry quebrou o gelo.


-Me desculpe, tinha me esquecido — pediu ele, e estava sendo sincero, para Gina. — Então... Então, você acha que eu não estou possuído?
 -Bom você consegue se lembrar de tudo que faz? Você tem longos períodos de ausência em que não é capaz de dizer o que andou fazendo?
Pela cara de Harry, ele sabia que a resposta era única. — Não.
 - Então Você-Sabe-Quem nunca possuiu você —  disse Gina com simplicidade. — Quando ele fez isso comigo, eu não conseguia me lembrar onde tinha estado durante horas. Dava por mim em algum lugar, e não sabia como tinha ido parar lá. – Harry parecia lutar para acreditar que era verdade, mas sua respiração estava tensa e eu quis agarrá-lo ali mesmo.


 -Mas o sonho que tive sobre seu pai e a cobra...


 -Harry, você já teve esses sonhos antes — disse Hermione, espera um pouco, desde quando todo mundo virou a Rayca nessa historia? — Você teve visões do que Voldemort estava tramando no ano passado.


 -Esta foi diferente — contestou ele balançando a cabeça, tão fofo. — Eu estava dentro daquela cobra. Era como se eu fosse a cobra... E se Voldemort tiver me transportado para Londres?


 -Um dia — disse Hermione muito exasperada, assustando agente —   você vai ler Hogwarts: uma história, e talvez se lembre deque não é possível aparatar nem desaparatar na escola. Nem mesmo Voldemort poderia fazer você sair voando do seu dormitório, Harry.


 -Você não saiu de sua cama, cara — disse Rony. — Eu vi você se debatendo no sono pelo menos um minuto antes de conseguirmos acordá-lo.
-Munique, você também sonhou com o ataque... O que aconteceu no seu sonho? – Perguntou Thais que se virara agora para mim, seguida logo depois por todos.
-Eu? Eer... Bem... Hum... Eer... Sonhei? – Fiquei nervosa, me sentia meio culpada por ter visto, mas não queria que acreditassem numa possível participação especial da minha pessoa.
-Sonhou, você apareceu no corredor atrás do Harry dizendo que viu meu pai sendo atacado. – Disse Rony relembrando aquela noite... Eu e minha boca grande, poderia ter guardado pra mim não é?
-Certo, eu sonhei que estava em um cemitério e Não-Me-Interessa-Quem estava lá, disse que Nanini (N/A: Nagini!) ¬¬ ia pegar uma coisa que era dele, no caminho estava o senhor Weasley e ela não resistiu ao cheiro dele...
-Outra prova de que Harry não atacou o senhor Weasley eeeee... Fim! – Disse Bruna correndo e pegando um sanduiche, todos se olharam e fizeram o mesmo, estávamos famintos.


Depois de um tempo fomos para o quarto, eu ia dormi com a Thais, a Michelle com a Natalia e a BRUNA com a HERMIONE, se não basta tentar roubar MEU namorado, agora ta roubando a MINHA melhor amiga. Com certo medo de dormi aquela noite, me deitei na cama, porém o sonho foi muito tranqüilo, sonhei que beijava Harry debaixo da arvore perto do lago em Hogwarts. Mas a melhor parte foi quando acordei, tinha uma pilha enorme de presentes, minha família é tão fofa que não importa quanto essa historia de bruxo assusta, eles demonstram o amor por mim.


-Você também ganhou presente Thais? – Me virei e vi Thais pulando feliz ao ver uma pilha um pouco menor que a minha na sua frente.
-Ganhei! Fiquei feliz agora. – Thais cantarolava sozinha, abri o presente das minhas irmãs e encontrei um “desenho” que fizeram de mim.
-Será que Bruna já acordou?
-PRESEEEEEEEEEEENNTEEEEEESSSSSS!!!!! – Ouvimos o grito de Bruna no outro quarto.
-É, ela esta acordada! – Dizia Thais desembrulhando todos os presentes muito feliz, ouvimos outro grito no outro quarto com a voz da Michelle e a gargalhada fatal da Natalia.
-Elas também acordaram!
-O Diego me mandou um presente? – O Diego ainda esta vivo? – Mandou uma carta, com uma caixinha de brincos e uma foto dele com outra... – OUTRA?? E ELA FALA COMO SE FOSSE NATURAL?
-Então vocês oficialmente terminaram? – Arrisquei a vendo ler a carta normal.
-Sim, ótimo, agora tenho mais chances com o Cedrico. – Ela saiu do quarto cantarolando, segui-a pelo corredor, fomos para o quarto de Bruna que festejava com tantos presentes.
-Olha, eu posso odiar o natal, mas eu amo presentes! – Dizia Bruna tão radiante que parecia brilhar.
-Por que você odeia o natal? – Perguntou Hermione que recolhia os papeis de embrulho do quarto.
-Não só eu, a Munique e a Thais também. O motivo é que todo o ano tentávamos passar o natal juntas, às vezes nem dava, mas quando dava, uma de nós ficava chateada, parecia regra passar o natal brigando e chorando. – Bruna tinha razão, todo ano era assim, esse já até começou ruim.
-Eu volto já. – Hermione saiu do quarto e Michelle e Natalia entraram.
-Ganham muitos presentes? – Perguntou Natalia procurando um espaço na cama de Bruna, desistiu e se sentou na de Hermione.
-Sim, e vocês? – Perguntamos as três ao mesmo tempo.
-Sim!
-Quando sai o café da manha? To com fome! – Disse Bruna começando a guardar os presentes e recolher os papéis.
-Nossa Bruna, você come muito, assim vai engordar. – Eu e Thais demos um pulo, Michelle acabou de falar uma coisa que evitamos há anos, falar de perto de Bruna.
-Gente, eu não estou me sentindo muito bem. – Como nas outras vezes, Bruna correu para o banheiro e só se ouvia o barulho dela vomitando.
-Mas ela estava ótima até agora, o que aconteceu? – Perguntou Michelle sem entender.
-A Bruna tem distúrbios alimentares, ela faz aulas de dança e teatro desde pequena e sempre quis ter o corpo perfeito,essa cobrança a fez adquirir a doença. Mas ela já não forçava vomitar a anos depois do tratamento, pois evitávamos falar sobre ela engordar ou emagrecer. – Disse Thais para as duas que trocaram olhares apreensivos.
-Desculpa, não sabia...
-Você nem devia falar essas coisa dona Michelle, porque você também tem essas manias de parar de comer pó achar que ta gorda. – Brigava Natalia com a menina, ouvimos o barulho de gargarejo e Bruna saindo do banheiro.
-Vamos descer pra comer? – Perguntou Thais tentando disfarçar os minutos anteriores.


Na cozinha, estavam todos alegres, desejando feliz natal uns para os outros, tomamos um delicioso café da manha, conversamos muito na sala depois. Na hora do almoço, pensei que estava quase dispensando a comida de casa, a comida da senhora Weasley era deliciosa demais. Quando todos terminaram, Harry me convidou (N/A, N/B¹, N/B²: NOS CONVIDOU) ¬¬ para ir visitar o senhor Weasley no hospital. Tinha somente um carro para 15 pessoas, não sabia se iam levar um pouco de cada vez ou íamos todos espremido, mas quando fomos entrando no carro tinha espaço para todos. Chegamos rápido no tal hospital, mas lá o ar era muito estranho.


-Certo, acho melhor esperarmos aqui. – Eu disse meio envergonhada, me sentindo ainda um terço da culpa.
-Que isso Munique, ta parecendo o Harry, sabe que você não é culpada. – Disse Natalia levantando uma das sobrancelhas.
-Era o que eu achava, até vir pra cá. – O tom de culpa era evidente na minha voz.
-Não se sinta culpa, afinal ainda é tudo culpa de Você- Sabe- Quem, a vida é bela, não se esqueça. – Fred e Jorge apareceram fazendo esse discurso, abraçaram a Bruna e foram entrando.
-Vamos, não vai ser nada de mais. – Entramos no quarto em silencio, lá a senhora Weasley brigava com o homem ruivo deitado na cama.
-Oi pai, essa é a Michelle, a Munique, a Natalia e a Thais. – Disse Jorge sorrido para o pai.
-Muito prazer senhoritas. – O senhor Weasley sorriu para nós.
-E essa é a Bruna. – Disse Fred puxando Bruna para mais perto da cama.
-Ola, os gêmeos falam muito de você. Será muito bom ter você na família. – O sorriso do senhor Weasley aumentou, enquanto eu e Thais nos entreolhamos.
-Não tente mudar de assunto Arthur, quero que você me explique tudo agora. – Gritou a senhora Weasley nos assustando.
-Acho que vou tomar um chá. – Disse o irmão mais velho de Rony, Gui. Todos assentiram e saíram de lá rapidamente.
-Típico do papai... – Disse Gina quando a porta atrás foi fechada e o grito da senhora Weasley entrou em nossos ouvidos. Gui, Fred e Jorge foram à frente porque sabiam o caminho, estávamos logo atrás.
-Bruna, você esta namorando um dos gêmeos? – Perguntei sem perder tempo, ela tinha que explicar o motivo do senhor Weasley ter dito que ela entraria para a família.
-Bem, na verdade eu estou em um relacionamento aberto, e não é só com um, é com os dois. – Bruna deu um sorriso brilhante para nós.
-Você me dá medo! – Disse Natalia com uma sobrancelha em pé.
-Eu sei. – Ela disse passando por nós desfilando.


Seguimos Harry pelas escadas, eu já havia me perdido com tantos andares, mas paramos de repente no patamar do quarto andar, o meu amor fitava um homem com intriga, esse homem bonito de cabelos ondulados, olhos azuis e um enorme sorriso que daria medo em qualquer um.


-Quem é ele? – Perguntei enquanto Harry, Hermione, Rony e Gina conversava com o homem.
-Professor Lockhart, era um exibicionista, falava que era um grande bruxo mais nem tinha coragem pra enfrentar a lula gigante. Dizem que enlouqueceu, parece que é verdade. – Disse Natalia encarando o professor com uma cara cômica.
-Mas ele não enlouqueceu, perdeu a memória E enlouqueceu... Parece que o Harry e o Rony foram com ele até a câmara secreta salvar a Gina e quando ele tentou apagar a memória do Harry com a varinha quebrada de Rony, ele foi atingido. – Disse Jorge olhando e acenando para o ex professor.
-Hey, aonde vocês vão? – Perguntei m pouco exasperada ao ver Harry, Rony, HERMIONE e Gina seguindo uma das curandeiras pelo corredor.
-Venham, vamos conhecer a enfermaria fechada onde Lockhart fica. – Disse Gina caminhando com os outros.


Seguimo-los de perto, aquela era a enfermaria de doenças prolongadas, e parecia mais que os pacientes moram e morariam lá por muito tempo. Olhei para o professor de Harry e o vi indo em direção a uma cama lotada de fotos dele na parede, com autógrafos que imagino ser do próprio. Quase ri de toda a situação.


-E você poderia colocar essas no envelope também, minhas fãs não podem ficar decepcionadas... Mas por que eu tenho fãs? – Seu olhar se perdeu por um instante, depois voltou a autografar as fotos e entregar para Gina.
-Esse lugar é muito sinistro. – Disse Thais se encolhendo ao ver os outros pacientes.
-Eu concordo plenamente. – Falou Michelle se encolhendo atrás de Natalia, queria entender o motivo dela sempre se esconder atrás da Natalia... (N/B²: É porque a Naty me protege de tudo E todos! *----* Ela me ama) (N/B¹: Na verdade eu não tenho escolha, quando eu vejo, ela já se escondeu atrás de mim u.u) kkkkkkkk (N/B²: CHATA! T.T) Ok, vamos voltar pra historia.
-Olha, eles são pessoas normais que sofreram alguns danos com magia, não precisa ter medo deles. – É fácil para a Bruna falar, ela tem danos cerebrais também, ela os entende. (N/A: Munique... A guerra ta próxima, vou deixar o titio Voldys matar você ^^) Não preciiiiisa amiiigaa!!!  Já parei.
-E, olhe só, Broderico, mandaram-lhe um vaso de planta e um lindo calendário com um hipogrifo diferente para cada mês; isso vai alegrar as coisas, não acha? – Ouvimos uma curandeira dizer a um homem que estava de cara amarrada.
-Bom, acho que ele não gostou muito do presente. – Disse Thais observando o homem.
-E Sra. Longbottom, já está indo embora? – Eu não sei se foi ou não combinado, mas ao ouvir Longbottom todos nós viramos a cabeça para duas cortinas que se abriam, revelando uma senhora de chapéu cômico e do lado dela nosso amigo atrapalhado que estava com uma cara tão arrasada que deu pena.
-Neville! – Ouvi Rony chamando por Neville, que se assustou com o chamado. – Somos nós, Neville!Você viu...? O Lockhart está aqui! Quem você esta visitando?
-Seus amigos, Neville, querido? – Perguntou a senhora olhando para nós enquanto Neville ficava muito corado. – Ah, sim. – Ela olhava para Harry e lhe deu a mão para ele apertá-la. – Sim, sim, eu sei quem você é, é claro, Neville fala muito bem de você.
 - Hum... Obrigado — disse Harry apertando a mão estendida. Neville não ergueu os olhos, fixava os próprios pés, o rubor em seu rosto aumentando sem parar, tadinho dele.
 — E vocês dois são obviamente os Weasley  —  continuou a Sra. Longbottom, oferecendo regiamente a mão a Rony, depois à Gina, em seguida a Fred e Jorge. — Eu conheço seus pais... Não muito bem, é claro... São boa gente, boa gente... E você deve ser Hermione Granger? – Hermione parecia muito surpresa que a Sra. Longbottom soubesse seu nome, mas apertou-lhe a mão assim mesmo. — Neville me contou tudo sobre você. Ajudou-o a sair de alguns apuros, não foi? —  disse lançando ao neto um olhar de severa apreciação do alto do nariz — Vocês devem ser a Bruna, Munique, Thais, acabaram de chegar a Hogwarts certo? – Ela ofereceu a mão para nós, e apertamos, quem diria que Neville contou sobre nós. – E vocês duas eu conheço, Natalia e Michelle, encontrei os pais de vocês esses dias. – A senhora apertou a mão das duas e se virou para nós. – Sorte de o meu neto ter tantos amigos, sabe, ele é um bom menino, mas receio dizer que não tem o talento do pai. — E ela indicou com um aceno brusco de cabeça as duas camas no fim da enfermaria, fazendo o urubu empalhado no chapéu tremer assustadoramente.


Ficamos todos surpresos, e depois do assustador grito de Rony, quase que avançamos nele, principalmente Harry. O silencio constrangedor invadiu aquela enfermaria, pois foi tanto uma surpresa para nós quanto para a Sra. Longbottom que seu neto não nos tenha contado nada. Mas depois de brigar com o neto, a avó de Neville nos contou que eles foram torturados até ficarem loucos, foram torturados pelos seguidores de Aquele-Que-Já-Encheu-O-Saco.


Vimos a mãe de Neville, parecia muito cansada e mal. Foi até Neville e lhe deu uma caixa de Chicles de baba e bola, ele agradeceu timidamente e saiu com sua avó, parecia que não queria que ninguém, muito menos nós, o encontrássemos ali. Senti um desconforto depois disso, não só eu como todos ali.


-Eu nunca soube — disse Hermione com cara de choro.


-Nem eu — disse Rony com a voz meio rouca.


-Nem eu — sussurrou Gina.
-Nem eu – Eu disse meio sentida
-E nem eu. – Disse Natalia abaixando os olhos.
-E nem nós – Disseram Fred e Jorge juntos.
-Muito menos eu. – Disse Bruna sendo abraçada por Fred e Jorge.
-Eu nunca poderia imaginar. – Falou Michelle mais pálida do que nunca.
-Eu já não sabia de muita coisa, imagine isso. – Falou Thais olhando para as próprias mãos. Todos nós olhamos para Harry.


-Eu sabia — confirmou-o abatido. — Dumbledore me contou, mas eu prometi não repetir para ninguém... Foi por isso que Bellatriz Lestrange foi mandada para Azkaban, por usar a Maldição Cruciatus nos pais de Neville até eles enlouquecerem.


-O QUE? – Eu e Thais gritamos, recebendo olhar de censura de muitos.
-Bellatriz Lestrange fez isso? Aquela mulher que Monstro tem as fotografias guardadas? Que horrível isso! – Falou Hermione tampando a boca com as mãos.


A visita tinha finalmente acabado, mas o choque daquela visita deixou o caminho de volta quieto, quando chegamos à mansão, todos se animaram mais um pouco. Era como se todos estivessem disfarçando sobre os últimos acontecimentos. Sirius disse que o tal Monstro estava escondido do sótão.


-Eu bem que suspeitei! – Disse Rony olhando para cima.
-A idéia anterior do Sirius era bem melhor. – Disse Fred rindo, sendo acompanhado por Jorge para dentro da sala.
-Mas o que afinal é ele? – Perguntou Thais olhando para todos.
-Um elfo domestico. – Disse Hermione fechando a cara.
-Como é um elfo? – Perguntei por que queria saber desde que Dobby fez a decoração natalina com a cara de Harry.
-Bem... Como descrever? – Harry ficou pensando até que um estalo despertou todos que observavam Harry. –Monstro?
-Ah, isso é u elfo domestico? Prazer, Munique. – Mas quando estendi a mão, Monstro me olhou com nojo, eu tomo banho todo dia ta.
-Mais sangues ruins, traidores de sangue, minha patroa na iria gostar disso. – Monstro olhou para nós e começou a reclamar.
-Ah, sai daqui seu bicho estúpido. – Rony tentava inutilmente expulsar Monstro dali.
-Rony, fale direito! – Repreendeu Hermione – Monstro poderia, por favor, sair daqui?
-Monstro só obedece à nobre família Black, e não traidores de sangue e nem sangues ruins...
-Esquece gente, ele só obedece ao Sirius e você sabe. – Disse Harry em tom de reprovação.
-Ele não ira sair daqui tão cedo, nem para me buscar um pedaço de torta de caramelo. – Disse Bruna olhando emburrada para nós, olhei para Monstro, mas ele não estava lá.
-Ué, aonde ele foi? – Perguntei olhando a nossa volta.
-Será que ele me obedeceu? – Perguntou Rony esperançoso, de repente vimos Monstro voltando com um prato na mão indo em direção a Bruna.
-Aqui esta senhorita, Monstro foi buscar sua torta. A senhorita deseja que Monstro faça mais alguma coisa? – Monstro sorria sincero para Bruna... Ah, agora tudo faz sentido, ele tem fotografias da Bellatriz, serve a nobre família Black, Sirius é o único que Monstro obedece às ordens, Bruna é filha do Sirius e Bellatriz, será que Monstro sabe por isso obedece ela?
-Obrigada, ahn, pode ir fazer o que você gosta. – Disse Bruna para Monstro que tentou disfarçar os olhos brilharam de felicidade.
-Sim senhorita, como quiser senhorita. – Um estalo foi escutado e Monstro sumiu.
-Por que ele a obedeceu e não a mim? – Perguntou Rony bravo.


Ultimo dia, pareceu que chegou mais rápido do que eu queria, mas valeu à pena ficar o natal na casa do meu futuro marido. Agora estou no quarto de Harry e Rony, deitada no colo de Thais, que esta afagando meus cabelos, enquanto Rony e Harry jogavam xadrez de bruxo sendo observados por Hermione, Gina e o gato de Hermione, Bichento. Natalia estava lendo um livro, Michelle e Bruna estavam tocando violão que elas conjuraram.


-Não sabia que vocês tocavam. – Disse Gina que começou a prestar atenção na melodia.
-Ah, eu toco desde sempre, aprendi com meu irmão mais velho. – Disse Michelle que começava acelerar a musica.
-Eu aprendi faz pouco tempo, Munique e Thais foram comigo nas aulas, mas não quiseram aprender. – Disse Bruna acompanhando a melodia de Michelle.
-Eu não aprendi porque o Diego não deixava, além do que eu teria que cortar minhas unhas e isso nunca! – Disse Thais quase puxando meus cabelos.
-E eu porque minhas irmãs são arteiras e tinham quebrado meu antigo violão, não queria comprar outro pra treinar e elas quebrarem de novo. – Falei me levantando, olhei para a porta e lá estava a senhora Weasley.
-Harry, o professor Snape está aqui para vê-lo. – Todos ficamos boquiabertos com a noticia, o que será que Snape quer com meu lindo e charmoso namorado? SERÁ QUE ELE VAI EXPULSA-LO DE HOGWARTS??? Espero que não.
-O que será que Snape quer com ele? – Perguntou Natalia com o olhar desconfiado.
-Boa coisa não deve ser, é o Snape! – Disse Rony olhando para todas.
-Ah, melhor ele do que eu! – Disse Thais que foi praticamente fuzilada por todos ali.
-SERÁ QUE ELE VAI... Será que ele vai expulsar o Harry de Hogwarts? – Perguntei para eles na esperança de que o gritinho fosse ignorado.
-Não, só Dumbledore tem poder para expulsar alguém. – Hermione me tranqüilizou... MAS E SE ELE VEIO TRAZER UM RECADO DE DUMBLEDORE, DIZENDO QUE HARRY FOI EXPULSO (N/A: Munique, calma que ele não foi expulso u.u) Ufa, to mais aliviada!
-Mas agora eu to curiosa, será que se eu for lá...
-NÃO! – Todos nós gritamos ao mesmo tempo para impedir Bruna de ir de encontro com Snape.
-Da ultima vez que você e Snape estiveram bem perto, quase houve varias mortes... – Disse Michelle olhando para Bruna emburrada.
-Inclusive a minha, tomei uma bronca muito feia e levei uma detenção, por que ele não queria tirar pontos da sonserina. – Disse Thais fechando a cara.
-Eu sabia que ele fazia isso, tudo pra ganhar a taça das casas. – Disse Rony fechando a cara.
-Por que você não contou dessa detenção? – Perguntei desconfiada para Thais.
-Bem...


FLASHBACK


-Odeio o Snape, Odeio o Snape, Odeio o Snape, Odeio o Snape! – Cantarolava Thais enquanto separava uma papelada pelas cores.
-Você não é a única. – Thais virou-se ao ouvir a voz de Cedrico.
-O que faz aqui?
-Eu sou monitor da lufa-lufa... E você? Cumprindo detenção? – Perguntou o garoto com um sorriso lindo.
-Sim, parece que ajudar o Harry não foi muito bom pra mim. – Disse Thais tentando prestar atenção na tarefa.
-Mas achei que você ter feito isso foi muito legal, eu já te disse isso... Quer ajuda? O senhor Filch foi resolver uns problemas, acho que vai demorar! – Disse ele com um sorriso maroto e os olhos brilhando.
- O que você fez? – Perguntou Thais dando um espaço para Cedrico se juntar a ela.
-Nada de mais, só fiz barulho no andares de cima e deixei umas pistas para ele procurar o culpado.
-Você é perigoso... Gostei! – Thais esboçou um sorriso sedutor, depois de certo tempo, a pilha enorme se resumiu a 5, 4, 3, 2, 1...
-Acabamos, mas infelizmente antes do seu prazo acabar, então vai ficar aqui mais alguns minutos. – Disse Cedrico se aproximando da menina cada vez mais. – Temos 20 minutos.
-Então dá para aproveitar! – Thais puxou Cedrico pela nuca para um beijo, o garoto a segurou pela cintura e seus corpos grudaram, ambos aprofundaram cada vez mais o beijo. Enquanto suas línguas exploravam uma a boca do outro, suas mãos passeavam livre pelos seus corpos, causando vários arrepios. Separaram-se um tempo depois quando a falta de ar veio a tona, Cedrico se despediu com um longo selinho e foi embora, depois de alguns segundo Filch apareceu e mandou Thais para o dormitório.


FIM DO FLASHBACK


-VOCÊ O BEIJOU?? – Perguntou todos ali presentes, menos Rony que resmungava baixo.
-Culpada!
-Foi por isso que você ficou triste pelo Diego estar com outra? – Perguntei sem rodeios.
-O Diego está com outra? – Perguntou Bruna se pondo de pé.
-Quem é Diego? – Perguntou Michelle confusa.
-Meu ex. – Disse Thais naturalmente, precisava tomar um ar, sai daquele quarto rapidamente, desci as escadas até que me deparei com as esmeraldas de Harry ali, sentado no chão.
-E então? O que Snape queria com você? – Perguntei me sentando ao seu lado.
-Ele vai me dar aulas de Oclumencia, não entendo o porquê de ser Snape e não Dumbledore. Acho que ele tem medo de mim porque eu ataquei o senhor Weasley. – Disse Harry fitando a parede com a cara mais triste que já vi.
-Harry, você não foi culpado. – Tentei consolá-lo, mas ele mantinha firme sua idéia.
-Mas eu era a cobra. Sinto que é culpa minha.
-Eu sei que não é. – Falei antes mesmo de controlar a língua.
-E como você pode ter tanta certeza? – Dei um longo suspiro, era melhor falar do que deixar Harry se corroer com essa duvida.
-Preciso te contar umas coisas. – E contei tudo, desde as Guardiãs aos sonhos com Voldemort, mas o que deixou Harry mais intrigado e boquiaberto foi Bruna ser filha de Sirius e Bellatriz, além do mal que é isso.


Sirius estava na sala onde estava a árvore genealógica de sua família, sempre ia pra lá pensar o quão estava sozinho, ou então ficava com Bicuço. Às vezes se pegava olhando para a linha que se formou entre seu nome e o de Bellatriz, mas no final não havia nada. Deveria estar ali o rosto de sua filha, a quem fez de tudo pra protegê-la, agora se perguntava como ela estaria.


-Espera um pouco, você está mentindo não é? – Sirius ouviu Harry do outro lado da porta, abriu um pouco para espiar e o viu ali com Munique.
-Não, infelizmente é verdade. – Eu disse tentando convencer Harry da verdade.
-Não pode ser, eu... Eu... Eu não acredito nisso. – Harry, que se levantou com o susto da noticia, começou a andar de um lado para o outro.
-Mas é verdade, o próprio Dumbledore me confirmou. – Falei com um tom triste transparecendo na voz.
-Mas Sirius nunca me contou nada... – Sirius se surpreendeu ao ouvir sua voz.
-Bom, ele só não sabe que é ela. – Tentei justificar.
-Ainda é muito confuso, eu notei certa semelhança, mas nunca iria me passar pela cabeça que Bruna é filha do Sirius...


Sirius ficou ainda mais surpreso ao ouvir aquilo, seus olhos arregalaram e seu queixo caiu,fechou a porta devagar para não saberem que ele ouviu a conversa. Um barulho na parede assustou Sirius, ao se virar, se surpreendeu: As linhas que havia entre ele e Bellatriz levavam a um rosto, o rosto da nova amiga de Harry, a verdadeira filha de Sirius, Bruna.


-Sirius? Finalmente te achei! Arthur quer falar com você... Sirius? Sirius? – Lupin entrou no aposento e se deparou com um Sirius distraído.
-Ahn? Remus? Desculpe não te escutei.
-Eu disse que Arthur quer dar uma palavrinha com você... E você não esta me ouvindo de novo! – Disse Lupin girando os olhos.
-Desculpe... É que...
-O que houve Sirius? – Perguntou o lobo ao amigo, ficando mais preocupado
-Remus, olha isso. – Sirius apontou para o rosto que acabara de aparecer na parede
-Quer dizer que...
-Sim, eu achei minha filha! – Disse Sirius, se entreolhando com Lupin. – E o pior de tudo é que ela está no mundo mágico, perto demais de Voldemort.
-Então vamos ter que faze como 14 anos atrás... Protegê-la a qualquer custo! – Finalizou Remus olhando para o rosto inocente de Bruna.


(N/A: ALELUUUIIIIAAA!!! Acabei, depois de tantos problemas... Por que será que quando mais precisamos, mais a criatividade foge de nós? Enfim, eu finalmente consegui terminar e caprichei para vocês né? É o maior capitulo de pétalas! Mas o próximo será o inicio de muitas coisas! Querem saber? Então eu vou dar uma previa pra vocês, só não esquecem de comentar né.Beijos)


No próximo capitulo:


-Acho que você deveria fazer isso agora!
-Ah, obrigada Bruna.
-Não foi nada.
-Bruna? O que foi isso? Você estava ajudando a Cho a ter um encontrou com MEU Harry?
-Bem... É... Cookies?


-Quem é aquele?
-Olívio Wood, era daqui de Hogwarts mais já terminou.
-Eu me lembro dele, ele é lindo... Será que vocês podem me apresentar pra ele?
-Michelle, agora ele é professor de Hogwarts!
-Finalmente um professor de grande escalão!


-Quem consegue vê-los realmente?
-Eu.
-Thais?
-Sim, tem muitas coisas sobre mim que vocês não sabem.


-Você mexeu nas minhas coisas?
-Não mexi não.
-E por que tem suas digitais no meu diário?
-E por que você não assume que quer ser tão minha amiga quanto eu quero ser sua?


-Aonde você vai?
-Já que você não quer me dar uma segunda chance, Astoria aceitou sair comigo.
-E Pansy comigo, apesar de que para um Zabbine poderia ter quem eu quisesse não é?
-Vamos da uma lição nele?
-Com certeza.


-Mas é porque você estava rebolando lá, eu só queria parar...
-Eu só quero que você parasse de agir como meu namorado!
-Mas não é isso...
-Harry, foi só um beijo, nada mais.
-Você entendeu errado...
-Vocês se beijaram? É isso mesmo que eu ouvi?
-Meu Deus, é hoje que ela me mata depois de anos de amizade.

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