Odeio o Natal – Parte 1
-Ela tem um diário? – Dezembro chegou e trouxe a neve junto, contei tudo para Bruna e Thais do que Carol falou no quarto naquela noite, demorei a dizer por que estava procurando o diário sozinha e como não obtive sucesso resolvi contar, mas eu quase esganei as duas agora por gritarem no meio do pátio.
-Sim e, por favor, não quero que os alienígenas descubram ok? – Puxei as duas mais para perto.
-Agora você pode me dizer como você vai achar essa coisa? – Thais sussurrou tão baixo que quase não ouvi.
-Fácil, Bruna!
-Como assim Bruna? Sabia que ela pode não tão a fim de fazer isso? – Bruna com a aquela cara de “boazinha” falando em terceira pessoa, estranho demais pra mim.
-Além do mais, como ela conseguiria?
-Thais, você sabe como essa maldita é para achar coisas. Lembra em páscoas, natais, aniversario e outras datas comemorativas quando agente era pequena que ela encontrava os presentes? – Bruna sempre foi muito curiosa, não gostava de esperar e sempre teve aptidão para detetive.
-Esta bem, esta bem, eu procuro. Mas não vai ser hoje, tem a ultima reunião da AD.
-COMO ASSIM A ULTIMA REUNIÃO... – Não deu tempo de terminar a frase, pois a mão da Bruna voou nas nossas bocas.
-Shhhh, a ultima reunião antes das férias. – Meu coração aliviou depois, essas reuniões estavam me aproximando muito de Harry, principalmente a ultima.
FLASHBACK
Estava ali, na sala precisa, fazendo dupla com Thais, treinando o estupefaça e tentando deixar a Thais me acertar de vez em quando. De repente, sem eu nem perceber, pois Harry estava passando ali naquele instante, Thais conseguiu me acertar e me fazer voar tão longe que quase sai da sala.
-Munique, você está bem? – Ouvia muitas vozes dizendo isso, mas não via nada além de uma luz branca na minha frente e meu cachorro Gunther que tinha morrido há anos dizendo “Munique, vem brincar comigo”.
-Estou, eu acho. – Falei em um sussurro silencioso.
-Ela não está bem, ela esta sangrando, olha atrás da cabeça dela... – De repente, senti alguém me levantava e eu percebi que era o Harry assim que o perfume dele invadiu meu nariz.
-Eu vou levá-la até a enfermaria, Mione, assuma! – Parecia um anjo falando, suspeitei que fosse um anjo mesmo até porque tinha vários na minha frente. Quando chegamos à enfermaria, fui atendida as presas como se minha vida dependesse disso.
-Obrigada por me trazer aqui.
-Imagina, acha que eu te deixaria lá desse jeito, nem morto. – Ele disse e segurou minha mão, depois me deu um beijo na testa.
FIM DO FLASHBACK
(N/A: SÓ ISSO?????? Vai me dizer que essa foi à aproximação de vocês? O que aconteceu depois?) Não sei... (N/A: Como não sabe???) Bem, depois do beijo eu cai da cama, bati a cabeça na quina da mesa, ai eu desmaiei e quando eu acordei era de manha e ele dormia ali na cadeira ao lado, segurando minha mão, então eu cai da cama de novo, bati a cabeça no chão, desmaiei e acordei com ele do meu lado com as mãos atadas *-* (N/A: ¬¬’ Sua vida amorosa é bem legal, mas por um segundo achei que era da Michelle que estávamos falando...) (N/B²: Ei... Abusada!) (N/A: Foi mal, mas que é verdade é! Alias dona mocinha, se apresente para os leitores.) (N/B²: Sorry... Oi leitores, sou a Michelle a SEGUNDA ¬¬ beta da Bruna, espero que gostem da nossa historia =D) Ok, ok, o clube da Luluzinha está ótimo, mas acho que eles querem saber o que vai acontecer no resto desse capitulo!
Depois das aulas “super interessantes”, do almoço mais silencioso e chato que Hogwarts já teve, fomos terminar uns trabalhos na sala das cobras sonserinas... (N/B¹: Oi gente, aqui é a beta da Bruna, Natalia... Munique, se você não quiser morrer, não fale mal da minha casa!) Quem colocou a Natalia para ser beta? (N/A: Eu!) Tinha que ser... Estávamos fazendo o trabalho quando entra o Zabini se achando o tal.
-Ei, Natalia, terminou meu trabalho? - Dizia ele como se a Naty fosse empregada dele.
-Já disse pra você, não vou fazer, não sou obrigada!
-Você vai fazer sim, até porque EU sou irresistível a qualquer garota. – Será que eu virei homem? Eu resisto a ele!
-Então eu devo ser exceção! – E eu também!
-Será? Será mesmo? – Dizia ele se aproximando de Natalia cautelosamente enquanto a mesma permanecia com a mesma expressão, mas Zabini a puxou e lhe deu um beijo muito bem dado e demorado, enquanto olhávamos aquela cena boquiabertas, depois que Zabini foi embora, ficamos apenas observando quietas a cara de boba da Natalia.
-Senti um clima agora. - Dizia Thais com uma cara de sem vergonha.
-Olha, até eu senti, e eu nem vi nada. – Disse Michelle com os olhinhos de desconfiança.
-Se ferrou em Naty... – Disse Bruna rindo da nossa >SUPER VIOLENTA< amiga.
-O que é que essa sangue-ruim esta fazendo aqui novamente? – Ouvimos aquela voz rouca do Draco atrás de nós, sentimos até um arrepio na nuca.
-Se ferrou Bruh... – Disse Naty em tom de vingança, mas Bruna havia se jogado atrás do sofá.
-Não tem nenhuma sangue-ruim aqui. – Gritou ela detrás do sofá.
-Eu sei que você esta ai, sai agora daqui ou vou ser obrigado a te estuporar. – Bruna levantou e com a cara mais zangada que já vi, ela foi até Malfoy e o encarou olha a olho.
-Olha só, eu fico aonde eu quiser quando eu quiser quem vai ficar sou eu! – Disse Bruna batendo o pé.
-Não aqui, porque aqui quem manda sou eu. – Eu pisquei o olho estava dentro da sala comunal da Sonserina, pisquei outra vez estava em frente àquela porta luxuosa que levava para dentro da sala comunal.
-Ai que ódio desse garoto!
-Calma Bruna, até porque nós estávamos invadindo a sala comunal dele. – Falei percebendo que somente eu e Bruna fomos expulsas.
-Sorte a dele que eu esqueci minha varinha, Munique, você pode, por favor, jogar um Avada Kedavra nesse loiro retardado? – Bruna pediu com uma carinha tão doce e delicada que me assustou, mas não tanto quanto o que ela havia me pedido.
-Você é louca? Quer que eu jogue uma Maldição Imperdoável em alguém?
-Tudo bem, eu te perdoou, não se preocupe com nada! – Dizia Bruna com seus olhos com o típico de brilho maldoso e sorriso maléfico que eu sabia que ela tinha... Não é a toa que ela é filha da Bellatrix.
-Que seja, vamos embora daqui. – E lá estava eu, andando em direção ao salão comunal da Grifinória, sentia até vozes cantando ALELUIA, em alguns minutos estaria no mesmo ambiente que o amor da minha vida...
-Munique, Bruna. – Gritou Harry, Hermione e Rony enquanto corriam para... Para algum lugar, fiquei triste agora.
-Onde vocês estão indo? – Perguntou Bruna.
-Na verdade, estava atrás de você. – Disse Rony puxando Bruna e correndo seguido por Hermione e Harry. Legal, estou sozinha!
-Olha quem esta sozinha, a metidinha aluna nova. – A voz da Carol quase destruiu meus pobres ouvidos.
-Oi Carol, e tchau Carol. – Eu ia sair andando, mas uma mão me segurou.
-Fique longe do Harry!
-E por que eu deveria?
-Por que ele é meu!
-Não que eu saiba, pode até ser meu agora.
-Mas não vai ser, pelo menos não se depender de mim e pode apostar que farei! – Depois de chegar tão perto de mim para que eu pudesse ver aqueles olhos claros me fitarem com estremo ódio, ela saiu arrastando o pé.
Assim, depois do jantar, segui para ir para a sala precisa, no caminho me encontrei com Luna que me contou sobre sua tentativa de falar com um animal e quase morreu envenenada, cheguei lá e parecia que alguém realizou um sonho meu, pois havia varias decorações com o rosto de Harry.
-Olá — disse distante, olhando para o que restara decorações. — Estão bonitas, foi você quem as pendurou?
-Não, foi Dobby o elfo doméstico. – Eu amo Dobby agora, seja lá quem ele for.
-Visgo — disse ela sonhadoramente, apontando para um cacho de frutinhos brancos pendurados quase em cima da cabeça de Harry. Ele saltou para longe dos frutos. — Bem pensado — disse Luna muito séria. — Muitas vezes está infestado de Narguilés. – Eu até perguntaria o que é, mas eu ainda quero dormi à noite, deixei Luna sozinha e joguei meu cachecol em um canto qualquer, tava quente ali.
-Oi gente. – Bruna entrou e já a puxei para o canto. – Ei, o que foi?Ah, já sei, o que o Harry queria comigo mais cedo.
-Espera, como você adivinhou? Ah, não tem importância, o que era mesmo?
-Era sobre um lance com os gigantes, Hagrid foi conversar com alguns sem sucesso e como eu conheci um amigo que tem contato com o líder deles, vou ver se consigo trazê-los para o nosso lado.
-Entendi, não me assusta assim de novo. – Depois disso, a reunião estava até que interessante, fomos trocando de duplas hoje (Apesar de que Bruna continuava com os gêmeos, suspeito que os três estejam juntos, mas prefiro não pensar nisso), minha dupla era Alicia. Na hora de irmos, estava quase na metade do caminho quando lembrei que esqueci meu cachecol, mas quando eu entrei na sala precisa vi a pior cena do mundo.
Harry e Cho estavam lá dentro, se beijando. Vi meu mundo cair naquela hora, as lagrimas caíram dos meus olhos antes mesmo que eu percebesse que Gina também viu a cena junto comigo. Não pensei duas vezes, sai correndo dali, sem nem ao menos saber para onde ir. Onde eu estava? Não sabia até esbarrar em alguém.
-Munique? Por que você está chorando? – Perguntou Bruna.
-Nada! – Continuei correndo.
-Gina, sabe por que a Munique está... Por que você está chorando?
-Nada!
-O que houve nesse castelo hoje? Thais, por que você está chorando?
-Eu não estou chorando, só estou imitando a Munique! – Bruna nem comentou apenas viu que quase uma catástrofe aconteceu. Gina correu e tropeçou na madame Norra, Bruna pegou a varinha de Thais e lançou um feitiço que amaciou a queda das duas.
-Bruna, por que diabos você salvou essa gata maldita? – Perguntou Thais histérica.
-Olha, o esquema era salvar a ruiva e não a peluda, você sabe que eu odeio gatos! – Mas madame Norra não entendeu e começou a se enroscar na perna da Bruna que saiu dali correndo com Thais em seus calcanhares, me deixando sozinha ali, aos prantos.
Levantei-me depois de um tempo e fui para o meu quarto, lá, nenhuma das meninas estava acordada, por isso deitei em silencio e controlei meus soluços, adormecia aos poucos...
Um barulho estranho me fez acordar, percebi que teria mais um encontro com Voldemort, mas não estava muito afim. Comecei a andar procurando ele e encontrei sentado em uma lápide com os nomes de seus parentes, parecia mais feliz do que nunca.
- Resolveu voltar minha querida? – Sua voz estava transbordando de felicidade, algo estava por perto.
-Sim, eu estava com saudades. – Disse o mais sarcástico que pude.
-Ótimo, que esteja comigo em um dia tão importante. – Ele se levantou e começou a caminhar na minha frente.
-Posso saber o que você vai fazer?
-Na verdade, quem vai fazer é minha querida Nagini, vai buscar uma coisa que me pertence. Observe. – Apareceu, de repente, uma imagem no ar de uma cobra deslizando por um corredor, mas a cobra parou. – Coitada, esse cheiro de homem deve estar deixando-a faminta. – Acabei de notar que havia um homem ali, e eu o reconheci, Rony havia me mostrado uma foto de sua família, era seu pai. – Acho que uma parada não iria fazer mal. Minha cara observe o que minha querida e amada Nagini vai fazer, acabar com esse traidor de Sangue.
-NÃOOOOOOO! – Acordei assustado, minha sorte é que gritei no sonho. - Eu tenho que avisar o Harry!
Disparei em direção à torre da Grifinória, depois de um tempo fui contar caminho e o vi vindo na minha direção junto de McGonagall e Rony, parecia assustado, tremulo. Parei em sua frente com meus olhos cheios de lágrimas.
-Senhorita, o que faz correndo nos corredores uma hora dessas? – Perguntou a professora um pouco nervosa.
-Rony, eu vi... Eu vi seu pai sendo atacado!
-Você também? Quem mais viu meu pai quase morrer? – Rony teve um acesso de raiva.
-Venha conosco senhorita. – McGonagall estava assustado com tudo aquilo tanto quanto eu.
Fomos para a sala de Dumbledore, tive uma conversa em particular com ele e fui dispensada a tempo de ouvir que o senhor Weasley estava bem, mas o receio de ver aquela cena era maior que tudo. Dormi naquela noite foi um sacrifício, mas consegui sem nenhum sonho.
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-Pai? – Draco chamava seu pai entrando na Casa dos Gritos.
-Draco, estou aqui. – Disse Lúcio escondido nas sombras.
-Por que me chamou aqui? E essa hora? – Perguntou Draco com cara de nojo.
-Preciso que você faça uma coisa e quero que pelo menos uma vez na vida você não me decepcione, quero que você se aproxime o máximo possível de Bruna. – Havia apenas uma minúscula faixa iluminando o rosto de Lúcio, era assustador para quem via.
-Não entendi pai. – Perguntou Draco totalmente confuso com o pedido do pai
-Quero que você se aproxime da Bruna. – Disse Lucio perdendo a paciência.
-Mas para que?
-Para que o Lord das Trevas volte a confiar em nossa família, então é melhor não me desobedecer, ouviu Draco? – Draco apenas assentiu com a cabeça, mesmo estando confuso. – Vou te contar o motivo.
Draco ficou em silencio enquanto ouvia a historia de seu pai, parecia loucura tudo aquilo, mas tudo fazia sentido, Bruna tinha um gênio forte que o loiro só viu em sua família, mas será que todo o plano que seu pai disse funcionaria?
Depois do encontro com seu pai, Draco seguiu para o seu quarto pensativo, não tinha idéia de como fazer aquilo e não queria, mas se não fizesse decepcionaria seus pais novamente, então uma idéia lhe ocorreu, uma idéia que daria muito certo.
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No outro dia, estava muito mal, sentei-me à mesa da Lufa-lufa para o café e nem consegui comer nada, Thais sentou do meu lado e ali ficou sem dizer nada, mas onde estaria Bruna?
-Como você está? – Thais quebrou o silencio.
-Péssima, mas melhor do que ontem. Cadê a Bruna?
-Está com a Hermione. Como os Weasley e Harry foram para casa mais cedo, ela ficou junto com a Mione para fazer umas coisas.
-O Harry foi pra casa? Ah, ótimo. Preciso que você me acompanhe para falar com Dumbledore. – Disse muito séria.
-O que foi? Vocês vão conversar sobre o que? – Thais estava assustada.
-Sobre esses sonhos ridículos, eu meio que me sinto culpa pelo que aconteceu. Mas agora eu queria mais é entender porque Voldemort invade meus sonhos se quem é a Rayca sou eu.
-Mas é o Voldemort, se tem uma pessoa além de você que pode fazer isso é ele.
-Certo, vamos. – Levantei e junto com Thais fui indo para as gárgulas, mas uma pessoa me puxou para dentro de uma sala qualquer, aliás, quatro.
-O que está acontecendo gente? – Thais ficou brava, desmancharam um pouco do penteado dela.
-Não sabemos na verdade, as duas grifinórias não nos disseram nada. – Disse Natalia olhando para Bruna e Hermione.
-Na verdade, eu queria muito a minha melhor amiga perto de mim nesse momento difícil, mas ela estava por ai com outra amiga. – Eu disse tão dramática que me senti a Bruna quando faz os teatrinhos dela.
-Nossa senhora Eu Estou Sendo Tão Dramática Quanto a Bruna. Eu estava mandando algumas cartas para os pais de vocês, porque fomos convidadas para passar o natal na casa do Sirius Black com o Harry e os Weasley. – VIVA! Agora eu estou feliz.
-Mas como assim? O que meus pais falaram? – Perguntou Natalia desconfiando.
-Que tem assuntos a tratar com o chefe deles. E os seus Michelle, foram visitar seu irmão. Munique, seus pais vão viajar e Thais, nem preciso dizer não é?!
-Não mesmo! – A comemoração de todas era tanta que nem vimos que alguém acabara de entrar na sala.
-Ora, ora, ora, não precisam ficar tão animadas assim com a minha presença. – Disse Draco se aproximando de nós.
-Malfoy?! Quem bom que está aqui! – Disse Bruna mostrando que ela possui um cérebro danificado.
-Saudade princesa? – Disse o loiro com aquele sorriso debochado.
-Não, é que agora eu estou com a minha varinha e posso te matar. – Ah, agora tudo fazia sentido.
-Para com isso, fica fingindo que me odeia... – Ele andava de um lado para o outro.
-Você bebeu? Está com alguma doença mental? Caiu do berço quando era bebê? – Acho que estão todas certas.
-Fala sério, você não resiste a mim, admite que vai ser mais fácil. – Ele parou na frente dela.
-Malfoy, você é um idiota, eu nunca ficaria com alguém como você. – Dava vontade de rir da cara de nojo da Bruna.
-Tudo bem, me contento em ser seu amigo. – Espera um pouco, tem coisa ai.
-Quem disse que eu quero?
-Ai, essa queimou bem feio, não é? – Michelle disse e fez um movimento tão grande que...
-Michelle, você derrubou a vela... ESTÁ QUEIMANDO DE VERDADE! – Desesperadas, saímos correndo daquela sala, Natalia apagou o fogo junto com Hermione porque só elas são inteligentes pra lembrar que somos bruxas e Malfoy correu pra muito longe.
Mais tarde, as meninas foram me ajudar a arrumar minhas coisas para irmos para a Mansão Black, pois eu sou a única lerda que não fez a mala. Meus pais mandaram vários presentes de natal, um melhor que o outro, mas o que eu queria mesmo era passar o natal com o Harry.
-Munique... – Bruna me chamou descontraída.
-Fala.
-Você ainda quer achar o diário. – Disse ela andando pelo quarto.
-Quero, por quê?
-Bom, estamos no dormitório dela, ela não está...
-E O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO PARADA AI AINDA? – Eu berrei pra ela, mas foi sem querer.
-Nossa, sua grossa! Já estou procurando. – Ela começou a revirar tudo cuidadosamente, ela era uma especialista nesta área. Mas o tempo foi passando e ela não achou nada, estava com medo dela chegar e ver.
-Aqui, achei esse diário. – Disse ela por fim, erguendo um pequeno caderno, como eu amo essa menina.
-Deixe-me ver! – Tomei dela antes mesmo que Bruna ou Thais piscassem. Comecei a ler, mas quando chegou a uma parte desejei nunca ter começado a ler.
-O que tem ai?Munique? Munique?! – Ouvia Thais me chamando, mas continuei ali, paralisada, lendo aquela pagina novamente para ver se tinha entendido mesmo.
“Querido diário, hoje comentei com a minha mãe que a Munique estava estudando comigo e ela não gostou nada disso, acho que depois dela e da mãe da Munique terem perdido a amizade por causa do meu pai, ela nunca mais foi a mesma, e não quer que isso aconteça comigo. Mas não consigo odiar a Munique, ela até que é legal, mas se agente virar amigas, meus pais vão matá-la...”
(N/A: Caros leitores que devem estar pensando “Mutirão para matar a autora que não atualiza suas fics... Ah eeh” queria dizer que é complicado escrever estando tão ocupada com escola, curso e problemas pessoais. Mas terminei antes de 2020 e então comentem certo?! Que tal uma previa do próximo capitulo?)
-Certo, você está me dizendo que se vocês forem amigas, o pai dela comensal e a mãe dela super simpática...
-Me matam.
-Acho que o ódio constrói o caráter, inimigos de vez em quando é bom!
-O que você quer aqui, Malfoy?
-Quero uma segunda chance.
-E por que eu te daria uma?
-Por que eu realmente gosto de você!
-Harry!
-Ah não Bruna, eu não estou legal, vou ficar aqui mesmo.
-Não vai não, e eu vou arrombar essa porta se você não sair agora. Vou contar até cinco... Um, dois, três...
-Sirius, essas são a Munique, a Thais, a Michelle, a Natalia e a Bruna.
-Muito prazer.
-Sabe, você me é muito familiar...
-Sou?
-Bruna, você esta namorando um dos gêmeos?
-Bem, na verdade eu estou em um relacionamento aberto, e não é só com um, é com os dois.
-Você me dá medo!
-Harry, você não foi culpado.
-Mas eu era a cobra. Sinto que é culpa minha.
-Eu sei que não é.
-E como você pode ter tanta certeza?
-Preciso te contar umas coisas.
-O que houve Sirius?
-Remus, olha isso.
-Quer dizer que...
-Sim, eu achei minha filha!
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