Prólogo




Helga Hufflepuff tinha cabelos que brilhavam como o sol, os cachos de ouro caíam feito uma cascata até sua cintura, os olhos âmbar tinham um brilho imenso, trajava vestes da cor de seus olhos que tinham detalhes negros e um modelo que valorizava seu corpo de estatura média e sua pele amorenada. Apesar de ser camponesa e ter sido criada por camponeses, Helga era uma bruxa magnífica, uma das mais poderosas de sua época. Conhecia feitiços que poucos sonhariam em inventar, havia se relacionado com os mais variados tipos de criaturas mágicas.


Rowena Ravenclaw estava sentada em uma cadeira ao lado de Helga, seu cabelo castanho-escuro estava preso em um coque alto, quase no topo da cabeça, sua alva pele contrastava com o vestido azul escuro e pesado detalhado em bronze que moldava seu corpo esbelto, seus olhos eram de um tom de mel com um brilho intenso. Rowena havia nascido nas ravinas e era a mais sábia bruxa em quilômetros da Grã-Bretanha, da Europa, se duvidar.


Salazar Slytherin era um homem de cabelos negros, olhos acinzentados e expressão severa, sua barba negra e bem tratada dava certo charme ao cavalheiro trajando verde e prata. Nascera nos brejos, muito longe dali, não gostava dos bruxos de sangue-ruim ou mestiços, admitia apenas bruxos totalmente limpos em seu círculo restrito de amizades. Era um estudioso das artes de Poções, admirava esse ramo da mágica acima de qualquer outro.


Godrico Gryffindor, o último dos quatro, porém não menos importante, era um homem alto e forte, tinha cabelos dourados e ondulados, olhos azuis e uma espada cravejada de rubis presa em sua cintura. Era corajoso, nobre e cavalheiro, fazia amizades facilmente e as prezava acima de tudo em sua vida. Viajara os quatro cantos do mundo em viagens e se relacionara com os mais diferentes tipos de pessoas.


Os quatro fundadores estavam em uma mesa redonda de pedra. Rowena trabalhava em seu projeto das escadas que se moviam sozinhas, Helga fazia uma lista das matérias que seriam ensinadas aos alunos e Godrico e Salazar discutiam a posição da diretoria e os feitiços de encantamentos que a protegiam.


Rowena e Helga estavam cansadas de presenciar discussões fervorosas entre os dois bruxos. A Bela Rowena das Ravinas, outrora fazia questão de tentar dar soluções às brigas dos dois, porém, com o tempo, notou que tudo era em vão, os dois haviam sido criados para terem idéias divergentes. Helga preferia se omitir e fazia mais e mais textos sobre filosofias.


- Por que teimas em brigar comigo, Salazar? – perguntou Godrico sentando-se à mesa. – Todo dia a mesma coisa, nós sempre estamos a brigar! Precisamos nos dar bem para fundar a escola de Magia.


Os quatro bruxos haviam se juntado há muito tempo com o objetivo de criar uma escola de magia que atendesse ao todo o Reino Unido. Tinham características diferentes e por isso resolveram separar os alunos em quatro casas distintas: Corvinal, a casa de Rowena, Lufa-Lufa, morada de Helga, Grifinória, a casa de Godrico e Sonserina, a equipa de Salazar.


- Não teimo em nada, Godrico – respondeu este último. – A diretoria pode ser como tu quiseres, mas almejo escolher a quais alunos iremos lecionar. Quais alunos iremos admitir em nosso castelo.


Andava de um lado para o outro esfregando as mãos. Ele previa que um dia, e não demoraria, teria que se separar dos outros três. Eram três paspalhos, não ajudavam em nada e teimavam em fazer tudo ao contrário do que pretendia, além disso, defendiam alguns valores que não apoiava. Queriam ensinar a preciosa arte da magia aos seus não merecedores, bruxos que tinham trouxas em sua árvore genealógica.


Rowena parou de fazer seu projeto das escadas e levantou-se bruscamente de sua cadeira, olhou para Salazar e para Godrico, que estava com a cabeça abaixada na mesa. Estava irritada com essa falta de união que vinha presenciando há algumas semanas, não gostava disso, não poderiam dirigir uma escola com tantas brigas que aconteciam.


- Não viemos em minha casa para discutir isso – disse a bela mulher. – Salazar, nós já falamos para ti o que pensamos deste teu sujo preconceito! E Godrico, todos nós temos mais que fazer do que ficar com a cabeça baixa feito um cão que perde uma briga! Trate de começar o projeto de arquitetura.


Helga permaneceu sentada, olhou para Salazar com ternura, ele lhe tentou retribuir com o esboço de um sorriso, mas, como fazia muito tempo que não ria e nem sorria, ficava difícil colocar um sorriso cem por cento sincero no rosto. Helga entendeu e voltou ao seu projeto das matérias, além do mais, muito mais valia um esboço de sorriso sincero que um belo sorriso carregado de falsidade.


- Vós podeis voltar ao que estavas fazendo, mas virá um dia que apenas os merecedores estudarão na escola que estamos a construir! Hogwarts será finalmente uma escola de verdade, uma escola de bruxos de verdade!


Helga olhou o amigo, não com ternura novamente, mas com pena, pena de que ele pensasse daquele jeito, pena de que o amigo fosse tão cabeça dura, mas continuaria sendo seu amigo mesmo assim. Veio-lhe a cabeça o desejo de Salazar ser como Godrico, bom e justo, tentou afastar tais pensamentos de sua mente. Cada um tinha sua personalidade e isso não deveria mudar.


- Salazar, tu poderias refletir – disse Helga, sua voz era doce e melodiosa como uma canção lírica. – Faças tal como Godrico...



- Tal como Godrico? – rugiu. – Não quero ser como Godrico!


Godrico levantara-se da mesa com certa raiva por Salazar ter gritado com Helga. Ele não tinha o direito de gritar com a dama que era a bela Helga das planícies.


- Senta-te meu amigo – Rowena convidou o valente das charnecas pondo as mãos sobre seus ombros, mãos delicadas como sempre. Godrico não sentiu mais do que o peso de um rouxinol pousando sobre suas vestes pesadas e rústicas, mas era como se fossem ditadores rouxinóis, não poderia desobedecê-los.


Ambos sentaram-se. Helga podia sentir o ambiente da sala pesar. O silêncio tomava conta de todo o lugar, de cada espaço vago. Naquele momento, o vazio revelou a todos a verdade que teimavam em esconder, eram muito diferentes, tentavam em vão esconder, mas tal ação era impossível. Não poderiam conviver assim por muito tempo mais, mas, para o bem do grupo, tentariam suportar.


Havia tempos em que a relação de Salazar com Helga, Godrico e Rowena andava abalada, ele adquirira o hábito irritante de discordar de tudo que os outros faziam. Fora com muita insistência que Rowena conseguira persuadir o amigo a aceitar seu lugar nas masmorras. Salazar alegava que os outros recebiam lugares melhores no castelo, Helga também teve sua parte na aceitação do homem, disse que iria para as masmorras também e depois disso Salazar não teve mais argumentos. Não foi somente essa a discussão, discutiam sobre o lugar onde ficaria o Salão Principal até mesmo na organização das cinco mesas.


As vezes em que Godrico ficava nervoso com Salazar tornaram-se mais freqüentes. Houve até mesmo uma vez em que o louro empunhara sua espada em direção ao moreno que sacara sua varinha. As duas bruxas, na ocasião, tiveram a sensata reação de abandonarem o cômodo em que estavam e deixaram-os sós.


Rowena e Helga não agüentavam mais tal situação, que se tornava mais insuportável a cada dia que se passava.


- Vou sair um pouco – Godrico disse levantando-se. – Preciso tomar um pouco de ar.


Anunciou saindo do cômodo, sendo seguido por Salazar que murmurou algo de como "vou comer algo" antes de sair, ambos sob um triste olhar de Rowena. Uma lágrima fina escorreu dos olhos de Helga e caiu em cima do pergaminho em que escrevia seu projeto. Ela enxugou a torrente de lágrimas que estava por vir com a ponta da manga de sua veste.


Um pesado sossego tomou conta da sala. Rowena olhou para as cadeiras aonde antes Salazar e Godrico sentavam-se, onde há alguns meses os quatro, juntos, enfeitiçavam um chapéu para selecionar os alunos, onde antes planejavam construir a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde riram, onde os quatro foram felizes, aquele mesmo lugar com o qual Rowena teria suas mais belas e alegres lembranças.


- Helga, não estou mais a agüentar estes dois – queixou-se. – Estão sempre a brigar por motivos tolos e fúteis. Vivem com intrigas, implicâncias, a nos colocar contra a parede nos obrigando a escolher um dos dois! É uma situação insustentável, não vamos agüentar por muito mais tempo.


- Sem demora estes dois se enfrentarão – respondeu a outra em tom tristonho – em um duelo mortal, temo o que pode acontecer nos tempos que virão. Tempos difíceis, Rowena das ravinas.


Novamente o silêncio tomou conta do local, tal silêncio que Helga pôde até mesmo ouvir o barulho de sua respiração, o barulho do tic tac do relógio cuco que Rowena conservava lustrado no topo da porta.


- E se lançássemos um encanto? – Rowena interrompeu o pesar.


- Que tipo de encanto tu pensas em lançar? Algum semelhante ao do Chapéu Seletor? – a outra questionou.


- Não Helga, algo que pudesse juntar as quatro casas, algo que as unisse em uma só.


- No que estás a pensar?


- Venhas comigo.


Disse apenas isso, depois saiu da sala subterrânea subindo por uma escada úmida de pedra, sendo seguida por Helga. Saíram da casa e se depararam com o jardim, deram a volta na casa e foram para os fundos, onde a corvina conservava duas bonitas e vistosas macieiras, um pé de amoras roxas e suculentas e uma videira trepada em um tranco.


- Trouxe-a aqui, pois Salazar e Godrico não podem saber, se souberem terão mais um motivo para desavenças e discussões, e nenhuma de nós duas deseja mais disso.


- Dou-te minha palavra de que tal assunto não sairá de minha boca. Se alguém souber disto, a história terá saído da tua boca, ó Rowena das Ravinas.


- Agradeço a sua fidelidade inabalável.


Rowena tirou o arco de diamantes de seus cabelos e tocou-lhe com sua varinha de sabugueiro, o arco ficou brilhante com uma luz azulada e tênue.


- Uma chave de portal – concluiu Helga.


- Exato.


- Aonde ela leva?


- Hogwarts – disse apertando-o com força sinalizando para que a amiga fizesse o mesmo e ela assim o fez.


Seus pés não sentiam mais o solo, a gravidade parecia sumir, e um gancho as puxava para dentro do arco pelos ventres. Fecharam os olhos, e, quando os abriram novamente, estavam nos longos jardins de Hogwarts, seus pés agora pisavam sobre uma grama verde e molhada pelo orvalho da manhã fria de Novembro, o sol nascia iluminando tudo.


Subiram rapidamente a escada de mármore que entrava na construção e se viram no hall de entrada, que ainda estava sendo levantado. Os fundadores daquele castelo ainda estavam apenas com projetos. O lugar estava sem um teto e vazio, somente piso e partes de paredes e escadas. Os únicos cômodos parcialmente construídos eram o hall de entrada e o corredor da cozinha.


Rumaram até este último citado, era longo e frio, estava escuro e muito úmido, não havia nada lá além de poeira e escuridão. Seus passos ecoavam pelas paredes frias e pareciam dez vezes mais altos, estavam totalmente mergulhadas naquele ambiente sombrio, as varinhas em punho eram a única coisa em que confiavam no meio da penumbra do corredor.


- Lumus! – disseram em uníssono seguindo peloo corredor novamente, não se via muita coisa nem com a ajuda do feitiço.


Chegaram ao fim do corredor, apenas uma parede lisa e úmida. Rowena começou a fazer movimentos complicados com a varinha e a pronunciar palavras estranhas. Em alguns instantes uma porta de madeira se materializou. Em seu centro havia uma saliência circular, não muito funda, mas nem tão rasa.


- Perdoa-me a ignorância, mas para que tal saliência? Esta porta nem maçaneta têm, possui apenas este pequeno buraquinho.


- É para ser colocado um anel, depois que a selarmos, esta porta só será aberta pela Aliança da Harmonia.


Rowena abriu a porta com um floreio da varinha e a atravessou, Helga em seus calcanhares a seguiu, acharam-se em uma arena grande e circular. O solo era de areia batida e não era possível ver até onde ia o teto, mas dava para imaginar que ele era abobado. Do outro lado havia outra porta.


- É aqui que os cinco deverão se unir, eles precisarão lutar juntos, em equipa, e no fim, somente um poderá atravessar a última porta, somente o que a Arena escolher. Somente aquele que possuiu a aliança. Entendes?


- Que brilhante idéia tu tiveste! Eu nunca teria tão genial idéia! E o que há atrás de tal porta?


- Veremos – Rowena disse girando a maçaneta de ouro da longa porta de mármore brando, ela estava com um longo sorriso no rosto quando entrou, puxando Helga.


Viram-se num jardim magnífico, cheio de flores e árvores frutíferas e algumas floríferas. O doce odor das flores contagiava o ambiente inteiro, a grama dos campos era de um verde vívido, e se estendia por todo o jardim, uma fonte jorrava uma água límpida e cristalina e havia alguns sacos com tostões de ouro ao lado da fonte.


- Quem se atrever a comer desses frutos, colher dessas flores, ou se atrever a pegar esses galeões, terá uma morte dolorosa. Este lugar é belo demais para ser tocado por reles mãos mortais – sentenciou Helga maravilhada.


- Quem conseguir chegar aqui só poderá realizar um desejo seja ele qual for.


- Rowena, responda-me uma coisa.


- Claro.


- Qualquer um poderá entrar aqui?


- Não. Chegará um dia em que todos procurarão por essa fonte, minha querida amiga. Somente aquele que tem um grande desejo conseguirá juntar pessoas, das quatro casas, para aqui entrarem. Não importa as pessoas que sejam, se uma pessoa com um forte desejo conseguir juntar um integrante de cada casa, um verdadeiro integrante de sua casa, ela entrará aqui.


- Pessoas más poderão entrar aqui?


- Mas é claro que sim! – exclamou Rowena – Já está tudo escrito nas estrelas,


querida, tudo traçado. As forças do mal arranjarão pessoas para entrarem aqui. Um bruxo mal juntará mais quatro pessoas e tentará na arena entrar. É melhor irmos agora.


Helga assentiu com a cabeça, Rowena sorriu e ambas saíram do jardim se deparando novamente com a escuridão. Saíram enfim da penumbra do local encontrando então a forte luz da manhã, que agora estava em seu auge, piscaram algumas vezes até que seus olhos se acostumassem com a claridade do esqueleto do castelo.


- Rowena aonde o merecedor conseguirá a aliança?


- Dentro de si mesmo, dentro de sua própria determinação.


Helga sorriu amarelo, percebendo que não deveria perguntar mais nada. Voltaram para a casa de Rowena por meio da chave de portal. Chegando lá encontraram Godrico e Salazar sentados à mesa, em silêncio, apenas observando um ao outro. Um momento raro, as duas tinham que admitir. Voltaram as suas faces sérias ao notarem a chegada das amigas.


- Aonde vós estiveis? – questionou Godrico.


- Em minha casa, tivemos que buscar algumas coisas – Helga disse sorrindo. O jardim era um segredo das duas donzelas até que, em um futuro distante, alguém descobrisse tal tesouro.


Semanas se passaram desde a criação da Fonte dos Desejos e da Arena, ainda era um segredo bem guardado pelas suas duas damas. Rowena Ravenclaw estava sentada sobre uma cadeira, curvada sobre sua mesa de pedra, na sala subterrânea de sua confortável residência.


Uma grande régua de madeira estava pousada ao lado de um grande pedaço de pergaminho grosso com desenhos de escadas que se movimentavam sozinhas, dando acesso aos mais variados lugares do castelo que ela e seus três amigos planejavam construir.


A construção já estava mais adiantada do que quando ela e Helga Hufflepuff criaram a Arena e a Fonte dos Desejos. O térreo estava pronto e o esqueleto do subsolo também. Os alicerces do primeiro e do segundo andar estavam sendo colocados nos lugares.


Salazar comentou com Rowena que teriam que aumentar a sala comunal da Lufa-Lufa, mas a mulher das ravinas não sabia muito sobre isso ainda. Godrico estava animado com os encantamentos que seriam colocados no Salão Principal e Helga não parava de falar nos pátios da escola, principalmente no Pátio de Transfiguração.


Os quatro estavam animados, mas a situação não estava às mil maravilhas, como deveria estar. Salazar confrontava-se ainda mais com os outros fundadores da escola de magia e suas idéias caminhavam por uma caminho bem obscuro e incerto, o cominho do preconceito contra os nascidos trouxas e mestiços. Caminho esse que os outros três abominavam.


 


O mago dos brejos já havia deixado bem claro que só escolheria sangues puros para a sua casa, a Sonserina. Isso preocupava Helga, Rowena e Godrico, porque os nascidos trouxas e mestiços teriam menos vagas no colégio, tudo por causa de Salazar e essa sua idéia louca e mesquinha, todos tinham um trouxa em sua árvore genealógica, pelo menos um e todo sangue-ruim tem um bruxo na família.


Os pensamentos de Rowena Ravenclaw foram interrompidos por duas batidas de leve na porta de entrada. Era Helga, a dama das planícies havia dito que passaria ali naquela noite. Rowena abriu a porta e encontrou sua amiga perturbada, mais do que o costume.


- Preciso mostrar-te algo urgentemente – Helga disse. – Será que tenho permissão para me sentar?


- Sem dúvida.


As duas sentaram-se. Helga tirou um enorme rolo de pergaminho grosso de dentro das pesadas vestimentas e o abriu sobre a mesa. Era um projeto de aperfeiçoamento no corredor da cozinha, tinha a assinatura de Salazar e de Godrico em um canto.


- Eles pediram para que nós assinemos o novo projeto – Helga disse. – Mas é totalmente inviável, por causa daquele nosso grande segredo de morte, amiga Rowena.


A corvina observou os desenhos e percebeu no que o novo projeto atrapalhava – e muito.


 


- Eles querem construir os dormitórios da Lufa-Lufa bem onde está a Arena – Helga Hufflepuff continuou. – Os lufanos entrariam por aqui, a sala comunal seria aqui, bem perto da cozinha, e os dormitórios bem onde está a Arena! Percebe a urgência em mudarmos este projeto? É totalmente contra a lenda da Fonte dos Desejos, cara Rowena.


- Não se altere, Helga – Rowena começou, tranqüila. – Se quisermos mudar o projeto, eles perceberão que tem algo errado e poderá ser pior para a lenda. Nós podemos, em segredo, transferir a Fonte e a Arena, seria mais difícil, mas nem sempre o fácil é o certo.


- Sim, tem razão – Helga concordou, observando os desenhos. – Mas e a porta, onde nós vamos a colocar? Aquele era o melhor lugar!



- A porta continuará lá, fique tranqüila. Por que não me alcança aquela pena logo ali para nós assinarmos o projeto?

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