Após o Fracasso



Estávamos na casa do Snape eu, ele e o professor Jefferson, irado com o fato do Snape ter errado a mira e acertado  Fred Weasley.


            --- Agora é que não vamos ter mais credibilidade com a Ordem! Sempre desconfiaram de você, Snape, e agora o seu erro serve de prova para a burrice deles! – Exclamou o professor com o ódio emanando de seu corpo.


            Eu olhei pro professor com certo receio, pois eu nunca o vi tão nervoso.


            --- Eu sei que errei, Jefferson! Não precisa me culpar mais! Sei da confusão em que nos metemos...


            --- Confusão em que VOCÊ  nos meteu, Severo! Até a Mariana, que não tinha a ver com a história acabou sendo prejudicada pelo que você fez... Agora só nos resta agir BEM  às escondidas para que os Comensais não saibam, e temos que arranjar novos esconderijos para os que são vítimas potenciais de Voldemort...


            Nesse momento meu braço esquerdo ardeu muito, e Snape e Jefferson falaram ao mesmo tempo.


            --- Mariana, vamos, temos muito o que fazer!


            --- Tudo bem, mas não quero ver mais ninguém morrendo na minha frente, tá? Esse Voldemort é pior do que eu pensava...


            --- Tudo bem, minha querida, vamos fazer o possível para que não veja mais o que viu na sala de reuniões... – Jefferson sorriu e aparatamos para a Mansão Malfoy, onde fomos recebidos por um Lord extremamente irado.


            --- Como? Me expliquem? Eu o tinha nas mãos, e a varinha simplesmente explodiu! Peguem o Olivaras, seus inúteis, peguem o Olivaras!


            Meia hora depois trouxeram um velho apático e com a pele emaciada, parecendo cera derretida. Seus olhos cinzas encontraram os vermelhos de Voldemort expressando o mais puro terror.


            --- Meu senhor, não me machuque, por favor, eu já falei tudo o que sei!


            --- Mentiras! – Exclamou Voldemort, golpeando o ar com a varinha. O Olivaras caiu no chão com um grito horrível de dor. --- Como pode mentir pro Lord das Trevas, Olivaras?


            --- Eu não menti, senhor... Eu falei tudo o que sei, absolutamente tudo! Eu não sabia que a varinha de Lúcio iria ser destruída tão facilmente... Esperava que a ligação se romperia usando uma varinha diferente... Acho que apenas uma pode destruir a varinha do jovem Potter, senhor...


            --- A Varinha das Varinhas! – Exclamei mais alto que o comum, tapando minha boca logo depois.


            --- A Varinha das Varinhas? – Repetiu Voldemort, olhando de mim para Olivaras.


            --- Sim, senhor... A Varinha das Varinhas, a Varinha da Morte ou a Varinha do Destino... Como preferir... É dotada de um poder inimaginável e é repassada quando o último senhor é derrotado. A Varinha em si dizem ser imbatível e o possuidor dela ganhará qualquer duelo.


            --- Você sabe onde ela está agora, Olivaras?


            --- Infelizmente não, senhor...


            --- E você, Mariana, sabe?


            --- Não, milorde... Segundo o professor Binns, o sangrento rastro da Varinha das Varinhas é agora desconhecido, pois todos que a possuíram mataram o dono anterior.


            --- Dizem, senhor, que o último senhor da Varinha das varinhas foi Gregorovich...


            --- Gregorovich... – Repetiu Voldemort, agora bem mais calmo. --- Então essa varinha pode acabar com a de Potter, Olivaras?


            --- Sim, senhor, ela pode ser a única arma poderosa o suficiente para destruí-lo.


            --- Muito bem... podem prendê-lo de novo no porão. Todos podem ir, menos Mariana e Jefferson.


            Todos saíram, e Snape me lançou um olhar fulminante antes de fechar a porta ao sair.


            --- Como sabem, a missão de vocês vão ser as menos complexas, mas ainda assim espero que se empenhem ao máximo, e se errarem, vão se ver com o Lord das Trevas...


            --- Faremos tudo o que o senhor pedir, milorde... – Faço uma breve reverência à Voldemort e continuo --- Sei que nós seremos capazes de desempenhar bem o serviço que nos foi indicado, senhor...


            --- Com toda certeza, milorde... Mariana e eu vamos fazer o melhor para que seus desejos sejam realizados.


            --- Muito bem então... podem ir... E, Mariana, espero te ver na Plataforma 9 ¾ no dia 1º de Setembro...


            --- Pode confiar que verá, milorde... Estarei aguardando a sua presença... – Sorri convincentemente para Voldemort, que curvou ligeiramente a cabeça.


            --- Sabe, você será uma excelente Comensal se continuar assim, Mariana... tem ambições maiores na vida?


            --- Sim, milorde... Após a derrota de Potter, pretendo ser uma das maiores Comensais de todos os tempos...


            --- Muito bem... Muitíssimo bem... Podem ir... Esperarei na Plataforma, srta. Black.


            Fizemos uma última reverência e saímos da Mansão com Snape, desaparatando em seguida.

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