O Clube do Slugue



O Clube do Slugue


A viagem habitual que acontecia todo dia primeiro de setembro se mostrava em perfeita ordem. Jovens andavam de um lado para o outro, tagarelando, brincando, sorrindo e esbarrando uns nos outros. Grande parte das cabines daquele Expresso se encontravam fechadas e algumas com as cortinas cerradas, mantendo a privacidade daqueles que estavam lá dentro. Todos ali pareciam saber exatamente para onde estavam indo e o que queriam fazer. Após dois minutos inteiros de viagem, quase todas as pessoas dentro daquele Expresso se refugiaram em suas cabines, deixando um certo silêncio pairando pelo corredor vermelho-escuro de luzes alaranjadas que pouco iluminavam.


Duas pessoas andavam por ali, com malões grandes nas mãos, parecendo perdidas. O primeiro era um garoto baixo e meio magricela, de rosto magro, emoldurado por cabelos negros como a noite, que aparentemente se recusavam a ficar no lugar, apontando para todos os lados. Ele possuía olhos incrivelmente verdes, como uma esmeralda, levemente amendoados, porém, o intenso brilho dos olhos era levemente ofuscado pelo óculos redondo preto que ele era obrigado a usar. Vestia roupas comuns aos olhos de qualquer pessoa normal: uma camiseta simples azul, calças jeans de lavagem escura, um tênis qualquer e um casaco preto para protege-lo do frio. Estaria absolutamente normal, se não fosse por uma gaiola em sua mão, que continha uma coruja cinza, com várias manchas brancas pelo corpinho. A coruja dormia profundamente, mesmo sendo levada de um lado para o outro.


Ao lado do menino, havia uma garota de olhar curioso e nariz levemente empinado. Possuía feições bonitas e um sorriso sapeca, além de algumas poucas sardas espalhadas pelo rosto. Seus cabelos eram lisos como o do pai e castanhos como o da mãe. Do pai, herdara também os olhos azuis como o mar. Era um pouco mais alta que o garoto ao seu lado, porém tão magra quanto. Usava vestes negras, que cobriam todo o seu corpo e, na altura do coração, havia um símbolo: um leão, uma águia, um texugo e uma cobra, todos envolvendo um majestoso H. Nas mãos da menina, porém, não havia uma coruja, e sim um pequeno amasso de pelagem azul escura, que se enroscava no seu braço, ronronando preguiçoso.


As duas crianças avançavam pelo corredor, procurando alguma cabine vazia a qual pudessem entrar e ficar durante a viagem longa. Sentiam olhares sobre si quando eram notados; alguns desviaram o rosto ao serem pegos no flagra, outros apontavam descaradamente e sorriam, alguns até mesmo acenavam, entusiasmados.


Eles sabiam que seria assim, afinal, eram filhos dos três grande salvadores do mundo mágico. O “Trio Maravilha”, como muitos chamavam. Os três, na época adolescentes, livraram o mundo das garras do mais temível bruxo de toda a história: Lord Voldemort, cuja algumas pessoas até hoje se referem pela alcunha de Você-sabe-quem.


Voldemort fora derrotado há dezenove anos atrás, no Salão Principal da maior escola de magia e bruxaria existente: a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Fora derrotado por Harry Potter, o famoso “Menino que Sobreviveu”; Harry, hoje um homem nobre e chefe do Departamento de Aurores do Ministério da Magia, não teria conseguido tal façanha sem a ajuda de seus melhores e inseparáveis amigos: Ronald Weasley e Hermione Granger. Tamanha amizade durou por vários anos e ainda perdura, tanto que Harry e Rony trabalham juntos como aurores, protegendo o mundo bruxo e Hermione trabalha no Departamento de Execução das Leis da Magia, também no Ministério.


Rony casou-se com Hermione e ambos tiveram dois filhos, Rose e Hugo Weasley e Harry casou-se com Gina Weasley, irmã de Rony, e teve três filhos com a mulher: James Sirius, Albus Severus e Lily Luna Potter. Agora, anos após esses acontecimentos, Albus e Rose finalmente ingressavam em Hogwarts, a fim de tornarem-se bruxos tão importantes como seus pais um dia foram.


- Achei! – Albus exclamou, sorrindo, e entrou na aparentemente única cabine vazia do expresso.


Colocou seu malão no compartimento de bagagens; logo depois, pegou o malão da prima e fez o mesmo. A menina agradeceu e sentou-se no banco disponível, abrindo a cortina que dava para o lado de fora do trem e admirando a paisagem verdejante que passava pelos seus olhos.


Albus sentou-se de frente para a garota e colocou a gaiola de sua coruja, Edwiges (nome dado em homenagem à antiga coruja de seu pai), ao seu lado. Pegou um exemplar da revista O Pasquim de dentro do casaco e começou a folheá-la, porém, sem realmente prestar atenção ao que lia. Todas aquelas letrinhas embaralhadas que falavam sobre o incrível poder dos zonzóbulos não entravam em sua mente, que só conseguia pensar na Seleção das Casas.


Desde que seu pai lhe contara tudo sobre Hogwarts e suas quatro Casas, ele desejou fervorosamente entrar na Grifinória; vermelha e dourada era conhecida como a casa dos corajosos, que não possuíam medo do perigo. Era lá que ele gostaria de entrar e fora lá que praticamente toda a sua família (seu irmão, James e seus numerosos primos) entrara. Tudo o que ele não desejava, entretanto, era entrar na casa das cobras, a Sonserina. Ela representava seu maior medo, principalmente porque ele sabia que o maior bruxo das trevas, Voldemort, havia sido de lá. Continuou a folhear a revista, tentando colocar mais palavras confusas em sua mente, desejando que Rose falasse alguma coisa, pra variar.


- Cansei de olhar a paisagem. – Rose bufou, fechando a cortina e retirando uma varinha de dentro das vestes.


Albus analisou a varinha da prima.


- Do que é?


- Bétula. – ela respondeu – 25 centímetros, bétula, núcleo de uma corda de coração de dragão. É inflexível. O Sr. Olivaras disse que é muito boa em encantamentos. E a sua?


Albus retirou sua própria varinha do bolso interno de seu casaco, analisando aquele pedaço de madeira aparentemente inútil.


- 30 centímetros, azevinho, núcleo de pelo de unicórnio e meio flexível. – ele deu de ombros – É bonita e acho que foi a única que restou depois que eu praticamente explodi metade da loja.


Rose revirou os olhos.


- Isso também aconteceu comigo. Coitado do Eclipse – ela olhou para o amasso azul escuro, que dormia no seu colo – um dos feitiços ricocheteou nele e fez surgir orelhas de cão nas suas costas.


Eclipse, o amasso azul marinho, neto de Bichento, se revirou no colo de Rose, bocejando e então voltando a dormir. A garota sorriu e começou a fazer carinho no amasso.


- Ele ficou tão feio, coitado. Ainda bem que minha mãe conseguiu reverter o feitiço sem dano nenhum.


Neste exato momento, a porta da cabine foi aberta com um estrondo. Albus e Rose olharam para ver o autor do ato e Albus sorriu ao ver uma garota de cabelos louro-platinados na altura das costas, olhos azul-turquesa e dentes perfeitamente alinhados e brilhantes adentrar a cabine. Ela não era alta, nem baixa, mas era, provavelmente, a garota mais bonita de toda Hogwarts, com seu jeito peculiar de andar, como se flutuasse, e seu olhar de leve superioridade. Ela vestia vestes negras, com detalhes em vermelho e na altura do coração havia o emblema da Grifinória, um leão envolto pelas cores vermelha e dourada, e também o distintivo reluzente de Monitor-Chefe.


Ela não fechou a porta da cabine e sequer sentou-se; apenas sorriu para os dois garotos, seus primos e perguntou:


- Algum de vocês viu o James?


Albus e Rose se entreolharam. Albus olhou para a prima.


- Não, Vic. – ele respondeu – James sumiu desde que entrou no Expresso. Não faço idéia de onde ele está.


A garota bufou e revirou os olhos, irritada.


- Pois diga a ele que ele não perde por esperar por ter atrapalhado minha despedida com o Teddy. Vou ficar de olho nele este ano; a próxima que ele aprontar dentro do castelo e eu o coloco de detenção por um mês, limpando as gárgulas das masmorras.


Ela virou-se e saiu, porém mal andou dois passos e voltou, como se estivesse esquecido uma coisa importante. Victoire Weasley retirou dois pergaminhos de cor púrpura de dentro de suas vestes e atirou um para Rose e outro para Albus. Então disse:


- O Prof. Slughorn pediu que entregasse para vocês. Até mais. – e a garota saiu, dessa vez fechando a porta da cabine, deixando os garotos olhando confusos para o pergaminho.


- Típico. – Rose revirou os olhos – Mamãe já havia me alertado de que isso realmente poderia acontecer.


Albus deu de ombros, desenrolando seu pergaminho, escrito em letras prateadas:


 


Albus,


Eu teria grande prazer se você me fizesse companhia ao almoço no compartimento C.


Sinceramente, professor H.E.F. Slughorn.


 


Albus olhou para o conteúdo com as sobrancelhas franzidas. Rose resmungava.


- Ele sequer esperou que chegássemos em Hogwarts para nos recrutar para esse clubinho dele. Sinceramente, ele é um grande dum puxa-saco.


Albus deu de ombros.


- Talvez ele nos ache brilhantes.


- Eu até acreditaria nisso, se ele já tivesse nos visto fazer magia, coisa que nunca aconteceu. Só está nos chamando por sermos filhos de quem somos, Albus.


- De qualquer forma, daqui a pouco teremos que ir ao encontro dele.


Nesta hora, uma mulher bateu à porta do compartimento, abrindo-o. Albus pôde ver que, finalmente, o carrinho dos doces chegara, com todas as suas maravilhosas guloseimas. A mulher sorriu, perguntando o que eles iriam querer, e Albus retirou alguns sicles de um saquinho de veludo vermelho, contando-os e depois entregando-os à mulher.


- Muitos sapos de chocolate e varinhas de alcaçuz, por favor.


Rose também entregou alguns sicles para a mulher.


- Uma varinha de alcaçuz e dois saquinhos de feijõezinhos de todos os sabores.


A mulher entregou os doces dos garotos e então sorriu com a venda, logo saindo da cabine e abrindo outra qualquer. Albus e a prima olharam a infinidade de doces no banquinho, pensando em qual deles comeriam primeiro. Compraram separado, mas, como sempre, dividiam tudo entre si. Albus, então, pegou um sapo de chocolate. Abriu-o com cuidado, para não deixar o sapo escapar pela cabine e, quando o bicho ameaçou escapar de suas mãos, Albus o colocou com rapidez na boca, mastigando-o e o engolindo de uma vez só. O garoto sorriu, com a boca cheia de chocolate e então pegou a cartinha especial que vinha dentro da embalagem.


- Olha, meu pai! – ele exclamou, olhando a figurinha de número cem – Já tenho umas cinqüenta dele. Quero achar a do Tio Rony, é uma das poucas que falta pra completar a minha coleção.


Rose deu de ombros.


- Eu te daria a minha, mas só tenho uma dele. A que realmente quero achar é a de Rowena Ravenclaw; é a única que falta pra eu completar as quatro dos fundadores.


A garota abriu um pacote de feijõezinhos e analisou bem o conteúdo.


- É cada um mais suspeito que o outro – ela olhou para o primo – qual será que eu pego?


Albus espichou o pescoço para olhar o pacotinho da prima. Lá dentro havia tantas cores quanto possível haver, sendo que cada uma representava um sabor diferente. Cores estranhas, como verde-musgo ou cinza pálido geralmente eram evitadas pelos bruxos, mas, na realidade, esse não era exatamente um pré-requisito para um bom sabor. Ele mesmo já havia arriscado comer um amarelo vômito, que tinha o delicioso sabor de amoras.


O garoto, então, pegou um de cor azul turquesa e fechou os olhos, levando-o a boca. Fez uma leve careta ao mastigar, quando um sabor horrível invadiu seu paladar.


- Brócolis. – resmungou.


Rose riu da cara do primo e então pegou um amarelo e colocou na boca. Logo depois, ela engolia o feijãozinho sem nem mastigar direito.


- Sangue! Me senti uma vampira, agora.


Ela olhou para o seu relógio de pulso, dado por seu avô de presente de aniversário. Analisou bem o horário, seu rosto dando a impressão de que ela não estava gostando muito do que via.


- Droga, faltam dez minutos para termos que ir almoçar com o Prof. Slughorn. – ela bufou. Albus se encolheu no banco. – Acho melhor você colocar logo suas vestes, Al. Vou indo na frente, assim você pode se trocar em paz.


Rose se levantou, com Eclipse em seu colo, suspirou fundo e então abriu a porta da cabine, puxando a cortina, saindo e fechando a mesma. Albus ouviu os passos da prima se distanciando, até o compartimento C. Provavelmente não ficava muito longe de onde ele mesmo estava.


Levantou-se e subiu no banco, abrindo seu malão e guardando lá dentro o seu exemplar d’O Pasquim. Da mala, puxou vestes exatamente iguais as da prima. Vestes de primeiranista. Seu pai lhe contara que elas eram padrão, pois o aluno não sabia para que casa iria. Após a seleção, elas eram magicamente transfiguradas, de modo a adquirir a cor de sua casa: vermelho se for Grifinória, verde, Sonserina, azul, Corvinal e amarelo, Lufa-Lufa. Albus retirou com pressa suas roupas de trouxa e colocou suas vestes, imaginando as mesmas com detalhes em vermelho e o brasão da Escola sendo substituído pelo brasão igual ao das vestes de sua prima Victoire. Sorriu involuntariamente, mas então veio a visão das vestes na cor verde e ele tendo que passar sete anos de sua vida longe de seus amigos. A visão de nada lha agradou e então ele colocou praticamente todos os doces comprados nos bolsos internos das vestes, juntamente a sua varinha e suspirou, saindo da cabine.


Andou olhando atentamente para todos os lados, à procura de algum sinal de sua prima. Rose parecia ter desaparecido por completo e tudo o que ele via era alguns primeiranistas como ele e alguns outros jovens, que agora pareciam muito absortos em suas novidades para reparar que o filho d’O Menino que Sobreviveu passava por eles.


Albus estava tão distraído que mal percebeu que alguém vinha de encontro a ele, muito apressado. Só reparou nisso quando foi ao chão, junto com a pessoa, que exclamou de dor.


- Al, olhe por onde anda! – uma voz feminina reclamou.


Albus olhou com atenção para a figura conhecida, reconhecendo seu cabelo ruivo, curto e levemente cacheado, seu rosto redondo e cheio de sardas, além de seus óculos pretos e redondos, parecido com os que ele próprio usava e que disfarçavam seus olhos âmbar. A garota levantou-se, se empertigando e ofecerendo a mão para ajudar o primo a se levantar. Quando viu Albus de pé, passou a manga de suas vestes da Grifinória pelo distintivo de Monitora, limpando uma sujeira aparentemente inexistente.


Albus achou que Molly Weasley, sua prima, puxara demais ao seu tio Percy, apesar de, na aparência, ser a cópia exata (apesar de mais magra) de Molly Weasley, a avó dos dois.


- Desculpe, Molly, não vi você.


A prima estralou a língua e olhou com superioridade para Albus.


- O que faz andando fora da sua cabine? Está perdido?


- Quero saber onde fica o compartimento C. – Albus respondeu – Tenho um almoço com o Prof. Slughorn.


Molly arregalou levemente os olhos, analisando Albus de cima a baixo, parecendo não acreditar que seu primo estava entre o círculo íntimo do professor.


- Você foi convidado para o Clube do Slugue? – ela perguntou e então puxou Albus pelas mãos – Estava indo para lá. O Prof. Slughorn também me convidou para seu círculo pessoal no meu primeiro ano, Albus. Tenho certeza que você vai adorar.


Os dois andavam depressa, e cada vez menos Albus gostava do tal Clube do Slugue. Molly ainda tagarelava.


- É uma honra incrível fazer parte de tão importante reunião. Meu pai me disse que adoraria voltar à Hogwarts se pudesse ter esses encontros com o grande mestre das Poções, Horácio Slughorn. Você é um garoto de sorte, Al. O professor não chama qualquer um, não; o aluno tem que ter algo de muito especial para merecer freqüentar este clube, apesar de que há alguns mau elementos que eu não vejo o porquê de estarem conosco.


Albus já não agüentava mais o falatório de Molly, até que, finalmente, a garota abriu a porta de um espaçoso compartimento, onde várias pessoas se encontravam.


- Trouxe Albus comigo, professor. – Molly falava como se realmente tivesse saído à procura do garoto.


Albus olhou para todos os presentes. Haviam alunos de várias casas, mas os quais ele não fazia nenhuma idéia de quem eram. Três sonserinos, dois lufa-lufanos, três corvinais, Victoire, Molly (que já havia sentado num lugar qualquer), sua irmã, Lucy, James (que se controlava para não devorar um bolinho de chocolate), Roxanne e Fred, seus outros primos e, por fim, Rose, que parecia ter chegado tranqüilamente a sala. Incrivelmente, todos os membros da Grifinória pertenciam a sua família.


- Seja bem vindo, Albus!


Albus olhou para aquele que o cumprimentava, com certeza o Prof. Horácio Slughorn. Era um homem altamente gordo, careca, com olhos muito verdes e protuberantes e uma bigodeira prateada. Usava vestes esmeralda enfeitadas de prata e possuía um sorriso simpático no rosto. Estava sentado na maior e melhor cadeira do compartimento, que com certeza fora feita sob medida para ele; numa das mãos, possuía uma taça de hidromel e na outra segurava um grosso álbum de fotografias. Albus teve a certeza, só de olhar para o professor, que ele pertencera à Sonserina.


- Obrigado pelo convite, Prof. Slughorn.


- Sente-se, sente-se!


O professor apontou para duas cadeiras vazias e Albus sorriu ao ver que uma delas ficava ao lado de Rose. O garoto passou rapidamente até lá, ignorando os olhares dos alunos desconhecidos e sendo totalmente ignorado pela sua família. Aparentemente, não era surpresa para nenhum deles que ele tivesse sido convidado para o clube. Sentou-se ao lado de Rose, mas sequer respirou, quando o compartimento fora aberto novamente.


Todos voltaram a olhar para a porta, alguns realmente surpresos pela pessoa que entrava, o que era o caso de James. As orelhas dele estavam incrivelmente rubras e ele apertava com força o guardanapo de linho que estava em suas mãos. Todos os Weasley fecharam a cara ao novo companheiro, assim como todos os sonserinos, corvinais e lufanos. A única pessoa, além de Slughorn e Albus, que não estava de cara amarrada era Victoire Weasley, que parecia muito preocupada em se admirar no espelho do que prestar atenção no menino alto, magro, de olhos cinza como uma tempestade e cabeleira prateada que entrara pelo compartimento.


O garoto baixou levemente seu rosto fino, envergonhado e Albus reparou que ele também era um primeiranista, já que não havia cor em seu uniforme. Ele sabia quem era o garoto, já que ele geralmente aparecia n’O Profeta Diário com seus pais, mas ele realmente nunca pensou que Scorpius Malfoy pudesse ser convidado para o Clube do Slugue.


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n/a: OWN, primeira fic aqui depois de MUUUUUUUUUUUUUUUUUITO tempo, coisa, tipassim, do uepa G.G nossa, já fazia TEMPOS que eu não escrevia nada de Harry Potter, só de McFLY, mas me veio essa inspiração do djanho e não deu MESMO pra resistir  *o*
espero demais que toooooooodo mundo que ler curta bastante e aproveite, ié o/ e outra, provavelmente eu vou mandar essa fic também para o site do Fanfic Addiction. ainda não é certeza, mas, se você é fã de McFLY e também lê lá, eu vou avisar por aqui se eu vou realmente mandar ou não. se eu mandar, a fic será parcialmente interativa, ou seja, o par do Albus (que aqui é Personagem Original) será você, cara garota que está lendo ou será sua irmã/amiga/prima/inimiga/whathever caro garoto que está lendo :D
provavelmente os capítulos vão sair rapidinho e, se eu postar no FFADD, aqui sairá bem antes, porque, quem conhece lá, sabe que a fic demora mais de um mês pra entrar no site. sim, é muito tenso :s
mas por enquanto é isso, espero que vcs curtam o capítulo, a capinha tosca e o resumo maomeno.


até o cap 02 :D

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