Um possível fim
Talvez esse seja o melhor fim para alguns. Tanto vida quanto morte.
Dedico esse capítulo àqueles que gostam de um fim cheio de flores.
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=Amor=
"Oh estrelas, brilhais tão genuina, que sua luz me cintilara ao mais maravilhoso encanto."
Autor desconhecido.
Os bruxos não sabiam se comemoravam, ou se penavam pela morte do querido e "maravilhoso" Harry Potter. - A decadência dos Comensais da Morte crescera, e como se fossem marionetes, caiam cada vez mais no chão, sem resistência sobre a batalha, tudo estava acabado para eles. Não era possível Harry ter morrido... como aquilo? - Rony e Hermione envolviam o corpo de Harry passando seu amor, lágrimas escorriam pelo seus rostos, pingando no rosto suado de Harry. - Harry chamava Rony e Hermione, mas parecia que eles não o ouviam... ele via seu corpo no chão, estranhava a cena... como podia?, pensava que, ao morrer, seria aniquilado do mundo, extraído para o céu.
"Estou aqui!", ele dizia, com temor. "Rony? Hermione?"
Até Harry perceber que não existira mais, que era apenas um fantasma invisível, não como os de Hogwarts, que podiam vagar e ser visíveis à todos... não podia... teria uma morte tão boa? - Não seria de bom grado morrer... pelo menos não da parte dele. - Harry também estranhava que, se ele estara como fantasma, Voldemort também, mas... aonde estara Voldemort?
Harry temia muito, lagrimas escorriam pelo seu rosto invisível, queria sentir verdadeiramente o beijo quente de Gina... o abraço apertado da Sra. Weasley e de Hermione... Rony apertar sua mão, acompanhando Harry a cada minuto... Tonks dando piscadelas à Harry... Lupin concordando com o que Harry dizia e queria... aonde estara tudo isso? E queria ver o rosto e o por quê de Dumbledore ter morrido.
- Sei o que pensa, Harry - disse um velho homem, com uma enorme barba que chegava ao chão, amarrada por um lacinho-estrela, óculos meia-lua. - Harry, tudo há um porque... um porque de minha morte... um porque da sua morte... um porque dos dois morrerem...
- Não quero saber! - gritou Harry com raiva. - Agora o que acontece? Fico vendo meu corpo sobre o soalho do Salão Principal? Vejo meu corpo sendo despejado numa máquina onde será inútil daqui ao resto dos anos? O que mais quer, Dumbledore? O que mais tenho que fazer para acabar com esse sofrimento?
- Sei que está triste e confuso, Harry - começou Dumbledore. - Entendi o que você quis perguntar, como sempre, o por quê de ser você.
"Há muitos anos atrás, Harry, você foi escolhido por Lord Voldemort como seu legítimo igual. A profecia não dizia apenas de mim, Harry, de você também. - Não houve mortes Harry, apenas trocaram de corpo. A morte é uma breve passagem para a outra vida... e isso tudo é real, mesmo não aceitando. A magia, Harry, não há magia que possa fazer pessoas lhe amarem, Harry, não verdadeiramente. A magia não é a mais grandeza da terra, Harry. A magia não vence o amor, onde todos nós temos. Você ama, Harry, e é isso que lhe faz mais forte. Só o fato de você desejar, faz com que você seja vitorioso em suas grandezas provocadas contra a magia..."
- Eu morri, não há volta... não no corpo de Harry...
"Claro que há, Harry. Deus e o amor são mais forte que a magia, muito mais... agora, adeus, Harry..."
- Não, Dumbledore, não!
E então uma explosão de raio branco ocorreu e Harry sentiu sua respiração fluir, as veias baterem, a respiração ofegante, o chão duro e o suor em seu rosto, abraçado por duas pessoas tão conhecíveis e amáveis como Tiago e Lílian Potter. - Os dois se ergueram, com o rosto encharcado de lágrimas e sorriram ao ver o olho do amigo abrir-se, e voltaram a abraçá-lo.
Pareceu que uma sensação de frio intenso passou, o sol radiou sobre a cabeça de todos e a felicidade fluiu no rosto de todos. - Hogwarts, mesmo destruída, estara em plena festa.
Tudo estava bem.
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