O ataque da cobra



-  H arry?
Harry acordou, estava numa sala com enfeites brilhantes e uma cama muito macia, parecida com as de Hogwarts. O lustre, mesmo pequeno, iluminava todos. - Todos os sete: Rony, Hermione, Tonks, Arthur, Molly, Fred e Jorge rodeavam Harry, machucados com grandes arranhões.
        - O que aconteceu? - perguntou Harry, confuso.
        - Voldemort apareceu, Harry - apressou-se o sr. Weasley. - Voldemort tentou lhe atacar, Harry... tentou lhe matar...
        - E por quê eu não morri? A última coisa que lembro é de tudo ficar branco e desaparecer...
        - Por sorte, Lupin fez um troca-a-troca com Rockwood - falou o sr. Weasley. - Quem você viu cair da vassoura foi Rockwood, não Lupin.
        - Ótimo, mas eu ainda não entendi porque não morri... hã...
        - Ah, sim - o Sr. Weasley se sentou, acenou com a varinha e então a porta da frente tornou a se fechar. - Quando Lord Voldemort lançou a maldição em você, Lupin aproveitou e lançou um feitiço antigo, parecido com que a sua mãe lançou em você, só que com muito menos efeito.
"Assim que Voldemort apareceu, sabíamos que a primeira coisa que ele iria fazer seria tentar lhe matar... e realmente o fez. Lupin lançou, como disse, uma magia antiga e fez com que você parecesse morto, caindo aos poucos, mas você fez uma espécie de aparatação e veio para cá."
        - Cá você diz...
        - Ah, sim, estamos na casa de Lupin e Tonks, em Littlesein Burg's - falou o sr. Weasley rapidamente.
        - Cadê o Lupin? - Harry perguntou, se levantando da cama.
        - Está lançando feitiços desilusórios contra a casa.
        - Agora, vamos... já é meia-noite e você ainda não comeu! - exclamou sra. Weasley, dramática.
        - Já vou ir para comer, sra...
        
        Era cinco horas da manhã e Harry sonhara com Nagini deslizando-se pelo carpete fino e de primeiro mundo, a porta arrombada... subindo pelas escadas... atravessando o corredor e então percebeu que alguém chegara, e deslizou-se para a janela ao fundo do corredor, e se atirou como se fosse pegar vôo. - Sonhou também que Nagini entrara pela porta da frenta da casa de Lupin, deslizava-se pelo carpete, batia sua lingua e começava a pronunciar palavras em linguagem de cobra... essstão aqui, messstre. - falou. - O que devo fazzzer?
        Um flash negro ocorreu e então Harry viu: cem comensais da morte (ou era assim que ele pensava) estavam do lado de fora da casa, suas varinhas erguidas para a mesma e começaram a pronunciar...
        - Confringo!
        A lateral da casa explodiu, Harry caiu da cama, recolheu seus óculos e sua varinha e então foi ao encontro de Rony, após o de Hermione.
        - Escutaram? - perguntou ele. - Eu sonhei com isso agora, são comensais que estão ali... eu senti, Nagini avisou Lord Voldemort que estávamos aqui...
        - Harry, pensei que você não via mais a mente de você-sabe-quem - falou Hermione, com um quê de dúvida. - Eu não entendo...
        - Hermione, agora não é hora para entender, e sim alertar os pais de Rony e o resto da Ordem!
        Os três pareceram voar. Harry foi ao encontro de Fred e Jorge, Hermione ao encontro de Tonks e Lupin e Rony foi ao encontro de seus pais, Molly e Arthur Weasley. - O plano era de que, assim alertados, fossem para o
quarto mais alto da casa, assim formariam um plano. - Enquanto isso, a casa estara sendo explodida por cada pedacinhos, ainda não havia começado a verdadeira luta, onde comensais iriam invadir a casa... pareciam apenas querer se divertir, mas, algumas vezes, os feitiços dos comensais da morte eram dissipados pelos feitiços em que Lupin lançou sobre a casa. - Harry sabia quê: eles iriam lançar a marca negra e iriam querer matar todos, principalmente Hermione, que é trouxa. Harry também sabia que eles iriam lhe procurar, nem que custasse a morte de vários deles, mas isso não teria fim se o mesmo não começasse a lutar e deixar outros morrerem por ele. - Todos estavam numa sala oval, iluminada por uma estrela que flutuava ao centro, cadeiras confortáveis jogadas pela sala e alguns quadros imóveis, que eram idênticos a quadro de trouxas. - E, assim que pôde, Harryontou o que viu em seu sonho, o mais rápido que pudesse.
        - Acredito em você, Harry... principalmente na parte que se concretizou - argumentou e conclui Tonks, sorridente, entretanto com o rosto jogado e cabelos chiclete bagunçados.
        - As duas já se concratizaram...
        - Chega disso. Não é hora pra discutir, temos de ter um plano de fuga para Harry... - e a Sra. Weasley ergueu sua varinha, então vários panos se ergueram no ar e foram para a janela, cobrindo o tecido avermelhado na mesma. - Harry não pôde ver o tecido avermelhado da cortina, porque a Sra. Weasley fora mais rápido de cobrí-la.
        - Molly, vamos fazer assim...: Harry novamente irá de vassoura, enquanto prendemos os comensais da morte aqu... - Arthur foi interrompido por Harry, que tossiu de propósito.
        - Eu não quero mais isso... eu vou com vocês... eles querem à mim, não a vocês. Eu vou lutar, e não quero saber de mais nada... e também não há mais nada que me prenda a não lutar, já sei muitos dos feitiços dos quais os comensais da morte desconhece...
        - Apoio Harry - pela primeira vez, Hermione abriu sua boca, sem falar algo do tipo "Dumbledore iria querer que você se protegesse, Harry."
        - Então está decidido. Harry irá lutar - finalizou Lupin, com um toque de varinha no seu cálice que se transformou numa águia e saiu flutuando pela porta. - Preparem-se.
        Todos tinham sua varinha na mão, nervosos e Harry sabia que todos pensavam "estamos sofrendo por causa do Harry... estamos sofrendo para proteger Harry... o que isso vale?" - e vinha outros pensamentos - "por quê eu deixo todos morrerem por mim? Por quê, se ele quer  a mim, mata outros? Por quê Cedrico tinha de morrer, sendo que o mesmo ajudou tanto Harry...?"
        A ave retornou, toda estraçalhada e então Lupin e os outros foram para o andar debaixo, assim que escutaram "agora!".
        - Impedimenta! - Harry gritava, apontando para cada comensal que via.
        E então viu: Arthur duelava contra Belatriz, Lupin contra Rowle e Tonks contra Macnair.
        - Estupefaça! - gritava Arthur.
        - Só isso que sabe fazer, traidor? - e então Belatriz agitou sua varinha e o feitiço de Arthur se dissipou no ar, antes de atingí-la. - Crucio!
        - Protego! - agitou a varinha Arthur, e então o feitiço de Belatriz vôou contra a parede.
        Travavam uma luta mortal: Arthur lançava feitiços estuporantes enquanto Belatriz se divertia lançando coisas contra ele, e se defendendo dos feitiços. - Parecia que era um grande e chato jogo, Arthur dava giros e desviava de vários feitiços que vinham em sua direção. - Pareceu, por instante, que Harry caira no chão por fraqueza, mas não, percebeu que um lampejo atravessou o ar e explodiu contra o seu peito e um um raio verde atravessar e escutou Belatriz e outros comensais dizerem "não mate o garoto, é de lorde das trevas!". Harry foi elevado ao ar e então caiu no chão, e o lampejo esverdeado bateu contra a escada que explodiu. Harry se levantou com tanta pressa e explidu a parede ao lado, com tanta raiva, escarlate. E a parede caiu sobre a cabeça do comensal mascarado que atacara o mesmo.
        - Estupore! - gritou Rony, mas errou o alvo e foi parar contra o vaso lateral. - Estupore!
        - Só sabe fazer isso, traidorzinho? Eu não... Crucio! - gritou Belatriz, que agora duelava contra Rony e Arthur duelava contra Rodolpho Lestrange.
        - Rony não, sua vaca! - gritou Hermione e o lampejo de Belatriz vôou contra a parede com tanta força que fez a mesma explodir. - Kadabrus Máxima!
        E então Belatriz foi contra a parede, caiu no sofá, escorregou pelo mesmo e bateu a cabeça na mesa de vidro, explodiu pelo impacto e caiu no chão sangrando, desacordada.
        Vários dos comensais pareciam estar desacordados e sangrando, alguns da Ordem da Fênix também, e então a porta da frente abriu com uma explosão e Nagini entrou e foi até Harry e começou a mordê-lo.
        - Ah! - gemeu Harry.
        A cobra não parava de morder, enfencava suas presas não ingetando veneno, mas formando vários cortes em seu corpo, não podia se defender, estara sangrando muito e ninguém ia o ajudar, agora sim ele queria ajuda. - Parecia que ninguém estava ali, ou todos estavam surdos... ninguém ia ajudar... e então Harry viu: todos estavam tão ocupados com os comensais novos que não podiam ajudar Harry... mas, ele... "o eleito" iria morrer? - Harry agitou se corpo, agarrou a cobra e jogou a pra trás.
        - Prendus! - gritou ele, e a cobra se prendeu no chão, não modendo se mover, abocanhando o ar.
        Todos eles estavam agora fora da casa, com suas vassouras na mão, pegando vôo e desviando de vários feitiços dos comensais. Mas os comensais estavam preparados também... pegaram vôo imediatamente e perseguiram. Os feitiços de Dumbledore desfeitos, seria moleza entrar em Hogwarts e travar a batalha que, com certeza, ocorria lá, mas o problema seria como chegar lá se esses comensais desviavam de cada feitiços que a Ordem e os outros lançavam.
        - Neblinus Encantus! - e então da varinha de Hermione explodiu um raio negro, que agora criava-se uma neblina tão densa e negra que os comensais da morte não conseguiam desviar dela e ficaram perdidos, sem enchergar nada.
        - Parabéns, Mione! - gritou Harry.
        Todos deram um mergulho no ar e pegaram impulso em direção a Hogwarts. A viagem foi longa e cansativa, ainda mais que teria um duelo final quando chegassem...

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