A chegada inesperada



Harry estara dormindo, sob a luz ofuscante do sol, radiando como uma maçã. - Eram onze horas da manhã e Harry Potter estara ainda jogado sobre alguns livros com títulos apagados ou então, escondidos por estar de cabeça para baixo.
A porta que dava ligação à casa e ao jardim se fechou com tanta violência, que Harry Potter acordara nervoso, olhando para os lados e saltou da cama depressa, recolheu sua varinha, agitou-a e a porta do antigo quarto de Duda se abriu. - Harry estara pondo a mão nas escadas, preparado para qualquer ataque ou algum movimento brusco, não pensando em outra coisa além de: "um não poderá sobreviver enquanto o outro viver". - Uma imagem foi se revelando, a sombra primeiro e então...
          - Harry! - gritou uma garota de longos cabelos castanhos, um sorriso vívido e proporcional à sua face. 
          - Mione! - gritou Harry, alegre. Desceu as escadas tão depressa que Hermione jurara que não conseguiu vê-lo passar. - Como chegou...? Rony está aqui?
          - Cheguei pela rede de flu, com Rony, Molly, Arthur, Tonks e Lupin... hãã... eles estão na sala - respondeu logo a amiga, que viu um quê de dúvida.
         - Aonde Rony está? - perguntou Harry, ansioso para ver o rosto do melhor amigo, que não vira a três meses atrás.
           Craque.
         - Hãã... aqui? - perguntou um garoto alto, ruivo e com olhos negros, que logo Harry conheceu como seu melhor amigo, Ronald Weasley.
         - Rony! - exclamou Harry, contente por ver seu melhor amigo aparecer do nada. - E vejo que aprendeu a aparatação... ãh... parabéns!
         - Não, Harry, Rony não aprendeu - disse Jorge, aparecendo sob a escada, no armário.
         - Aparatamos juntos com Rony... e... - Fred apontou sua mão para Rony, que agora estara escarlate de tanto ódio e rancor que sentia pelos dois irmãos no breve momento.

        
- Eu pedi para vocês! - exclamou Rony, bravo.
         - Sei que pediu, Rony. Mas não lembro de Fred e eu concordarmos... - disse Jorge, olhando para o irmão, que continuava escarlate.
         - Mas eu não sei em que ponto da história vocês disseram não!
         - Está aprendendo, hein, Rony - falou Fred, agitando a varinha e fazendo três aviões de papéis surgirem no ar e darem voltas sobre a cabeça de Rony.
         - Sem feitiços agora, Fred! - disse Molly, apontando sua varinha para os aviões, que agora cairam no chão, sobre a soalha, queimados e inúteis. - Harry, querido!
         Exclamou Molly, olhando para o garoto grande, olhos verdes, cabelos esbeltos e negros.
         - Sra. Weasley! - falou Harry, feliz. Agarrou a mulher e a abraçou firmemente.
         - Está bem? Esses trouxas não fizeram nada a você? Você está muito magro, querido! - falou a mulher, afobada, olhando nos olhos de Harry, já separados.
         - Deixa ele respirar um segundo, mamãe - falou Fred e Jorge juntos, e Molly fez um aceno para que os quatros saíssem da sala.
         Como se tivessem a mente batendo ao mesmo tempo, Rony, Hermione, Fred e Jorge deram meia-volta e saíram para a cozinha com os outros.
         - Estou bem sim, obrigado - disse Harry.
         - Harry, sente-se, por favor... - e girou sua varinha, e a poltrona da parede lateral deslizou-se pelo carpete, liso.
         Harry sentou-se imediatamente.
         - Você fará dezesse anos amanhã, como você sabe, Harry... - começou Molly, séria. - O trace e o feitiço que resguarda esta casa se desfazerão no exato momento em que você completar dezessete... e aquele-que-não-deve-ser-nomeado o procurará, na intenção de liquidá-lo... a profecia Harry, encontraram outra igual.
         - E ela está com...?
         - Harry... Harry, hã... Voldemort apoderou-se da profecia - as palavras voaram da boca de Molly, sem que ela tivesse poder de controlá-las.
         - O quê? - exclamou Harry, assustado e então uma senssação estranha veio pela sua cabeça...
         Por quê eu não posso saber e Voldemort pode? Por quê eu não conheço a profecia por completa, se eu devo que matar Lord Voldemort? - e então uma última pergunta que ele realmente queria fazer para a Sra. Weasley veio à sua cabeça - Se eles chegaram pela lareira, como a porta da frente batera?
         - Molly! - exclamou Arthur. - Está tudo pronto.
         - Pronto para o quê? - perguntou Harry, confuso, de questionar muitas coisas.
         - Ir embora, é claro! - falou o sr. Weasley. - Iremos de vassouras.
         - Sra. Weasley... - começou Harry, mas foi interrompido.
         - Sem perguntas agora, Harry. Deixe para outra hora... agora, vamos...

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