Inesperadamente amor.



Maya chegou em casa e se jogou no sofá.
- A Sra. Está bem? – Kelvin perguntou preocupado – Quer que Kelvin faça alguma coisa?
- Saia daqui Kelvin vá para o seu canto seu elfo imundo! – Maya berrou entre soluços
Kelvin saiu correndo da sala, tremendo como um cão assustado. Maya continuou deitada no sofá, agora com a cabeça enfiada na almofada de ceda chinesa, manchando-as com sua dor, com sua angustia e seu medo. Medo de perder tudo, todos... Sentia falta de Sly sentia falta de Ariel sentia falta de Lúcio.
Alguém bateu na porta, Maya se levantou mas Kelvin já havia atendido. Era Lúcio. Maya olhava para ele perplexa para aquele rosto pálido entrando em seu apartamento com os olhos vidrados nela. Se levantou.
- O que você está fazendo aqui? – Maya perguntou ríspida
- Vim fazer companhia para a donzela abandonada! – Lúcio falou sentando- se sobre o braço do sofá – Bonito apartamento... – falou olhando em volta
- Brigada... Agora você já pode se retirar que eu estava de saída... – Maya falou pondo o sobretudo e pegando sua bolsa
- Eu sei que você não estava de saída. Mas agora que você está, onde vai? – Lúcio falou ironicamente
- Eu vou até o hospital. – Maya falou e sorriu
- Fazer o que no hospital? – Lúcio perguntou confuso
- Visitar uma amiga que sofreu um acidente.
- Amiga? Desde quando vocês têm amigas?
- Desde quando você sabe da minha vida?
- Desde que você usa fraldas! – Lúcio falou calmo
- Ok Lúcio! Diga-me logo o que você quer! – Maya falou sentando-se em uma cadeira
- O que você acha que eu quero Maya? – Lúcio perguntou indo até a garota e lhe fazendo um carinho no rosto
- Se é isso que você quer, você perdeu seu tempo! Eu não amo mais você! – Maya falou se levantando e abrindo a porta – Agora vá!
- Deixou de me amar assim tão rápido? – Lúcio perguntou irônico – Deve haver outro que você está fazendo de idiota. Você não pode amar outro! – Lúcio berrou
- Posso e amo! – Maya falou saindo do apartamento e deixando a porta aberta
Botou os pés na calçada com Lúcio atrás dela. Caminhava com os braços cruzados, o vento gélido cortava-lhe o rosto.
- Pare de me seguir! – Maya berrou – Agente não tem mais nada Lúcio! Eu não amo você!
- Não é verdade! Eu sei que não é! – Lúcio falou segurando Maya pelo braço
- Solta ela! – Ariel falou apertando o ombro de Lúcio – Agora!
Lúcio soltou o ombro de Maya e virou lentamente para Ariel.
- Quem é você? Sai daqui, não se meta nos meus assuntos! – Lúcio berrou
- Eu sou o noivo da Maya! – ele falou com os olhos cheios de ódio
- Noivo? – Lúcio falou para si mesmo, olhou para Maya e depois de novo para Ariel – Então foi por isso que você me trocou? Por esse moleque?
- Eu nunca troquei você, porque eu nunca fui sua! – Maya falou se protegendo atrás de Ariel – Agora é melhor você se recolher a sua insignificância!
- Eu vou Maya! Mas só não esqueça que sua irmãzinha está comigo... – Lúcio falou entrando em um táxi – Adeus! – falou mandando um beijo para Maya
Ela abraçada a Ariel. Era uma sensação tão boa, um refúgio como se ela ficasse abrasada a ele nunca teria para sempre paz. Sempre se sentiria segura.
- Você foi muito corajosa mandando ele embora! – Ariel falou passando a mãos nos cabelos d Maya
- Eu fiz isso por amor Ariel, porque eu te amo! – Maya falou chorando – Eu prometo nunca mais fazer você sofrer...
- Não me prometa nada, prometer em um jeito de iludir. Porque quando tudo acabar um de nós vai sofrer. – ele passando a mão no rosto gelado de Maya
- Mas nunca vai acabar! Eu vou ser para sempre sua! – ela falou apertando seus corpo contra o dele – Sempre!
- Ok, vamos para casa, acho que você está com febre... – ele falou pegando-a no colo e a levando para dentro do prédio
Ariel bateu na porta e Kelvin abriu rapidamente, estava com uma cara preocupada. Ariel deitou Maya na cama, a garota havia adormecido. E se deitou do seu lado.

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