O passado volta ao de cima.



Quando os alunos ouviram o toque que anunciava o fim da aula, saíram disparados das masmorras, pois desejavam aproveitar o sol que aquele mês de Novembro proporcionava, pois era algo raro no mês em que se encontravam, além de que a maioria deles nutria também um grande ódio por Severus Snape, professor de Poções, e desejavam livrar-se das suas garras o mais rapidamente possível.

Hermione já havia arrumado o seu material e preparava-se para sair, quando notou que alguém a observava. Voltou-se e viu que Malfoy segurava, na sua mão, com um sorriso desdenhoso na cara, algo que se parecia muito com um texto que Ron lhe oferecera no seu 16º aniversário, como prova do seu carinho e amizade por ela. Provavelmente havia caído da sua mochila, ela havia-o guardado lá, pois ficara tão emocionada, que não desejava separar-se nunca do texto.
"RON." - pensava Hermione.

- É o melhor que o Weasley consegue fazer ? - perguntou Malfoy ironicamente, interrompendo Hermione nos seus pensamentos sobre o amigo.

- Não , o Ron consegue fazer muito melhor que isso, ele é óptimo. - respondeu Hermione desdenhosamente, corando violentamente de seguida, percebendo o outro sentido das suas palavras.  

- Granger, o que andas a fazer com o Weasley que nós não saibamos ? - indagou Malfoy , sorrindo sarcasticamente.

- Eu e o Ron não fazemos nada de mal , eu estava a dizer que ele é um óptimo amigo .. ah Malfoy, porque estou aqui a explicar-te isto ? Pensa o que quiseres ! - disse Hermione, continuando corada.


"Agora ele pensa que eu e o Ron temos alguma coisa, e que já fizemos alguma coisa além do normal! Caramba Hermione, como consegues ser tão boa para umas coisas e tão má para outras? E se o Malfoy espalha pelos Slytherin estes boatos? Sim boatos, pois não passam disso..."


- Calma Granger, eu não pensei nada de mal , não precisas de ficar tão ... incomodada. - provocou Malfoy.

- Não estou incomodada Malfoy, e se me dás licença, tenho coisas a fazer, antes de ter que levar contigo a noite inteira! - respondeu-lhe Hermione, arrancando-lhe a carta da mão, virando-lhe as costas e saindo.

"A monitoria." - pensou Malfoy. Por momentos, havia-se esquecido da monitoria conjunta com Hermione.
"Hoje é a tal noite da monitoria conjunta que aquela bruxa velha nos deu. Não poderia ser com outra pessoa? Tem tantas raparigas jeitosas por aí .. não que a Granger não seja jeitosa, muito pelo contrário, tem um belo corpo e a cara também não é nada má. Se não fosse sangue-sujo ... DRACO MALFOY , O QUE ESTÁS A PENSAR ? ESTÁS A ELOGIAR OS ATRIBUTOS DA GRANGER ? ENLOUQUECESTE ? Acho que andas a beber alguma coisa a mais."

Abanando a cabeça para afastar os maus pensamentos, pegou nas suas coisas e abandonou a sala.
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Quando Hermione entrou no Salão, Ron não deixou de verificar que ela vinha mais enfurecida que o habitual. Mas não tentou perguntar porquê, pois imaginou que fossem as consequências da terrível aula de Poções.

- Olá Hermione. - arriscou Ron, dando um meio sorriso.

Quando Hermione o viu, tudo o que vinha a pensar perdeu-se. Ron era uma pessoa espectacular, era "querido, lindo, amoroso e o Quidditch fizera muito bem ao seu corpo" que agora era tonificado. Ron crescera imenso durante as férias e havia ficado mais maduro também. Já não era o mesmo rapaz casmurro que era, apesar de continuar a ser teimoso. E sem falar daqueles olhos azuis. Que a hipnotizavam de cada vez que ele falava com ela, dando-lhe vontade de mergulhar neles e nunca mais de lá sair. E aquele sorriso? Um sorriso sincero, de alguém que era honesto. Hermione nunca vira naquele lindo rosto um sorriso sarcástico, desdenhoso.
Sem falar de que ele era extremamente atencioso e preocupado com ela. Havia apanhado uma detenção, juntamente com mais três alunos de Slytherin, além de Malfoy, Crabbe e Goyle, por havê-la defendido. Isso havia sido no quarto ano, após o Baile de Natal, no qual eles haviam discutido.

FLASHBACK

- Granger, que surpresa , aqui sozinha? Onde está o teu namoradinho búlgaro? Percebeu que realmente eras podre e abandonou-te? - provocou Malfoy , ladeado pelos seus seguranças gorilas e seguido por mais três alunos corpulentos de Slytherin, onde reconheceu apenas um, Marcus Flint, o capitão da equipa de Quidditch.

-
Ao contrário de ti Malfoy, o Victor respeita as pessoas e as regras. O director da escola convocou uma reunião no navio, e ele, como FELIZMENTE não é como tu, pediu-me imensas desculpas e foi. - respondeu-lhe Hermione, friamente.

- Granger Granger, tu não entendes as coisas como elas são. Ele fez isso para se livrar de ti. Não é com perfumes e com roupa de gala que deixas de ter um sangue de lama - riu Malfoy, arrancando risos dos seus colegas.

- E tu não é com roupas caras e o cabelo lambido que deixas de ser um completo imbecil, com uma pedra no lugar do cérebro. Malfoy, tens a certeza que tens 14 anos? Eu diria que com essa mentalidade, deves ter por volta dos 7, 8 anos, mas provavelmente devem ter-te colocado alguma poção de crescimento. - Hermione respondeu às provocações, apagando os sorrisos das bocas dos Slytherin.

- Gran.. - Malfoy aproximou-se - ..ger . És tão inocente ainda.

Colocou-lhe a mão na coxa por debaixo do vestido. Hermione tentou mover-se, mas as mãos fortes na sua cintura não o permitiram.
Malfoy foi subindo a mão, levantando cada vez mais o vestido, começando a mostrar a roupa interior de Hermione. Esta tentava libertar-se e baixar o vestido, mas sem sucesso. Foi quando Malfoy fez sinal a Crabbe e Goyle para que a segurassem, que ele, pegando na varinha a silenciou e amarrou as suas mãos às tochas que iluminavam o castelo. Hermione tentou gritar, mas não conseguiu, devido ao feitiço silenciador.

Malfoy iria forçá-la a algo que ela não queria. Hermione nunca havia beijado algum rapaz e não queria que o seu primeiro beijo fosse com Draco Malfoy.

- Vermelho , Granger? - Malfoy provocou rindo ironicamente, vendo as cuecas que Hermione vestira nessa mesma noite. Todos os Slytherin riam, enquanto que Hermione olhava para ele horrorizada.

- STUPEFY! - ouviu uma voz grave, e só teve tempo de ver Malfoy cair inconsciente no chão.

Os colegas de Malfoy, na tentativa de ver quem havia lançado o feitiço, atropelaram-se. E então Hermione viu o seu salvador, o mesmo com que havia discutido horas atrás. Os seus cabelos ruivos cuidadosamente cuidados, os seus habituais sinceros e calmos olhos azuis contraídos de fúria, nojo e raiva e uma expressão de raiva no seu rosto.

- Ron! - tentou dizer, mas apenas conseguiu mexer a boca, devido ao efeito do feitiço silenciador.

- O QUE É QUE VOCÊS ESTAVAM A FAZER À HERMIONE SEUS BOIS? SEUS NOJENTOS, VOCÊS NÃO PASSSAM DE UM BANDO DE CABRÕES COBARDES QUE VIERAM PARAR A ESTE MUNDO POR ENGANO! - Ron gritava em fúria. ATACAR UMA RAPARIGA INOCENTE E SOZINHA? QUEM É QUE VOCÊS SÃO AFINAL? SÃO HOMENS OU ANIMAIS? SEUS CABRÕES NOJENTOS, VOCÊS DÃO-ME VÓMITOS! - Ron esta enfurecidíssimo. Hermione nunca o vira assim.

Flint pegara na sua varinha e começara a duelar com Ron. Hermione nunca pensara que Ron tivesse tanta eficácia em duelos.

- Petrificus Totalus! - gritou Flint. Ron escapara.

- Tarantallegra! - gritou Ron de seguida, apanhando Flint de surpresa. Petrificus Totalus!

- Cruc... - Goyle apareceu do nada e Hermione não conseguia acreditar que ele iria aplicar uma maldição imperdoável em Ron.

- CRUCIO SEU IDIOTA? DEPOIS DO QUE FAZES AINDA TENS CORAGEM DE QUASE ME MANDAR UMA MALDIÇÃO IMPERDOÁVEL? MAS TU ÉS COMO AQUELE ALI, dizia apontando com nojo para Malfoy, ÉS PODRE COMO ELE! - Ron odiava-os mais que tudo naquele momento.

- Cala-te Weasley , tomara tu seres como nós, estás numa equipa de coitadinhos ! Corajosos ? Vocês são um bando de coitadinhos, que com um bocadinho de coragem misturada com sorte, são considerados os reis! - Um dos alunos que Hermione não conhecia dizia.

Quando pensaria que Ron iria responder-lhe, Ron apontou-lhe a sua varinha , mas o seu feitiço fora interrompido pela voz da professora McGonagall e pelo seu olhar de horror.

- WEASLEY ! FLINT ! GRANGER ! MALFOY ! CRABBE ! GOYLE ! SMITH ! BOLTON ! - o que pensam que estão a fazer ? DUELAR NO MEIO DO CASTELO A ESTAS HORAS ? PRENDER MISS GRANGER À PAREDE ? PETRIFICADOS ? ESTUPORADOS ? QUEM É O AUTOR DISTO TUDO ! TODOS PARA O MEU GABINETE, JÁ ! - a sua voz era de horror, raiva e indignação. Hermione nunca a vira assim.

- MISS GRANGER, O QUE ESTÁ AÍ A FAZER? - perguntou a professora.

Hermione tentou responder, mas o feitiço silenciador não o permitiu.

- FINITE INCANTATEM - a professora disse, com o olhar em chamas.

- Proofee-s-so-r-aa .. Hermione chorava. E-eu est-tava-a a volta-ar d-o-o bai-le-e , e o Maal-foy apanhou-me-e e fez isto! Se não fosse o Ron, não quero imagin-ar o que t-e-rii-a aco-on-tecido! - Hermione chorava compulsivamente.

- TODOS PARA O MEU GABINETE VOCÊS, JÁ ! MISS GRANGER, DIRIGA-SE À ENFERMARIA , AGORA MESMO - a professora continuava nervosa, mas Hermione notou que já não a olhava com ira.

FLASHBACK

- Olá, Ron . - respondeu com um enorme sorriso na cara. Ela nunca havia esquecido o que ele passara para defendê-la e o que fizera para acalmá-la nos dias que se seguiram.

- Já saíram as informações do passeio a Hogsmeade. É dia 17 de Dezembro. Queres vir comigo? - Ron perguntou sorrindo e corando um pouco.

- Quero ! - Hermione respondeu com um grande sorriso, corando também. Mas e o Harry ?

- O Harry vai com a Ginny . - Ron respondeu, apagando um pouco o seu sorriso. Hermione sabia que Ron protegia imenso a sua irmã e não queria que ela andasse agarrada a qualquer um. Mas, a sua amizade enorme por Harry falara mais alto, e não fizera nada para os impedir.

- Está bem - disse Hermione sorrindo. Mas, não é para os incomodar, ouviste bem Ronald Weasley? Dizendo isto, afagou cuidadosamente os lindos cabelos ruivos do rapaz.

- Ouvi sim, Hermione...Granger. - Ron respondeu sorrindo e quando Hermione saiu para ir à biblioteca, Ron sorria 'petrificado' , passando a mão pelo lugar onde Hermione passara.
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Quando Malfoy chegou à sala comum de Slytherin e encontrou Pansy Parkinson esperando por ele no sofá, numa posição nada normal e olhando para ele sensualmente, Draco revirou os olhos. Mas, pensando que um pouco de brincadeirinha não faria mal a ninguém, deixou-se levar por Pansy. Esta agarrava os seus cabelos loiros, despenteando-os freneticamente. As mãos do rapaz estavam na sua cintura. Pansy moveu uma das suas mãos para o pescoço do rapaz, começando a colocá-la por dentro do pullover cinzento , com um pormenor de risca verde na bainha, que fazia parte do uniforme de Slytherin, no Inverno. Quando avançava para tirá-lo e deixar o rapaz só de camisa, Draco interrompeu o beijo. Ele sabia bem qual era a ideia da rapariga. Mas ele era virgem, e não iria desperdiçar a sua virgindade com uma rapariga que se fazia a todos os rapazes ricos e populares da escola, com excepção do Gryffindors.


- Desculpa Pansy, mas aqui não estou à vontade. - disse tentando desculpar-se.


- Draquinho .. - a rapariga voltara a beijá-lo e ele voltou a interromper.


- Não Pansy, não aqui. - Draco estava a fartar-se da situação.


- Podemos ir para o dormitório, amor. - Pansy dizia com voz sedutora.

- NÃO Pansy, eu não quero. Dá-me licença, tenho que ir almoçar, estou com fome. - respondeu o loiro secamente.

Dito isto, abandonou de novo a Sala Comum, dirigindo-se ao almoço, deixando a morena com uma expressão irritada e desapontada no rosto.
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- HERMIONE! - Ginny vinha a correr na direcção dela, o que a fez parar e sorrir, imaginando o que ela teria de tão importante para lhe contar.

- Sim Ginny? - sorriu.

- O HARRY PEDIU-ME EM NAMORO HERMI ! Eu amo-o tanto amiga! - Ginny não se conseguia controlar com tanta felicidade.

- A sério ? Que bom Gi ! - Hermione respondeu, abraçando a amiga.

- Sim ! Hermione, estou tão feliz! - dizia a ruiva, saltando de felicidade.

- Fico tão feliz por vocês os dois! - Hermione sorriu sinceramente.

- Hermione, és a melhor amiga que alguém pode ter! O que seria de mim sem ti? - dizia Ginny, sorrindo verdadeira e abertamente para Hermione. Vamos dar uma volta, quero contar-te todas as novidades!

- Vamos lá então Ginny . - Hermione sorriu, saindo com Ginny.
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Os dois monitores nem queriam acreditar quando viram que a hora da monitoria se aproximava. Hermione já perdoara o que Malfoy fizera, mas temia que ele o fizesse de novo. Apesar de saber perfeitamente que Draco fora drogado por Pansy, ela sabia que mesmo dopado, tinha consciência dos seus actos e fizera um pouco por vontade própria. Mas o Slytherin nunca lhe pedira desculpa. E isso magoava um pouco Hermione, pois esperava que depois disso, ele mudasse alguma coisa. Mas enganara-se redondamente.

Reparou que Malfoy tinha o olhar fixo nela e retribuiu um olhar com o maior ódio possível. O loiro espantou-se, mas manteve o olhar, voltando à frieza e ódio de antes.

Quando Dumbledore anunciou a hora de todos se deitarem, Hermione fingiu chorar e Malfoy deu um murro na mesa. Havia chegado a hora. A hora que Malfoy tanto não queria que chegasse. A hora que Hermione tanto temia pelas más recordações do passado. E tinha consciência que poderia colocar Ron de novo em sarilhos. Mas já o tinha alertado que saberia atordoar Malfoy rapidamente, caso o loiro tentasse alguma coisa com ela. Ron ficara mais descansado, mas mesmo assim continuou a insistir para que Hermione o levasse. Esta continuara a recusar e o ruivo acabara por desistir.
Visualizou o sinal de McGonagall para que dentro de 15 minutos começassem a monitoria, pois ainda haveria a habitual confusão no caminho para os dormitórios.

Hermione decidiu ir ao dormitório para mudar de roupa e perfurmar-se. Não entendeu porque o fizera, mas havia algo no seu instinto que a mandara fazê-lo. E muitos andares mais abaixo, Malfoy fazia o mesmo e perguntara a mesma coisa. Concluiu que eram "instintos masculinos" , deu de ombros e abandonou o dormitório em direcção ao local combinado.


Hermione já acabara de se preparar e quando se preparava para sair, foi interceptada por Ron, que voltou a insistir em acompanhá-la.


- Não é preciso Ron, já te disse. Achas que deixo o Malfoy controlar-me? Nunca. - Hermione dizia a Ron, calmamente.


- Mas, Hermione.. - o ruivo insistia.


- Não é preciso Ron, a sério. Vá, tenho que ir. Até logo. - sorriu e deu um beijo na face do rapaz, que corou e levou a mão até ao local onde ela o havia beijado. Iria ter uma noite de sono bastante mais agradável que as anteriores.


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- Boa noite, Granger. - Hermione ouviu uma voz arrastada atrás de si.

- Boa noite, Malfoy. - respondeu sem emoção alguma.

- Eu sei que custa Granger, uma monitoria junto de alguém sexy e charmoso como eu sem me poder tocar, mas é mesmo assim. - Malfoy provocava , sorrindo ironicamente.

- Custa imenso Malfoy - respondeu a rapariga irónica. Sonho todas as noites com o momento em que te terei. Por favor Malfoy, poupa-me das tuas infantilidades!

Malfoy aproximava-se sensualmente, mas Hermione cortou.

- Temos uma monitoria para fazer . - disse secamente.

Hermione virou costas.
"Era mesmo necessário que trouxesse a camisa aberta com a gravata colocada daquele modo? Se ele soubesse o quanto adoro ver os rapazes assim. Ele está tão diferente, tão bonito agora. Tem um corpo tão tonificado, uma cara tão linda, uns olhos tão bonitos. Pena ser tão frio e arrogante. HERMIONE! ESTÁS A ELOGIAR DRACO MALFOY? - pensava horrorizada.

Foi quando sentiu uma mão no seu braço que a puxou e a fez virar-se e encarar aqueles olhos cinza-azulados. Malfoy não mostrava mais aquele olhar frio e arrogante. Apertava o seu braço, mas estranhamente não a magoava.

- Granger. - disse. E ela espantou-se ao ver que não havia arrogância, nem ironia, nem superioridade na sua voz. Era um voz sensual, uma voz que ela nunca ouvira.

Ela não lhe respondeu, limitou-se a olhá-lo nos olhos. O ódio que nutria por ele evaporou-se naquele preciso momento. Malfoy tirou a mão do seu braço e colocou-a na cintura, segurando-a com ternura.

"Uma cintura perfeita, definida. E aquela cara, acho que estou a ficar louco" - o rapaz pensava.


Foi quando o rapaz foi avançando, sorrindo sensualmente, sem tirar as mãos da sua cintura até à parede mais próxima, que ela percebeu que quem a agarrava e a olhava daquela maneira era Draco Malfoy. Toda a arrogância desaparecera, dando lugar à sensualidade.

Até que sentiu algo duro e frio atrás de si e percebeu que estava encurralada. Malfoy na frente, segurando a sua cintura firmemente e a parede atrás. Foi quando olhou de novo para o rapaz e se espantou ao ver que estavam apenas a uns 5 centímetros de distância. O loiro roçou os seus lábios nos dela. E aí , ela acordou para a realidade. Ele não iria gozá-la novamente.

- Eu nunca me esqueci do que fizeste há dois anos atrás, Malfoy. - Hermione falou e o rapaz percebeu que havia mágoa na sua voz.

E então ele percebeu a razão de todo o ódio, para além da protecção dos seus amigos. Porque fizera aquilo? Tudo por culpa daquela odiosa da Parkinson, com a qual ele insistia em trocar beijos quando lhe apetecesse. E, sem tirar as mãos da cintura da rapariga, olhou-a fixamente, mergulhando os olhos nos dela, e falou, calmamente , sem arrogâncias e sarcasmos.

- Houve uma razão para o que eu fiz naquela noite.. Hermione. - disse o loiro carinhosamente.

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N/A : 3º capitulo ! Com a falta de comentários e de votos, até dá vontade de desistir da fic :b
Mas como eu gosto de escrever, vou continuar até acabar a história *.*

Espero que estejam a gostar :b
No próximo capítulo, algumas revelações :p
- será que Malfoy conseguirá emendar os erros do passado? será que Hermione acreditará na sua palavra e o perdoará? no próximo, tudo se verá :b

beijo e até ao proximo capítulo +.+


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