Capítulo 1



Capítulo 1


~ Ano 2000, Tutshill, Inglaterra


Várias pessoas vestidas de preto estavam espalhadas pela Floresta de Dean. Todas elas tinham a pele pálida e eram extremamente bonitas. Alguns tinham expressões aterrorizantes com olhos vermelhos e caninos mortalmente pontiagudos a mostra. Outros aparentavam estar calmos, mas a excitação brilhava em seus olhos diante do que fariam em breve.


- Vocês já sabem o que devem fazer. - disse uma mulher de pele escura. Ela também parecia calma, mas não havia brilho de excitação em seus olhos. E sim de vingança. A vingança que estava prestes a começar.


Todos começaram a correr extremamente rápido. Os vampiros estavam a solta e buscavam por sangue.


†::†::†


~ Na mesma noite, Londres, Inglaterra


- Ginevra Weasley, você aceitar casar comigo? - perguntou um jovem de cabelos negros e rebeldes ajoelhado na frente de uma garota ruiva que o mirava com olhos castanhos extasiados.


- Aceito se parar de me chamar de Ginevra, Potter! - os olhos verdes esmeralda do mesmo jovem brilharam de alegria quando os braços da mais nova noiva de Londres apertaram seu pescoço.


 - Só Ginny, então... - disse ele afastando-se e pegando a mão dela para colocar o anel. Beijou-a em seguida.


- Oficialmente noivos! - disse Ginny sorrindo enquanto o abraçava novamente.


†::†::†


- E-eu pedi a mão da Ginny, Rony. - disse Harry pela terceira vez naquela manhã. O medo em relação a reação do melhor amigo agora sendo substituído pela impaciência.


Ronald Weasley, auror, cabelos ruivos e olhos azuis, não parecia nem um pouco satisfeito com as novas. Suas orelhas estavam vermelhas. Ele respirou fundo tentando se acalmar, afinal não tinha sentido brigar com Harry por causa daquilo. Ele era seu melhor amigo, oras!


- P-parabéns, Harry! - gaguejou ele ainda meio relutante.


- Sério?


- Argh, não me faça mudar de idéia!


Harry riu e deu um soco amigável no ombro de Rony.


- Ogrigado. - disse sincero.


- Hermione vai adorar quando souber. - disse o ruivo sorrindo.


†::†::†


- Ai, meu Merlim! Harry, parabéns! - disse Hermione sorrindo e abraçando o moreno com força. - Espero que Rony não tenha criado problemas. - disse olhando severamente para o marido, este a encarou indignado. Rony estava abrindo a boca para se defender quando um aviãozinho de papel entrou pela porta e pousou na mesa de Hermione.


- É para vocês dois. - disse ela. - Do Quartel General dos Aurores.


Harry pegou o papel e arregalou os olhos enquanto o lia.


- O que foi? - perguntou Rony curioso.


- Uma vila foi atacada. Tutshill. Um sobrevivente. Os trouxas estão ficando loucos tentando explicar o que aconteceu. - disse ele erguendo os olhos e olhando para os amigos.


- E o que aconteceu? - perguntou Hermione.


- Os corpos... Não tinham sangue.


†::†::†


- Estamos lidando com um caso estranho, pessoal. - disse Kyle Shield, o atual chefe do Quartel General dos Aurores. Ele tinha cabelos curtos e grisalhos e olhos em um tom escuro de castanho. - Sim, Potter? - disse quando viu a mão do moreno levantada.


- O senhor disse que não havia sangue nos corpos?


- Nem uma gota. Haviam também duas perfurações nos pescoços, ou nos pulsos, ou em outros lugares dos corpos da vítimas. Alguns corpos tinham mais de cinco marcas espalhadas. E a perícia confirmou que as feridas causaram hemorragia, que é a causa da morte.


- Pode ter sido usado um feitiço? - perguntou um dos aurors na sala.


- Nenhuma evidencia de magia no local. Na verdade, nenhuma pista. - disse o homem inconformado se sentando em uma poltrona.


- Deveríamos levar em conta que podem ser vampiros, senhor.


- Vampiros não fazem esse tipo de coisa, Little! - disse Kyle descartando aquilo como se fosse uma hipótese estúpida.


- Trouxas malucos, então?


- Nenhuma evidência, Morgan! - disse o homem novamente, começando a ficar irritado dessa vez. - Uma criminalística trouxa examinou tudo e não encontraram nada. E acreditem, métodos trouxas são bem eficientes. Mas de qualquer forma, bruxos fizeram o mesmo e também não encontraram nada.


- Então não temos a menor idéia do que é? - perguntou Rony.


- Exato, Weasley. Estamos no escuro dessa vez.


†::†::†


Naquela noite Rony, Herminone, Harry e Ginny jantavam na casa dos dois primeiros.


- Vampiros é uma boa teoria, na minha opinião. - disse Hermione. - Nada nos garante que não exista um tipo mais forte e mais inteligente como nas histórias.


- Quer dizer como o Drácula, Mione? - perguntou Ginny.


- Exato! Mesmo que Drácula tenha sido apenas um homem na vida real. Um homem horrível, na verdade.


- Mas isso não quer dizer que vampiros não existam, não é mesmo? Não quer dizer que é impossível que Drácula tenha sido um vampiro. - perguntou a ruiva novamente, parecendo extremamente interessada.


- Não, não é impossível. - concordou a morena.


- Vocês tão dizendo que tem um cara de dentes pontiagudos matando gente, por aí? - perguntou Rony ainda sem conseguir acreditar.


- Um só não, Rony. Vários. Não sobrou nem uma gota de sangue nas vítimas, não é mesmo? - perguntou ela se virando para Harry.


- Nenhuma, o que indica que realmente foi trabalho de muitas pessoas. E tem uma sobrevivente. Uma garota trouxa de uns quinze anos, que está no hospital.


- Acha que eles queriam apenas chamar atenção? - perguntou o ruivo.


- Acho que sim, mesmo que ainda nem saiba o que é esse ‘eles’. Mas se deixaram uma testemunha é porque queriam que nós soubéssemos de algo.


†::†::†


- O nosso plano funcionou, milady. - disse um vampiro careca, que parecia ter tido mais ou menos trinta anos quando foi transformado.


- Nosso? - perguntou ela com desdém.


- Seu, minha senhora. Peço desculpas pela minha arrogância. - e se curvou.


- Você ainda é jovem, querido. Tem muito o que aprender e por isso eu o perdôo.


- O que quer que façamos agora, senhora? - perguntou ele.


- Vamos atacar mais duas ou três vilas. Os bruxos já estão em pânico com um ataque. Imagine três! - disse ela rindo. - O que sabe da nossa pequena testemunha, Richard?


- Ainda está no hospital e não acordou.


- Ótimo. Vamos torcer que ela ainda esteja desacordada durante nosso segundo ataque.


- Quando, minha senhora?


- Em dois dias.


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nee, nenhum comentáario, mas ainda tenho esperançaas. *-*

Beeijos. até o próximoo! ;D 

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