Meu mundo



Senti uma brisa gélida varrendo os fios de meu cabelo acastanhado e abri os olhos. Vislumbrei o couro purpura que forrava a poltrona favorita de meu marido e senti o peso de um de nossos cobertores sobre minha pele. Draco havia deixado a sala, não sem antes me acomodar confortávelmente. Olhei para os lados e deixei que o silencio incomum inundasse meus ouvidos, pude entrever a calmaria infiltrando-se por frestas e janelas. Elliot não se acalava e ter a casa envolvida por uma quietude inabitual trazia-me a sansação de sólido abandono.
Assim que ausentei-me de meu ninho de aconchego vi um detalhe extra pousado sobre a mesa de madeira crua. Era um envelope de pergaminho ligeramente amarelado e de aspecto ministral, o lacre, cujo estava arromabado, mostrava duas grandes letras 'M' entrelaçadas.Puxei a folha escrita em letras negras que ele continha.
" Senhora Granger,

Por ordem do Ministro da Magia, seu assitente, o senhor Edgar Scrobbles foi designado a outros assuntos oficiais, portanto será substituido por outro, não menos abilidoso, funcionário que encontráva-se atuando no exterior, o senhor Percy Weasley. Ele começara imediantamente a ocupar o cargo.

Atenciosamente,
Amélia Ricce.
Secretária Senior do Ministro.
"

Permiti que o pergaminho escorrega-se por meus dedos e bate-se com um eco abafado no chão. Movi-me até o espelho e estudei com atenção minha face. Havia envelhecido e meus cabelos agoro eram constantemente lisos e sedoso. Examinei as curvas que o tempo tinha encravado em meu rosto e meus olhos que continuavam castanhos escurecidos. sorri. Afinal, não havia mudado tanto durante esses ano. Fiquei perguntando-me se aquele resquício de passado agora próximo havia aborrecido Draco. Ele, por sua vez, não emitira som algum desde que eu havia acordado. Subi lentamente as escadas afim de deparar-me com meu louro a todo instante, porém, não o vi.
Adentrei o quarto e vislumbrei-o.
Estava sentando no chão da varanda coberto de uma luz tênue que mantinha oculta a sua expressão. Podia distinguir o brilh ode seus olhos cinzentos e notei que usava uma camisa branca deicando com que seus braços ficassem descobertos. O ar da noite deu-me uma sensação de pureza e permitiu-me saber saber que estava completamente apaixonada pela figura de meu marido, como sempre fora. Ele, então, mirou-me no silencio e fez sinal para que eu me aproximasse, deslizei até ele e dei-me ao deleite de deitar em seus colo acolhedor. As nuvens carregadas eram surpriendidas vez ou outra por estrelas que tratavam de aparecer sorrateiras para dar-nos a honra de seu brilho.

- Ele vai trabalhar com você. - Draco quebrou o silencio. - Vão passar muito tempo juntos agora.

- É só trabalho, meu amor, não temos nenhum envolvimento pessoa. Você sabe, trabalha com mulheres o tempo todo.

- Nenhuma delas foi minha primeira namorada.

E deixou que o sorriso canino transpasasse seu rosto. Beijei-o nos lábios.

- Não, - Disse eu, - esta foi aquelazinha da Hermione Granger. - e deixei escapar uma risadinha.

Draco levantou-me nos braços e deitou-me na cama cobrindo-me de beijos enquanto despia-me e sussurrava palavras perdidas entre sons indecifravéis. Entreguei minhas forças a deixá-lo completamente estarrecido com as carícias audaciosas que o proporcionava. Dava-me prazer ouvir sua respiração ofegante enquanto tornava-me inteiramente dele. Suas mãos firmes bailavam por meu corpo fundindo delicadeza e ferocidade em simples toques ora rápidos ora mais lentos.


Abri os olhos para vislumbrar o lugar vazio de lençóis enrrolados que a pouco Draco ocupava. O quarto era iluminado pelos recentes raios que infiltravam-se por nossas portas de vidros finos e coloridos. Aspirei aquele ar repleto de resqüicios da nossa noite e me perdi no barulho da água corrente vindo do banheiro. Levantei-me em silencio dando passos abafados até a cadeira qual repousava a longa capa eleita favorita de Draco. Deixei que seu peso cobri-se meu corpo despido e submergi no devaneo de conforto e desejo que havia percorrido minha pele e destingui o contrante dos lábios gelados que repousavam em meu pescoço.

- Comporte-se. - Foi as palvras que formou enquanto largava-me dentro da banheira e tirava a única peça que afugentava-me do frio. Vi quando levantou-se. - Tenho que ir, não se atrase para o jantar ou terei que chamar reforços.

Sorri com o olhar pregado em suas costas, contemplando meu tesouro ausentar-se.
Não lembro ao certo quanto tempo fiquei imersa nas águas quentes, porém, quando sai ocorreu-me imediatamente o que deveria vestir. Percorri o trajeto até o armario e trouxe a tona uma valha camisa de Draco com as mangas carcomidas que exalava o seu cheiro. Desferi sobre minhas vestes antes de largar a casaca de frio. Desloquei-me para a lareira e imergi na fumaça esmeralda gerada pelo pó de flu.

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