Acerte O Tamanho Do Sutiã

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O dia acabou mais rápido do que uma promoção de hamburguers. Talvez seja porque passamos mais de cinco horas comendo (depende do seu ponto de vista) uns lanches que ele tinha levado na mala-de-mão.
Na verdade, nós ficamos mais conversando e nos beijando do que comendo, por isso demoramos. Realmente o tempo passa rápido quando a gente se diverte!
- Já está escurecendo.
- É mesmo, o dia passou rápido hoje.
- Foi porque você ficou comendo todos aqueles biscoitos!
- Não ponha a culpa em mim, é você que tava dirigindo.
- A culpa é sua por ter deixado tantas migalhas cairem na sua blusa.
- Me desculpa mas eu não sujei o seu carro. - me toquei da super direta, respirei fundo - Você estava notando nos meus peitos? - olhei com a maior cara de bixo para Mo.
- Bom... - ele fingiu estar concentrado na estrada.
- Diga a verdade, não tem problema! - dei um sorriso megaultrabaster forçado.
- Estava, mas porfavor me entenda..
- Vamos jogar um jogo.
- Como?
- Você ficou muito tempo olhando para os meus peitos então.
- Bom... é, um bom tempo.
- Diga qual o tamanho do meu sutiã!
- Como assim o tamanho do seu sutiã?
- Ah porfavor, você nunca jogou esse jogo?
- Naverdade não...
- A gente brinca disso na sétima séria poxa vida, é um classico! É como o jogo da garrafa!
- Bom, acho que eu não tive essa... chance.
- Em todo caso, chute um número!
- 42?

Eu olhei com o maior olhar de desprezo e respeito (se isso existir) que consegui.
- Porque está me olhando assim? - ele perguntou envergonhado.
- E você disse que nunca jogou isso? - fiz gestos com as mãos apontando para os meus proprios peitos.
- Quer dizer que eu acertei? Uau! - ele sorriu
- Tudo bem, você não é a primeira pessoa que acerta mesmo.
- Mas aposto como fui a única pessoa que acertou antes de verem você sem sutiã.

COMO ELE SABIA? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
- O que eu faço ou fiz da minha vida não é da sua conta certo?
- Eu não quis ofende-la - ele segurou o riso.
- E não ofendeu. - virei o rosto, costrangida.


- Quer parar por hoje?
- Desculpe, como? - eu disse com uma voz rouca.
- Já está escurecendo mesmo, vamos parar por hoje.
- Onde estamos?
- Não sei ao certo...
- COMO NÃO SABE? - gritei
- Calma, calma! Primeiro vamos dormir, amanhã você pergunta para alguém.
- Por que eu?
- Amanhã você dirige.

Entenda, era justo, não bati boca.
- Certo - revirei os olhos. - Olha, tem um local ali na frente! - apontei para a escuridão.
- Quer ficar em um motel? - ele fez um olhar 43
- Você quer dirigir mais?
- Me convenceu.

Nós paramos e alugamos um quarto.
- Quarto 48 é aqui. - ele abriu a porta.
- É confortavel. - entrei e acendi as luzes.
- Esse quarto é tudo, menos confortavel - ele disse olhando para o espelho no teto.
- Sem chance. - fechei a porta.
- Eu não disse nada, é você que tá falando. - agora ele observava os filmes pornôs, em cima da mezinha da televisão.
- O que tem ai? - me aproximei.
- Alguns classicos.. nada demais. - ele guardou os filmes como se não fosem nada demais.
- Então serve pra mim, eu nunca vejo esses filmes.
- Ok, espera. Não me diga que você é virgem? - ele se jogou na cama.
- Não sou não! - me levantei e fui até a mala, peguei meu pijama.
- E nunca viu um filme pornô? São as preliminares! - ele riu.
- Podem ser as suas, mas não as minhas. - sorri de volta e fui me trocar no banheiro.

Eu também não tinha estado em um motel muitas vezes, era incrivel como em cada cidade eles tinham outras características e equimamentos.

- Você ainda vai ficar acordada?
- Como assim? - sai do banheiro vestida no pijama.
- Já vai dormir, ou vai ficar acordada?

Não pensei duas vezes, disse sem pestenejar:
- Vou ficar acordada, e você?
- Idem.


- Mas.. o que vamos fazer? - perguntei ingênuamente.
- Vamos beber.

Ele era esperto, é mais fácil levar uma pessoa bêbada para a cama do que uma em sã consiência.
- Sminorff.
- Sminorff! - ele se levantou e pegou na mini geladeira.

Eu não lembro de mais nada daquela noite.
Eu peguei o maior... o maior porre da minha vida.
Minto, não superou o meu coma alcólico, mas chegou muito, muito perto.
Nós bebemos quase dez garrafas de Sminorff.
Eu acordei do lado de Mo. Eu estava vestida, e ele estava de cueca branca (sexyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy)
- Bom dia flor do dia. - ele disse sorrindo para mim.
- Que horror, você parece meu vai falando assim. - olhei completamente tonta. - Que horas são?
- Não faço a menor ideia. - ele se aproximou de mim.
- Você costuma dormir de cueca mesmo Mo?
- Chuta ai - ele riu baixinho.
- Sim? - sorri forçadamente.
- Só quando eu faço um streap-tease.


- Tá me zoando?
- Voce nao lembra mesmo né?
- Nao.
- Ontem, depois da... 9 garrafa... nós estavamos tao bebados...
- Nós... voce sabe...
- Nao, nao. Quando eu cheguei na parte da cueca voce dormiu. - ele olhou para as garrafas jogadas no chao.
- Uau - começei a rir - Devia estar um tédio entao!
- Ei, agora que voce acordou, nao quer continuar de onde paramos? - ele começou a beijar o meu pescoço.
- Tentador.
- É? - ele riu
- Mas nao! Temos que chegar logo no Canadá! - me levantei da cama e fui para o banheiro me vestir.

Depois que nós nos vestimos, pagamos a conta e continuamos a viagem.
- Eu nao ia dirigir hoje? - perguntei
- Ah, voce faz questao? - ele riu

UM FOFO!
- Nao...
- Entao pronto, nao reclame. - ele sorriu.

Eu de fato, nao tinha pensado em uma coisa.
Todos os meus futuros maridos, precisam em concordar com a minha ideia sobre a poligamia, é um futuro problema.
- Ei Rachel...
- Que foi? Já mudou de ideia?
- Nao.. nao é isso.
- O que é entao?
- A gente tá junto né?
- Desculpe, como? - disse tossindo.
- A gente tá junto né? Como namorados e tal?

Era a hora perfeita, tudo estava muito perfeito para ser verdade.
- Mo, voce é muito legal, mas..
- É, pelo visto nao..
- Nao é assim... é que...
- Nao precisa explicar, entao eu nao significo nada pra voce.

Eu vi as lágrimas se formando naqueles olhos verde-esmeralda.
- Nao, voce é legal... Só que antes da gente confirmar alguma coisa, eu precido te dizer... uma coisa!
- Que coisa? - ele passou a mao nos olhos.
- Assim.. Mo, eu sou diferente das outras pessoas.
- Isso eu sei! - ele riu
- Eu... estou viajando com voce, para o Canadá, porque eu quero me casar...
- Voce é comprometida?! - ele gritou. - Eu sabia, voce é boa demais pra estar livre, eu estou me sentindo um idiota, me desculpe.


 

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