Durante



Consegui tirar ela do meu pensamento era algo difícil, ela havia me enfeitiçado, me encantado com sua beleza e charme e eu deixei de pensar, deixei de agir, estava que nem um sonâmbulo me mantendo imaginando ela. OH CÉUS, ONDE ESTOU ME METENDO!


 


Na escola eu buscava encontra-la em todos os corredores, armários e salas mas não conseguia encontra-la, como alguém com cabelos tão intensos não era perceptível a meus olhos?


 


Cada Coca Cola que bebia, nada do gosto sentia, estavam amargas e sem gás, meu vício por Coca Cola estava desmoronando e a culpada era ela, que se transformou em meu novo vício, mas onde eu iria encontra-la?


 


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-James. James acorda, em que mundo você está?- Sirius me perguntou.


 


O que eu poderia dizer, que estava no mundo ruivo e esverdeado! Claro que não, iria parecer um jovem bobo e apaixonado, e isso é algo que não sou, eu só tenho um novo vício.


 


Desde o dia da pracinha, Sirius havia se encrencado, Marlene Mckinnon era filha do delegado da cidade, e pra piorar a situação, Sirius não tinha uma ficha totalmente limpa, já havia sido preso por ter pichado muro, sem contar a fama de pegador, então, além de ter uma namorada fixa e em casa, tinha o irmão da Marlene em sua cola e cuidar tudo que fazia para que o pai da Marlene não o prendesse.


Sirius diga adeus a seus dias de safadezas.


 


-No mundo normal, é que estava pensando em táticas de jogo.- eu menti disse a Sirius.


 


Foi quando Marlene apareceu, até que era bem bonitinha, morena com cabelos ondulados e bunda grande, com seu irmão e uma amiga, eu não estava ligando muito, tinha voltado pro meu mundo ruivo e esverdeado.


 


-Hey James. – disse Marlene insegura


 


-Ah, oi, desculpa é que estava pensando em outra coisa. – eu disse.


 


-E que queria me apresentar e apresentar o meu irmão e a namorada do meu irmão, Martin Mckinnon, capitão do time de vôlei e Lily Evans, minha BFF! – Marlene dizia empolgada.


 


Quando cumprimentei o casal, percebi quem era a namorada de Martin, era a ruiva, finalmente eu havia encontrado, e sinceramente, não gostei de sua companhia.


 


-Oi, prazer James Potter, capitão do time de futebol.


 


Eu a fiquei encarando-a e ela manteve fixo o olhar, parecia atração, ódio ou qualquer outro sentimento que fixava nossos olhares, isso permaneceu sobre alguns, muitos, minutos.


 


Ela sentou-se em nossa mesa, e o nosso olhar insistia em se encontrar, só percebia que conversavam comigo quando me chamavam por mais de uma vez.


 


-Lily, tu é nova na escola? – perguntou Sirius.


 


Finalmente alguém falava o que eu queria ouvir.


 


-Mais ou menos, cheguei a uns dois meses, mas como tinha que recuperar aulas, não tinha aula com vocês, agora que estou entrando na turma de terceiro ano. – ela disse.


 


Martin abriu um sorriso orgulhoso dela.


 


-Essa é a minha menina. Quem diria Lily, que conseguiria alcançar-nos? – dizia Martin.


 


-Chegou a duvidar que eu conseguisse? – ela perguntou.


 


Sua voz soava como uma música, doce e suave, uma voz delicada e feminina, com um tom de menina mulher, como alguém com essas características podia estar com Martin, o babaca, sem bunda, cabelo castanho, olho preto e nariz torto e pra completa a voz dele era muito estranha, meia fina, e rouca, ficava ridículo nele.


 


-Desculpa Lil, é que tu chegou a pouco, tava estudando em casa, e tu sabe que tia Margareth é meio louca. – ele disse.


 


Foi quando a ruiva enrubesceu ao máximo e falou:


 


-Se minha mãe, que é sua tia é louca, tu é o que o fala fina?


 


Ela brava formava uma ruginha na testa, formosamente bonita e encantadora...


 


Realmente tudo nela encantava-me


 


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Já fazia um mês desde que Sirius e Lene começaram a namorar, e nossa rodinha continuava, digamos, grande, com Martin e Lily, agora não nos encarávamos tanto, pois Martin começou a questionar-me o porque encarava tanto a sua “amada”.


 


Eles discutiam muito, eram primos, seus familiares eram contra, até Marlene, pois achava que Martin era muito “gay” para Lily, eu buscava entender o que Marlene dizia, mas não conseguia.


 


Havia pouco tempo em que Sirius, Remus e eu conversávamos isso acontecia mais em fim de semana quando íamos a pracinha.


 


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-James, a Lene me mandou pedir para que tu pare de encarar tanto a Lily, pois o Martin está desconfiado. – Sirius me disse, enquanto eu bebia minha Coca-Cola, de novo doce e gostosa.


 


Mais um fim de semana na pracinha começava, era o point e ali era felizes. Sirius havia vindo conosco pois Lene iria chegar depois. E eu estava viajando entre os olhos verdes-esmeralda e o cabelo ruivo de Lily quando ele me pediu aquilo.


 


-James tu pode se abrir, somos teus amigos. – disse Remus, o futuro psicólogo.


 


Eu os olhei, eles pareciam perceber que ultimamente eu não estava normal, será que não era um dos efeitos da Coca Cola. Maldito refri, daqui um tempo até brochar vai fazer. (Y)


 


-ok, eu gosto de uma garota simples assim. – eu disse rapidamente, não queria entrar em detalhes.


 


- Isso já desconfiávamos, mas poderia ser mais específico. – disse Remus, ele tentava roubar uma confissão minha sem precisar me torturar, isso sempre foi sua maior características, o contrário de Sirius.


 


-Sério que ta afim de uma garota? Ela seria Lily Evans, minha cunhada que tu não tira os olhos! – Sirius disse sendo direto como sempre.


 


E EU ODIAVA OS DOIS QUANDO ELES FAZIAM ISSO.


 


-Ok, é ela, mas tipo, eu me encantei quando ela passou pela primeira vez por nós, e cumprimentou o Remus, e daí ve-la com o Martin, que é tão gay, é horrível – eu disse.


 


Minha Coca havia terminado, e eu sai pra compra outra, não queria mais questionamentos, queria tomar minha Coca e admirar a beleza de Lily,


 


-Pelo jeito nem em fim de semana tu deixa tua Coca Cola? – falou a voz de menina mulher que só a Lily tinha.


 


-Hoje em dia eu nem sou tão viciado. Arranjei outro vício. – eu disse.


 


Porque eu falei isso, eu não poderia dizer isso.


 


-Vícios são coisas boas, em certos momentos. Eu tenho o vício em estar toda fim de semana atendendo o pessoal aqui até às 16:30 . – ela me disse.


 


-Hey, isso não é vício é trabalho. – eu disse.


 


-Mas como eu iria sustentar-me? Se dependesse do Martin ele pagava tudo, mas ele é muito gay. E eu não quero ficar dependendo do meus tios. – ela disse.


 


Eu havia ficado curioso, com aquela conversa, mas ouvia vozes me chamando. Eu a olhei e ela me olhou como sempre fazíamos.


 


-Te pego às 16:30 vamos tomar algo juntos sem ser na pracinha. – eu disse.


 


Ela ficou surpresa com o convite. Eu mesmo fiquei.


 


-Como tu vai sair com a namorada de um amigo teu? – ela me perguntou com um sorriso particularmente safado e curioso.


 


-Ele nunca foi meu amigo realmente. – eu disse.


 


Ela sorriu e eu me despedi. Acho que ela ficou esperando algo a mais, mas não podia ser tão fácil assim, ela devia esperar um pouquinho mais de mim.


 


Sai dali e me dirigi a Sirius e Remus que esperavam.


 


-Marlene nos convidou para ir ao cinema, ta disposto? É às 16:00. – Sirius disse. – O Remus vai porque Dorcas amiga da Lene, vai junto.


 


-Eu vou ficar de vela? – eu perguntei.


 


-Mais ou menos. – respondeu Remus


-Vou ficar aqui bebendo Coca Cola. – eu disse.


 


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-Com licença, mas eu quero mais uma Coca Cola. – eu disse pra Lily.


 


Era por volta de 16:00 quando decidi voltar ao local onde Lily estava, ela limpava uma mesa redonda, enquanto o estabelecimento estava vazio.


 


-De novo o viciado. – ela disse sorrindo se dirigindo ao freezer de bebidas. Eu me sentei num banco em frente ao balcão, onde ela me atendia.


 


-Não é minha culpa se eu sou viciado. – eu disse com cara de inocente.


 


Ela deu uma daquelas risadas que eu amava, e eu podia dizer o que? Você é linda, amo sua risada? EU acho que sou muito pensativo, pelo menos eu acredito nisso.


 


-Você fica uhm bonitinho quando pensa. – ela disse corando.


 


Ela sempre me surpreendia, por isso ela havia se tornado meu vício, em momentos parecia ser impenetrável uma fortaleza onde eu não tinha chances e em outros era uma menina, querida e adorável, e cada vez me surpreendia uma risada diferente, um sorriso estranho, uma bochecha vermelha.


 


-Muito obrigado. – eu disse fingindo um tom envergonhado. – E você fica linda com as bochechas vermelhas.


 


Ela ficou ainda mais vermelha, era adorável isso nela, simplesmente adorável.


 


-Me diz uma coisa, porque não foi ao cinema com seus amigos? – ela me perguntou.


 


-Porque eu já tinha marcado contigo. – eu disse sincero.


 


-Martin me convidou para ir, mas eu não aceitei. – ela disse.


 


-Porque tu não aceitou? – eu perguntei.


 


-Porque eu já tinha marcado contigo. – ela me disse.


 


-Hey, essa frase é minha. – eu disse fazendo cara de brabo, mais uma vez ela soltou a sua risada.


 


-Lily atenda os demais clientes por favor. – disse um senhor rabugento. Deveria ser o patrão dela.


 


Eu fiquei observando-a enquanto atendia, ela sempre parecia tão simpática a eles, eles pareciam bem felizes pelo atendimento, com toda certeza ela era uma boa vendedora. E eu parecia um bobo, porque cada vez que pensava que sairíamos juntos, minhas mãos ficavam suadas e borboletas apareciam, eu mexia constantemente em meu cabelo, elas as vezes me olhava e soltava um pequeno riso. E os minutos iam se passando e cada vez mais era próximo das 16:30. Acho que se eu me esconder eu estaria melhor, ou desmarcar. Não, eu não vou desmarcar.


 


-James, daqui uns cinco minutos eu volto, só vou troca de roupa. – ela disse quando deu 16:30.


Será que ela estava sentindo o mesmo que eu? Será que ela tava com borboletas, mãos suadas, eu tava tomando a décima Coca Cola.


 


-James, podemos sair? – ela me perguntou sorridente.


 


Seu cabelo estava em um rabo de cavalo bem feito e preso por uma borrachinha quase que transparente, pois ela havia colocado uma madeixa de seu cabelo por cima, uma linda blusa branca, com um decote em v, que valorizava o seu busto, uma calça jeans skinny de jeans bem ajustada em seu corpo escultural e um all star bege de cano curto, ela estava maravilhosa com sua roupa, mas o que me deixou mais feliz era o LB em sua cabeça, era o meu, que eu havia esquecido na praça, combinava com ela.


 


-Vamos, Bonito teus óculos. – eu disse tentando puxar assunto.


 


Ela sorriu.


 


-Eu achei num banco da praça ao lado de uma Coca Cola há uns dias atrás. – ela disse.


 


-E o dono não vem atrás? – eu perguntei fingindo curiosidade.


 


-O dono está falando comigo agora. – ela disse soltando uma risada.


 


Eu parei, fiquei encarando-a e ela continuava rindo, ela era misteriosa, ela sabia tudo e ficava se fazendo, ela era mais do que eu imaginava, muito mais.


 


-Desde quando tu sabe? – eu perguntei?


 


-Que os óculos são teus? Que tu ta a fim de mim? Que meu namorado é gay? – ela me perguntou.


 


-Tudo! – eu exclamei.


 


-Simples, óculos do lado de uma latinha de Coca, no mesmo dia em que tu me viu pela primeira vez, e que me secou geral, eu sabia que era tu, e sobre tu ta a fim de mim, digamos que é muito óbvio, pois você sempre me olha e ficava admirado. – ela disse com um belo sorriso em seu sorriso.


 


Eu havia ficado parado tentando entender as informações que ela havia me dito, ela me surpreendia sempre, ela era inteligente e investigativa.


 


-James, anda, por mais surpreso que esteja, se continuarmos assim todos verão que vamos sair juntos e daí sim tu vai ta ferrado. – ela disse.


 


Eu fiquei olhando-a, com toda certeza deveria estar corado.


 


-Tá onde tu quer ir? – ela perguntou.


 


-Achei que quem falava essa frase era eu! – eu disse.


 


-É você, mas estamos numa situação especial. – ela disse.


 


-Que situação especial é? – eu perguntei.


 


-Eu to traindo meu namorado com o melhor amigo da cunhado dele. – ela disse sorrindo.


 


-Como você ta traindo? Só estamos juntos, não rolou beijo, carinho ou algo assim. - Eu disse.


 


-Até esse momento não, mas agora sim. – ela disse.


 


Ela se aproximou de mim, nossos rostos ficaram rentes, nossas bocas estavam tão próximas que sentia os macios e doces lábios dela, nossos olhos estavam rentes e juntos, numa sincronia de olhares, podia perceber que as esmeraldas, que eram os olhos dela, brilharam. Pus meu braço em sua cintura e quebrei a pouca distância existente. Nos lábios se tocaram intensamente, um arrepio percorreu toda a minha costa, e percebi que ela sentiu o mesmo, o beijo dela era ardente, selvagem e gostoso, sua boca se encaixava perfeitamente na minha. Parecia-me que éramos feito um para o outro.


 


Após longos minutos nos beijando, nos separamos, ela estava corada, e eu também, soltamos uma pequena risada. Estávamos em sincronia.


 


-Uhm, você não beija tão mal. – ela disse rindo.


 


-Ahm, obrigado, se isso é um elogio! – eu disse.


 


-Tá onde vamos senhor isso é um elogio? – ela disse.


 


-Uhm, restaurante italiano! – eu disse.


 


Não sabia se ela gostava, mas pelo que percebia ela não me parecia aquelas gurias que negam a comer comida pois tem muito carboidrato.


 


-Adoro comida italiana. – ela respondeu.


 


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-O que vocês vão querer? – perguntou a garçonete.


 


-Espaguete ao molho pesto. – disse Lily


 


-Massa carbonara e uma Coca Cola- eu disse.


 


-Eu vou quere uma fanta uva. – disse Lily.


 


A garçonete pegou e saiu.


 


-Fanta uva? – eu perguntei


 


-Sim, é melhor que coca cola. – ela disse.


 


Naquele instante percebi que nós dois tínhamos algo em comum, uma paixão incondicional por refri, um vício. Enquanto conversávamos, buscávamos nos conhecer melhor, eu ficava rindo das histórias de infância dela, como quando ela fugiu para ser artista em Olliwod, como ela dizia e seus tombos, o último na escada da escola. A comida chegou, aqueles dois pratos de massa, com o refri.


 


-Uhm, que restaurante delicioso. – ela me disse após provar o macarrão.


 


-É o meu favorito, trocaria todas as refeições da escola por esse restaurante. – eu disse.


 


-Podemos fazer isso sem a escola saber. – ela disse.


 


Ela realmente era o que eu esperava e bem mais, entre tantas conversas vícios e papos íamos nos descobrindo, paixões, amores, sacanagens, problemas.


 


-Quando te vi achei que você era metido e galinha. Mas não é tanto assim.


 


-Tanto assim? – eu perguntei.


 


-Oras, eu estou traindo meu namorado o que não deixa de tirar a tua fama de galinha. – ela disse.


 


-Oh sinto-me grato por um elogio tão belo. – eu disse rindo.


 


Aos jantarmos, peguei o meu carro, e levei-a em casa. Antes de entrar ela me olhou com suas belas esmeralda e me disse:


 


-Lá vou me mergulhar em problemas! – ela me respondeu.


 


Eu fiquei encarando-a, e tentando entender o que ela me dizia.


 


-Porque problemas? – eu perguntei.


 


-Moro na casa do meu atual-ex-namorado, sou melhor amiga da irmã dele, minha família ta em Nova York preparando o casamento da minha irmã e me deixaram aqui como se fosse nada. – ela começou a dizer e uma lágrima escorreu em seu rosto.


 


Passei minha mão sobre aquela lágrima que escorria no rosto dela para secar, ela percebeu um sinal de carinho.


 


-Tudo vai melhorar, você vai ver, se quiser fugir daí eu tenho um apartamento que meu pai me deu, mas eu não uso. – eu disse.


 


-Vou pensar em teu caso, mas tu sabe que ainda não completei a maioridade. – ela disse.


 


-Quando tu completas a maioridade? – eu perguntei curioso.


 


-Amanhã. – ela me respondeu.


 


-Então amanhã te busco pra ir na escola. Às 07:45 passo aqui. Tchau. – eu disse dando um selinho nela.


 


Ela saiu do carro, e me deu uma última olhada, tentou dizer algo, mas eu a impedi.


 


-Não vou aceitar um não como resposta.


 


Ela saiu fingindo rebolar, o que me fazia rir, e fiquei observando-a entrar. Vi Marlene na janela, que me abanou,e eu retribui, quando ela entrou, sai de frente, antes que Martin se irritasse, era minha vez de mostrar o que era capaz.


 


N/A:Demorou mas consegui escrever, ficou tão fofo, pelo menos eu achei (: espero muito que vocês gostem do segundo capítulo. Recomendo que ouçam Brick By Boring Brick que era o que ouvi enquanto escrevia... Beijos e comentem ;*


 


Istefáni que bom que tu gostou, sim o James é um viciado e a coca cola faz mal pro cérebro dele... acaba confundindo as coisas. Sakosaksaosak Beiijos


Lizzie Que bom que gostou do segundo capítulo, espero que goste desse também. Beiijos


Fé Black ficou tão contente que amaste a fic *_* obrigado e espero que ames mais ainda o novo capítulo.


Bruna Kappel aqui está o próximo capítulo. Espero que gostes. Beiijos

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