Capítulo XV
INTRODUÇÃO (LEIAM AS FUTURAS N/A’s)
- Você vem ou não? – perguntei.
- Você tem muito o que explicar. – ele disse.
- Cala a boca, que você me ama. – devolvi, mostrando a língua.
Ele corou.
[N/A: gente, eu percebi que vocês podem se perder um pouco em como terminou o último capítulo, então agora, SEMPRE antes do capítulo eu vou pôr um pequeno flashback, só para que vocês saibam onde acabou o capítulo anterior. Ou seja, se você tem boa memória, não precisa ler. Beijelton.]
[N/A 2 DA MESMA AUTORA: miguxos, seguinte, as N/A’s mais importantes estarão em negrito. As que não estiverem não são de grande importância, porém é sempre bom ler todas :B]
- Eu estava bêbado. – ele respondeu, rapidamente. Praticamente tatuando na testa “estou mentindo, oie”.
- Você nem bebeu, Harry. – eu o corrigi.
- Você bebeu por nós dois. – ele disse, e eu ri.
- Eu sempre fiz tudo por nós dois, Harry. – comentei. Mas é a mais pura verdade.
Os trabalhos, eu que fazia.
Eu sempre o amei por nós dois.
Mesmo ele não dizendo nada, eu percebi que ele entendeu o que eu quis dizer.
Você deve estar questionando a minha capacidade comunicativa hoje.
EU TO BEBADA, PÔ. [N/A: -qq]
- Então, como você beijou Malfoy? – perguntou Harry, numa mistura de curioso e bravo.
- E isso lá te interessa garoto? – eu hein.
- Isso muda minha vida, Mi. – problema é seu, ta ligado. Quero nem saber desses seus traumas contra beijos das melhores amigas vindas de convento.
- Acho que a sua vida vai continuar a mesma, então. – eu respondi curta e grossa. Cara, o que ele quer com a MINHA VIDAAA?
Deixa minha língua, deixa a de Malfoy, deixa nosso beijo maravilhoso pra trás.
JURO QUE ISSO FOI INCONSCIENTE.
- Você anda distante de mim desde que aquela cobra chegou perto de você, Hermione. – eu ando distante?
TU QUE ACHA QUE TEU PADRINHO DEU ALOCA E SAIU DO ALÉM, AÍ FICOU SUMIDO.
ALIÁS, EU TE BEIJEI HOJE.
SE VOCÊ ACHA QUE PODEMOS FICAR MAIS GRUDADOS, CONTRARIE A LEI DA FÍSICA, MIGUXO! [N/A: se referindo á “dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço”]
Porém, tudo que eu disse, com medo de estragar nossa amizade, foi:
- Gabriel não é uma cobra.
- Ah é sim Hermione. – falou Harry, já bem irritado.
- Você não o conhece. – defendi Gabs.
- Só você que não percebeu Hermione! – ele disse, em resposta.
Juro que um dia vou me irritar com isso.
Esse povo, não sabe se eu sou nerd ou se eu sou uma burra qualquer.
- Não percebi o quê, Harry? – perguntei já me estressando.
- QUE ELE QUER TE ROUBAR DE MIM! – ele berrou.
Esse cara tem mania de perseguição, viu.
- Harry, você é paranóico.
- É VERDADE HERMIONE, CARAMBA! – ISSO JÁ TÁ PASSANDO DOS LIMITES.
- EU NUNCA FUI SUA, PARA ELE ME ROUBAR DE TI. – eu respondi ofegante.
- Desde muito antes de você nascer, Mione. – ele falou com a voz rouca.
Olha, se você acha que me seduzindo vai ganhar alguma coisa /não.
A verdade, a infeliz verdade, é que eu vi demais nessas palavras.
- Infelizmente Harry, você nunca deixou que isso se concretizasse. – eu falei já sentindo tudo desabar em mim, como é de costume.
- Agora eu estou disposto a isso Hermione. Eu te amo, agora. – porque não me adestra de vez?
Agora eu quero. Agora não. Quem sabe. Ah não sei. VAI SE CATAR.
Imaginei como eu estaria radiante, se isso fosse há algum tempo atrás.
Agora eu me sinto só... Quebrada. Cansada desse jogo constante com Harry.
- Tarde demais, Harry.
- Meu amor não tem relógio Mi. E nem fronteiras. – ele disse, todo romântico.
- Compre um pra ele, Harry. E quanto às fronteiras, ele está proibido de se aproximar de mim. Agora eu vou dormir, porque beber demais cansa. Mas você não sabe disso. Alias você não sabe de nada, Harry. – dito isso, eu fui saindo dali, caminhando em passos largos e rápidos, para ficar longe dele.
Ironicamente, Gabriel é a origem de todos os meus problemas, mesmo que ironicamente:
Foi por causa dele que eu encontrei com Malfoy na Casa Dos Gritos, onde nos beijamos.
Por causa dele que eu beijei Malfoy pela segunda vez, porque ele que deu a idéia de “nos conhecermos melhor”.
Foi por causa dele que eu fiquei sem ir a Hogsmeade.
E ainda sim não irei.
Dor de cabeça.
- Awmm – gemi quando abri meus olhos pela primeira vez naquela manhã. – que porr* de luz. GINEVRA APAGA ESSE C* AGORA!
Como não ouvi resposta, me levantei, e ao olhar ao redor percebi que o dormitório estava vazio.
Dei de ombros e apaguei a luz. Deitei-me novamente.
- Herms? Herms?
- Hmm? – abri meus olhos e dei de cara com Gabs ali na minha frente.
- Eu estava preocupado, você não apareceu em nenhuma aula hoje... – ele disse enquanto mexia no meu cabelo.
Nenhuma aula hoje? D-a-n-e s-e!
- Ah, que horas são Gabs? – eu perguntei, ainda morrendo de dor de cabeça;
- Quase nove horas da noite, Herms. – respondeu ele, rindo.
- Ótimo ta na hora de eu dormir de novo. – eu falei já me cobrindo com o edredom vermelho.
- Não mesmo Herms. Olha, você tem que comer alguma coisa. – aaaaaa que peste!
- Eu não to com fome Gabs.
- Não, você ta é com ressaca.
- Não, eu to é com SONO. Vai embora, vai. Arivedette, hasta luego, que a porta bata onde o sol não bate, hasta La vista baby [N/A: ah foi mal mesmo pelo meu nada vasto conhecimento de espanhol. Se for possível que me corrijam, eu ficaria grata!]
- A palavra etiqueta lhe diz alguma coisa? – ele perguntou.
- Eu compro uma pra você se tu me deixar dormir. – murmurei em resposta. – Alias, como você entrou aqui?
- OAUDSHDAIAO a cenoura me deu as senhas. Eu prometi sair com ela, rs.
Hmm. Será que a Gina sabe que ele vai dar o bolo nela?
- Você vai, não é? – eu perguntei apreensiva pela Gi.
Ela ficaria muito magoada, e eu não posso deixar isso acontecer!
- Hm, se você for jantar comigo eu vou! – ele respondeu.
Ela não vai ficar tãão magoada.
- Ah Gabriel, por favor, né. Ah, e apague a luz quando sair, por favor. – eu respondi.
- Ok, chega de brincadeira.
Fechei os olhos. Estava quase adormecendo.
Quando eu senti braços fortes na minha cintura. Abri os olhos e vi que Gabriel estava me carregando no colo.
Harry Potter versão Sonserina?
- O que você pensa que está fazendo? – eu perguntei, tentando aparecer ameaçadora. Mas o sono me consome.
- Pra você ir jantar comigo tem que estar ao menos sóbria. – hey, eu estou sóbria.
Só estou com sono e com ressaca.
Ele abriu a porta do banheiro.
Não. Ele não faria isso.
Ele entrou comigo no Box.
- Gabriel... Por favor, não! – supliquei.
- Ah Herms. Quanto drama. – ele comentou.
PQP.
Ele abriu a torneira do chuveiro.
PUT** [N/A: os asteriscos correspondem, respectivamente, às letras ‘A’ e ‘O’].
Largou-me no chão como se eu fosse um saco de batatas.
- Agora é que eu não vou jantar com você Gabriel.
Eu vou pegar uma pneumonia do caralh* viu...
Porém, pelo menos, sumiu minha dor de cabeça...
- Ah, vai sim.
- Por que tudo isso? Ah Gabriel, me deixa ficar sem jantar. Eu ainda não entendi porque você fez tudo isso. – eu implorei.
- Hermione, é sério. Eu vi que você não está mais tomando café da manhã, mal almoçando... O Potter veio todo furioso falar comigo ontem e... – ele ia falando.
- Não quero saber, tomara que ele tenha batido em você. – falei chorosa.
- E nós dois descobrimos algo em comum. – ele continuou.
Esquecendo totalmente o papo do “não quero saber” perguntei o quê eles têm em comum.
- Nos preocupamos demais contigo, Herms. – ah coisinha linda. EU TENHO QUE ME MANTER FIRME, ELE ME DEU UM BANHO DE ÁGUA GELADA. Mas ele é muito fofo! – Bem, Potter me disse que nem correr direito você consegue Herms.
DAR-ME UM BANHO DE ÁGUA GELADA VAI ADIANTAR MUITO, CLARO. /não.
- Fofoqueiro! ¬_¬ Gabs, eu não sou maratonista, mas isso não quer dizer que eu vá morrer, ou qualquer outra coisa. – eu disse.
- Herms, você não consegue entender que tudo acontece contigo, acontece comigo também! – ele falou revoltado.
- Você está admitindo que beijasse Malfoy, não reparou nisso? – não pude resistir.
Ele olhou me censurando.
- Falando em Malfoy, Herms... O que você acha dele?
Um cara bem HOT, mas porque a pergunta?
Falando sério, eu nunca mais pensei nisso...
O que eu acho de Draco Malfoy?
- Ah Gabriel, eu não o odeio como antes... – eu reparei que o rosto dele ficou rígido, e o maxilar tremeu um pouco. – Sou indiferente quanto á ele...
- Entendo, entendo.
- Cara, que milagre! – comentei irônica.
Ele apenas ignorou isso e disse:
- Anda, vamos jantar. E você vai comer um monte, viu?
- Desse jeito eu fico gorda. De verdade. – eu falei.
- Você fica linda molhadinha, Herms. – ele disse rindo. Senti minhas bochechas queimarem. – E vermelhinha também.
- Que horas são agora? – perguntei de novo.
- Nove e meia. O tempo passa rápido quando eu estou por perto, né Herms? – ele falou convencido.
- É verdade. Parece que há cinco minutos eu era feliz. – ironizei.
Ele me pegou pela mão e foi me guiando até a saída do banheiro.
- Sabe, eu moro aqui há tempos, acho que sei sair daqui. – eu disse.
- Eu sei que sabe. Mas é bom segurar a sua mão. – ele respondeu, sorrindo.
- Gabs, eu tenho que trocar de roupa. – eu falei. Não para ele ir embora, porque seria perda de tempo tentar expulsá-lo, mas para que ele me largasse.
- Mas aí não vai dar tempo da gente comer. – ele respondeu, e continuou me puxando.
- Você tem problemas. – foi a única coisa que eu disse.
- Se você se cuidasse, eu não teria problemas. – é colega, mas eu adoro estragar a sua vida.
Quando chegamos ao Salão Principal (incrivelmente lotado há essa hora) eu vi que Dumbledore estava querendo se pronunciar.
Arrastei (com muito esforço) Gabriel até a mesa da Grifinória, onde, propositalmente sentei perto de Harry, toda molhada.
Os garotos me olhavam com cobiça, as meninas com inveja.
E Gina me olhava... Triste?
- Caros amigos, - começou á discursar o Professor Dumbledore, abrindo os braços como se quisesse abraçar a todos ali. Na boa, sempre achei que ele era pedófilo /não. [N/A: peço desculpas a todos que se sentiram ofendidos com isso em relação ao DD (Divo Dumbledore, q), quero dizer que eu também me senti, mas foi só pra fazer graça :/] – quero dizer que como estamos próximos dos exames e muitos tem se esforçado muito, TODAS as punições foram canceladas. Sem detenções ou qualquer outro tipo de castigo que já lhes tenha sido dado. Porém, a partir desse momento tudo volta ao normal, e as regras estão estabelecidas novamente.
MERLIN, EU VOU PRA HOGSMEADE! DEUS É PAI, SABE O QUE FAZ!
Minerva se levantou agora, e bateu levemente na taça que segurava visivelmente desagradada com a decisão de Dumbledore.
- Foi uma decisão do Conselho de Professores [N/A: finjam que isso existe u-u] que haverá um baile, daqui duas semanas. Outras escolas serão convidadas também. E foi por isso que o jantar foi prolongado. Agora, porém, sem mais delongas, quero dizer que o baile será a fantasia. Porem, serão aceitas somente fantasias trouxas! – ouviu-se comentários excitados nas mesas da Corvinal, Lufa-Lufa e Grifinória, porém na mesa da Sonseria ouvia-se protestos. – SILÊNCIO! Obrigada. E como eu ia dizendo, nesse momento serão sorteadas as fantasias para que não haja muitas repetidas.
E assim foi indo, até que chamaram meu nome:
- Granger, Hermione: Mulher Gato. – ‘-‘ tão me gozando né? COURO? ISSO É VERÃO POVO. TUDO BEM QUE EU ESTOU DORMINDO DE EDREDOM, MAS ISSO É PORQUE EU TENHO MEDO DA SAMARA MORGAN!
- DSIHHDAOIHIDSA quem é essa Herms? – perguntou Gabs, do meu lado.
- Uma mulher que combate o crime com um chicote e praticamente pelada. – eu respondi, tendo uma estranha síndrome de Dobby, onde senti vontade de bater a cabeça contra a parede.
Comecei a comer entre os gritos de “Hey Granger, sabia que eu roubei um banco ontem? Eu mereço ser punido” e coisas do tipo.
- Honsl, Gabriel: Bombeiro. – eu ri muito quando ouvi Minerva pronunciando isso.
“Gabriel, vem apagar meu fogo” era o que as garotas gritavam.
Depois de um tempo, muita gente já havia recebido suas fantasias. A pior que eu ouvi foi fantasia de barata, e não sei o que isso tem a ver com fantasias trouxas, mas um dia eu hei de superar isso.
- Malfoy, Draco: Zorro. – OIHSAHISAHDIHSAIDAHIDSHIDSHIFSDIFDKHIDFHOIDSHDIFSHSFDOI.
QUE CALLIENTE. AOIDSHDOISIHDIH.
As garotas iam à loucura, e eu Gabs estávamos tendo um ataque de riso no meio do Salão.
Coisa que só piorou quando ela anunciou a fantasia de Harry: Gogo-boy IHCIOUDSAHDIAHADOIDHIDHIDSA AI MEU DEUS. AI MINHA BEXIGA.
E entre meus risos iam saindo bizarrices por aí...
- Weasley, Gina: cachorro quente. – AI MERLIN. SFDSOIFSOIFDIFSHIFDSHOIDSIFD IMAGINA: UI, TEM MOSTARDA AÍ, CACHORRINHA? KKKKKKKK.
- Weasley, Ronald: padre. – SHDOIDSIHIFOHFFSIHDSOHFDI CARACA.
QUE GENTE CRIATIVA! Ô LOCO MEU!
Quando, por último anunciaram a fantasia de Blase Zabini, que era de Cowboy (sim, eu ri) Minerva deu as últimas notícias:
- Bom, todos devem dançar a primeira música com seu par. Por exemplo, cachorro quente com mostarda, padre com freira e etc.. A primeira música será tango, e sem mais delongas, boa-noite. Ah, alias, como já passaram das onze horas da noite, amanhã não haverá aula.
- Mas, Professora, - gritei no meio do Salão, ainda encharcada, pois (esqueci de comentar) eu e Gabs havíamos feito uma guerra de suco de uva. – a Mulher Gato trabalha sozinha!
“Opa, não se depender de mim” diziam os garotos enquanto iam saindo. Eu apenas ria, e Gabriel ameaçava a morte todos que faziam comentários desse tipo.
- Bom, então ela vai com o Zorro! Resolvido? Sim, então andem logo.
EU VOU TER QUE DANÇAR TANGO COM MALFOY.
AF.
GABRIEL SE MIJAVA ATRÁS DE MIM.
Eu o mandei para aquele lugar, e segui o fluxo Grifinório que levava ao Salão da minha casa, um tanto quanto pensativa com essa história de o que eu acho de Malfoy.
Bem, eu penso que toda essa história de poção de animagalia fez com que eu vesse que Malfoy não é de todo mal... Mas ainda sim, definitivamente, é um nada na minha vida.
É, se ignorarmos que eu dei meu primeiro beijo nele...
- Hey, Hermione? – ouvi a voz embargada de Gina, me chamando por entre a multidão, e me despertando dos meus pensamentos que PREOCUPANTEMENTE se baseavam em Malfoy...
- Oi, Gi. Tá tudo bem? – perguntei, preocupada.
Sei lá, assim parece que a mostarda deu um bolo nela e /não.
- Não tá nada bem.
- O que foi Gi?
- VOCÊ, A CULPA É TODA SUA! - as crises de bipolaridade das pessoas às vezes me assustam. Principalmente as de Gina...
- Mas, Merlin, o que foi que eu fiz dessa vez?
- Vai dizer que você não sabe? Você quer dizer que não fez de propósito? – ela me perguntou, de cenho franzido, como se estivesse questionando a, pequena, mas existente, possibilidade de eu não ser a total culpada desse crime hediondo, que, provavelmente, ela pensa que eu cometi...
- Porr* Gin, o que eu fiz de errado?
- Gabriel, Hermione. Você sabe que eu estou a fim dele, e, sei lá, parece que vocês tomaram banho juntos? – ah que bom que só parece, né...
- O que? Eu... Cara, eu nem sabia disso... Merlin... - eu disse, ainda não comentando sobre meu suposto banho com Gabs...
- NÃO SE FAÇA DE DESINTENDIDA, VOCÊ TEM INVEJA DE MIM PORQUE EU VOU SAIR COM ELE! – gritava ela.
Vai se catar. Eu já saí com o Gabs. Ele gosta mais de mim do que dela.
Não é?
- EU JÁ SAÍ COM ELE, ACHO QUE VOCÊ SE LEMBRA. E ELE SÓ VAI SAIR CONTIGO POR QUE TU DESTE AS SENHAS PRA ELE, GAROTA. – gritei.
- AFINAL, VOCÊ TOMOU BANHO COM ELE OU NÃO? – poxa, você muda de assunto rápido quando te convém, hein...
- Sim Gi. Nós somos amigos, não somos? – eu falei, sorrindo amarelo.
- Você já tomou banho com Harry? – ela me perguntou, sarcástica. – Granger, se você aparecer na minha frente de novo, eu vou contar pra Minerva.
- Nossa, está tarde né? – falei, interrompendo a mim mesma com um bocejo. – Ah, você vai dormir? Eu também, com licença, e boa noite.
Saí correndo logo depois, deixando Gina completamente desnorteada...
Bom, ela me encontraria se eu fosse para o dormitório.
Briguei com Harry, não poderia ir lá.
Não falo com Rony.
Resta-me procurar Gabriel, esse desgraçado que não me deixa nem dormir na minha própria cama...
Aonde eu durmo sem brigar com mais ninguém hoje?
Eu realmente acredito que Gina pode me matar e /não.
Sei eu, o medo de ficar sozinha, somente podendo contar com o Gabriel supera qualquer coisa...
Mas se Gina descobrir que eu DURMI com Gabs... Nossa aí já viu.
Pensei em passar a noite vagando pelo castelo frio e solitário, como uma mendiga...
Virei um corredor, indo em direção á um banco, onde batia uma brisa suave.
AH QUALÉ, NÃO É NENHUMA CAMA BOX COM TRAVESSEIRO MACIO, COLEGA, MAS QUANDO A GENTE NÃO TEM VIDA DE LUXO É ASSIM QUE FUNCIONA, MIGUXO!
Porém o “Barata’s Hotel” já estava ocupado.
Cabelos louros platinados ao vento, e definidas costas expostas pela ausência da camisa do colégio.
Sem dúvida era Draco Malfoy.
O sujeito que já não mais odeio.
Sim, eu me dei conta que o ódio me corroia por dentro, então decidi reservá-lo somente a casos especiais.
Como Ronald Weasley, Lilá Browm, Voldemort, e, claro:
Gabriel Honsl...
- Vai demorar aí Malfoy? – eu perguntei, já um pouco irritada por não ter MESMO pra onde ir.
- Porque te interessa Granger? – ele respondeu com outra pergunta.
- Porque essa é minha hospedaria essa noite Malfoy.
Comecei a bater o pé, uma mania irritante que adquiri com meus pais.
Pra mim, esse é o tipo de coisa que irrita um sujeito como Malfoy.
E, bem, eu adoro irritá-lo.
Hoje minha adrenalina está a mil. Posso até ser parceira do Max Still.
Rimou, rs.
- Gabriel te expulsou do coração dele? – perguntou Malfoy debochado.
- Onde ele está? Sério Malfoy, dormir na rua é muita filha da put*ce...
- Pode crer que é Granger. Com licença, e bom apetite. – ele falou se retirando.
Eu brisei com o “bom apetite” então franzi a testa.
- Desejei aos mosquitos Granger. E as baratas que tem aqui. – tremi. – Tirando o fato que é difícil dormir aqui com o barulho dos grilos e dos sapos que tem por perto...
Baratas + grilos + sapos = morte de Hermione Jane Granger!
- Malfoy, por favor, por favor, me deixa dormir na Sonserina! – pedi em um tom súplice.
- SOHIHDIOHDOD o que te faz pensar que eu deixaria Granger? – ele me respondeu, rindo.
- Pelo Gabs, por favor, ele não gostaria que você me deixasse aqui, ao relento, entregue ao destino, á morte, ao convívio com criaturas mais asquerosas do que você...
- Se você quer que as pessoas te ajudem você não deve chamá-las de criaturas asquerosas. Só uma dica. – ele falou rindo.
É... Alem de eu “querer” conquistá-lo e de eu estar pedindo-o um favor, eu o insulto...
Porque as pessoas me chamavam de Sabe-Tudo mesmo?
- Por favor, Malfoy, eu faço o que você quiser. – implorei já me arrependendo do que eu disse.
- Tudo mesmo? – ele perguntou desconfiado.
- Sim. – suspirei. – Tudinho.
- Ótimo. Vamos então. – ele disse, já vestindo a camisa. Lamentei internamente.
- O que você vai querer? De mim, digo.
- Não se preocupe Granger, eu vou cobrar. – ele respondeu, me olhando sorrindo.
- Nossa como eu sou sortuda. – falei irônica.
- Claro que é, você vai dormir comigo. – ele terminou dando um sorriso safado.
Sem comentários.
- Olha Granger... Assim, eu não vou poder te levar pela porta da frente...
- Porque não? – perguntei já ansiosa.
- Não te interessa. – fiz uma careta. – Então eu vou ter que te levar por um portal. Mas isso tem que ficar em segredo, entendeu?
Balancei a cabeça, porém ele me olhou, ainda desconfiado.
Balancei a cabeça com mais força, já totalmente penalizada por aqueles bonequinhos que ficam balançando a cabeça constantemente.
Fiquei aqui pensando, na grande formalidade com a qual eu e Malfoy nos trtávamos.
Qualé, isso pra gente é formalidade.
“Olá Sangue-Ruim, como vai?” “Melhor antes de lhe ver, Doninha, e você?”
Anyway, ele me levou ao tal portal, que parecia demais com aquele onde o Sirius foi jogado e...
Não pude evitar que uma lágrima deslizasse pelo meu rosto, ao me lembrar daquele dia.
Tento imaginar o quão sozinho Harry deve ter se sentido, e agora que, por mais que mínima, há uma chance de ter Sirius de volta... [N/A: na cabeça de Harry, Hermione quis dizer ok. Ela não acredita na volta de Sirius, será que ela está certa? ~~ mistério ~~ n]
Percebi o quão inútil e patético era eu tentar enxugá-las.
Malfoy, no entanto, me viu chorando.
Ele engoliu em seco, visivelmente constrangido.
Eu senti que liberei certa conexão entre nós, com o simples ato de me revelar “machucada” a Malfoy.
Sim, isso foi uma coisa bem estúpida de se pensar, MAS EU ESTOU PSICOLÓGICAMENTE ABALADA, PÔ! [N/A: -qq]
- Você já me viu chorando antes, Malfoy. – eu disse, tentando rir.
- Mas eu sabia o motivo. – ele falou, se aproximando. ISSO É MUITO TENSO. – O que houve Hermione? – ele fez uma careta depois de pronunciar meu nome.
Eu ri.
- Não lhe permiti que me chamasse de Hermione, Malfoy.
- Desde quando você manda em mim, Hermione? – ele disse meu nome em tom provocativo.
Desde quando nos tornamos íntimos [N/A: novamente estou usando itálico, mas isso é só para diferenciar o tom de “voz” que Hermione usou ao se referir aquela palavra, não estou falando em passado, estamos claros? Beijelton] assim?
- Sei lá, esse portal me lembrou uma coisa... Nada de mais, Draco. – usei o mesmo supracitado tom para me referir ao nome dele.
Foi uma sensação engraçada.
Parece que minha língua dói, quando eu pronuncio o primeiro nome dele.
- Granger, ess...
- NÃO! – interrompi-o sem nem ao menos saber por que.
Mas acho que já me acostumei ao ouvir o som da voz dele me chamando pelo apelido...
Ele ergueu uma sobrancelha, certamente pensando que eu tenho problemas mentais.
- Er, nada não. Tava aqui pensando sozinha, só isso, rs.
Pude ouvi-lo murmurar algo com “mulheres” e “estranhas”, mas preferi ignorar...
- Bem, só se pode entrar uma pessoa de cada vez aqui, e leva direto para o dormitório masculino. Já que Crabbe e Goyle saíram da escola [N/A: finjam que eles saíram ok n-n] – imagine para que, rs. –estamos só eu e Gabriel lá.
- Tá Draco, eu vou antes ou...
- Não Hermione, não... Nós temos que ir juntos, eu não vou lhe dar a senha da Sonserina...
Hipocrisia mandou lembranças, agradecendo pelo seu pedido de casamento ¬_¬
- Draco, mas você disse que...
- Eu sei o que eu disse Hermione, mas nós temos que ir juntos, nossos corpos têm que ter um grande tipo de contato.
- Hm, do tipo? – incentivei-o com a cabeça, para que ele não tivesse medo de pronunciar sua última frase...
- Não sei um abraço ou...
- Ou?
- Existem várias outras possibilidades, mas eu duvido que você aceite as condições... – ele disse com um sorriso muito sonserino no rosto, já me fazendo imaginar as outras POSSIBILIDADES.
- Cala a boca e vamos de uma vez. – falei.
Então, me aproximei dele, que passou os braços pelas minhas costas.
Será que ele vai sentir meu coração batendo forte, como se quisesse me abandonar, como Harry, Rony, e (meu estomago deu voltas) talvez Gin?
Poxa, todo mundo tem crises emos...
- Você é frio. – eu comentei, fazendo com que ele risse.
- Você não. – ele devolveu.
Entramos no portal, e ele recitou alguma coisa, da qual não pude ouvir, provavelmente devido a um feitiço...
- Hermione, é melhor fechar os olhos. É bastante claro. – ele falou.
Balancei com a cabeça, e mesmo fechando os olhos, pude ver, por entre as pálpebras, uma luz terrível e lindamente branca.
Nunca imaginei que o caminho até a Sonserina pudesse ser tão puro, hehe.
- Wow, quem é essa gati... HERMS? – era Gabriel.
Eu ainda não tinha aberto meus olhos, mas a voz, no começo maliciosa e depois ciumenta, não deixavam dúvidas de que era meu melhor amigo que estava se pronunciando.
- Chegou cedo hoje Gabriel. – comentou Draco.
- E você chegou acompanhado. O que estão fazendo aqui? Existem muitos armários de vassouras para produzir crianças, sabem? – ele disse sarcástico.
- Gabs. – corri para abraçá-lo. - Eu posso dormir aqui?
- O que houve Herms? – ele perguntou, preocupado, e pondo as mãos em meus ombros. – Nossa você está tensa.
Ah, eu acabei de descobrir que Draco Malfoy não é mais meu inimigo, e que é assustadoramente bom abraçá-lo. E que agora eu o respeito como um ser humano, e não como uma barata.
- Nada demais, me lembrei de umas coisas ruins aí... – tranqüilizei-o. -Mas e então, posso dormir aqui?
- Ah não sei. – falou Gabriel fazendo manha.
Draco foi até o banheiro, levando uma troca de roupa.
- Porque Gabriel? Eu não ronco!
- Mas fala... – gente. Será que eu falei da bundinha do Alex Turner enquanto ele estava lá? AI QUE TENSO.
- O que eu falo?
- Que você tem um amigo Gabriel, e que ele é muito gato... Que você acha que ele deve ter um p...
- CALA A BOCA GABS! SEU MARGINAL, SEU PSEUDO SEXOMANÍACO!
- O que tá havendo aqui? – perguntou Draco, saindo do banheiro com espuma de barbear no rosto.
Parecia um Papai Noel, rs.
[N/A: se o Papai Noel tivesse esse corpo, hmmm Q]
Foi quando eu vi uma pequena mancha de sangue se espalhando num pequeno local, por entre a espuma.
- Você não se barbeia bem cara... –comentou Gabriel...
Ele passou a mão no rosto, e deu um gemido de dor.
EU ACHEI QUE EU ESTAVA CURADA, QUE AS MALÍCIAS TINHAM SUMIDO!
- Você tem que limpar, Draco. – eu disse.
- Você tem problemas, dói pra caral*o limpar isso... – ele se defendeu, já se afastando de mim.
Ri.
- Vai inflama-ar. – eu cantarolei.
- E daí? – perguntou ele, tenso.
- Você vai ter que amputar o maxilar, Draco. – falei tentando assustá-lo.
Gabriel tentava controlar o riso.
- Ah, mas aí não daria certo, Hermione. – ele ia dizendo enquanto se aproximava de mim. – Eu não poderia fazer isso.
E me beijou.
Gente, aqui está mais um capítulo. Sim, nesse capítulo Hermione já começou a não sentir mais ódio por Draco, rs. Depois de muito tempo, mas chegou!
Sem mais delongas, vou responder aos comentários:
Marcella Reginato : owm linda, que bom que tu amou o capítulo. Cá entre nós, eu tamém adorei, rs. HSADIOHDIODAH eu tbm queria ser uma mosquinha lá. Quem sabe ser a camisa deles ou... rs. ADHDOIDHAOI aqui mais um capítulo, beijelton.
Srta. Rouge : ah, você leu o capitulo mais chatinho (na minha opinião)! Mas eu fico mesmo feliz que estejas gostando, e espero que se atualize logo na fanfic flor! Beijos.
Scarlett : Owm, que bom que tu gostou, e que bom que tu entendeu, rs. Aqui está mais um capítulo, mas eu quero é saber quando chega um capítulo em Sonhos, Segredo e Paixões! Bejelton.
Katia Bell : nossa, estava até com saudades dos seus comentários rs. Hehe, é verdade! Lembro que você estava ansiosa p. a parte Dramione da fic, ela está cada vez mais próxima... Se você prometer guardar segredo, eu também não gosto dele, rs. ODSHDDAIDSHAOIA credo, nem brinca com isso, rs. Beijos,
Mi Malfoy.
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