Apresentações



Não foi tão fácil deixar a casa do meu pai, não tão fácil quanto eu imaginei que seria.Mesmo que de uma forma inconsciente eu tinha me apegado ao lugar e a ele também, o que de certa forma era ruim.Pela manhã, digo madrugada, eu já estava de pé.Meus cabelos escovados e soltos sobre os ombros.Minhas roupas trouxas vestidas, meu malão em perfeita ordem e meu quarto organizado.Mamãe tinha me mando quase uma dez cartas no decorrer da semana, tive o cuidado de responder a todas antes de partir para Hogwarts.Olhei várias vezes debaixo da minha cama, para ter certeza de que nenhuma estava sendo esquecida ali.Sentei na minha cama, esperando meu pai, que mania os homens em especial tinham de demorar para se arrumar, ainda mais com sono.Ri da minha reflexão e vislumbrei a neblina densa do lado de fora da janela do meu quarto.Eu ia sentir falta da chuva e do frio.De repente cai em uma questão apavorante para todos os novatos em uma escola. Como é a escola? E seus alunos? Vão me aceitar ? Não queria sofrer por antecedência, mas isso era quase impossível de evitar.Eu não conhecia ninguém na escola, tirando Harry é claro.Mas ele com certeza, iria preferir, ficar com seu grupo de amigos a me servir de guia turístico, apresentando os lugares e pessoas da escola, eu também não queria ninguém grudado em mim o dia inteiro, eu não era lesada a ponto de me perder em na escola nova.Não com um mapa.Eu tive a capacidade de comprar um mapa de Hogwarts, na minha visita ao Beco Diagonal.Metade da escola estava muito bem memorizada, ao menos os lugares méis importantes, como Banheiro, Sala do Diretor, Salas de Aulas, Biblioteca e Salão Principal e é claro a saída.


Sem ter a mínima noção toque estava fazendo, meu adormeci enquanto esperava meu pai.


No sonho, eu estava andando pela cidade e o anjo loiro, Draco, segundo a Sra. Vondertoff me observava parado na esquina.Eu encarei ele e seus olhos acinzentados, pareciam varrerá minha mente, me deixando literalmente lesada.Me concentrei no rosto dele, anotando mentalmente cada misero detalhe.Ele abriu um sorriso cordial, ele estava pronto para dizer algo ...


Acordei com os meu pai parado na porta.


- Pronta ?


- Aham.


Saltei da cama, me apoiando na cabeceira.Queda de pressão era o que parecia.Esse era o motivo pelo qual, eu evitava vassouras, altura que causava alterações na pressão arterial.Não ia ser legal despencar de uma vassoura, a uma altura razoável, no meio de um jogo de Quadribol na escola.Senti pena da Nimbus por ela, se ela soubesse o destino que a esperava.Tive sérios problemas para passar pela porta do meu quarto puxando meu malão, que produzia um barulho no assoalho de madeira.


Como uma atitude infantil, me virei para me despedir do meu quarto.Dei tchauzinho para a cama, armário, mesa de estudo, janela, cadeira de balanço, os livros.Eles mereciam, tinha me aturado, durante uma semana.Suportado meu choro, minha alterações de humor e tudo mais.Quando tive certeza que nada tinha ficado sem uma despedida descente.Sorri para o banheiro, não ia precisar mais dividir uma banheiro, não UM banheiro, com meu PAI pelo menos.Parei diante da escada, a pequena escada de apenas sete degraus pareceu um desafio imenso e mortal para mim.Bufei e irritada.Eu não poderia usar magia, eu não sabia se já podia usar magia fora da escola e as chances de explodir metade da casa com as minhas habilidades mágicas estrondosas.Minha mente arquitetou uma plano razoável para descer o malão até lá.Me assustei com a rapidez com que eu tinha pensado.Descer degrau pro degrau estava fora de cogitação, eu ia acabar metendo o calcanhar no malão.


Seguei o grande objeto pela alça superior e me posicionei diante dele.Entre ele e a escada.Eu teria que correr e tropeçar.Eu poderia ter feito aquilo de uma maneira mais fácil, porém eu mesmo quanto se está prestes a cometer uma deslize, eu gostava de viver entre riscos.


Respirei fundo e corri.O solavanco fez eu braço doer.Desci as escadas correndo, com uma malão desenfreado atrás de mim.Corri esperando o momento da minha queda, o que não aconteceu.Quando pisei no térreo, parei para respirar, Fail.Esqueci do malão atrás de mim.


Era tarde mais.O malão atingiu meus calcanhares com força, impulsionando meus pés para frente, me fazendo cair sentada em cima dele.Segurei o choro, quando minhas nádegas, sentiram o impacto.Respirei fundo mais uma vez.


- Feliz ? – grunhi para o objeto inanimado.


Me levantei devagar, procurando mais alguma dor por meu corpo.Tentada, me virei para olhar meu calcanhares.Minhas sapatilhas estavam intactas, se eu quisesse usar um calçado fechado, ia ter que colocar um curativo ali.Ajeitei minha calça jeans e meu moletom.Fiz pose de superior para o malão.Peguei novamente ele pela alça superior e comecei a puxa-lo para fora de casa.Meu pai estava parado, já to lado de fora da casa, conversando com o Thiago Potter, reconheci.Harry também estava lá, foi o primeiro a me perceber sair de casa.Ele deu um tapinha nas costas de Thiago.O famoso tapinha " Vou ali e já volto ou Ela chego ! ou ainda Tá na minha hora ! ".


Harry também estava com vestes trouxas.Calça jeans, um tênis branco, uma camiseta branca, e uma jaqueta de moletom azul clara.Ele abriu um sorriso caloroso pra mim.Suas passadas era grandes e rápidas.Em questão de segundos estava a minha frente.


- Oi de novo – Pareceu que ele tinha estufado o peito novamente, isso estava ficando cada vez mais estranho.


- Oi Harry – apenas sorri.


- Ajuda ? – Antes mesmo da minha resposta, ele já estava com a mão estendida, pegando a alça do malão.


- Por favor – tentei.


Desci as pequena escada primeiro.Desci normalmente, sem precisar impulsionar meu malão contra meus calcanhares e provocar mais alguns ferimentos leves.Observei Harry, esperando ele ter alguma dificuldade para descer o malão.Estava errada, ele ergueu o malão na hora dos degraus, como se estivesse erguendo uma pena.


- Você é forte – Comentei, tentando pegar novamente a alça do malão.


- Obrigado – Ele desvencilhou minha mão – Pode deixar que eu levo.


Minha expressão foi forçada para parecer decepcionada.Eu não estava nem um pouco afim de ter que puxar todo aquele peso mesmo.Havia dias que meu o sol nascia para mim.O sol de hoje se chamava Harry Potter.Chegamos até onde os dois adultos conversavam.Não precisei ficar prestando atenção na conversa, para saber do que se tratava.A menção de Tornados, me fez entender que era sobre quadribol.Os TT, eram o time favorito de Quadribol do meu pai.Ele fez torcer para esse time desde de pequenina.Quando era menor, eu fingia ficar alegre quando os TT subiam na tabela.Esse era meu lema: " Tudo por um pai feliz ! ".


A conversa cessou quando eu e Harry nos aproximamos.


- Ansiosa ? – Thiago olhou para mim, falando sobre a escola.


- Muito – Fiquei na ponta dos pés, logo voltando a pisar com os pés inteiros no chão.


Olhei para o céu estralado da noite.Um vento soprava de dentro da floresta, fazendo alguns tremores me balançarem algumas vezes.Me abracei, automaticamente.O cachorro preto, com os belos sebosos estava de volta novamente.Sentado na calçada, olhando para minha direção.Ele parecia olhar fixamente para o Harry.Tive a intenção que por debaixo dos óculos, Harry também olhava pra ele.


IÉ a escuridão da noite, você não está vendo nadam garanti a mim mesma.Essa lugar estava mesmo aguçando mesmo a minha imaginação fértil.Os adultos pareceram perceber que eu estava tendo acessos de tremores, porque resolveram aparatar logo.Me abracei ao braço do meu pai, mas do que o necessário.Fechei os olhos e assenti com a cabeça.A sensação voltou.O embrulho no estomago ... meu olhos pareciam girar fora de órbita, meu corpo rodopiando meu direção no ar.Minha falta de ar, antes me sentir o chão sobre os pés.Quando eu ia me acostumar ? Estávamos na zona de aparatação, próxima a estação do vilarejo próximo a Liverpool.Antes mesmo que eu percebesse, minhas pernas estavam se movimentando, ao lado do meu pai, que puxava o malão, agora mudo sobre a grama.Harry e Thiago estavam um pouco a nossa frente e conversavam animados.O silencio predominava entre mim e meu pai.


- Boa Sorte, filha – Desejou meu pai.


- Obrigado, pai.


- Sei que deve ser difícil se mudar para uma escola nova.Mas sei que se dará bem.


- Não sabe o quanto, pai – Meu sofrimento por antecipação tinha voltado.


Inclinei um pouco a cabeça para trás.Meu malão, sozinho.Nenhuma sinal da Nimbus.


- Pode me tranqüilizar, escrevendo algumas vezes ? – Meu pai, tinha um tom calmo.


- Posso – Ele era bem menos rigoroso no quesito noticias do que minha mãe. O escrevendo algumas vezes dele, tinha sentido de, me escreva caso ocorra alguma eventualidade ou precise de mim.Eu estava ficando caridosa de mim.Mentalmente fiz a promessa de escrever mensalmente pra ele, mesmo que não tivesse nada para contar ou acontecesse algo.Seria a gratidão por ele também me aturar durante algum tempo.


Nosso fim de caminhada foi silencioso.Chegamos a estação, onde estava razoavelmente mais quente.Meu trem e de Harry já estava parado.O trem que nos levaria para Londres, de onde seguiríamos para o trem que levaria para Hogwarts..Thiago começou a se despedir de Harry e meu pai parou na minha frente.


- Boa sorte mais uma vez – Colocou a mão no bolso, tirando uma pedaço de papel – Aqui está seu bilhete para o trem de Hogwarts.


- Ah sim – como eu tinha esquecido. Meu pai não iria me acompanhar até o trem, ele tinha trabalho.Olhei novamente para o malão solitário.Dei um ponto para mim no meu placar imaginário por me livrar da vassoura.Meu pai voltou a colocar a mão no bolso, dessa vez das vestes e tirou a varinha.Olhando para o chão, fez um giro completo no ar.Diante dos meus olhos, uma gaiola metálica se materializou, junto com um pedaço longo de madeira, com umas elevações na ponta.Minha Nimbus.Meu placar imaginário fez o barulho de mais pontos sendo adicionados " Hermione 1 x 1 Desastres ".


- Paii – choraminguei.


- Exigências da sua mãe.Ela me fez garantir que você levaria a vassoura para a escola.Ela quer o seu bem, querida.


Olhava decepcionada para a vassoura solta no chão.


- Se ela quisesse meu bem, tentaria evitar ao máximo, meus desastres.


- Isso é só falta de coordenação motora – garantiu ele – Uma hora você supera – No fundo eu esperava que essa hora não demorasse tanto.Joseph se abaixou e apanhou a gaiola no chão.Quando estava a altura dos meus olhos, pude ver o felino de cor caramelada, ronronando – É uma mistura de gato normal e amasso.Você não podia ir para a escola sem um animal de estimação.Então comprei esse para você e é garoto.


- Obrigada – disse de mal gosto.Eu não conseguia cuidar de mim direito e agora teria de cuidar de uma quase gato.


Meu pai beijou o topo e minha cabeça,me entregando o malão e indesejável Nimbus.


- Se cuida - Ele me soltou e sorriu.


Não tinha notado, mas Harry já estava do meu lado, me esperando para seguir para o trem.


- Adeus Hermione – ouvi Thiago gritar.Girei o pescoço e olhei pra ele.


- Obrigada e Adeus.


Harry e eu seguimos para o trem rapidamente.O vento frio parou de me incomodar.Sentamos logo em uma das primeiras cabine.Harry ajeitou meu malão, no suporte superior para mim e logo depois o dele.Rapidamente, me empoleirei no banco, perto da janela que dava para o lado contrario de onde meu pai estava.O garoto sentou-se ao meu lado, nem tão perto, nem tão longe, uma distancia segura eu diria.O trem começou a andar e como era de se esperar, lágrimas mancharam meu rosto.Não fiz nenhum esforço para segura-las.Ele pareceu perceber que está chorando, porque não falou comigo, enquanto eu não parei de chorar e minha voz não iria vacilar.Um livro estava aperto em sua mão, parecia uma revista em quadrinhos trouxa.Durante algum tempo eu bisbilhotei sua leitura, era uma historia de faroeste.Voltei a vislumbrar a noite através do vidro.As arvores e o campo passavam rapidamente sobre a janela.Logo iria amanhecer.Alguns raios de sol brotavam no horizonte, o azul ao laranja.Lutei compra minhas pálpebras que queria se fechar.Não iria fazer como as lagrimas e deixar que ela simplesmente tivessem vontade própria e dessa vez, como das outras eu fui vencida.O chacoalhar do trem, era como o ninar de ninar pra mim, porém mais rápido e violento.Me rendi e dormi.


Foi um sono sem sonho.


Acordei como sempre perdida.Abri os olhos devagar, com a luz solar ferimento meus olhos.Esfreguei meus olhos, me lembrando de onde estava.Quando estava melhor, tirei a mão da frente.Já estava de dia.Já podia ver as coisas com mais clareza agora.Fui me levantar, quando notei  que o braço de Harry, envolvia minha cintura.minha cabeça estava pousada sobre seu peito.Seu braço me mantinha perto dele e sem cair do banco.Talvez ele tivesse feito aquilo, para prevenir que eu caísse enquanto dormia.Sua cabeça estava encostada no banco ... ele também dormia.


Estava bom ali, envolvida no braço dele.Com a cabeça em sei peito, escutando como fundo as batidas de seu coração.Fiquei um tempinho ali, quieta.Quando uma onde de vergonha bateu em minha porta.Tentei deslizar para fora dos braços dele, mas tive de empurrar um pouco, eu devia aprender a ser mais sutil também.Com meu empurrãozinho, Harry abriu os olhos, balançando a cabeça.Tirou os óculos redondos, esfregou os olhos e voltou a recoloca-los.


- Desculpa – murmurei.


- Hã ? – Ele estava desorientado.


- Eu acordei você.


- Que nada, já estava mesmo na hora de acordar, já estamos quase chegando – Ele pareceu satisfeito com meu feito.Se ajeitou no banco ao meu lado, fazendo eu me mover também.Seu braço, continuou na minha cintura.Demorou um pouco para notar – Desculpe me também.


- Eu devia agradecer, você preveniu que eu me estatelasse no chão.


Sem demora abriu novamente um sorriso para mim.Aquele sorri estava ficando a marca registrada dele.


Sorte minha que ele não me soltou tão rápido.O trem parou comum solavanco, me jogando para frente, mas o peso de Harry e segurou segura no banco.


- Então, o que eu dizia – completei.


Nos dois rimos.


Levantei depressa, quando enfim ele me soltou.Ajeitei as roupas e quando ia pega meu malão, o objeto grande, causador do dano em meu joelho já estava perto de mim, no chão.Harry agora tinha o braço estendido pegando o dele.


Saímos do trem com certa rapidez e logo estávamos na plataforma, com pessoas passando de um lado para o outro.Crianças comendo doces e pendurados nas mãos do seus pais.Adultos falando ao celular, lendo jornais no banco, provavelmente esperando seu trem.Os apitos dos trem soavam a todo instante.Levei algum tempo para me orientar.Os ares calmos de Liverpool, tinha me deixado devagar demais para minha opinião, eu tinha desacelerado.Quem me acompanhava percebeu minha falta de raciocínio rápido.Ele segurou minha mão rapidamente e me guiou por entre as pessoas.A mão de Harry, teve que disputar espaço com a gaiola do gato e a nimbus.Algumas pessoas esbarraram em Harry e em mim não.O garoto tinha corpo suficiente para criar uma barreira a minha frente.O desespero bateu quando o espaço entre as plataformas, estava com um numero de pessoas trouxas, um pouco elevado para se manter a segurança do segredo da magia.Harry manteve seu corpo junto a um pilar, que julguei ser a passagem.Fiz o mesmo, tentando manter minhas coisas perto de mim.Com um puxão, tudo desapareceu da minha frente e eu afundei no pilar.Quando tudo clareou novamente, toda a plataforma tinha mudado.Eu podia ouvir pios das corujas, barulhos de conversa, malões sendo arrastados, pais se despedindo dos alunos.O cheiro da fumaça no ar.O apito do trem soou.Sorri pra mim mesma, eu enfim estava livre.Estava de volta ao movimento que eu tanto amava e idolatrava.Me girei para olhar o trem.O jovem tinha soltado a minha mão já.Ele olhava em volta, como se procurasse alguém.Ele sorriu.


- Hermione, vou encontrar com meus amigos, nos vemos depois.


Harry se aproximou de mim e seus lábios tocaram a minha bochecha esquerda.


- Até.


Pouco depois disso ele já estava andando.Eu me encaminhei para o trem.Alguns olharem se voltaram para mim.Eu não queria parecer egocêntrica, mas estavam olhando para mim.Garotos e Garotas, olhavam para mim e voltavam a murmurar para seus grupos.Eu estava sendo egocêntrica.Ninguém está olhando pra você garanti várias vezes para mim mesma.Comecei a caminhar olhando para o chão, desviando do grupo de adolescentes e de pequenos alunos, que julguei serem do primeiro ano.


Dava graças a Deus, por chegar a porta do trem, sem provocar um acidente ou nada que chamasse a atenção para mim.Quando um garoto, de sobretudo negros, com detalhes em amarelo parou em minha frente.Ele era meio magro, alto, com os cabelos escuros, desordenados.Seus lábios eram cheios e avermelhados.Seus olhos eram castanhos.


- Você é Hermione Granger, não é ?


Levei um leve susto com a parada e a fala repentina do garoto.O meu pequeno pulinho, fez algumas risadinhas chegarem aos meus ouvidos.


- Só Hermione.


- Prazer, sou Cedrico Diggory.


Ele estendeu a mão na minha direção.Eu soltei a mão que segurava o malão e ele tombou para trás.Apertei a mão dele e puxei ela novamente para o lado do corpo.


- Opa – Cedrico se moveu rapidamente para trás de mim, recolhendo meu malão e esticando a alça para mim.


- Obrigada – agradeci, pegando a alça.


- Não tem de que.Precisa de ajuda com algo ? – Ele soltou um riso, que seus dentes certos apareceram.


- Por enquanto não.


- Se precisar, é só chamar.Todos me conhecem aqui e será um prazer ser útil – Com um gesto rápido, o garoto fez uma reverencia com as mãos e se retirou.Continuei meu caminho para dentro do trem.Na porta um homem estava recolhendo os bilhetes e uma maquina, suspensa no ar, furava os bilhetes, assim que ele precisava.A porta estava sem fila, depois de marcado, guardei meu bilhete no bolso do Jeans.Caminhei pelo corredor, apertando,com vários alunos passeando por ali.Olhava para todas as cabines, procurando alguma vazia.Minha surpresa foi grande, quando encontrei, meu anjo loiro, sentado próximo a janela, apoiando meu rosto escultura no punho fechado.Parecia automático.Pareci na porta da cabine e seu olhar se voltou pra mim.Nos encaramos por alguns segundos.Voltei a realidade, com alguns alunos me apressando.Me desculpei e segui meu caminho.Uma fila esperava atrás de mim.Virei para trás, ele estava olhando na minha direção, desviei os olhos rapidamente, observando o chão, de longe ouvi uma voz feminina gritar em tom brincalhão " Draco ".Minha busca por uma cabine fazia foi satisfatória, mesmo que no fundo do trem, encontrei o que procurava.Abri a porta, me joguei lá dentro.Soltei o malão no chão mesmo, seria muito esforço colocar o malão lá em cima e quebrar os vidros do trem tentando não ia ser bom.Afundei no banco logo que sentei.


- Ele está indo para Hogwarts – Meu pensamento saiu em voz alta.Tampei a boca e olhei em volta.Odiava quando isso acontecia.Voltei a pensar nele ... dessa vez em silencio.O trem já estava se movendo, a primeira curva foi feita e a estação sumiu do meu campo de visão.Grupos de alunos ainda passeavam pelos corredores, brincando.Abri meu malão com cuidado para não fazer saltar para fora, as inúmeras coisas que eu forcei a entrar lá dentro.Puxei um livro de contos, que deixei em cima de tudo por precaução.Me afundei novamente no banco e me distrai com a leitura.


A porta da cabine voltou a se abrir, antes que eu pudesse avisar sobre o malão no chão escutei " ai ".Levantei os olhos do livros  e contemplei Harry, torcendo o nariz com uma expressão de dor.


- Se não se importa, eu vou colocar isso, ali em cima – Sem nenhum esforço, ele recolheu o malão e o colocou em seu devido lugar.Ele voltou a sua postura e sentou-se no banco a minha frente.Reparei em um trio de ruivos parados do lado de fora da porta.Voltei a olhar pra Harry – Quero te apresentar algumas pessoas. Rapazes.


O menor deles entrou na frente.Ele tinha os cabelos ondulados e o rosto sardento.Era magro como os demais e parecia tímido.Suas vestes eram iguais das de Harry, tirando os detalhe de que estavam mais surradas, tinham detalhes vermelhos e o símbolo da casa, ele era da mesma casa de Harry notei.Os dois garotos que entraram depois, eram idênticos,Gêmeos.Cabelos lisos e curtos, um pouco menos de sardas pelo rosto e mais altos e não tão mais cheios quanto o primeiro.As vestes dos dois eram similar as do menor.Estes eram mais espontâneos e estavam expondo um sorriso cada um.


- Rony, Fred e Jorge ... está é minha amiga Hermione.


Segui os olhos de Harry quando disse o nome de cada um.Somente na hora dos gêmeos não consegui diferenciar.O menos parecia chamar Rony.Os gêmeos, um Fred e outro Jorge.


- A ex aluna de Beauxbatons, não é ? – perguntou o Gêmeo que estava mais a frente, estendo-me a mão.


- É – garantiu Harry.


- Me chamou Fred Weasley.


- E eu sou Jorge – O segundo ergue a mão como uma aceno e eu sorri em troca.


- Rony – disse o menor, em um tom baixo de voz e olhando para o banco ao meu lado.


Eu e Harry nos entre olhamos, trocando um sorriso.


- Vocês dois estão ... ? – Ouvi um dos gêmeos dizer, estava olhando pra Harry, não deu tempo de ver quem era.


- Não ! – Harry levantou com um pulo.Senti meu rosto arder.Eu tinha corado.Logo Harry estava empurrando os três para fora da cabine, murmurando algo baixo demais para eu ouvir.Ia fechando a porta quando me disse – Nós vemos depois Hermione.


Escutei alguns " ai " e " ei " enquanto se afastavam.Ri e balancei a cabeça, voltando minha atenção para o livro.A viagem estava boa para a minha perspectiva de aluna da escola.Conheci quatro alunos novos, tinha visto meu anjo, me aproximei mais de Harry, só não gostei de ser o centro das atenções na estação.O livro tinha se tornado desinteressante para mim, soltei ele no banco e olhei a paisagem do lado de fora.A porta da cabine foi aberta e um senhora de aspecto gentil apareceu.


- Doce querida ?


Dinheiro, eu tinha esquecido do dinheiro.


- Só um instante – Pedi.


Fiquei de pé no banco, alçando meu malão.Fiz uma pequena abertura, onde minha mão pudesse passar.Vasculhei o interior dele, senti um choque com meu dedo e logo depois barulho de moedas.Meu pai, ele era tão útil.Puxei minha mão novamente e fechei o malão, um pequeno corte tinha sido aberto na ponta do meu indicador.Fechei as mãos em punho e caminhei para o carrinho. " Doces, Doces ! " minha mente pedia, eu precisava ingerir açúcar.


- Hmm, eu vou querer .... Varinhas de Alcaçuz, balas de goma, feijões de todos os sabores e sapos de chocolate e algumas barrinhas também, por favor.


Não demorei muito para abrir o pacote com as moedas.Meu dedo cortado manchou o pacote com o liquido vermelho.Despejei o meu pedido no banco e paguei a mulher alguns galeões.Quando ela saiu, fechei a porta e alcancei uma varinha de alcaçuz.


Duas garotas estavam paradas a porta de minha cabine.A que estava prestes a abri-la.Tinha cabelos longos, lisos e negros.Descendia de alguma nação oriental, seus olhos logo revelavam isso.Os detalhes de suas vestes eram azuis.A garota atrás dela, tinha os cabelos vermelhos como fogo, uma rosto infantil.Sua franja estava presa no lado direito da cabeça, por um tic tac vermelho.A oriental, puxou a porta da cabine e apressou-se para sentar no banco a minha frente, a outra ficou parada na porta cabine.Soltei meu doce no banco, ele ainda estava no pacote.Por algum motivo limpei minha mão na calça jeans, então a oriental falou.


- Você é Hermione Granger ? A novata de Beauxbatons ?


- É – concordei estarrecida, era impressão minha ou eu era a novidade da ano.


- Ninguém fala em outra coisa.Todos achávamos que Beauxbatons era melhor do que Hogwarts, mas esse preconceito foi quebrado por você.


Ela tagarelava e olhava para o teto.


- Foi ?


- Foi – Lembrei da garota parada na porta quando falou – Esse mito existe por causa das Veelas.


- Falando em Veelas – A garoto do banco, me analisava de cima abaixo, com ar de decepção – Você não é veela, é ?


- Não, não sou – Nem se eu quisesse mentir ia conseguir.


- Eu sou Cho Chang – Esse era o nome da oriental, Cho.


- Eu sou Gina ... Weasley – A ruiva falava em um tom mais baixo do que o normal.


- Foi um prazer conhecer – Cho levou Gina para fora da cabine, empurrou literalmente.As duas desapareceram no corredor.


Esperei que mais alguém aparecesse, o que não aconteceu.Tirei a varinha de alcaçuz da embalagem e deu uma mordida.Mastiguei o doce, por mais tempo do que o necessário, até que ele estivesse totalmente dissolvido em minha boca.A penumbra da noite começava a cair sobre o céu novamente.Devíamos estar chegando.Tranquei a porta da cabine e fechei as cortinas.Puxei meu malão do seu lugar, me jogando para o lado, antes que ele acertasse minha cabeça ou qualquer parte do meu corpo.O barulho dele, não pode ser ouvido pelo outros alunos, ninguém apareceu na minha porta ao menos.Tirei minas vestes novas de dentro do malão.Me despi rapidamente.Jogando minhas roupas trouxas dentro do malão, sem dobra-las.coloquei primeiro, minha camisa com corte feminino, logo depois a saia e meu suéter com o símbolo de Hogwarts no peito.Olhei para mim mesma, no reflexo do vidro, que mostrava a noite.Eu era branca, extremamente branca, por isso eu me recusava a usar saias.Vesti meu sobretudo negro e fechei os primeiros botões.Forcei meu malão a se fechar e abri as cortinas da cabine.Soltei um gritinho fino.Harry estava encostada em minha cabine, de costas para a parte de dentro.Destranquei a porta e o trem deu um solavanco.Fui arremessada no banco novamente e a porta da cabine se escancarou, o trem tinha parado.


- Chegamos – Harry estava parado na porta da cabine, me observando com a sobrancelha erguida.


--


 


Considerações Finais.


 


Agradecimentos especiais aos leitores da fic e aos comentários :**


Talvez minha forma de escrever, deixa a desejar ... até eu percebo isso, mas vou tentar melhorar, prometo ^^


A fic não vai estar igualzinho Twilight, New Moon, Eclipse e Breaking Dawn, até porque senão não teria nem graça de ler e vou tentar colocar a série em uma fic só, vai difícil, mas não impossível. ;D


Sobre os erros de Português, eu vou tentar revisar os capítulos eliminando os erros, mas não vai ser tipo coisa pra ontem, vai demorar um pouco @_@

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