CAPÍTULO 10
desculpa, mas te chamo amor.
CAPÍTULO 10
Quase um mês havia se passado desde a conversa que Sirius e eu tivemos no loft. Desde então as coisas estiveram muito menos conturbadas, não por que Sirius e eu tenhamos nos acertado de alguma forma, longe disso. Na verdade, ele pareceu entender que o melhor que ele tinha a fazer era parar de tentar falar comigo.
Eu provavelmente deveria estar super feliz, dando pulinhos de alegria do tipo “uhu! Sirius Black largou do meu pé!”, e eu estava super feliz, pelo menos era assim que eu achava que eu estava sempre que estava longe dele, mas era vê-lo para perceber que eu sentia saudades dele. E isso estava me matando!
Eu gostava dele, gostava dele demais para o meu próprio bem; e era por isso que eu me esforçava ao máximo para evitá-lo e para odiá-lo, ou pelo menos não gostar dele.
Estava deitada na minha cama com Tito, ouvindo Someday do Plain White T’s... Não foi uma escolha sábia, sabendo do estado em que eu me encontrava, eu não devia ter escolhido uma música com que eu me identificaria e me emocionaria tanto.
Lá fora chovia torrencialmente e eu dava graças a Deus pelos fios de energia elétrica serem subterrâneos.
- Hey pequena... – Remus disse entrando em meu quarto e se sentando ao meu lado.
- Hey vara... – eu disse sorrindo, pegando sua mão e entrelaçando nossos dedos – Tudo bom?
- Tudo certo. – ele respondeu sorrindo, fazendo carinho na minha mão – E você? Ansiosa?
- Ansiosa pra que? – eu perguntei sem entender.
- 18 anos, já vai poder comprar álcool sozinha legalmente. – ele disse me cutucando, e eu ri escandalosamente.
- Eu já compro álcool sozinha. – eu disse lhe mostrando a língua.
- Mas isso é por que ninguém pede para ver seu RG com esse rostinho lindo. – ele disse piscando marotamente, e eu ri mais alto ainda – De qualquer forma, pensando em fazer algo?
- Eu não estava até você mencionar isso... Tinha me esquecido que meu aniversário estava chegando. – eu disse sinceramente, fazendo com que Remus risse – O que você acha que eu posso fazer?
- Uma festa... A gente fecha algum lugar, só as pessoas próximas no VIP e o pessoal mais distante na pista mesmo. – Remus disse, e eu considerei o que ele disse.
- Quais são nossas opções fora The Three Broomstick e o Leaky Cauldron?
- Hum... Me parece que abriu um lugar muito legal em Hove perto da casa da Dorcas... – Remus disse pensativamente – Green Fairy*, mas ainda só convidados conseguem entrar lá.
- E desde quando isso é um problema, Remmie? – eu perguntei levantando uma sobrancelha apenas.
- Tem razão. – Remus disse sorrindo – Quer ir lá mais tarde para ver como é?
- Isso soa perfeito. – eu disse sorrindo de orelha a orelha, minha vontade de chorar havia passado.
Remus e eu paramos lado a lado frente um edifício extremamente alto de fachada verde esmeralda.
- É aqui? – eu perguntei fazendo uma careta. O lugar, simplesmente, não me parecia ser grande coisa.
- Vamos ver. – Remus disse piscando para mim e apertando a campainha.
- Identifique-se. – pediu uma voz etérea que saía do interfone.
- Marlene McKinnon e Remus Lupin, nós falamos com o Sr. Wasp mais cedo. – Remus disse, e a porta fora aberta.
- Você falou com ele? – eu perguntei num sussurro, e Remus sorriu em resposta. Isso era um sim ou um não?
Entramos no lugar, que era também verde esmeralda e extremamente pequeno, sendo composto apenas por um balcão de mogno e uma escada que dava para o subsolo.
- O Sr. Wasp os espera. – disse a mulher de voz etérea indicando as escadas.
Remus agradeceu e me ofereceu um braço para descermos as escadas. Logo o edifício que me parecei ser extremamente insosso se revelara maravilhoso. Pé direito de mais de 15 metros, paredes recobertas por espelhos, chão de mármore preto, um lustre gigantesco feito de cristais, uma aparelhagem circense que fizera meus olhos brilharem, o bar, algumas mesas e sofás estrategicamente distribuídos e ao final um mezanino que supus ser destinado à área vip.
- Nunca pensei que teria o prazer de ter o Sr. Lupin e a Srta. McKinnon colocando os pés no Green Fairy. – disse um homem negro e magro de uns 45 anos em terno verde esmeralda, que me lembrava o Prince.
- Sr. Wasp? – Remus perguntou apenas para ter certeza.
- O primeiro e único, meu caro. – ele respondeu com um sorriso estranho – Mas sentemos e falemos sobre o que vos trouxe aqui.
Com isso nos sentamos numa das mesas redondas do salão, e quando estávamos devidamente acomodados passei a falar.
- Quanto o Senhor pede para nos alugar o Green Fairy por uma noite? – eu perguntei indo direto ao ponto, o que fez com que o Sr. Wasp arregalasse os olhos.
- Sinto muito, Srta. McKinnon, - ele disse parecendo escolher as palavras – mas na situação que nos encontramos agora, temo dizer que não estamos alugando o Green Fairy.
- Ah, eu acho que estão. – eu disse, e tamanha fora minha ousadia que Remus me censurara – Membros da alta sociedade, publicidade de graça, parceria de um ano com Warthog’s Head de Manchester, gratidão da única herdeira do McKinnon e, de quebra, os lucros da casa. O que acha Wasp?
Remus estava tão surpreso que queria começar a rir, enquanto o Sr. Wasp ainda estava perplexo.
- De quanta publicidade estamos falando? – ele perguntou com curiosidade.
- Você gostaria de ser patrocinado pelo Green Fairy por um tempo? – eu perguntei levantando uma sobrancelha.
- Fechado. – ele disse apertando minha mão.
- Então, vamos aos detalhes... – Remus disse me olhando de soslaio.
Marlene McKinnon tem o prazer de convidá-lo para sua festa de comemoração ao seu 18º aniversário.
7 de Dezembro às 23hs no Green Fairy (Watson’s Street, 1478 em Hove)
*Área VIP restrita a pessoas convidadas pessoalmente pela aniversariante.
Dorcas e eu estávamos no shopping há algumas horas já e não havíamos encontrado nada que eu considerasse bom o bastante para eu usar no dia do meu aniversário.
- Sério, Lene... Nós já entramos em quase todas as lojas desse shopping, impossível não ter nada que você não tenha gostado. – Dorcas disse sentando-se numa das mesinhas da praça de alimentação.
- Mas não tem. – eu disse um pouco frustrada, tomando meu suco de morango, laranja e abacaxi.
Enquanto Dorcas já havia comprado as roupas que usaria na minha festa, num jantar de negócios da mãe e no aniversário de namoro com o Remus, mais sapatos e acessórios, tudo que eu havia comprado era, bem... Esse suco.
- Oh my God! – Dorcas disse de repente, me fazendo pular de susto.
- Oh my God what? – eu perguntei olhando para os lados, como se a resposta estivesse lá.
- Eu já sei o que você vai usar no seu aniversário. – ela revelou rapidamente, e vendo minha cara de quem diz “fala agora ou eu te mato” continuou – L’Wren Scott.
- Oh my God! – foi tudo que eu consegui dizer.
- Eu sei, não é demais? – Dorcas disse com os olhinhos brilhando.
- Você é um gênio... – eu disse sorrindo, eu não conseguia parar de sorrir – Como eu não pensei nisso antes?
- Porque quem é o gênio sou eu. – Dorcas disse convencidamente, eu lhe empurrei levemente – Vem, vamos comprar essa roupa agora!
- PARABÉNS COISA FOFA! – foi a primeira coisa que ouvi antes de sentir algo esmagando todos os ossos do meu corpo.
- Sai de cima de mim, Remus. – eu pedi com a voz abafada.
- Não vou. – ele disse meigamente, e quando abri os olhos deparei com aqueles maravilhosos olhos cor-de-mel me encarando, como se eu fosse a pessoa mais especial desse mundo – Parabéns pequena, tudo de bom pra você, que todos seus sonhos se realizem... E eu te amo!
- Obrigada, e também te amo vara. – eu disse meigamente o abraçando mais forte, e ganhando um selinho dele – Qual a razão disso?
- Ah, é seu aniversário... Você merece um selinho do cara mais gato desse mundo. – ele disse convencidamente, e eu ri.
- Quer dizer que vou ganhar um selinho do Robert Pattinson hoje? – eu perguntei, e ele fez cara feia.
- Marlene, - ele disse sério, e eu prestei atenção – Robert Pattinson não daria bola pra você...
- NOSSA! – eu gritei entre gargalhadas, fazendo Remus rir muito de mim.
- Ah, brincadeira Lene... Era ele te ver pra se apaixonar. – Remus disse me apertando num abraço esmaga costelas – Te amo aniversariante.
- E eu te amo bff da aniversariante. – eu disse sorrindo, e ele sorriu pra mim.
Certo, a minha relação com o Remus é realmente a coisa mais estranha do mundo. Ele deve ter escutado mais “eu te amo” de mim do que da própria mãe, e o mesmo para mim... Será que devíamos vez um psicólogo ou sei lá?
- Seu presente. – Remus disse estendendo um pacote branco com uma fita preta – Espero que você goste.
- É óbvio que eu vou gostar. – eu disse abrindo o presente, e meus olhos brilharam.
- Gostou? – ele perguntou sorrindo, ele já tinha visto minha cara de idiota.
- Se eu gostei? – eu perguntei muito feliz – EU AMEI... MUITO OBRIGADA, REMMIE! NOSSA, VALEU! Mas não foi muito caro?
- Valeu cada centavo só para ver essa cara de bobona feliz que você está fazendo. – ele disse, e eu o abracei.
MEU MELHOR AMIGO É O MELHOR AMIGO DO MUNDO! RÁ!
- Obrigada mãe... Eu sei, também te amo... Não tem problema de verdade... Ano que vem a gente passa todo mundo junto, certo?... Eu sei... Mãe... Mãe... MÃE!... Tá, eu sei... Claro que eu não. Não sei por que você sempre pergunta isso... Sim, também te amo mãe, e obrigada de novo. – eu disse, e depois esperei que ela passasse o telefone para o meu pai.
- Ela perguntou se você estava brava com ela? – Remus perguntou segurando o riso.
- O que você acha? – eu perguntei ironicamente – Não, pai, não foi com você... Eu estou bem, e você?... Ah, obrigada pai... Eu sei que você me ama... Para de falar isso, é claro que eu te amo pai... Obrigada... Não, eu não quero outro presente... “Como assim outro presente?” pai? Vocês já estão bancando a festa, eu não preciso de mais nada... É claro que eu sou feliz... Obrigada pai, também te amo.
- Oi Marlene! – eu ouvi gritarem do outro lado da linha.
- Hey Lene!
- Vocês estão no viva voz? – eu perguntei rindo.
- É claro que a gente está no viva voz... – Caradoc disse como se isso fosse óbvio, e de fato era.
- Parabéns Marlene! – Benjy disse alegremente.
- A gente ia dar junto... – Caradoc reclamou, e eu ri – Parabéns Lene, eu não vou desejar tudo que o pessoal deseja, porque você já deve estar de saco cheio disso.
- Relaxa... E obrigada por ligarem. – eu agradeci, os dois começaram a dizer que não era nada demais, mas eu os interrompi – Vão vir hoje a noite?
- Então, Lene... Nem rola... – Caradoc começou a dizer.
- Ah Doc... – eu disse tristemente – Ben?
- Nem, garota... – ele disse soando tão triste quanto eu – A gente não tem como ir até aí... Mas promete que vai se divertir o bastante não só por você, mas por nós dois também...
- Nem preciso prometer isso, Ben... – eu disse rindo.
- Quer dizer que você é a festeira agora? – Doc começou, e eu sabia que seria só o começo.
- UAU! – foi o que eu disse ao entrar no Green Fairy, o lugar estava lotado, muito lotado. E foi com certa dificuldade que cheguei a área VIP para me deparar com meus amigos – UAU! Vocês estão muito gatos, vou fazer aniversário mais vezes!
James vestia uma calça preta, camisa preta, colete preto e sapatos pretos tudo da Prada, a única coisa que não era preta nem da Prada era sua gravata verde florescente, nunca havia visto nenhuma gravata assim antes. Ele estava lindo com os cabelos cuidadosamente despenteados e lentes de contato.
Lily vestia uma regatinha branca da Calvin Klein, uma saia rosa clara balone da Dior, scarpins nude Bruno Frisoni e tinha uma bolsinha de paetês da Louis Vuitton em mãos. Ela estava linda, afinal, Lily Evans é linda.
Peter vestia calças jeans escuras Marc Jacobs, sapatos marrons escuros Georgio Armani e uma camisa de manga comprida acinturada cru da Burberry. Os cabelos dele estavam meio penteados meio bagunçados, o que deva indícios que ele já tinha se divertido na festa.
Dorcas vestia um vestido mini tomara que caia preto da Oscar De La Renta, nos pés tinha Lamboutines vermelhos meia pata de salto 15 e tinha uma Chanel preta em mãos.
Remus vestia um jeans preto que lembrava um pouco couro da Versace, uma camisa branca da Armani, uma gravata preta também da Armani e sapatos pretos da Valentino.
- Olha quem fala... Desculpa, Lils. – James disse se virando para Lily que sorria – Mas, caralho Marlene, você está... Cara, sem palavras... Fala você, Remus.
- Eu falo! – Peter disse interrompendo – Marlene McKinnon, você está estupendamente deslumbrante hoje... Sexy, divina, elegante, divertida, sagaz, esperta, audaz, confiante... Um perigo para nação masculina, se fosse mulher e lésbica, já teria tido uns quinhentos orgasmos violentos, estaria parecendo atriz de filme pornô...
- A gente entendeu, Pete. – Dorcas disse tampando a boca de Peter com as mãos – Gente, gente... Eu não quero me gabar, mas eu que lembrei desse vestido!
- Convencida. – eu disse, e ela piscou para mim.
- Lógico, eu sou amiga da mina mais tudo dessa festa. – ela disse, me fazendo ficar vermelha.
- Ah, vai ficar vermelha com o que a Dorcas disse? – Remus perguntou surpreso – O Peter praticamente disse que estava subindo pelas paredes pelo quão maravilhosa você está, e você cora pelo que a Dorcas disse?
- Ham... É. – eu disse.
- Inacreditável. – ele disse rindo fracamente.
Tudo que eu podia dizer era... UAU, eu estou mesmo linda hoje! Eu vestia o mesmo vestido da L’Wren Scott que a Sarah Jéssica Parker usara há alguns dias, um tomara que caia pink com algumas estampas florais num tom mais queimado de pink, nos pés meus inseparáveis peep toes meia pata do Christian Lamboutine, pequenos brincos de diamantes, maquiagem suave, dando apenas destaque para meus olhos e meu cabelos estavam solto formando alguns poucos largos cachos na ponta.
- De qualquer forma, nossos presentes só vão ser dados depois, ok? – Lily perguntou.
- Gente, nem precisava de presente... Eu tinha dito que não precisava.
- Um segredo pra você, Lene... A gente nunca presta muita atenção no que você diz. – ele disse brincando.
- É assim é? – eu perguntei falsamente ofendida.
- Sempre foi. – ele disse me puxando para um abraço.
- Hey... – eu ouvi alguém dizer, segurando minha mão, e eu me virei para ver quem era.
- Fabian! – eu disse sorrindo e o abraçando.
- Hey Lene, parabéns. – ele disse me tirando do chão por alguns segundos.
- Obrigada.
- Lene, eu quero te apresentar a alguém... – Fabian disse, fazendo sinal para que uma garota com cabelos loiros avermelhados se aproximasse – Lene, essa é Mary MacDonald...
- Olá Mary... – eu disse cumprimentando a garota e me perguntando por que diabos Fabian estava me apresentando a ela.
- Ela é a garota que eu mencionei da última vez que nos encontramos. – ele disse sorrindo timidamente.
- Oh... – eu disse surpresa – Parabéns, isso... Isso é ótimo!
- Nem me fale, nunca achei que a teria de fato. – ele disse passando o braço em torno da cintura dela.
Por que eu não estou tão feliz por ele? Quero dizer, não é como se eu fossemos ficar todas as vezes em que nos encontrávamos, certo?
Ah... Eu já sei por que não estou tão feliz por ele... E verde meu amigo, não é uma bela cor.
- Shake that paranoia, can't stop the rock… Shake that paranoia, can't stop the rock… Come move me move me… Dancing like Madonna, into the groovy. – Peter cantava enquanto pulava/dançava comigo.
- Peter, você está bem? – eu perguntei rindo, ele estava muito alto.
- Eu estou ótimo, Lenezita... ÓTIMO! – ele disse começando a rir - Shape the rock like Henry Moore
Aphrodite at the waterhole, come on!
- Você tem problemas… - eu disse quando ele me fez girar.
- Ow... – ele disse parando de repente e se afastando de mim.
Eu fiz uma cara de tacho, óbvio... Ele não podia ter ficado ofendido com aquilo, mas então eu entendi.
Peter não havia ficado ofendido com aquilo, ele estava se afastando porque alguém queria conversar comigo.
- E aí cara... – ele cumprimentou a pessoa – Essa festa está animal... UOW! Está tudo girando!
- Nossa... – eu disse ao perceber que Pete estava pior do que eu imaginava, então vi quem era que vinha falar comigo.
Os cabelos castanhos escuros estavam bagunçados e agora quase alcançavam seus olhos verdes claros, ele mantinha um sorriso sincero nos lábios e as mãos nos bolsos da calça jeans clara da Diesel, vestia uma camiseta de manga comprida de malha, preta e fina da Armani e nos pés sapatos pretos da Prada.
- Marlene. – ele disse beijando minha bochecha esquerda, me fazendo corar.
- Hey Edgar... – eu disse surpresa por vê-lo ali.
- Parabéns! – ele disse sorrindo.
- Obrigada. – eu agradeci, eu não sabia o que fazer tudo estava tão...
- Esse é um daqueles momentos estranhos, né? – ele perguntou rindo levemente.
- Acho que é. – eu disse sinceramente, e ele passou a mão pelos meus cabelos.
- Vai ficar tudo bem, você vai ver... – ele disse sorrindo, e eu apenas assenti, por que ele tinha que ser assim?
- Eu queria ter sido uma melhor pessoa para você... – eu disse e me arrependi logo depois, eu terminava com o garoto e começava a falar essas coisas? Que tipo de pessoa sou eu afinal?
- Você foi perfeita, ok? – ele disse erguendo meu queixo para que eu pusesse olhá-lo nos olhos, então ele me puxou para um abraço, enterrando seu rosto nos meus cabelos – Eu só quero que você saiba que apesar de tudo, você pode sempre contar comigo... Quero que você saiba que sempre vou ser seu porto seguro não importa o que aconteça...
- Edgar, você não devia estar falando essas coisas. – eu o censurei, apertando o abraço.
- Hey... Eu sei disso, ok? – ele disse rindo, afagando meus cabelos – Mas eu me sinto bem o fazendo, eu quero te ver feliz... E eu te amo.
- Eu também te amo. – eu disse baixinho, e isso era verdade. Não o amava do mesmo modo que ele me amava, e ele sabia disso, e ele entendera o que eu quis dizer.
- Melhor eu ir indo... – ele disse rindo perto do meu ouvido, fazendo com que eu me arrepiasse – Tem alguém aqui que não gosta de me ver perto de você...
- Como? – eu perguntei sem entender, assim que ele desfizera o abraço, mas em resposta tudo que eu conseguira foi uma piscadela, nada mais.
Então... Então eu entendi o que ele quis dizer. A poucos metros de onde estávamos, eu encontrei um par de olhos azuis, que me encaravam firmemente.
Já era quase cinco horas da manhã e a festa parecia estar longe de acabar, e o Sr Wasp me alugara numa conversa sobre o quão lisonjeado ele estava pelo fato do Green Fairy ter sido escolhido como locação da festa, enfim... A conversa estava um saco, era meu aniversário, bem, não mais tecnicamente, então... Era a minha festa de aniversário, e ele estava me falando sobre negócios... Quem ele acha que eu sou? Meu pai?
- Olá Sr Wasp, será que eu poderia falar com a Srta McKinnon? – o ouvi perguntar nos interrompendo, de onde ele viera afinal de contas?
- Claro, claro. – Sr Wasp corando, e se afastando apressadamente.
- Parabéns... – ele disse sorrindo assim que me medira de cima a baixo.
- Obrigada. – eu agradeci, e estava prestes a virar e ir embora, mas ele me impedira.
- Vai doer tanto assim falar comigo? – ele perguntou, e em seus olhos eu pude perceber que ele estava realmente magoado com isso.
- Vai doer tanto assim me deixar em paz? – eu perguntei controlando o tom da minha voz, que tendia a oscilar perto dele.
- Talvez... – ele disse maliciosamente, e eu revirei os olhos – Sério, Kinnon... Vamos conversar?
- Nós já conversamos antes, Sirius. – eu disse séria, e dessa vez, ele revirou os olhos.
- Eu sei, eu sei... Mas vamos conversar direito dessa vez, por favor.
Ele estava fazendo a cara mais fofa ever, como eu poderia dizer não para ele?
- Ahn... Não. – eu disse.
Uau, até que foi fácil.
- Marlene, deixa disso... Vamos conversar! Você quer que eu lhe implore? É isso? – ele perguntou, e eu o encarei escandalizada. Eu jamais pediria que alguém me implorasse algo, é quase que desumano! Tipo, nem um pouco legal!
- Vamos conversar. – eu disse rapidamente.
- Mesmo? – ele perguntou surpreso, nem ele contava com essa.
- Você quer que eu mude de idéia?
Sirius nem se deu ao trabalho de responder dessa vez, apenas colocou uma das mãos em meu ombro e começou a me guiar para um lugar mais reservado, e mais tarde para fora do bar.
- A gente precisa mesmo sair de lá para ter essa conversa? – eu perguntei, eu não era uma boa anfitriã, mas até eu sabia que deixar a festa pegava mal.
- Na verdade não, mas eu queria que a gente saísse... – Sirius disse passando as mãos pelos cabelos – Se você quiser, a gente pode voltar...
- Não, tudo bem... A gente já saiu mesmo. – eu disse com descaso, e ele abriu um imenso sorriso.
Nós andamos mais um pouco até o carro de Sirius.
- Mad’am. – ele disse ao abrir a porta.
- Para onde nós estamos indo? – eu perguntei desconfiada, mas entrando no carro.
Sirius não respondeu, apenas fechou a porta para depois entrar no carro, sentar-se no banco do motorista e dirigir.
- Sirius, para onde você está me levando? – eu perguntei séria.
- Relaxa, Kinnon, você me conhece. – ele disse rindo.
- E é por isso mesmo que eu pergunto. – eu disse, e ele riu ainda mais.
- Você não confia nada em mim?
- Bom... Você não fez muito para merecer minha confiança, não é?
Ele não respondeu, apenas sorriu mais uma vez e balançou a cabeça negativamente.
- Eu posso mudar... – ele disse.
- Não estou disposta a correr o risco de ver isso.
- Auch... – ele disse rindo novamente – A muralha está forte hoje, não?
- Vai se ferrar. – eu disse baixinho.
- Sempre. – ele disse piscando para mim.
- Você me trouxe ao píer? Você quer conversar comigo no píer? – eu perguntei cética, enquanto Sirius abria a porta do carro para mim.
- Algo contra píers? – ele perguntou piscando para mim, mas eu ignorei isso.
- Não. – respondi calmamente, saindo do carro.
Tendo saído do carro, Sirius e eu começamos a caminhar lado a lado com uma distância de mais ou menos dois metros entre nós. Permanecemos em silêncio até o momento que eu vira Sirius abrindo a porta do píer.
- Você tem a chave do píer? Como assim? – perguntei surpresa.
- Ser um Black tem suas vantagens apesar de tudo. – ele disse sorrindo e me convidando a entrar no píer.
- Certo. – eu disse revirando os olhos, e ele riu.
Nós andamos até o fim do píer em silêncio, onde ele sentou na cerca que separava o mesmo do mar, e eu apenas apoiei na mesma.
- Sai daí, você vai cair. – eu disse séria, se ele caísse, eu que não ia pular para salvá-lo, o lugar tinha 30m de profundidade, não dá para colocar o pé no fundo para dar impulso.
- Nah, relaxa, Kinnon. – ele disse descontraidamente.
- Relaxa... – eu disse com descaso, e ele saiu de cima da cerca e encostou-se nela ao meu lado.
- Feliz? – ele perguntou sarcasticamente, e eu sorri fracamente – Uh, me parece que eu consegui um sorriso seu hoje.
- O que você queria me falar? – eu perguntei cruzando os braços e terminando com as gracinhas dele.
- Direta como sempre... – ele disse soltando um pouco de ar – Por onde começar? Cara...
Eu pude perceber que ele estava nervoso, ele bagunçava os cabelos e soltava alguns ocasionais risinhos de frustração.
- Se você não for dizer nada, acho melhor eu ir. – eu disse, e ele arregalou os olhos e segurou minha mão.
- Não... É só que eu nunca fiz nada assim antes. – ele disse corando, e eu arregalei os olhos, Sirius Black havia corado! Isso era algo absolutamente novo para mim – Quando a gente ficou pela primeira vez...
- Sirius... – eu comecei o censurando, mas ele colocou a mão em minha boca me impedindo de falar.
- Espera, me deixa falar. – ele pediu rindo, e depois tirou a mão de minha boca ao perceber que eu o deixaria continuar – Na primeira vez que a gente ficou, bom, eu realmente não tenho a mínima idéia do que aconteceu, e eu sinto muito por isso, de verdade... Mas depois, bem depois até, no dia da competição, quando você não apareceu, você era tudo que eu conseguia pensar, acho que meio que inconscientemente você já me tinha ali. Daí a gente brigou, você começou a me tratar mal e a me ignorar, sem contar que você tinha começado a sair com o Bones... E cara, foi tenso... Tipo, um dia parecia que você estava meio que afim de mim, no outro você já estava com o Bones e me tratando pior do que minha mãe geralmente me trata... Eu ia pedir desculpas, e você me recebia com quatro pedras na mão. Então, eu meio que fui naquela coisa de “olho por olho, e dente por dente”... Enquanto você me tratasse daquela forma, eu tentaria ser meio que um cretino completo com você... Eu me sentia bem logo depois de te tratar mal, mas o remorso era imenso depois... Você não tem noção.
- Sirius... – eu ia começar a dizer de novo, mas ele me interrompera.
- Então no dia da festa de Halloween, você estava lá, maravilhosamente perfeita e o Bones tinha saído antes do fim da festa... Eu pensei que isso tinha que ser algum tipo de sinal, era uma chance que eu não podia desperdiçar, eu pensei comigo mesmo que dessa vez eu faria certo, na medida do possível, eu me lembraria de tudo e não lhe magoaria de novo... Eu vi que você me queria tanto o quanto eu lhe queria, e eu quase fui ao delírio com isso; Você me pedira para não decepcioná-la, e eu disse que não iria... Aquela foi a melhor noite de todas, sem dúvidas... Eu senti tantas coisas naquele dia, que eu não há adjetivos bons o bastante para conseguir descrever a sensação, o estado de euforia em que eu estava... Daí, no outro dia quando eu acordei, eu estava aterrorizado... Eu não deveria estar sentindo aquilo que eu sentia, era tudo novo demais e diferente demais de tudo que eu já sentira antes, por isso... Por isso eu liguei para a Jones e pedi que ela fosse a minha casa, eu achei que já que tudo ainda era fresco demais, eu conseguiria terminar com aquilo facilmente... Eu pensava que não poderia ser tão difícil...
Ele dizia tudo aquilo olhando diretamente para meus olhos, que se enchiam de lágrimas e embaçavam minha visão... Eu simplesmente não sabia o que dizer.
- Daí, eu transei com ela... Eu queria alguma forma de lhe esquecer, e falhei miseravelmente... E no dia seguinte quando Kreacher mencionou que você fora lá no dia anterior e saíra chorando, eu soube que você tinha visto tudo e eu fiquei dilacerado; fui ao loft sem ao menos me dar ao trabalho de me encontrar pro Remus dizer que você tinha ido a casa de seus pais por algum motivo que ele não sabia qual, mas ele disse que você estava arrasada no dia anterior, que nunca a vira tão mal, e pela minha reação, ele soube que eu tinha algo a ver com tudo... Depois de explicar o que acontecera a ele, ele me bateu, Remus estava realmente irado comigo, nunca o vira assim antes. Eu ligava para você, mandava mensagens, tentava o myspace, facebook, twitter... Eu tentei de tudo para falar com você aquela semana, mas você me ignorava totalmente... E o pessoal estava bravo comigo, eles estavam me condenando pelo o que eu fizera a você, como se eu já não me condenasse o bastante sozinho, mas o que eu iria dizer? Acho que eles tinham o direito, eu teria feito pior comigo se eu fosse eles... Mas depois, num dos dias daquela semana, eu não aguentei... – ele pausou para tomar ar, e eu percebi que suas mãos tremiam levemente e que seus olhos lacrimejavam – Eu chorei... Eu tinha chorado por uma garota na frente dos meus melhores amigos, então eles se deram conta do que eu não havia me dado conta direito ainda. Quando você voltou, você aparentava estar bem melhor, quase como se nada tivesse acontecido... Você me tratava como se eu jamais tivesse acontecido. De repente, eu era apenas amigo de seus amigos, um mero colega... Dirigia-me a palavra somente quando necessário, me evitava ao máximo, ignorava minhas desculpas como sempre... Então, na última vez que eu fora falar com você foi principalmente por causa de Remus, ele insinuara que você gostava de mim e que talvez o problema fosse que eu dizia a você o que eu não queria ouvir... Eu fui falar com você, e bom, mais uma vez eu disse o que você não queria ouvir. Eu não tinha entendido o que Remus quisera dizer com aquilo na hora... Mas agora eu entendo...
As lágrimas rolavam livremente pelo meu rosto, eu não conseguia acreditar no que ele me dizia... Parecia-me irreal de verdade.
- Eu não peço desculpa, na verdade, eu retiro todos os meus pedidos de desculpas, bem talvez nem todos... – ele disse com a voz ligeiramente rouca, e secando minhas lágrimas – Mas eu não quero mais pedir desculpas por fazer algo que foi incrivelmente bom, que me fez sentir melhor do que nunca... Seria irracional pedir desculpas por beijar quem amo...
Eu o interrompi. Puxei-o pelo pescoço e selei meus lábios nos dele.
Ele pareceu se surpreender com a minha atitude, mas não demonstrou resistência alguma ao me dar passagem paran aprofundar o beijo. Eu devo ser estúpida por perdoá-lo assim tão facilmente, só com algumas dúzias de palavras bonitas, mas não consigo parar de pensar que talvez eu seria mais estúpida se não o perdoasse. E com esse pensamento, eu já não pensava mais, apenas sentia.
Sentia suas mãos pousarem calmamente e firmemente em minha cintura, fazendo com que meu corpo colasse ao seu. Sentia ele dar alguns passos me pressionando contra a cerca do píer. Sentia uma de suas mãos em minha nuca para que aprofundasse ainda mais o beijo. Sentia sua língua na minha calmamente, fazendo com que eu me arrepiasse. Sentia minhas costas arquearem, pois cada vez mais o beijo era aprofundado. Sentia minhas pernas em torno de sua cintura, sem saber como elas realmente foram parar lá. Sentia uma de minhas mãos espalmar seu peito, fazendo com que eu me lembrasse o quão perfeito ele era. Sentia meu braço em torno de seu pescoço para me dar mais estabilidade e não permitir que ele fugisse novamente. Sentia seus lábios em meu pescoço, me mordendo e depositando beijos logo em seguida. Sentia a textura do seu cabelo, me embriagava com seu perfume, sentia sua respiração no meu pescoço. Sentia o sabor de seu pescoço, enquanto meus lábios se ocupavam com ele como se não existisse nada melhor nesse mundo, e eu sabia que não existia. Sentia seus lábios no lóbulo da minha orelha, primeiro o chupando e depois o mordendo gulosamente para depois dizer, com a voz transbordando em amor e luxúria, as palavras que fariam meu mundo parar naquele momento, momento em que o sol nascia.
- Nunca, nunca mais vou te decepcionar, amor. – ele disse roucamente, e eu o afastei, fazendo com que ele me olhasse aturdidamente.
- O que você disse? – eu perguntei, sabendo que meus olhos brilhavam mais que uma supernova.
- Que nunca mais vou te decepcionar? – ele perguntou sem entender direito.
- Sim, mas do que você me chamou? – eu perguntei, mordendo meu lábio inferior na expectativa de ouvi-lo dizer o que eu queria.
- Ah... – ele disse compreendendo e sorrindo marotamente – Desculpa, mas eu te chamo de amor.
- Você pode me chamar do que quiser, amor. – eu respondi delirando de felicidade.
- Bom saber. – ele disse novamente antes de me beijar, fazendo com que eu delirasse de felicidade.
Diferentemente do primeiro beijo, esse fora mais... Mais surreal que o normal (?).
Seus lábios macios se encaixavam perfeitamente nos meus, lentamente nos envolvíamos mais e mais em nós mesmos. Nos perdíamos um no outro, beijávamo-nos não apenas com os lábios, mas com todo nosso corpo.
E eu sabia que talvez Sirius Black não fosse realmente para mim, que talvez apenas machucaríamos um ao outro ainda mais, mas eu estava disposta a nos dar uma chance. Eu morreria se não desse ao meu amor uma chance, nunca se sabe quando ele resolverá fazer outra visita, então tirarei o proveito máximo dessa que ele me faz agora.
vestido da Lene: http://media.onsugar.com/files/ons4/2009/12/52/286/2862078/spread_gNAlTu.jpg
N/B.: OMG! Posso chorar agora. Essa é a minha ultima n/b idiota nessa fic, esse é o ultimo capítulo dessa fic. A melhor fic que você já completou, com certeza. Eu amo essa fic, amo mais que as minhas próprias, porque você soube passar para a gente o que a Marlene sentia, e eu, pelo menos, sentia o que a Marlene sentia. Eu sei lá, mas eu vou reler essa fic mil vezes, tenho certeza, porque essa é a melhor SM que eu já li, e vou ler em toda a minha vida. Ela tem todas as medidas certas. Drama, comédia, tudo certo. E, bom, eu odiei o Sirius, mas com esse final, impossível não gostar dele. Ooooonw, cabou. Vou terminar minha ultima n/b aqui porque se não eu vou começar a chorar, porque eu estou emo.
Gih Meadowes (emocionada com o fim da fic)
N/A.: Gente, dmtca está oficialmente terminada... Muita emoção de ter postado o último capítulo :’D Enfim, espero que a maioria de vocês tenha gostado dela, e para os fãs de Sirius/Marlene, que gostaram da forma que eu escrevo, vou deixar aqui uma listinha com os links das minhas outras SM’s (sabem, o shipper mais perfeito ever ;x)... Poid bem, é isso aí, me digam o que acharam :)
Miss Laura Padfoot
listinha:
Blind (T) - http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=23513
Resumo: - Sirius... – ela disse com pesar.
Eu já sabia o que iria vir a seguir, já havia feito isso com várias mulheres, mas nenhuma mulher fizera isso comigo antes. Apoiei um dos meus pés no assento da cadeira e passei a fitar o joelho da mesma perna, com um sorriso bobo no rosto, como se não houvesse mais nada de interessante no momento.- Eu... Eu acho que nós não estamos dando mais certo. – ela disse um pouco nervosa.
For You I Will (T) - http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=22228
Resumo: Sirius Black e Marlene McKinnon em uma história que jamais fora contada antes. (resumo tosco, eu sei u_u)
heartbeat (T) – http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=35808
Resumo: “Você está chorando de novo.” Ele disse se aproximando e secando minhas lágrimas calmamente.
“O que você esperava? É isso que eu faço quando fico frustrada.” Eu disse uma ou duas oitavas mais alto do que queria.
“E por que você está frustrada?” Ele perguntou, mostrando interesse.
“O de sempre.” Eu respondi sorrindo tristemente, e ele assentiu.
“Eu sei de algo que fará com que você se sinta bem melhor.” Ele disse se aproximando ainda mais de mim.
“E o que seria?” Eu perguntei, sentindo minha garganta ficar seca, assim que ele pousara, significativamente, uma de suas mãos em minha cintura, e o calor dela se espalhara rapidamente pelo meu corpo, apesar do frio que fazia.
Ele projetou ligeiramente seu corpo para frente, de modo, que seus lábios roçassem no lóbulo da minha orelha enquanto ele dizia num sussurro “Eu.” Eu me arrepiara instantaneamente, minha mente ficara em branco, e tudo que eu sabia era que meu corpo gritava, implorando pelo seu toque.
ironic. (I) – http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=35580
Resumo: Isso é conhecer o homem dos meus sonhos, e então, sua linda esposa. E isso não é irônico? Você não acha? Um pouco irônico demais... É, eu realmente acho que é. (Ironic - Alanis Morissette)
Ladies Man (I) - http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=36026
Resumo: Eu fiquei muito mal depois da primeira vez que maltratei uma garota, me bateu um baita remorso, como eu pude tratá-la daquela forma?
Mas para a minha total surpresa, a garota me ligou no dia seguinte... De certa forma eu havia feito com que ela me quisesse ainda mais. Então eu percebi que quanto mais eu as maltratava, mais elas me queriam. Mulher tem mesmo essa tara por caras malvados, então eu pensei comigo mesmo: por que mudar o que está dando certo?
Eu as tratava mal, e elas continuavam a vir aos montes... Claro que havia uma ou outra que se faziam de difícil, como se cu doce fosse fazer com que de repente eu ficasse super afim delas, me desculpe, mas vai ser burra assim no inferno. Se faz cu doce, só vai ficar chupando o dedo.
Enfim, não importava o que eu fizesse, elas voltariam; porque elas eram as interessadas, não eu...
no air. (T) - http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=35760
Resumo: Seus grandes e amendoados olhos castanhos encaravam os meus azuis com algo que eu não sabia descrever, eles eram firmes, de modo que eu sabia exatamente o que você pensava, mas por outro lado... Por outro lado eles eram profundos, muito mais profundos do que eu imaginava ser possível para olhos castanhos.
Sirius Black (I) - http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=35283
Resumo: Sirius Black: o único maroto solteiro, livre e desempedido, o fullback do time de rugby da escola, o cara mais desejado por todas mulheres entre 11 e 57 anos de Hogwarts, o cara que não tem a mínima idéia de quem você seja, mas a quem você manda presentes e dá em cima descaradamente. Em outras palavras, eu.
Why so Sirius? (T) - http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=36193
Resumo: Marlene não consegue mais suportar todas as mancadas que Sirius vem dando ultimamente, e esquecer o encontro que ele mesmo marcara para poder se redimir para com ela fora a última gota.
Extremamente possessa, ela já não sabe direito o que fazer para salvar o relacionamento dos dois.
Ele era tão ele que, ao mesmo tempo, que isso era ótimo, isso era horrível.
Por que tão Sirius?
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