3. A História de Harry Potter:
Cidade de Beverly Hills, um ano antes.
Estava sentado na grama, com a cabeça apoiada em seus braços aos quais seguravam suas pernas firmemente, em seus olhos várias lágrimas ensistiam em cair, e seus soluços altos eram cada vez mais feqüente. Era para ser mais um dia comum em sua vida, ao qual ele seguiria a rotina de sempre, acordar, tomar banho, se arrumar para o colégio, tomar seu café da manhã, ir a escola e lá aproveitar ao máximo sua fama de popular e galinha, sim ele apenas gostava de aproveitar a vida sem saber quantas pessoas poderiam sair feridas de seus pequenos e rápidos “casos”, nunca passara mais de uma semana saindo com a mesma menina, depois da escola iria direto para o hospital onde sua mãe estava internada e de lá só saia altas horas da madrugada depois de seu pai tanto insistir, voltando para casa e pegando no sono logo em seguida. Essa era sua rotina dia após dia, mas não tinha sido o que havia acontecido naquele, queria gritar e assim demonstrar a todos o quanto estava sofrendo. Não gostava de lembrar o que havia acontecido naquela mesma manhã, era como se cada vez que o fizesse abrisse uma nova ferida em seu peito.
Flash Back:
“ Lá estava ele deitado em sua cama dormindo profundamente, quando ouve o som do despertador o que o faz levantar-se rapidamente, indo em direção ao banheiro, sim esse seria mais um dia normal, suspirou pesadamente, nunca havia gostado de uma vida monotona, sempre que podia tentava fazer algo diferente para não cair na chatisse da rotina, retirou sua roupa e entro no chuveiro, e por lá ficou um bom tempo, não precisava se preocupar com o horário já que sempre acordava duas horas antes de ir para a escola, era tão relaxante ficar debaixo do chuveiro era como se a água pudesse tirar de si toda a frustação, o extresse e o cansaço que o consumia dia após dia.
Quando enfim saiu de dentro do chuveiro, enrolou-se em uma toalha azul felpuda e foi em direção ao seu armário tomando muito cuidado ao escolher sua roupa, sim tinha que manter as aparencias, era um dos meninos mais populares e mais cobiçados na escola e queria fazer jus ao seu “cargo”, após de bem vestido ele segue em direção a porta onde desce as escadas e vai em direção a cozinha, onde algo de anormal aconte.
- Pai? – Pergunta Harry preocupado. – Por que você está chorando?
Não houve resposta, o que só serviu para deixa-lo ainda mais preocupado. A cena era realmente assustadora, seu pai a quem sempre amara e adimirava estava deitado no chão frio de mármore chorando descontroladamente em quanto segurava um papel em sua mão ao qual a tinta se encontrava borrada por causa das lágrimas que o mesmo derramavam e que iam direto para o que poderia ser uma carta. Harry sem saber o certo o que fazer, deu mais dois passos a frente ficando de frente para seu pai, se agacha e ajoelha-se a seu lado, e o olhando fixamente.
- Pai o que aconteceu? – Pede novamente só que dessa vez assusado.
- NÃO PODE SER! – Gritava seu pai desesperado.
- O que não pode ser pai? Por favor me responde o que houve, eu já estou ficando desdeperado! – Exclama desnorteado.
- Sua... sua mãe ... – Começa mas é interrompido por uma onde de choro novamente.
- O que tem a mamãe, pai? – Pergunta sentindo um frio na barriga.
- Eu... não consigo... – Continua sendo impedido de continuar por um soluçoque sai de sua garganta.
- O que é isso pai? – Pergunta ele assustado apontando para o papel que se encontrava em suas mãos.
- Leia.... e você entenderá! – Exclama Tiago Potter entregando-lhe o papel.
A principio Harry não havia entendido o que realmente estava acontecendo, e meio desnorteado pegou o papel das mãos tremulas de seu pai e começou a le-la, e a cada linha ao qual seus olhos passavam uma lágrima saia de seus olhos, até que seu choro ainda calmo tornou-se compulsivo. Ele levantou-se rapidamente do chão e saiu a procura de sua mãe, não podia ser, aquilo só podia ser uma brincadeira e de muito mal gosto. Ele procurava-a feito um desesperado, tinha que acha-la, mas para de correr assim que vê um rastro de sangue no corredor e que continuava até um dos quartos, seu coração começou a bater mais rápido, dava passos lentos e pequenos, seus nervos estavam a flor da pele e sua respiração tornou-se mais pesada a medida que avançava ao quarto que se encontrava com a porta entreaberta. Estava com medo tinha que adimitir, mas tinha que proseguir, tinha que encontrar sua mãe, e com um arrombo de coragem abriu a porta fortemente, mas arrependera-se no mesmo instante, então era verdade, ao ver a cena de sua mãe estirada no chão toda ensanguentada e com a cabeça apoiada na parede com a mesma pendendo sem vida para um lado fez suas pernas fraquejarem o fazendo sentar-se no chão com um enorme estrondo, não tinha mais forças, a única coisa ao qual podia fazer sem nem ao menos esforçar-se era chorar, como realmente nunca havia feito antes.
Ficou muito tempo ali na mesma posição, quanto tempo havia passado? Não saberia responder. Aos poucos vai recuperando as forças e vai arrastando-se pelo chão aé chegar ao lado do corpo de sua querida e amada mãe a abraçando fortemente. Era terrivel ve-la nesse estado, gelada feito um mármore, branca feito a lua e toda ensaguentada, mas não deixou de abrça-la, falava em seu ouvido o quanto precisava dela, o quanto a amava e implorava para que ela não se fosse, não queria acreditar que ela já o havia deixado, seu coração teimava em dizer que ela apenas encontrava-se dormindo e que logo iria acordar, mas infelizmente sabia que não era verdade, sabia que ela havia ido para nunca mais voltar. Seu coração apertava-se dentro de seu peito, dóia demais, sentia como se seu coração estivesse sangrando por dentro. Seu choro era compulsivo, chorar era a única maneira que conseguirá encontrar no momento para poder demonstrar o quanto estava doendo, o quanto sofria e o quanto sentia raiva de si mesmo por não estar com ela, se talvez não tivesse saido do hospital, se nunca a tivesse deixado talvez nada disso estaria acontecendo.
Estava tão concentrado em seus pensamentos, em culpar-se, em chorar desesperadamente e em abraça-la que nem ao menos notou que seu pai estava de frente a porta vendo tudo, seus olhos ainda cheios de lágrimas, ele a amava de toda a alma e de todo o coração, e agora sabendo que ela não mais voltaria fazia um vazio imenso ocupar sua alma, sabia que não possuia mais coração pois ela leva-lo com ela quando os haviam deixado, e ver seu filho fruto de seu grande amor por Lílian chorando e abraçado ao corpo dela era ainda mais doloroso, ele lembrava-o tanto dela, apesar dele ser uma cópia exata dele próprio, seus olhos extremamente verdes como o de sua esposa o vazia lembrar-se de tudo o que haviam passado, e o olhar o vazia lembrar de todas as vezes que Lilian tinha o segurado, e das vezes que mesmo exausta levantava da cama indo cuidar dele enquanto chorava de fome. Doia lembrar de tudo e saber que nunca mais a veria, a abraçaria ou a beijaria novamente. Não aguentou e deixou o quarto, não queria enfrentar o fantasma de um passado feliz que teve ao lado de sua família, queria tentar seguir mesmo sabendo que sem Lilian sua vida não teria mais sentido, queria ir fazer compania a ela onde quer que ela estivesse, mas tinha Harry, e tinha que cumprir seu papel de pai, não podia abndona-lo nesse momento tão difícil, desceu novamente para a cozinha onde clamou por ajuda para Pierre seu cozinheiro, contando-lhe tudo o que havia acontecido e pedindo para que ele e mais alguns empregados fossem tira-lo de lá, e assim eles o fizeram, tiraram Harry a força mesmo ele lutando com todas as forças que ainda restavam em si, mas de nada adiantou, eles já o haviam trancado em seu quarto para que o mesmo não tivesse como voltar ao quarto, onde sua vida começou a tomar outro rumo.
Mas Harry, saiu pela janela de seu quarto atráves de uma árvore que ficava ao lado de sua janela, ao qual ficava no segundo anadar e ao sentir seus pés tocarem o chão atirou-se na grama, onde sentou-se um tempo depois e se pos a ler a carta ao qual recebera de seu pais mais cedo, e que conseqüentemente era a última lembrança que possuia de sua mãe.
" Para os amores da minha vida:
James meu amor quando ler está carta concerteza não estarei mais ao seu lado, sinto muito mas não aguentava mais viver como estava vivedo, eu não queria mais sofrer e então tive que fazer o que fiz , espero que um dia você e Harry me entendam !
Harry meu querido sei que foi pouco o nosso tempo de convivencia, mas quero que saiba que sempre o amei e sempre amarei a você e ao seu pai.
Ahhh e Harry querido seja bomzinho para seu pai, sei que é um garoto de bem e que será muito feliz, e espero que siga o que eu e seu pai queriamos para você , espero que vá para a escola de Londres em que vimos antes de você nascer, pois lá temos certeza de que é lá o lugar em que aprenderá tudo o que precisar para ser o grande homem que sabemos que você é !
Se cuidem!
E nunca se esqueçam que amo vocês !
Beijos Lílian
Fim do Flash Back.
Mais lágrimas começaram a rolar por seu rosto, sabia que agora sua vida mudaria drasticamente, doía lembrar de cena de ver sua mãe toda ensangüentada e sem vida, e doía ainda mais lembrar-se de que ela mesma havia acabado com sua própria vida. Que os havia abandonado. A cidade de Bevry Hills antes iluminada pelo sol agora era coberta por nuvens aos quais ameaçavam chover, concerteza isso seria o refelexo de tudo o que sentia, pois sentia-se sozinho, frio e vazio. Nada seria como antes e tinha certeza de que ele também não. E com esses pensamentos se deixou deitar na grama e chorar novamente enquanto sentia as gotas da chuva que começavam a cair e que aos poucos começou a ficar mais forte.
Fim do Terceiro Capítulo.
Você precisa estar logado para comentar.
Faça Login.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!