Prólogo
Remus Lupin cantava uma canção de ninar para a pequena garotinha em seus braços, quando os cabelos dela mudaram de loiro para roxo. Ele riu. A sua filha, Hannah, era metamorfomaga como a mãe, Dora, e o irmão, Teddy.
Hannah havia sido apenas uma de muitas crianças que nasceram logo após a guerra. Ela tinha vindo um pouco antes que Albus, o segundo filho de Harry.
– Remus, os seus braços não cansam? – Ele virou-se e encontrou a esposa atrás dele. – Não entendo. Você é capaz de ficar horas com Hannah nos braços sem cansar.
– Ela é tão parecida com você que não canso de olhar horas seguidas para ela.
Ela beijou rapidamente os seus lábios e sorriu.
– Depois dela, fechamos a fábrica, ou vamos fechar quando tivermos mais um?
– Hmm, eu estava pensando em mais cinco ou seis, talvez sete...
– Está louco? E como fica o meu corpo, se eu tiver mais sete filhos?
– Você é metamorfomaga, amor.
Ela abriu a boca, mas fechou, sem ter o que dizer. Ele lhe lançou um sorriso de lado e colocou a filha suavemente no berço, afagando seu pequeno rostinho.
– Agora, falando sério, Dora. Acho que podemos fechar a fábrica após a Hannah.
– Tem razão, Remus. Dois filhos são ótimos, ainda mais se forem Hannah e Teddy. Agora, temos que esperar eles nos darem netos.
– É. Teddy quando tiver uns vinte anos, e Hannah...
– Hannah o quê?
– Melhor ela ter filhos por inseminação artificial, porque não vou permitir que nenhum garoto, com exceção do Teddy, chegue perto da minha garotinha. – Ela revirou os olhos.
– E se meu pai tivesse feito isso?
– Nós iríamos namorar escondido, é claro. Sem você eu não ficava. – Ele a puxou para um beijo, e ela disse:
– Tem certeza que quer ir só até a Hannah?
– Acho que acabei de mudar de idéia.
Contudo, apesar dessa mudança repentina de idéia, dezesseis anos se passaram desde o nascimento de Hannah sem que os Lupin tivessem outros nascimentos na família. Até aquele ano.
N/A: isso aí, galera, está aí o prólogo da minha fic nova. É bem curto, eu sei, mas é só uma iniciação para que se entenda o resto da fic. Comentem até pra falar mal, please!
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