Uma mensagem, nada mais.
Capítulo 1
Uma mensagem, nada mais
Era por volta de uma hora da madrugada, quando a jovem com uma larga capa negra se dirigiu rapidamente por uma rua de pedras, como se estivesse querendo chegar o mais rápido possível ao destino. Seguiu em frente, passando por dois homens deitados na calçada em frente a um cemitério, estavam dormindo embriagados, pensara a jovem. Virou à esquerda, e avistou seu provável destino. Uma casa velha, feita de madeira. Abriu o portão em forma de arco, empurrou a maçaneta em forma de serpente, atravessou um jardim morto e bateu na porta.
Toc-toc-toc
Alguns passos apressados puderam ser escutados e antes de abrir a porta uma voz perguntou:
– Quem está ai?
– Sua dor tem meu consolo, meu consolo sua pena, sua pena meu orgulho, meu orgulho me condena – recitou a jovem, olhando para os lados, tentando disfarçar sua visita àquela hora.
Abriu-se a porta e uma mão branca se estendeu em direção a jovem, que adentrou na casa. O homem ainda espiou para ver se ela tinha sido seguida, e percebendo que não, fechou a porta ligeiramente.
– O que você quer? – perguntou a jovem que ainda mantinha a capa sobre o corpo.
– Tenho informações a respeito do sumiço de Neville, daquela aluada filha do redator, da filha dos Weasleys, os incompetentes dos Malfoys e outros bruxos.
– Gina?! – perguntou e exclamando com surpresa.
– Sente-se primeiro – sugeriu o homem.
– Lord das trevas, os prendeu em Azkaban. Planeja fazer uma armadilha para Harry. Mas Você-sabe-Quem não sabe dos gostos de Potter – disse zombando do fato de Harry gostar de Gina. – Assim que Potter souber da notícia, irá para Azkaban eu presumo. Preciso que você o detenha, por mais algum tempo, para poder descobrir os planos do Lord.
– M-mas, p.. – e antes que terminasse a frase, um olhar intimidador pairou sobre a jovem, como se alguma palavra fosse terrivelmente proibida de ser pronunciada. A jovem fitou-o por um momento e com aceno de cabeça, pediu desculpas, constrangida.
– Mas, Gina está presa, ele não irá pensar duas vezes e eu não poderei detê-lo sem deixar suspeitas! – disse exclamando.
– Sim, é verdade. Mas creio que você dará um jeito, não é senhorita? – disse não esperando outra resposta que sim.
A jovem abaixou a cabeça, aquilo seria impossível de ser feito. O homem compreendeu que talvez fosse realmente quase impossível, principalmente porque conhecera Potter e o seu estúpido instinto. Andou em direção a jovem e sentou-se ao lado dela, pegou a delicada mão e começou a acariciar. Olhou para o rosto, começou a mexer naqueles longos cabelos castanhos e disse sorrindo:
– Faça o necessário para mantê-lo longe da prisão. Só preciso de dois dias, o mais tardar três.
– Sim, senhor – respondeu como se fosse a única resposta disponível para aquela missão que acabara de ser incumbida.
– Lord das Trevas deve colocar todos os dementadores em sentinela e comensais em lugares estratégicos. Não quer que Potter fuja são e salvo novamente. Mas, parece óbvio demais, até para aquele descerebrado do Weasley.
– Bom, esperarei mais informações. Tentarei impedir Harry de tentar invadir Azkabam. Preciso ir, antes que desconfiem de mim – e dirigiu-se para a porta.
– Tome cuidado, Lorde das Trevas e nenhum comensal tem misericórdia de uma sangue-ruim como você.
– Eu sei me defender. Senão, não seria sua filha, não é mesmo, querido iap! – disse com um leve sorriso no canto da boca.
O homem retribuiu o sorriso, como se as palavras da jovem o tivessem elogiado. Assim que a jovem foi atravessando o jardim sem flores e sem grama chegando ao portão que dava para a rua de pedras, fechou a porta assim que sumiu de seu alcance.
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