A caverna



N/A: LEIAM A N/A NO FIM DO CAP!!!!!

A caverna era muito escura. Harry acendeu sua varinha. Rony e Hermione fizeram o mesmo. O local era coberto por uma fina camada de musgo e o ambiente era muito úmido. Era muito frio lá dentro, e Harry chegou a se perguntar por que não tinha trazido um casaco.


    A caverna se estendia por vários quilômetros, cada vez mais fundo na terra. Quando mais desciam, mais frio ficava, e Harry começou a ter um pouco de dificuldade para respirar. Os três seguiram em silencio, atentos a qualquer movimento. Até que enxergaram uma luz esverdeada um pouco mais a frente.


    Harry se aproximou e percebeu que a luz vinha de trás de uma rocha na parede. Rony fez menção de tocá-la, mas Harry o reprimiu. Aquela coisa podia estar protegida por qualquer tipo de feitiço.


      - Você acha que é uma Horcrux? – sussurrou Rony.


     - Não sei – disse Harry – Talvez. Mas estou preocupado com os feitiços de proteção que ela pode ter. Se afastem – aconselhou Harry, erguendo a varinha – Revelio!


      A rocha emitiu um brilho azulado e depois que depois se dissipou. Harry ainda continuava bastante desconfiado, sabendo que Voldemort era capaz de qualquer coisa.


      - Especials Revelio!  - tentou, insistente. Nada aconteceu – Protectuns detectum!  - nenhum dos feitiços parecia dar resultado. Virou-se para Hermione – Alguma idéia?


      - Tenho. Se afaste – ela pediu, cautelosa. – Trevics detectum!


      A rocha emitiu um brilho avermelhado e se desprendeu do resto da parede, revelando uma câmara por trás da parede.


      - Sua eficiência me irrita – disse Rony, impressionado. Hermione riu.


      Eles então entraram. A câmara tinha luz própria, a luz esverdeada que eles haviam visto. Vinha de algum lugar na parede.


       No centro, havia um imenso caixote de pedra, lacrado. Ele possuía diversas inscrições em uma língua desconhecida.


       - Alguém tem alguma idéia do que está escrito aqui? – perguntou Rony, olhando esperançoso para Hermione.


       - Está escrito em Maia – disse ela, examinando – Não faço idéia do que temos aqui.


       - Não existe... Nenhum tipo de feitiço ou algo parecido que possa decifrar isso? – perguntou Harry, mesmo sabendo que a pergunta soaria idiota.


        - Não é tudo que se resolve com magia, Harry – disse Hermione, sem desviar o olhar do caixote – A resposta estaria em um livro, imagino. Mas como não temos nenhum no momento... Teremos que resolver de outro jeito.


         - Que tal simplesmente tentar... Um Alorromora?  - sugeriu Rony.


         - Pode ser arriscado... – disse Harry, apreensivo.


         - Mas é nossa única solução neste momento – disse a morena – Alorromora!


         Surpreendentemente, o caixote se abriu, revelando um estojo com um bilhete em cima. O trio se curvou para ler.


          Ah, Potter, como você é ingênuo! Acharia realmente que eu facilitaria tanto as coisas? Fui alertado de que vocês viriam para cá hoje, então me dei ao trabalho de preparar uma surpresinha. Divirtam-se!


         Harry estava perplexo. Fora tudo uma armadilha, arquitetada espertamente por Voldemort. E agora ele e seus amigos estavam em perigo.


         - E agora? – perguntou Rony, que ficara pálido. Harry balançou a cabeça negativamente. Não tinha nem sombra de uma idéia.


         - Surpresa – disse uma voz arrastada, vindo de um canto. Lucio Malfoy.


         Harry virou-se imediatamente e sacou a varinha, em posição de defesa. Malfoy riu e fez um sinal para os outros comensais, que apareceram Harry nem sabe de onde.


         - Ataquem – ordenou Lucio, erguendo a varinha.


        Um dos comensais lançou um feitiço em Harry. Este, por sua vez, desviou e contra-atacou, habilmente.


        - Fique perto de mim – sussurrou para Hermione, em meio à chuva de feitiços.


        A batalha seguia-se acirrada. Harry caiu diversas vezes, mas se levantou, voltando a lutar com cada vez mais poder. Hermione cumpria a sua promessa e não se desviava de sua batalha de forma alguma. Harry imaginava que ela estava tendo uma força de vontade tremenda, mas era melhor assim.


         Rony não estava se saindo tão bem. Estuporara três comensais, porem perdia sua varinha com muita freqüência. Um feitiço por sorte não o atingiu.


          Ao longo do tempo, eles conseguiram acabar com quase todos os comensais, até que só sobrou Lucio lutando contra os três ao mesmo tempo.


         Lucio lançou um feitiço em Rony que caiu inconsciente. Harry revidou, mas ele conseguiu se defender. Mas então aconteceu.


         Hermione se distraiu por um momento e sua varinha voou para longe. Lucio então lançou um feitiço desconhecido que a atingiu em cheio no abdômen. O que se seguiu foi pavoroso.


             Hermione soltou um grito capaz de arrepiar os cabelos da nuca de Harry. Ela se dobrou apertando o abdômen, que não expunha ferimento visível. Harry também gritou, e estuporou Lucio. Correu para ajudá-la.


             Ela caiu de joelhos, ainda gritando. Harry chegou bem a tempo de impedir que ela batesse o rosto no chão.


              Seus gritos eram pavorosos. A dor que ela sentia não cessava, fazendo-a gritar cada vez mais. Harry a colocou junto ao seu corpo, mas ela gritava e se contorcia de dor. Era como se ela estivesse em chamas. E a única coisa que Harry podia fazer é vê-la queimar.


              Os gritos de Hermione ecoavam pelas paredes da caverna, os fazendo s parecer ainda piores. Em nenhum momento Hermione parara de gritar, em nenhum momento ela abrira os olhos. Sua expressão ainda era de dor profunda. Ela apertava intensamente o abdômen, chegando a quase arrancar as roupas do próprio corpo.


               Harry puxou Rony mais para perto e tentou concentrar-se com todas as forças no vilarejo de Hosmeade. Então ele aparatou.


 


               Milagrosamente, foi parar no lugar certo. Caiu com força no meio da rua ensolarada. Os gritos de Hermione logo chamaram a atenção dos moradores e transeuntes daquela região.


                - SOCORRO! – gritava desesperado – PRECISO LEVÁ-LOS PARA HOGWATS! SOCORRO!


              Muitas pessoas se propuseram a ajudar. Tentaram tirar Hermione de seus braços, mas Harry insistiu em carregá-la.


              Foram correndo até os portões de Hogwarts. Quando trombaram com a professora Macgonagall, ela ficou completamente perplexa.


             - Potter! O que houve?! – perguntou ela, surpresa.


            - Depois eu explico! Hermione precisa ir até a Ala Hospitalar! – disse Harry, que estava tão desesperado que nem se deu ao trabalho de ouvir a resposta.


             Correu velozmente até a Ala Hospitalar. Madame Ponfrey também se mostrou bastante surpresa, mas não fez tantas perguntas. Foi logo tratar de Hermione.


              Harry ficou ouvindo seus gritos por vários minutos, agoniando. Até que a enfermeira o expulsou de lá, alegando precisar de tempo para cuidar de Hermione.


               Harry estava decididamente desesperado. Não agüentava ver a pessoa que tanto amava naquele estado. Sentia-se um completo inútil por não poder fazer nada. Se algo acontecesse a ela... Não saberia o que fazer. Talvez se jogasse da torre. Não agüentaria perde-la.  


             Era impressionante como absolutamente tudo de ruim que os Comensais pudessem planejar nunca o atingia. Era sempre alguém querido que pagava o preço. E Harry não agüentava mais aquilo.


             Ele ia matar Snape, independente do que acontecesse a Hermione. Aquele desgraçado era, com certeza, o informante do qual Voldemort se referira.  Arrancaria seus olhos com as mãos.


              A raiva borbulhava dentro dele, mistura com a preocupação. Sentou-se, tremendo, em um banco próximo. Agora só lhe restava esperar por noticias de Hermione.


 N/A: Ok, quem fez o que eu pedi, está aqui lendo, e eu agradeço.
        Olha, o cap deve ter ficado bom, tentei deixar as coisas da forma mais lógica possivel. Pois bem, agora tem esse problema todo com a Hermione. Não vou falar nada sobre isso, mas lembren-se que eu sou uma autora com um minimo de bom senso, ou seja, nao vou mata-la logo no decimko primeiro cap.
         A inspiração continuou "baixada" e eu escrevi. Ultimamente tenho tido muito tempo para escrever, por isso a agilidade na hora da postar. O problema é que não sei até quando isso vai acontecer. Até la, vamos levando o que der.
          Bem, eu espero que tenham gostado do cap. Até o cap 12, pessoal!

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