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Duas pessoas muito diferentes...


- Hermione Granger... você... Uma sangue-ruim aqui? – Eu disse muito sincero. – então realmente não valeu apena vir!


Ela hesitou.


- O quê? Malfoy? Ah meu Deus! – Senti o ódio explodir em sua voz.


 


Que sem querer ficam juntos...


- Eu não acredito que meu pai me deixou aqui! – Eu não acreditava que estava em Hogwarts em plenas férias de verão e, ainda por cima, sozinho.


- Arrã. – Eu virei para trás com um pulo e a varinha já na mão. – Nem eu acredito! – A sangue-ruim me pegara de surpresa e meu coração por pouco não saiu pela boca.


 


Que, com muita briga...


- CALA-A-BOCA ESTÚPIDO! – Quando ela gritou, pareceu que algo em mim acordou e eu fui tomado pelo ódio.


- Sua fedelha sangue-ruim. Não se atreva a falar a sim comigo ou eu... – Minha voz falhou. – ou eu seria capaz de te matar! – Falei com muita ênfase a ultima palavra.


- Tente então! – A sangue-ruim fedelha tinha me chamado para uma briga?


 


E confusão...


- Olhem, eu disse a vocês que poderiam ficar no castelo, porem isso não quer dizer que possam quebrar tudo! – Aquele mero diretor idiota não seria capaz de me punir.


- Não foi minha culpa! – A fedelha gritou.


- Humpf! – Revirei os olhos.


 


Começam a sentir que o amor...


- Olhe, se você não fosse uma sangue-ruim e idiota, eu até poderia dizer que foi boa a tarde aqui. – Eu virei a cara para o mato ao lado apenas para esconder o vermelho que formara nas maçãs do meu rosto.


- Eu não poderia dizer o mesmo, estúpido! – Hermione levantou pulando e bufando.


 


Está nascendo entre eles...


- Eu... eu... – Ela gaguejava muito e tremia. Como se estivesse dentro de um freezer. – gosto muito de você estú... digo, Mafoy. – Hermione logo lançara as mãos sobre seu rosto envergonhado.


 


Porém, algo está errado...


- Não Hermione! Não me faça escolher entre você e o Lorde das Trevas. Eu não suportaria viver sem nenhum dos dois! – Eu disse assustado com aquele pedido.


- Então prefere ser um comensal da morte? – Ela perguntou.


- Sim!


 


Porque ele foi destinado...


- O que houve Malfoy? – Eu quase não ouvi a pergunta de Hermione pelo alto barulho dos alunos conversando no salão principal.


Eu não respondi.


- Porque está assim? – Ela fez novamente uma pergunta para mim.


- EU NÃO POSSO DIZER! APENAS DEIXE-ME EM PAZ! É MELHOR PARA VOCÊ! – Eu gritei para que ela entendesse logo e não sofresse depois.


 


A matar!


- Então é isso Draco? – Ela perguntou sem hesitar. – Você está destinado a... – A voz dela falhou. – me matar? – Seus olhos se arregalaram e eu fiquei calado.


- Sim. – Meu pai respondeu por mim.


Eu estremeci com aquela idéia. Mas era preciso. Ou ela morreria, ou eu!


 


 

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