Medo de altura
Capitulo dois – medo de altura
“eu não vou entrar nesse avião!”
Narrado por Marlene McKinnon.
Finalmente! Finalmente, eu disse! Depois de algum tempo o motorista finalmente chegou à porta do apartamento e está ajudando a colocar a malinha da Lily no carro. Não, não é da mala de roupas que eu to falando da Lily mesmo.
As minhas coisas, é claro, já estão no porta-Lily, HÁ-HÁ’ gostou dessa, não gostou? Pode falar, eu sei que gostou!
- Lene? - a Lily disse olhando pela janela para o banco traseiro do meu querido e amado fusquinha, eu gosto de fuscas, sim! E dai? Eu sei que eu poderia comprar qualquer carro do mundo, até uma Ferrari ou um Rolls Royce (?), talvez até mesmo um porshe, mas eu gosto de fuscas, dá licença? Obrigada – Lene? – não Lily, papai Noel! É claro que sou eu – Marlene!
- O que você quer criatura?
- Primeiro que você me responda, e segundo, cadê a sua mala? Quero dizer, Marlene McKinnon indo passar um ano inteiro fora de casa sem uma super mega über mala gigante!
- Helloou! Você realmente acha isso? Amoreco, eu vou comprar tudo novo assim que chegar lá! – isso não é obvio? É, pela cara dela eu acho que não – mas isso não importa, queridinha – eu disse saindo do meu carrinho – entra logo, nós temos que ir, ou vamos chegar atrasadas e eu aposto que tem um cara muito gato esperando por mim em Vegas, e não me parece justo deixá-lo esperando por muito tempo.
- Okay – ela disse sem muita convicção entrando no carro
- Fica fria gatz, aposto que também tem um pra você, mas, caso não, você sempre tem o Potter!
- Cala a boca, porr*! - é, ela o quer! – vai pegar o Black, vai.
- Isso não me parece muito gentil – eu disse falsamente ofendida, por que, bem ou mal, ele É bonito – vamos gato? – eu perguntei pro meu motorista novo, e gato! O outro tava de férias, então meus pais contrataram esse aí só pra me levar até o embarque.
- Sim, senhorita McKinnon. – ele fala de um jeito tão sexy, acho que ele é latino.
- Posso te fazer uma pergunta?
- O que quiser, senhorita – ele disse com um sorrisinho safado. Hmmm, gamei!
- De que país você é?
- México, mas eu sou imigrante legal!
- México – eu disse pensativa, a Lily ta me olhando como quem diz “sua piranha sem dono” – é um boom país, tem pessoas muito boas.
- É o meu país preferido – e esta a um passo de virar o meu. =9 – se a senhorita quiser conhecer um dia eu teria prazer de ser seu guia – e que prazer querido, e que prazer.
- Eu adoraria – eu disse pulando para o banco da frente, é difícil conversar com alguém pelo espelho. – Hmmm – eu disse olhando o relógio – ainda temos umas horinhas antes de chegarmos realmente atrasados, Lily, você quer ir a alguma loja, né?
- Não – será que ela nunca compreende as minhas deixas?
- Quer sim! Júlio, você pode parar bem aqui! – eu falei apontando para um shopping que tinha a alguns quilômetros da minha casa
- Como a senhorita mandar – hoje a festa de despedida vai ser boa – mas eu tenho ordens de seus pais de lhe deixar no embarque sem parar!
- O carro é meu, eu que mando. – obviamente.
- Certamente senhorita. – ele estacionou a saiu do carro, dando a volta só para abrir a porta para mim, depois ele me deu a mão para me ajudar a sair, se ele não fosse o motorista e fosse pago pra fazer isso eu ia achar que ele ta correspondendo aos meus flertes. – eu estarei esperando no carro – Julio falou assim que a Lily saiu do carro com cara de criança contrariada.
- Não! – eu disse – eu vou precisar de um homem forte pra carregar as minhas sacolas! – nem preciso dizer que ele ta vindo como um cachorrinho. Mas também, que homens não viriam atrás de mim com esse vestido Gucci rosa bebê? Nenhum, todos eles caem a meus pés!
- Marlene, que loja, exatamente, você pretende visitar?
- Eu não sei, qualquer uma com boas marcas – e cabines grandes!
- Lene, o que exatamente você tá planejando – ela me perguntou entredentes
- Hmm, vamos considerar que é uma festa de despedida pra mim – eu disse piscando – uma festa bem particular, para a qual a senhorita não esta convidada, a não ser que você queira um ménage a troi.
- Um o que...?
- Sexo a três, sua inculta!
- Você esta querendo transar com ele?
- Não, Lily, eu to querendo dar aulas de física quântica avançada para ele! – e as pessoas falam que eu sou lerda, só por que eu não tiro aquele monte de ‘dezez’ como a Lily! Pelo menos eu sei dizer sexo a três em francês e também sei a origem da expressão! Tenho certeza que ela não sabe! Mas tudo bem, você também pode saber, basta prestar atenção em mim.
Durante a Revolução francesa foram criados os ideais de liberdade, fraternidade e liberdade, então as pessoas se reuniam para fazer reuniões, e fraternidade e igualdade diziam que você tinha que dividir tudo, TUDO mesmo, quero dizer, se um cara estivesse dando uma festinha para um amigo, no final eles iam para a cama com a mulher! O amigo, o marido e a esposa. Todos juntos! Sacou? Lene tambem é cultura!
- Lene! – Lily me chama – o que EU vou fazer enquanto isso?
- Simples querida – eu disse pegando a minha carteira e tirando um belo cartão de créditos sem limite – vai fazer compras, se divirta um pouquinho. Compra um guarda roupa novo pra você, amiga!
- Você vai me emprestar o seu cartão? O que ta planejando? Ele tá sem fundo ou você vai mandar a conta lá pra casa sem me contar?
- Sim. Nada. Não. E depende de quanto você gastar.
- E o meu limite é…
-Eu não sei, só se divirta e dependendo da conta eu mando pra sua casa. – eu falei enfiando o pequeno retângulo plastificado na mão dela. Minha boa ação de hoje!
- Se você diz – ela entrou com velocidade no shopping, acho que com medo de eu mudar de idéia.
-Lily! LILY! ESPERAA!
- Acho que ela não vai escutá-la, senhorita.
-É, acho que não. Parece que estamos sozinhos e ainda temos umas horinhas antes do meu embarque.
- E a que loja a senhorita gostaria de ir? – eu não sei por que, mas a palavra ‘sex-shop’ pipocou na minha mente. Estranho... acho que não.
- Eu não sei, vamos vagar por aí até que eu encontre uma boa loja – com cabines grandes (6
O shopping é bem grande, será que tem alguma sex shop por aqui? Deve ter, não, afinal de contas um lugar grande assim e com boas marcas, eu já vi duas Cavalera, uma Colcci e uma Prada, além de um salão bem caro e muita pessoinhas felizes e bonitas!
Ah, tem alguma coisa interessante, uma loja de roupa intima já é suficiente. Meu cérebro ta funcionando a mil! Já sei o que eu vou fazer!
- Aqui! – eu disse guinando para a loja – eu quero fazer compras aqui!
- Como deseja, senhorita – adoro homem que me obedece. Nada a ver com o fato dele ser pago.
- Muito obrigada, querido. Agora senta aí enquanto eu procuro uma roupa para experimentar.
Preto! Perfeito! Que coisa mais linda. É preto, é pequeno, tem rendas, é perfeito! Haha’, Lene, você é incrível. Acho melhor eu entrar na cabine. Que é grande.
- Diga-me Júlio – eu disse- você não veio pra América só pra ser meu motorista, né?
- Não, na verdade não, senhorita.
-Então pra que você veio? Não interprete como nada pessoal, apenas curiosidade.
- Para ensinar espanhol.
- Entendo. O que você acha deste conjunto? – eu disse abrindo as cortinas de maneira triunfal e grande! O queixo dele caiu uns três metros. Bem, eu costumo causar esse efeito nos homens.
- Madre! Muy saboroso! –
- Será que dava pra você me fazer um pequeno favor?
- Sí! Digo, sim. Como quiser señorita. – poliglota, gamei!
- Vem cá. Tem um ultimo grampinho do sutiã que eu simplesmente não consigo prender, será que você...
- Ah, claro,claro! – que lindinho, ele ta tremendo. Eu acho que eu vou ter que ser o homem desta relação e partir pra cima. Mais!
- É bem aqui – eu disse dando uns passinhos pra trás – isso mesmo. Obrigadinha! Ei, bem que você poderia me mostrar como dizer algumas coisinhas em espanhol, além de Las Vegas, é claro.
- O que a senhorita quer saber? – ele disse, parecendo meio timido.
- Como eu digo- pausa dramática - me beija muito?
- Besa-me mucho!
- Besa-me mucho, ahora! – eu disse no ouvido dele, enquanto trancava a porta do vestiário.
- Es una orden?
-Sí – e não é que ele me obedeceu. Ele me colocou contra a parede, a mão passeando pelas minhas costas sem rumo. Ele empurrou o fecho do sutiã e este imediatamente se soltou. Eu pude senti-lo rindo por entre os beijos.
Eu deveria sair de Inglaterra todo dia! Me gusta mucho los muchachos que me dicem adios!
Narrado por Lily Evans
A Marlene é simplesmente inacreditável! Ela me abandonou completamente par ficar em uma cabine qualquer brincando de professora de biologia, de anatomia e reprodução humana, pra ser mais clara, com o motorista dela! E ainda me faz o maior terrorismo! Ela disse que eu posso usar o cartão dela, mas não disse quanto exatamente eu posso gastar antes dela me mandar a conta.
A Marlene faria um casal perfeito com Sirius Black. Uma cara lá da nossa turma de espanhol avançado. O Black, assim como a Marlene, poderia perfeitamente levar um poste para casa se estivesse suficientemente alcoolizado para achar que o poste em questão está dando mole pra ele! Sem brincadeira, ele já ficou com toda a população feminina da escola onde estudamos.
Eu sei que pode soar estranho, afinal o tempo todo eu falo de escola, mas estou indo trabalhar em um cassino em Vegas, é por que todos nós estamos no ultimo ano, o que significa que temos dezoito anos!
- Oi, ruiva! – eu acho que essa voz me é familiar – qual foi, ruiva? Não vai falar comigo não? – não! Será que é ele?
- Potter! - não, não, não! A Lene já me disse pra pegar o Potter, se não eu vou acabar solteirona. Ela também disse alguma coisa sobre um casal perfeito, mas eu acho que virei o suco no cabelo perfeitamente escovado dela antes que ela tivesse a chance de acabar de falar. Depois disso, ela nunca mais sequer mencionou o assunto.
- Olá, Lily! Que bom te ver por aqui, eu estava com o Sirius, mas eu acho que ele tá se atracando por aí com alguém.
-É, eu acho que posso dizer o mesmo da Marlene.
- Ah é? Que coisa. O que você acha de...
- Mas eu posso estar errada! Vou procurar a Lene! Até mais, Potter! – eu não quero nem saber o que ele ia perguntar!
- Ah? Er, até, ruiva. – algumas vezes eu acho que sou um pouco dura de mais com o Potter, mas se eu tento ser gentil com ele, ele logo exagera e me chama pra sair! E ele é da turma do Black, o que significa pegar toda a população feminina do colégio! O único da turma deles que não é assim é o Remus! Remmy é muito fofo, não fofo do tipo, ‘eu vou pegar’, fofo do tipo, ‘potencial pra melhor amiga’! O Potter e o Black deveriam aprender com ele!
Onde diabos a Marlene se meteu? Eu estou realmente muito perto de gritar o nome dela no meio do shopping!
Oh, isso me parece um pouco obvio. Uma loja de roupa intima. Acho que ela pode estar ai. Pode não! Deve! Eu conheço a Lene muito bem pra saber que eu não deveria interrompê-la agora, mas eu acho que o Potter viu pra que lado eu fui, o que pode não ser muito legal, principalmente em se tratando da loja que eu acabei de entrar. É, isso pode ser realmente perigoso.
- Lene? – eu disse procurando pelo lugar, meio receosa do que eu poderia encontrar. Honestamente eu não sei se quero encontrá-la mesmo, por que eu não sei em que estado eu vou encontrá-la - Lene, cadê você? Nós vamos chegar atrasadas ao embarque!
- Calma Lils, eu to bem aqui – ela disse saindo de uma cabine de prova com a roupa massada, o cabelo despenteado e a boca consideravelmente vermelha. Eu sou só uma pessoa pura como a água, o que significa, o que exatamente ela estava fazendo naquela cabine com o motorista dela eu não quero saber!
- O que aconteceu? – a minha curiosidade sempre me trai
- Acho melhor você não saber, não combina muito com você - okay, não pergunto mais nada pra ela.
- Podemos ir?
- Ah, claro. Júlio, puede lavar-nos ahora? - por que diabos ela ta falando em espanhol?
- Sí, señorita. Como quieras.
- Gracias! – tem alguma piada que eu to realmente perdendo! Mas, desta vez, eu juro que não pergunto!
Em comparação com o shopping , o passeio até o embarque foi bem calmo, o que eu realmente agradeço. A única exceção foi o olhar de “me come aqui e agora” da Lene pro motorista o tempo todo e o pior eram os olhares de “te pego no final do expediente” dele em resposta! Eu realmente não deveria ser obrigada a ver esse tipo de coisa.
Eu realmente não acredito! A Lene parece que ta no cio! Eu acho que deveria lembrar a Marlene que ninguém aqui esta indo pra guerra e que essa despedida, hmmm acalorada... não é exatamente necessária. Não mesmo. Mas eu é que não vou tocar neles.
- Aqui estamos señorita, no aeroporto. – otimo, a Lene finalmente parou de estuprar o cara.
- Aeroporto?
-É, Lene, aeroporto! – ela está, er..., congelada.
- Aeroporto, com aviões?
- Não, Lene, aeroporto com carrocinhas de algodão doce! É claro que é com aviões! Se liga, Lene!
- Aviões, do tipo, voadores? – eu juro que estou perdendo a minha paciência com a Marlene. Se ela fizer mais uma pergunta, não é nem idiota, é mais que estúpida! De qualquer modo, se ela fizer mais uma pergunta idiota-estúpida-imbecil-etc eu vou bater nela
- Lenezinha querida! Existe algum outro tipo de avião?
- Está tudo bem, señorita? – ela ta muito branca, agora até eu to ficando um pouco preocupada.
- Não! Não está tudo bem! – cara, como essa mulher grita.
- O que aconteceu, Lene?
- Eu estou em um aeroporto com aviões que voam! Isso que aconteceu! – agora, mais do que nunca, eu boiei legal
- Prossiga.
- Eu deveria estar em um navio super luxuoso! E não com aviões que desafiam a gravidade! Eu posso não ser nenhum gênio, mas eu sei o que a gravidade faz com as coisas! EU NÃO VOU ENTRAR EM UM AVIÃO NEM MORTA!
– COMO É? AH, VAI SIM!
- Marlene – eu disse reunindo a pouca calma que me restava – você vai entrar nesse avião agora!
- NÃO!
- SIM! SE VOCÊ NÃO ENTRAR EU JURO QUE TE MATO! – acho que a minha pele esta ficando verde...
- NÃO VOU, NÃO!
-MARLENE! AGORA! – Lily quebra! Lily esmaga! – ANDA! COLOQUE ESSA BUNDA MOLE E GORDA NA CADEIRA DO AVIÃO! NESTE INSTANTE!
- BUNDA MOLE E GORDA É A SUA! E eu não vou entrar mesmo!
- MARLENE! EU VOU CONTAR ATÉ TRÊS!
- Conte até quando você quiser, nada vai me colocar dentro de um... de um.... eu sequer tenho adjetivos para isso!
- Eu vou mandar as suas roupas pra Las vegas!
- Eu não ligo – ela disse com descaso – eu posso comprar tudo novo! – ela me mostrou a língua! Que criança!
- Quer saber, Marlene?
- Não.
- Eu vou sozinha. Sem você! – isso saiu mesmo da minha boca? A Marlene realmente me tira do sério!
- Tente, esse avião não vai sair sem mim, por isso eu vou agora mesmo dizer que não vou!
- Ah, mas não vai mesmo! SEGURANÇA! – eu não estou no meu normal, mesmo!
Um cara grande pra caramba com uma roupa preta apareceu do meu lado. Cara! Achei o Will Smith! Agente J! Agente J! Me dá o seu autógrafo! Okay, de volta a terra. Mas o cara ta idêntico ao Will Smith em MIB – Homens de Preto.
- Qual é o problema?
- Essa garota é o problema! – eu disse pro agente J.
- Ela está criando problemas?
- Sim, a mala dela já foi despachada...
- O QUE? EM QUE MOMENTO? – odeio quando me interrompem ¬¬
- A mala dela já foi despachada, mas ela se recusa a entrar no avião.
- Madame, a senhorita tem que entrar no avião, caso contrario eu posso até mesmo prendê-la – seria legal ver isso!
- Eu gostaria de vê-lo tentar! –
- Eu vou avisá-la somente mais uma vez. Ou a senhorita entra nesse avião ou seria obrigado a tomar medidas drásticas. O voo pra Las vegas já foi chamado no megafone duas vezes.
- Como se eu ligasse – ela disse dando de ombros. A Lene tem a capacidade de tirar qualquer um do sério! – eu disse que não vou entrar. E eu realmente não vou – a bebezona disse se sentando no chão.
- A senhorita seria Lily Evans ou Marlene McKinnon?
- Marlene McKinnon. Prazer.
- E eu sou Lily Evans – eu disse timidamente
- Vocês têm que entrar neste avião agora. Como suas coisas já foram embarcadas o avião só pode partir com vocês a bordo. Tenho certeza de que escutaram os seu nomes serem chamados.
- Sinceramente, eu estou mais que acostumada com pessoas gritando o meu nome, então eu nem escutei.
- A senhorita tem duas opções! Um – entrar neste avião com suas próprias pernas.
- E dois? – ela perguntou curiosa.
- Entrar no avião arrastada!
- Tente – ela disse desafiadora pro Will Smith. Acho que ela acabou de cometer um mega erro.
- Como deseja, senhorita – caraca! O Homem de Preto pegou a Marlene pela cintura e a levantou nos ombros, levando-a como um saco de batatas por todo o aeroporto. Eu só acompanho enquanto a Lene grita e chuta. É, ela está tendo um faniquito!
- Eu processar essa pocilga! Por que você não pode me obrigar a entrar nesse suicídio voador! Eu não quero! Eu não entrar aí mesmo! Eu sou Marlene McKinnon! Vocês não podem fazer isso comigo! Me larga! – cara, a Lene me faz passar por cada vergonha. Nem sei onde eu escondo a cara.
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