Fazendo as malas



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Narrado por Lily Evans


Oh, como eu adoro a minha casinha! Morar em Londres é muito bom! Eu amo esse clima, amo essa cidade, amo os meus amigos *-*


- Lily! – é a minha querida amiga Marlene que eu amo *-* [2] – Li-ii-ls eu tenho uma ótima novidade amiga!


- Novidade? – eu perguntei abrindo a porta – que novidade?


- Bem, se lembra que você comentou comigo que você queria fazer intercambio?


- Lembro! – eu falei meus olhos obviamente brilhando, quero dizer, a minha querida amiga arrumou um intercambio pra nós duas, né?


- Pois é! Eu vou fazer! – é por isso que eu a ado... Espera!


- Como é que é?! Eu pensei que você fosse me chamar! Não foi pra isso que você veio aqui afinal de contas? – eu odeio a Marlene!


- Não eu vim só te avisar que eu saio em meia semana – a boboca ta se divertindo com a minha cara, olha só! Olha só esse risinho com canto da boca dela! Ela só pode estar zoando comigo. Tipo assim, eu vou pra não sei aonde e vou deixar a trouxa da Lily aqui chupando o dedo!


- Você é muito vacilona Marlene!  Não fala mais comigo, e você não vai almoçar na minha casa! – eu falei pegando o bolinho da mão dela. Huhu eu sou má (6


- Lily! Se liga! Eu to brincando!  Você vai comigo! – ah! Eu amo a minha amiga! *-* [3]


- E pra onde nós vamos amiga querida do meu coração?


- Adivinha.


- Austrália? Brasil? Hong Kong?


- Las Vegas!


 


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Narrada Por Marlene McKinnon.


Matei. A. Ruiva.


Porque diabos ela desmaiou? Quero dizer, eu arrumei um ótimo destino pra nós duas e até arrumei um emprego pra nós duas em um Cassino incrível! E nós ainda vamos ter que usar um uniforme lindo! A saia curta vermelha, sabe, parecendo com aquela carta, aquela com a mulherzinha que tem um “Q” no canto.


Por que ela surtou? Eu to louca pra ir pra lá. Fala sério! Todos aqueles ricos de tudo o mundo dando sopa, to feita!


De qualquer modo, onde fica mesmo a geladeira? Acho que ela tá precisando de água, na verdade ela precisa de um belo chá de noção, eu venho até aqui, disposta a pagar uma parte da viagem de intercambio dela, arrumei um lugar para ela morar, temporariamente, arrumei também um emprego pra ela em uma cidade incrível com grande potencial para lhe proporcionar uma rápida ascensão social e econômica. É claro que também tem um grande potencial para falir as pessoas, mas isso a gente não fala pra ruiva.  


Acho melhor pegar alguma coisa pra ela beber, antes que ela morra aqui.


- Lily! Acorda Lily! – eu falei sacudindo-a.


- Mamãe? É você mamãe? – O.O  Como?


- Não Lily! É a sua amiga Marlene.


- Amiga?


- É Lily, amiga. Agora levanta do chão antes que pensem que eu te matei.


- Sabe Lene, eu tive um sonho muito engraçado. Nele você me arrastava pra um cassino qualquer em Vegas.


- EI! – poxa, magoei muito serio agora – não foi um sonho, e não é um cassino qualquer em Vegas! Agora vai pegar o seu passaporte porque temos que conferir se ele ainda tá no prazo.


- Eu não vou pra Las Vegas!


- Porque não? É um lugar incrível, super legal, mágico, dez!


-É? Talvez no seu mundo! Mas no meu é apenas um lugar com potencial de falência! Eu não vou! – ele cruzou os braços e bateu o pé, como uma criança fazendo pirraça. Eu mereço!


- Vai sim!


- Pra começar, eu duvido que convença os meus pais...


- Eu já convenci!


-... Se você, por um milagre conseguir, eu vou com você...


- Eu já convenci!


-... Mas eu realmente duvido que você consiga – ela não está me escutando.


- EU! JÁ! CONVENCI! – eu gritei no ouvido dela, quem sabe assim ela me escuta.


- Como?


- Como assim? Ou como eu consegui fazer isso? – eu perguntei me sentando no sofá dela e lixando minhas belas unhas vermelhas


- Ambos.


- Primeiro, fecha a boca fofa, ta babando. – ela fechou – menina esperta.  Foi fácil, eu pedi pros seus pais e eles disseram que seria bom pra você sair um pouco de casa e viver sozinha por um tempo.


- Quanto tempo?


- Ah sei lá, entre seis meses e um ano, mais provável um ano –


Matei a ruiva de novo! Cara, eita garota pra morrer fácil! Ela é cárdica ou algo assim?


- Lily! Acorda! – e aqui estou eu sacudindo a Lily de novo. – vamos Lily! Deixa de ser fresca.


- Lene! Como você pôde fazer isso comigo? – Dramática – me deixar um ano inteiro fora da minha casinha pra ir trabalhar em um cassino?


- Eu não falei que íamos trabalhar em um cassino


- Então não vamos? – olha que bonitinho, ela ficou feliz!


- É claro que vamos! 


- ENTÃO PORQUE, CARGAS D’ÁGUA, VOCÊ DISSE QUE NÃO IAMOS?


- Não, não foi isso que eu disse, eu perguntei como você sabia se eu ainda não tinha dito isso.


- Eu mereço!


- Muito bem, como você já sabe, os seus pais foram viajar então sobrou para mim, sua querida e amada amiga, resolver todos os seus problemas em relação a essa viagem. Neste caso, você vai pegar o seu passaporte e trocar de roupinha, entendeu?


- Humpf, entendi.


- Não faz careta não amiga, pra não ficar com rugas. – Como eu já sou de casa eu sei que posso ligar a TV e esperar, e como a Lily mora no segundo andar, eu sei que ela não vai pular pela janela, né? – Lily, você não vai tentar se jogar pela janela né?


- Não, mas bem que gostaria se pudesse fugir de você assim!


- Ah, para de fazer doce Lily! – caraca, mas que mulher irritada. Ela vai ficar velha logo logo. Ai, ai. A Lily tem cada revista chata. Eu atiro a supracitada revista para o lado. – Ai Lily! Vai demorar?


- Não – ela apareceu na porta, aleluia! – vamos logo. – ela disse me puxando pela mão


-Até que enfim!


 Ah, como eu amo o centro de Londres, aqui você pode encontrar de tudo aqui desde roupas até caras bonitos, e adoro isso!


Agora vamos ver. Onde está o consulado americano, só assim eu consigo maldito visto da maldita Lily.


- Pra onde estamos indo Marlene?


- Consulado americano, a não ser que você pretenda entrar ilegalmente nos estados unidos.


- Você ainda não conseguiu o visto e pretende chegar aos estados unidos em meia semana?


- É claro que não boboca! Eu só tenho que pegá-los, mas, para pegar o seu, preciso de você. Achei!


Entramos em um grande prédio com uma bandeirinha voando (?) na frente, era bonitinho, a bandeira quero dizer, ela ficava indo de um lado para o outro sabe?


Era bem grande lá dentro, e bem decorado e bonito. A Atendentezinha que atende (?) se virou para mim e me encarou de cima a baixo, americana! Tinha que ser. Ainda bem que em Las Vegas tem menos americanos do que aqui em Londres.


- Bom dia – ela falou com seu sotaque americano.


- Bom dia, eu estou aqui a respeito de uns vistos que eu preciso pra quarta-feira.


- Qual o seu nome?


- Marlene McKinnon e Lily Evans.


- Estão prontos, a senhora pode ir pegá-los


- A, valeu, mas é senhorita tá – fala sério? Eu tenho cara de velha por um acaso, daqui a pouco as criançinhas vão me chamar de tia! Se continuar assim, eu não quero virar tia!


- Sim senhorita. Desculpe-me!


- Tudo bem. – a atendentezinha que atende foi pra algum lugar – Lily


- O que você quer? – einh! Que garota irritada, fiquei com medo agora!


- Eu tenho cara de tia?


-Não você não tem cara de tia, satisfeita?


- Bastante na verdade – sabe, é realmente fácil me deixar feliz, basta uma boa roupa, um bom cara e uma boa dose de vodka.


É bastante bonito aqui dentro. Tem um balcão de madeira toda talhada com uma bandeira bem grande dos EUA atrás. As paredes são branquinhas e o chão de madeira, linóleo. Tem também um cara muito gato. Hmmm, eu chego ou o deixo chegar? Eu vou deixa que ele chegue. Muito gato mesmo, cabelo preto, costas bem definidas. Ok, Ok, ele esta de costas pra mim, o que significa que eu não deveria ver o rosto dele, mas eu confio nos meus instintos. Eu sei que ele é bonito, por que ele tá tentando me olhar pelo espelho.


Eu viro meu belo rostinho, pra fazer de conta que não estou encarando de volta. Volto lentamente, deixando que meu cabelo voe livremente ao redor do meu rosto...


Pra onde ele foi?


- Marlene! – quem clama meu santo nome em vão – Lenezinha! O que você está fazendo aqui?


Sirius Black! SIRIUS BLACK! ERA ELE O GATO? Eu não posso negar que ele é gato (o meu instinto nunca falha) mas eu o conheço tipo… desde sempre! E ele é muito galinha. Quero dizer, vamos supor SÓ SUPOR, que eu fique com ele, o que vai acontecer em,  me deixa ver… Uma semana? Isso mesmo, lenezinha CHIFRUDA! Tipo assim, nem rola!


-          Oi Sirius. Eu to tentando pegar uns vistos pros Estados Unidos


-          É mesmo? Pra onde, exatamente?


-          Hmmm, Nevada.


-          Senhorita! – a atendentezinha que atende aprendeu! – os seus vistos estão prontos!


-          Oh! Muito obrigada! – Muito mesmo


-          Te vejo depois, lenezinha.


-          É, claro. Manda um “oi” pro James, tá! – como eu sou falsa. Eu pego os vistos e pego Lily, não pretendia ficar lá por mais muito tempo. 


 


Narrado Por Lily Evans


 


Cinco Palavras:


EU VOU ESGANAR A MARLENE! (olha, você vai ter que contar o “A” como uma palavra)


Quero dizer, primeiro ela vem toda alegre e contente dizendo que ELA ia fazer intercambio enquanto eu ia ficar aqui e depois ela fala que vai me levar para LAS VEGAS!


Ok Lene! Pode parar, a piada perdeu a graça! Cadê o pessoal das câmeras? A essa altura eu já to bem famosa com essa piadinha estilo “vídeo cacetadas!”


Agora eu to aqui, emburrada, sem falar com a Marlene enquanto ela se entrega a seu “fetiche” por, bem, por tudo que tenha uma marca cara. Sapatos, roupas, óculos, jóias até esmaltes!


Claro que graças a isso eu posso pegar as coisas caras dela, mas agora eu estou brigada com ela!


- Lily – a dito cuja está falando comigo – o que você acha deste Prada?


- Caro, fútil, superficial, sem utilidade posterior...


- Azeda! – ela me deu a língua! – mas fora isso, fazendo de conta que eu não vou comprar!


- São bonitos – ta bem, não só bonitos, são LINDOS! Mas eu não vou dar esse gostinho à Marlene.


- Hmmm, já basta pra mim. Eu vou levar esse par. Pode embrulhar pra presente- por que diabos ela quer que embrulhe? É ela que está comprando PARA ELA.


- Marlene pra que embrulhar pra presente? – ela deu de ombros fazendo um beicinho de descaso.


- Eu gosto de abrir pacotes de presente, principalmente de Prada – Cara, sorte dela que ela é MUITO rica! O pai dela tem uma empresa não sei das quantas de tênis. Sem contar as ações que ele tem na internet e a mãe dela recebeu uma mega herança de um tio-avô que ninguém NUNCA viu! E a Marlene ainda ganha um dinheiro como modelo! Ela é como se fosse uma Serena van der Woodsen!


Mas isso não importa, por que eu a estou ignorando.


- Lily querida! Acabo de lembrar uma coisa muito importante! – eu olho interrogativa para a minha suposta amiga – eu ainda não te dei o seu presente de aniversario.


- Deu sim – ela ta ficando maluca mesmo - aquela blusa Vermelha.


- Que por um acaso combina magicamente com esses belos sapatos que eu acabei de comprar e que você disse que são bonitos, apesar de você querer dizer que são lindos, não é mesmo? -


-          Como você?


-          Amiga querida, eu te conheço desde sempre!  Eu sei quando você diz uma coisa querendo dizer outras! De qualquer modo. Parabéns! – Ela está me dando um Prada original vermelho!


-          Lene! Você esta oficialmente perdoada de tudo!


-          Ah, obrigada… espera, do que exatamente você esta me perdoando?


-          De me levar para Las Vegas como escrava sexual em um esquema estranho de prostituição!


-          Então era isso que essa cabeça DOENTE esta pensando durante TODO o dia? – doente? Como assim doente?  Eu não sou doente. Só por que eu descobri o plano maléfico de me vender como escrava ruiva eu sou doente? Isso é muito injusto! – Lily! Escrava Sexual! Prostituição! Você bebeu Vodka no café da manhã?


-          Claro que não, eu não sou você…


-          Eu não bebo Vodka! Não no café da manhã. Mas tudo bem foi minha culpa, olha só com quem eu fui falar! Vamos você tem que arrumar a sua mala né.


Eu e a Lene fomos andando pelas ruas de Londres, eu carregando o meu novo e lindo Prada e a Lene tagarelando sem parar sobre… bem, sobre alguma coisa.


Eu abri a porta do apartamento dos meus pais, finalmente em casa! Eles estavam viajando então eu tinha toda a casa pra mim, não que isso fosse fazer algum tipo de diferença, afinal, eu nunca fui de dar festas, com a Marlene, ou os meus outros amigos. Mas não deixa os garotos escutarem a parte do “sozinha em casa” se não eles vão vir aqui com certeza e fazer uma festa estilo “sexo drogas e rock ‘N Roll”


        Eu não gosto muito de arrumar malas, principalmente se for pra ficar um ano inteiro fora de casa, mas como é a Lene que ta arrumando tudo pra mim, eu suporto. Ela tá sentada no chão olhando desanimada para o meu armário e para a minha mala aberta no chão.


-          Lily – ela disse – nos temos que fazer compras


-          Eu sei que preciso comprar uma mala maior.


-          Eu não estou falando da mala, e sim das roupas!


-          Ah Marlene, me poupe dos seus devaneios de consumo, sim!


-          Os MEUS DEVANEIOS DE CONSUMO – ela gritou no meu ouvido – LHE RENDERAM UM BELO PAR DE SAPATOS! PRADA! – ok, isso é verdade – ai, às vezes acho que ando com as pessoas erradas.


-          Pessoas erradas?


-          Isso não importa – ela disse pegando as minhas calças e colocando na  mala e depois minhas blusas, sapatos e só deixou minhas roupas intimas pra eu arrumar.


Eu me levantei e pequei o resto das minhas coisas. Eu juntei todo o resto, foi bastante contra minha vontade, na verdade. Mas eu acabei arrumando.


Espera um pouquinho, acho que acabei de me tocar de alguma coisa. O que diabos a Marlene tá tentando fazer comigo?


- Lene! – eu perguntei – o que eu devo vestir durante esta meia semana?


- Minhas roupas, é claro – ela disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.


- Ah claro! Como eu não pensei nisso antes? – eu disse sarcástica


- Por que você é meio lerda – ela não foi nada sarcástica!


- Quer saber, depois dessa eu vou dormir. – e eu efetivamente fui dormir.


 

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