Apresentação
Kathleen Gomez é uma garota brasileira que recebeu uma carta da Escola de Magia Brasileira no dia do seu aniversário de 11 anos. Isso a deixou enormemente feliz, não apenas com a perspectiva de todas as coisas novas que conheceria, mas também pelo fato de que não era louca. Pois, apesar de Kath não saber ainda, ela era vidente. Logo, além de coisas estranhas acontecendo a seu redor (coisas flutuando e o gato do seu irmão ficando roxo só por ela pensar que seria engraçado), ela ainda sonhava com coisas que não existiam, como magia, varinhas e vassouras voadoras. Apesar de que tinha medo de enlouquecer, Kath gostava desses sonhos, não apenas por causa das coisas fantásticas, mas também por causa dele. Ele sempre aparecia em seus sonhos, um garoto com olhos muito verdes e que usava óculos redondos. Ela não sabia quem ele era, mas ele gostava muito dela e ela era importante pra ele, porque ela era sua melhor amiga. Não apenas dele, mas de um garoto ruivo engraçado e uma garota cabeluda e inteligente. Ela era parte de um grupo muito legal e adorava isso.
No entanto ela achou que algo estava errado, pois em seus sonhos, eles estavam em um um lugar chamado Hogwarts. Será que aquele lugar existia mesmo? Bom, se vassouras podiam voar, tudo era possível, não? Mas se esse lugar existia, ela tinha que estar lá. Parecia que agora endoidara de vez.
Mesmo pensando isso, enviou uma carta para a escola brasileira, perguntando se Hogwarts existia e pedindo transferência pra lá, o que deixou seus pais chocados. SE existisse mesmo a tal Hogwarts, ela nem sabia onde era! Ela pôde finalmente contar-lhes seus sonhos sem medo de ser internada num manicômio, e eles ficaram pensativos. Esperariam pra ver quando a carta de resposta chegasse.
Mesmo sabendo que tinha tempo, afinal era agosto e as aulas começariam apenas em fevereiro, Kath esperava ansiosa para saber mais sobre o lugar que enchera sua mente durante tanto tempo. Sua resposta chegou em tom de surpresa e pressa: surpresa porque Hogwarts aceitara a inscrição de Kath de última hora e pressa porque o semestre começava em 1 de setembro, dali a uma semana. Os seus pais ficaram abismados ao saber que Hogwarts existia mesmo e que ficava na Europa. Sua filha morando sozinha em outro continente, que absurdo! Os três estavam brigando e chorando quando foram interrompidos pela empregada, que trazia uma carta trazida pelo Sedex.
Como se a conhecesse e soubesse o que estava acontecendo naquele minuto, o diretor de Hogwarts havia escrito para seus pais prometendo se responsabilizar por ela, entre outra coisas, o que acabou por convencê-los. Como ele soubera? Não iria questionar a própria sorte.
Assim, faltando três dias para o início do semestre, Kath partiu para a Inglaterra, já morta de saudades. Ela amava seus pais, mas sentiria falta principalmente do seu irmão mais velho, Chris.
- Eu não acredito que você ta indo embora! – ele comentou, enquanto a ajudava a fazer as malas.
- Eu venho nas férias de verão. – ela disse, triste.
- Uma vez por ano! – ele exclamou, sarcástico.
- Eu vou sentir sua falta! – Kath falou, abraçando-o com lágrimas nos olhos.
- Eu também! – ele disse, a voz embargada. – Eu amo você.
- Eu também te amo.
Seu irmão era seu melhor amigo. Mal pôde olhar pra trás no aeroporto sem correr pra ele e dizer que não ia mais.
Em Londres, foi recebida pela Profª Minerva McGonagall, uma mulher severa e aparentemente fria, que a instalou n’O caldeirão furado e a informou tudo o que precisava saber sobre Hogwarts, a plataforma nove e meia e o beco diagonal e foi embora sem olhar pra trás. Ela comprou tudo o que precisava com a ajuda de Tom, o dono do bar, e partiu pra Hogwarts.
Não teve problemas para encontrar a plataforma e logo conheceu Harry Potter, no trem. Já havia lido sobre ele em um dos seus livros, mas nunca poderia imaginar que era ele o garoto dos seus sonhos (sem trocadilhos). Ela gostou muito de Rony, que era muito engraçado e meio pateta. Ele, bem como a garota chamada Hermione, que era muito esperta, também estavam no seu sonho.
Dali em diante eles se tornaram inseparáveis e cada vez mais Kath se apaixonava por Harry, que, como todo garoto de sua idade, não se dava conta de nada. Mas Kath era uma garota muito alegre e fazia amigos facilmente e sempre que ela passava muitas horas conversando com seus outros amigos, que Harry só conhecia de ouvir Kath falar (e que aumentaram mais pro sexo masculino quando Kath fez treze anos), ele ficava com muita raiva, sem saber porque. Apenas Hermione entendia tudo o que se passava, sendo tão esperta, isso não passaria despercebido.
Harry e Kath nunca brigaram nem tiveram problemas até que eles entraram para o quarto ano e os hormônios começaram a agir.
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