Capítulo 15

Nota: Então... Eu estava de fato protelando postar esse capítulo, porque nossa, ele me deu a maior dor de cabeça! Finalmente admiti que nunca iria me dar por satisfeita e resolvi postá-lo. Digam-me o que acham! 
 

Rosana franco, pena? Mas eles ainda nem estão sofrendo. Rs.  (a)

Angeline G. McFellou, adoro a Luna e tenho um carinho estranho pela Parvati. Rs. Acredito que cada qual tem algo a acrescentar no meio dessa confusão toda que a Tradição causou. E eu não sei se elas irão conseguir convencer Harry e Hermione sobre como “eles pertencem um ao outro”. Afinal, nós sabemos que o pior cego, é aquele que não quer ver...

Lílian Granger Potter, oh, eu concordo. Conversar é a melhor decisão, pena que Harry e Hermione complicam tudo... Ainda que, do contrário, não seria tão divertido  (pelo menos em minha cabeça insana o é, rs).

Poly Malfoy, rsrsrs. Parvati é uma figura. Ela quer ajudar, mas tem seus próprios métodos, digamos “pouco ortodoxos”. O que Hermione, bem, não consegue levar a sério, no mínimo.

E realmente fico feliz que se divirta com minha loucura!

Punkeeslaw Potter,  primeiro de tudo devo confessar: eu amo comentários gigantes *-*

Dito isso, quero lhe agradecer por tomar um tempo e comentar aqui. Fico radiante (e ligeiramente confusa) quando alguém diz que curte alguma de minhas estórias. 

É verdade, nunca foi a intenção de Harry declarar amor eterno para a namorada de seu melhor amigo, que, por uma “infelicidade do destino”  vem a ser sua melhor amiga também. Hermione, por outro lado, nunca pensou que a tradição fosse algo real com regras e consequências que, obviamente, nenhum deles pode – ou sabe - lidar de forma adequada.

Ron é uma criatura insegura e de cabeça quente, faz as coisas e depois nota as consequências. Particularmente não gosto dele, acho imaturo e egoísta (para não dizer invejoso). Apesar de me divertir algumas vezes com ele... Vai muito do meu humor.

Eu sou louca pela Luna! Adoro como, apesar de aparentar grande indolência, ela pode captar rapidamente no ar as situações. Em alguns momentos ela é tão pontual e blasé quanto às consequências que me deixar saltando como uma garotinha em animação. Seu poder de chocar as pessoas é explosivo e eu amo isso.

Quanto à Parvati, precisava de alguém que um: “entendesse” de relacionamentos; e dois: soubesse e amasse fervorosamente esses cultos bruxos – e quem melhor que alguém obcecado em adivinhação? RS.

Primeiramente havia pensando em Gina, que sinceramente, tem uma língua afiada que me diverte demais. Mas enquanto estava escrevendo, Parvati e Lilá apareceram e não quiseram mais sair – quero dizer, nem sequer controlo os personagens da minha estória... tsc.

Ao contrário de Ron, eu gosto muito da Gina (muito mais do que pensei que iria gostar depois do que aconteceu nos livros...). E ela simplesmente não encaixava na estória depois de Parvati me obrigar a usá-la (por assim dizer). Sempre que tentava inseri-la na brincadeira, não parecia certo. Sem contar que não queria que ela ficasse ao lado de Ron nessa. Acredito que porque nunca pensei em sabotagem, quero dizer, nunca pensei em Ron se valer de “um plano maligno” para separar Harry e Hermione. Já que “o casal” sequer admite estar junto, logo não há razão para separar o que “não existe”.

Gosto de pensar que Gina é um milhão de vezes mais madura que Ron e que ela prefere e pretende manter a distância. Uma das razões é por amar a tradição do miosótis. 

Por pura maldade gosto de ver Hermione perder as estribeiras. Acho terrivelmente hilário que ela não possa manter a compostura mesmo tentando tão duramente. E quanto ao Harry, alguém deve ter um pouco de sensatez - e se Hermione não pode, ele assume o comando. Porque ele é esse tipo de pessoa, adora bancar o herói, o rapaz. Rs. – porque, do contrário, eles já teriam sido expulso de Hogwarts por atentado violento ao pudor...

Pra falar a verdade, ainda me pergunto como consigo escrever algumas dessas coisas, sou o tipo de  pessoa que sofre do mal de “vergonha alheia aguda”. Mas como disse, os personagens criam vida e quando vejo, já está escrito (e estou rindo maniacamente).

Sobre Miosótis não ser uma shortfic: minha mente é cretina e vive me trollando... Então, quando vejo, ao invés de escrever algo de 05 páginas e só, estou em revolta, batendo com a cabeça em lugares duros, chorando as pitangas porque 23 páginas se foram e eu não consegui finalizar o que deveria ser um oneshots. Essa é a minha vida a maior parte do tempo.

Ironicamente, eu nem pretendia escrever o ponto de vista dos dois, mas a estória simplesmente não andava como eu queria sem isso. Ficava olhando para meu Word e meneando a cabeça “não está certo, está faltando algo”, a frustração estava no limite e voltei a ler o que havia escrito, quando passei por determinada parte estava ouvindo Harry resmungar sobre como a vida dele era problemática. Mas tarde Hermione se fez ouvir (eu nunca disse que eu era uma pessoa normal...). Rsrs. 
Por favor, fica a vontade para comentar o quanto quiser  \o/. 

Rafaa Griffindor, então... algo me diz que vai curtir pelo menos um pouquinho esse capítulo. LOL.

Tito Shacklebolt Finnigan, em verdade, sempre fico com um pé atrás quando vou postar um capítulo (acho que é síndrome de quem escreve: total e completamente coberto por insegurança). Mas me deixa saltitante ler que alguém realmente curte o que escrevo! 

Tenho um humor... peculiar.  A ironia é uma ferramenta estimada. Rsrs.

Quanto a Luna, ela ainda nem fez o seu pior... (a) Ron é um caso perdido, ao menos aqui e por enquanto. Vamos ver no que dá. Que tal Ron dar uma flor para a Hermione? Brincadeira! LOL

E  Tito, sobre Sine Qua Non (a continuação de Uti Possidetis), por ela estar em hiatus, o floreios bloqueou a fic, mas se quiser lê-la, pode ir no meu perfil do fanfiction.net (/~mioneootori)

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Aclarações:

Itálico – 'esclarecimentos' de Harry. Pensamentos dele. POV's Harry. Ou ênfase em alguma palavra, ou frase.

Negrito – 'esclarecimentos' de Hermione. Pensamentos dela. POV's Hermione.

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Disclaimer: Harry Potter não me pertence, blablabla. Tudo é da J. K. Rowling e da Warner, whatever.

Observação: -x-

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Capítulo 15

"Acredito que não devêssemos nos beijar nunca mais" parece para além do ingênuo neste momento. Mas, francamente, era de se esperar com toda contradição que temos enfrentado. Talvez eu não esteja tentando o suficiente, porque a irônica ainda não trás um sorriso aos meus lábios.

-x- Miosótis -x-

-Afinal, onde Harry está? Por favor, não me diga que ele está enrolado em algum projeto miraculoso que envolve a boca da Di lua...

Hermione a fitou imediatamente. – Sei que de alguma forma doente você se diverte ao me ver emocionalmente transtornada. Mas não faça isso.

-O que? Meio que fico orgulhosa quando esse olhar venenoso aparece em sua face. Além disso, eu sei que Harry acha que fica 'adorável' quando fica toda vermelha e nervosa.

-Oh? – Hermione parecia surpresa e não pode esconder o rubor de seu rosto mesmo quando virava os olhos. - Não, ele não acha.

-Sim, ele acha. Mas já deveria saber disso. Ele acha praticamente tudo em você "adorável", mesmo seu tom arrogante e sua enfadonha mania por organização. Me atrevo a dizer que mesmo as coisas que o irritam em você o atraem de alguma forma – comentou fitando as unhas com indiferença. – Me surpreende como Harry amadureceu, no entanto... – a garota ergueu a vista para encontrar os olhos de Hermione a perfurando com indignação, Parvati riu com leviandade e prosseguiu com sua linha de pensamento:

– Quero dizer, ele sempre foi um idiota para esconder seus sentimentos. Do tipo, "hei cara, você realmente precisa de tanto neon em sua testa?". Quero dizer, por favor, não me deixe lembrar do fiasco com a Chang. Então Gina... E todos nós soubemos quando ele passou a notá-la, fracamente. Como eu disse, patético. Mas com você...

-Harry não está apaixonado por mim, Parvati.

-Mas com você – prosseguiu como se não tivesse sido interrompida. - Ele parece querer guardar a sete chaves. Ou melhor, com você, Harry não precisa se preocupar se a carinha de apaixonado se fez notar, porque sempre pode usar o cartão do melhor amigo em causa. Quem diria, senhoras e senhores... Harry Potter aprendeu alguma coisa que realmente presta – Parvati bateu palmas, divertida consigo mesma. – A cada momento eu gosto mais desse garoto!

Ela só gosta de ignorar todos os meus protestos. Por dois motivos óbvios: ela se diverte me irritando e ela se diverte me fazendo desconfortável.

-Honestamente, não sei do que está falando.

-Vou traduzir pra você, paixão: Harry gosta de você – afirmou lentamente, pontuando cada palavra. – Não me olhe com esse ar de morte! Não sou eu quem o fiz cair de quatro por você. Ainda me é um mistério também, pra falar a verdade... sem ofensas, sabe que eu te amo – acrescentou, lhe oferecendo seu sorriso de marca.

-Está enganada.

-Okay, a senhorita "Oh-meu-Deus-você-está-tão-iludida-Parvati" Não acredita em mim, oh isso é verdadeiramente uma grande notícia!

-Parvati... - Tentei apaziguá-la, ela parecia chateada comigo de uma hora para a outra!

-Pare de me lançar esse olhar, como se eu fosse incapaz de somar dois e dois! Sempre com esse seu ar superior e nem mesmo pode enxergar a um palmo a frente de seu nariz – a garota parecia disposta puxar todos os cabelos de Hermione, tamanha sua frustração. - Você pode ser a menina mais inteligente que conheço, Hermione. Inferno, você provavelmente será a pessoa mais inteligente com a qual vou lidar em toda minha vida... Mas quanto às relações pessoais, confie em mim: imatura, ingênua, crédula, não chegam nem aos pés do que é você. – franzindo o cenho, desgostosa, Parvati continuou:

-Está me dando dor de cabeça, não posso falar contigo agora. Não quero ter que rolar no chão puxando seu cabelo – ela pensou um pouco. - mordendo você ou coisas do tipo. Te vejo depois.

E com isso, ela saiu. Simplesmente se ergueu e caminhou nem mesmo olhando para trás. E eu... eu fiquei ali, parada, olhando estupidamente para suas costas, me sentindo culpada por nãoentendê-la.

E francamente, não acredito que ela disse que poderia me morder.

-x- Miosótis -x-

Por mais chocante que possa parecer, Parvati estava certa... - Não sobre Harry estar apaixonado por mim, por favor, isso é apenas tolo - Eu não deveria estar tão surpresa, se há algo que ela sabe muito bem é sobre relacionamentos (por toda sua notória experiência, suponho...).

De qualquer maneira, se tinha algo a falar com Harry, bem, então eu fosse ao seu encontro e discutisse o que quer que estivesse em minha mente a cerca de nós. Fim da história.

O único problema, é claro, é a minha confusão sobre o que diz respeito a nós e o que diz respeito a nós sob a tradição do miosótis. Que fique claro: é muito distinto. E então há outros "detalhes", tais como: o que dizer a Harry exatamente? Como abordá-lo sem aterrorizá-lo?

Sinceramente, estou com medo de me exceder. Com medo de, para variar, estar fazendo uma tempestade num copo d'água. E se, como Parvati adora pensar, uns quantos beijos são apenas isso: beijos. Sem significados degradantes por trás. Sem consequências para nossa amizade, principalmente quando esses beijos fazem parte de um trato?

Me sinto uma bagunça.

Se pudesse me ver, pateticamente partindo de uma frase a outra, Parvati estaria rindo e zombando. Provavelmente dispensando comentários provocantes sobre como Harry "se sente bem" e como não pode ser tão difícil tocar no assunto de sua língua na minha boca...

Talvez fosse mais interessante mantê-la ao meu lado, ao menos enquanto estou só. As baboseiras de Parvati me distraem de pensamentos tolos. E, pasmem, me mantém no lugar.

Minha teoria é que alguém tem de manter a sobriedade, desde que isso sempre esteve em falta em minha querida amiga – é uma longa estória, mas em algum momento desse meu novostatus, passei a estimá-la realmente. Acho que com o tempo as piadinhas infames de Parvati apenas ficam sob sua pele, entende (sim, muito perturbador)?

Agora, quando às frases rondando minha mente.

Por exemplo: "Por favor se afaste de mim". Por onde começar...? Quero dizer, é tão absolutamente cretino que ainda me pergunto se veio de alguma parte do meu ser... Principalmente depois de ter arrastado Harry para a "fase desconhecida" da tradição - com o beijo que me roubou (?) no salão principal para que eu não pudesse ler sua mente (não, ainda não superei bem essa falta de confiança).

Não é preciso ser um gênio para saber que este pedido nunca poderá ser usado. Não me importo quão brega pode parecer, apenas parte meu coração imaginar o rosto de Harry enquanto algo tão abominável sai de minha boca.

"Nós não deveríamos nos beijar. Nunca mais de preferência. Porque além de me perturbar profundamente, não é certo por razões diversas. Tenho certeza que concorda comigo". Não muito ruim, imagino, só preciso lembrar de respirar e fazer pausas adequadas ao recitar.

-x- Miosótis -x-

Eu não consegui encará-lo quando o encontrei, muito mais tarde, no salão comunal da grifinória. Sem jeito e nervosa como não lembro nunca de me sentir ao redor de Harry.

-Parece que não a vejo faz uma eternidade – Harry sorriu, puxando-a para se sentar no sofá ao seu lado.

Olhei para minhas mãos enquanto ele beijava meu rosto - pelo menos não é mais tão estranho abraçar e beijar quando nos encontramos. Aparentemente, a repetição deixa tudo menos constrangedor. Ou fazer isso sob milhares de olhares morbidamente curiosos toda manhã...

- Hei, está tudo bem com você?

Não sabia como abordar o assunto. - Parvati está chateada comigo – ela se pegou dizendo. – E eu sei que é estúpido, mas me sinto culpada. Eu só... não consigo entender o modo como ela pensa algumas vezes.

-O que me surpreende é que tenham se tornado tão amigas.

Hermione riu sem vontade. – Eu sei, não é? É louco, mas de alguma forma ela se tornou uma grande amiga. E Harry... eu não quero perder isso.

-O que aconteceu?

Incapaz de se conter, a morena revirou os olhos. – A tradição do miosótis foi o que aconteceu. Ela está tão certa de coisas que eu sei que não existem.

-Sobre o amor e sermos destinados e blah blah blah – Harry ergueu a sobrancelha.

-Sim! Ela simplesmente não me escuta! O quê?

Harry sorria. – Assim como você não a escuta, não é?

-Porque estou certa.

Ela parecia tão firme e orgulhosa. E um tanto cheia de si.

Era apenas... bonito. Sim, belo, de uma forma autoritária e intransigente – o que eu não diria em mil anos, porque do contrário sua frustração se voltaria contra mim.

-Tenho certeza que vão se acertar, Mione. Ela quer ser a madrinha do nosso casamento, afinal. Não acredito que ela vá parar de falar com você por uma divergência. A garota vem sonhando com o papel de madrinha desde que soube da tradição.

-Mas nós não vamos, você sabe, nos casar.

Harry riu mais e ergueu a sobrancelha. – Parvati pensa que sim de toda forma, não é?

Hermione riu assentindo. – Ela tem me mostrado tabelas de cores e não muito sutilmente me empurrando revistas repletas de modelos de vestidos que ela jura "não ter nada que ver com noivas"...

-Vê? Tudo vai ficar bem. Ela não pode se controlar.

-Acho que está certo.

-Às vezes isso acontece.

Ele estava brincando e eu escondi meu rosto em seu ombro enquanto ria ligeiramente, também buscava a coragem, que até o momento me faltava, para dar início ao que poderia ser de longe a conversa mais constrangedora que já tivemos ou iríamos ter se dependesse de mim.

Respirei fundo e ergui a vista. Harry ainda sorria e, oh, isso não é nada bom. Em algum momento, possivelmente enquanto me recostava em seu corpo, ele havia ido de "amigável Harry" para "Cheshire cat Harry". E se eu não estivesse surtando, poderia ter guardado a imagem para sempre, ou poderia tê-lo examinado mais detalhadamente. Aquela era uma bela imagem.

Ela virou o rosto antes que Harry alcançasse seus lábios e o moreno, sem perder o ritmo, beijou sua bochecha de forma suave.

-H-harry?

Talvez se eu falasse baixinho, eu pudesse... o quê? Despertá-lo do encantamento? Não acordar nenhuma alma da grifinória e dessa forma não levar outra detenção por depravação? Oh Meu Deus.

Devagar, o moreno postou os lábios contra seu ouvido:

-Eu estou cobrando sua promessa, Hermione.

Respirando fundo, a jovem voltou a encará-lo. Ela havia prometido.

Harry tinha os olhos famintos, do tipo que, provavelmente, os lobos têm quando espreitam sua presa. Então, bem, não a culpem por ter um pouco de medo... Abrir mão do controle era uma coisa que Hermione Granger não sabia fazer bem. Logo, mesmo que conhecesse Harry profundamente – ou pensasse assim - e confiasse sua vida sem sombra de dúvidas, seu corpo era algo completamente diferente.

As mãos dela espalmaram em seu peito quando ele avançou, não necessariamente o impedindo, só... precavendo-se.

Harry ergueu a sobrancelha e corei furiosamente. Minha respiração estava acelerada e eu só não podia evitar morder meu lábio inferior. Me sentia tão desajeitada e infantil. Deus, tão patética.

O moreno sorriu levemente. – Do que você tem medo?

–Não estou com medo.

Seu sorriso ampliou, como se satisfeito com minha resposta.

–Beije-me Hermione.

Não era um comando. Mas, de forma obediente e inconsciente, me inclinei para ele - como se respondesse ao seu chamado -, as palmas das mãos ainda espalmadas em seu peito mantendo distância, e o beijei.

Eu descreveria o beijo como "suave". O que é estranho, dada a ânsia que podia distinguir nos olhos de Harry segundos atrás. Cuidadosamente ele me deixava escolher o ritmo, tomar o controle.

Hermione mal percebeu que suas mãos pararam de lutar contra a aproximação de Harry, ou quando elas passaram a deslizar sobre o peito do amigo com curiosidade.

Honestamente, eu não poderia dizer que fora inevitável. Era apenas... pura curiosidade. Já havia tocado em Harry, obviamente, mas não com intenção (exceto quando estava "enfeitiçada"). Deixei escapar um suspiro trêmulo quando ele resvalou a língua em meu pescoço, antes de soprar suavemente.

-Você está bem, Mione?

Não. Nada bem. Estou me aproveitando do meu melhor amigo enquanto ele está 'alto' sob efeito da luxúria quando já tinha em minha cabeça todo um discurso do por que "ficar longe do tocar" era uma boa decisão.

A morena assentiu, trazendo mais um sorriso orgulho aos lábios de Harry.

-Isso é bom. Não queremos que fique nervosa, uh? – indagou suavemente antes de beijá-la outra vez.

Desta vez à sua maneira. Firme, demandava uma resposta imediata.

Era como se não pudesse ter o suficiente de mim. Ele fez desaparecer todos os meus protestos – que seriam, oh, tão coerentes -, todo meu ar, minha noção. Era como se estivesse sendo moldada à sua vontade. E era tão incrivelmente...

Mas ela ficou chocada quando seus joelhos bateram de repente em algo sólido. A garota se afastou de imediato, confusa sobre como exatamente chegara encima de Harry. Ele a fitou com interesse, suas mãos ainda se arrastando pelas pernas da morena. – Eu – os olhos dela ampliaram e Hermione emudeceu quando Harry lentamente puxou suas pernas pra ele, para que envolverem suas costas. Numa posição mais confortável.

Ele parecia terrivelmente divertido em meu choque, apertando beijos ligeiros em minha boca entreaberta, queixo e finalmente tomando seu tempo ao atingir minha garganta. Harry está me marcando e tudo que posso fazer é derreter contra ele e respirar pela boca com dificuldade. Era embriagante. E eu não estava mais empurrando.

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(continua)

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