Supresa?
N/A: Devo dizer que botei fé nesse cápitulo. Espero que apreciem.
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3 – Surpresa?
- Me esperando a muito tempo Srta. Weasley?
- Não. Somente a uns três dias, no máximo! – ele riu. Ela tinha senso de humor sarcástico, e ele apreciava isso.
- Que bom então que eu cheguei logo! – ela virou os olhos. Ele se sentou em frente a ela com aquele sorriso deliciosamente malicioso de sempre.
- É mesmo, eu estava imaginando quando iríamos comer.
- Quanta pressa. Minha companhia não lhe agrada? – ele fez uma cara falsamente triste.
- Eu nem mesmo sei ainda seu nome misterioso Senhor da livraria. – ela falou em um tom místico gesticulando com as mãos.
- Você se solta rápido.
- Ainda não sei seu nome.
- É insistente também.
- Seu nome?
- Porque tanto interesse?
- Noooomee. – ela fazia caras e bocas. Ele riu. Sabia que teria que se apresentar à ruiva. Mas tinha receio. Respirou fundo.
- Draco Lucius Malfoy, é um prazer. – ele sorria diante da figura dela, agora completamente calada. A testa estava franzida, e rosto contorcido numa expressão engraçadíssima de descrença.
- Não. – ela.
- Sim. – ele.
- Malfoy? Que diabos é isso? Pegadinha?
- Não me faça rir Weasley, não diga que não me reconheceu.
- Não... – apesar de que agora olhando bem ela vira como fora burra, viu aquele rosto durante anos, passara seis anos em Hogwarts com ele infernizando sua vida. “Lindo e loiro”. Ela riu dos próprios pensamentos. “E cavalheiro também, gentil, engraçado”. O que estava acontecendo com ela? Era Draco Malfoy ali na sua frente, ela estava almoçando com Draco Malfoy, não para de repassar o nome na sua cabeça. Era cômico. Um garçom veio até eles e cortou o transe dela.
- O que desejam? – mas foi Draco quem falou, ela não tinha forças para tal proeza.
- Por enquanto um vinho, somente.
- Está falando sério? –a ruiva se fazia ouvir de novo, o garçom havia ido.
- Sério sobre o vinho?
- Não Malfoy, sobre ser você. – era uma pergunta bem idiota ele pensou. (N/A: E eu também :P)
- Não Weasley, é o Potter com poção polissuco pronto pra te fazer uma surpresa e pedir em casamento! – ele não resistiu as velhas alfinetadas. Se arrependeu logo, pois os olhos dela começaram a brilhar intensamente e ela ficou vermelha, então como se fosse explodir, abriu a boca, mas a voz saiu calma, deixando-o absolutamente chocado.
- Impossível.
- O que? Ser eu? – ela que riu agora.
- Não, o Potter!
- Hum, por que? – ele ainda não entendia.
- Ele e a Chang vão ter um filho.
- A Chinesa? De Hogwarts?
- Essa mesma. – ela suspirou.
- Achei que ele gostasse de você, quer dizer, eram namorados e tudo mais.
- Não Malfoy, não voltamos depois da guerra. – ele não sabia por que, mas uma parte dele ficou satisfeita com essa informação.
- Então você acredita! – ele falou de súbito.
- Acredito no que? – ela estava confusa.
- Que sou eu! – ela virou os olhos. “Dãr! É obvio que acreditava!”
- Claro que sim, só estava surpresa. – garoto bobo. Garoto?
(...)
- Você terminou os estudos em Hogwarts? – o garçom já havia trazido o vinho, e os pratos. Haviam comido em silencio, e agora apenas apreciavam o vinho e a conversa. Ambos estavam com taças nas mãos, a conversa agora parecia mais civilizada que o inicio.
- Sim, mas você não. Onde foi?
- Percebeu minha falta?
- Quem não perceberia? Foi uma paz instalada lá. – ela falava como se estivesse agradecendo, ele sorriu. A ruiva sabia ser encantadora.
- Meus pais acharam melhor se mudar, quer dizer, depois da guerra a participação da nossa família era obvia. Mas com o Lorde destruído meu pai não sabia mais o que fazer. Mamãe tomou as rédeas da situação, 60% de nossos bens foram confiscados para ajudar na reconstrução do mundo bruxo. Mas digamos que com bons investimentos nem notamos, acho que hoje já temos mais do que tínhamos há cinco anos. – pausa pra um sorriso e um brinde solo – Terminei os estudos em Durmstrang.
- E o que faz da vida agora? – fora pego de surpresa.
- Saio por ai convidando ruivas para almoçar, sabe, sou um seria killer.
- Então devo dizer que meus cabelos são tingidos.
- Sem essa, é uma Weasley! – ele enfatizou o sobrenome, passando o braço sobre a mesa e pegando uma mecha do cabelo dela entre seus dedos. Aquilo fez a garota sentir um arrepio. Ele percebeu e sorriu maliciosamente.
- É o charme Malfoy.
- Quanta pretensão.
- Quanta resistência. – os dois se encararam. Ela olhou o relógio atrás dele, marcava 14:00.
- Acho que devíamos sair daqui não?
- E para onde quer ir? – ele ainda estava maliciando as coisas.
- Dê um tempo Draco. – nem notou o que dissera.
- Opa, Draco?
- Desculpe Malfoy. – se corrigiu.
- Ei! Ela me chamou de Draco, ai Merlin, essa ruiva me ama. – ele falava com um senhor que acabava de passar por eles. O senhor sorriu para Draco, achando graça do casal. – Muito amado.
- Por Merlin Draco Malfoy! Pare com isso. – ela não pode deixar de rir e puxou o loiro para fora do restaurante rindo, a rua estava gelada, ela tremeu.
- Eu te aqueço meu amor. – ele falava animadamente abrindo os braços para ela.
- Você bebeu demais Malfoy.
- Por favor, Draco, me chame de Draco. Virginia. Seu nome é lindo.
- Ok, você bebeu demais.
- Não.
- Onde você mora?
- Quer ir até a minha casa?
- Não!
- Não negue seu desejo. – ela virou o olho.
- Endereço Malfoy!
- York Way número sete, edifício Camden. Perto da estação King Cross.
- Ai vamos nós!
Ela aparatou levando o loiro junto. Sentiu a costumeira sensação desagradável de aparatar, e quando finalmente pisou em chão firme novamente, olhou em volta. Estava um lindo apartamento, obviamente era magicamente ampliado, pois nunca vira algo tão grande perto da estação em que tomava seu trem para Hogwarts. Alguém gemeu ao seu lado. Lembrou do loiro, ele já estava jogado no sofá. Ela não fazia idéia do que causara aquilo, obviamente não tinham bebido tanto.
- Weasley? O que faz aqui?
- É tudo coisa da sua cabeça Malfoy.
- Você está tão bonita. – outra virada de olhos, ele estava realmente péssimo.
- Ta bom docinho. Se você descansar eu prometo cuidar de você.
- Você gosta de mim não é Virginia? – se assustou por ele ter lembrado seu nome.
- Gosto, claro. – estranhou, pois de certa forma havia sido sincera.
- Eu sei. – e com aquele sorriso presunçoso adormeceu no sofá.
“Que ótimo.” Pensou Gin. Estava na casa do Malfoy, ele estava bêbado e dormindo e ela ainda tinha que encontrar a amiga. O que faria. Era obvio que não poderia sair dali assim do nada, ele acordaria assustadíssimo se o efeito sabe lá do que não houvesse passado, ele parecia uma criança. Sorriu involuntariamente ao observá-lo. Era lindo dormindo, um ar angelical que nunca veria em um Draco Malfoy acordado. Sentou ao seu lado e logo adormeceu com seus pensamentos.
Acordou assustada. Olhou na rua, o sol já se punha. O loiro ao seu lado ressonava. “O que é isso?”. Malfoy a havia envolvido em seus braços e a apertava contra o próprio corpo. A idéia lhe parecia absurda demais para ser verdade. Levantou devagar colocando uma almofada nos braços do rapaz, ele nem ao menos se moveu. Ela passou os olhos rapidamente pela sala e encontrou o que queria, penas e pergaminhos. Escreveu um bilhete rápido, com certeza estava atrasada para o encontro com Luna. Praguejou. Olhou mais uma vez o loiro. Mais um sorriso involuntário. “O que está acontecendo com você Virginia Molly Weasley?” .E aparatou. Mais uma vez. “Beco Diagonal”.
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N/A: Sei que o Draco ficou exageradamente bonzinho demais e solto demais nesse cápitulo. Só peço qeu aguardem "Nem tudo é o que parece". HEHE, esse é o titulo de um futuro capitulo não tão distante ai. Vamos lá pessoal! Deêm uma força e comentem! Bgsmil:*
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