Lendas Antigas Também São Reia
Capítulo XXI – Lendas Antigas Também São Reais
Harry acordou no outro dia com um enorme problema a resolver. Ele tinha que evitar um assalto. Ele tinha que ter certeza de qual espada estavam falando. Ele tinha que dar um jeito de matar o Zumbi antes de ele poder pegar todos os outros. Tudo dependia de onde os Comensais aparatariam, pois caso fossem aparatar fora do banco, com alguma distância, ele poderia tentar pegar o Zumbi com um rifle sniper. Mas ele não tinha como saber. Foi com estas incertezas que ele resolveu ir ao Gringotes.
BANCO GRINGOTES, CONTROLADOR
A melhor decisão era ir sob disfarce ao Gringotes. Explicar aos duendes poderia fazer com que eles cooperassem na hora da batalha. Pelo menos levar a tal espada para longe.
O banco Gringotes era protegido por um sistema anti-aparatação, tal qual Hogwarts, só que com uma pequena diferença: nem mesmo ele pode quebrar esta magia. Existe algum truque que os duendes haviam colocado ali que nem mesmo ele poderia simplesmente ignorar os bloqueios. Gringotes era fortificado, realmente, mas contra os Caveiras e mais umas dezenas de Comensais (se eles tiverem sorte, pois podem ser bem mais) o banco simplesmente não tinha chance. Quando foi construído, presume-se que nenhum dos antigos construtores imaginou que alguém tentaria um ataque frontal e direto contra o banco, e nem hoje em dia alguém poderia pensar naquilo. Para a população bruxa, o Gringotes era o local mais seguro do mundo.
Enfim, o controlador teve de fazer uso de uma coisa que há muito não era mais usada: sua Capa de Invisibilidade. A capa que o salvara de tantos problemas no passado. “Problemas”, pensou ele. “Como os adolescentes reclamam sem razões. Imagina o que eu diria naquela época se soubesse o que aconteceria comigo. Ganho um novo problema para poder resolver outro.”
O controlador aparatou já sob sua Capa de Invisibilidade. Adentrou o Gringotes silenciosamente e foi direto para a sala do diretor do banco. O diretor, Irgim, estava ali analizando alguns papéis. O controlador saiu de baixo da capa após silenciosamente trancar a porta e proteger o local contra ‘escutas’ magicamente, já dizendo.
-Saudações Irgim, diretor do banco Gringotes e líder geral do povo duende. – O velho duende (se existe algum que não pareça um velho ranzinza) pulou da cadeira conforme seu susto.
Naturalmente, o Gringotes era tudo para a sociedade dos duendes. Era como a sede de seu governo, e nada mais justo que o diretor do banco ser o líder do povo.
-Mas que diabos... – Disse ele após voltar à cadeira. Ele já procurou por algum objeto, provavelmente (pensou o controlador) alguma adaga ou punhal mágico para se proteger. – O que você quer aqui?
O duende parecia realmente assustado.
-Não se preocupe, eu sou o mocinho. Deixe eu me apresentar formalmente: Sou o “Controlador”, líder geral dos Lobos da Noite, grupo este destinado a enfrentar os Comensais da Morte e seu líder Tom Riddle, mais conhecido por Lord Voldemort. Na verdade, viemos para aniquilá-los. Todos eles. – Disse o controlador num tom educado e formal, mesmo debaixo de sua máscara.
-Controlador? – Perguntou ele. – Nos grupos de guerrilha não existem nomes reais, eu presumo? Você vai ficar debaixo desta máscara enquanto fala comigo? Eu devo aceitar este tipo de falsidade?
-Respondendo às suas perguntas, controlador sim, não, não existem nomes reais, somos um grupo militar bruxo e não podemos ser reconhecidos, basta saber que estamos aqui para proteger as raças que seguem a ordem, e a propósito me admira você saber sobre coisas relacionadas aos trouxas, digo, guerrilhas... – O controlador continuou num tom educado.
-Nós duendes temos de estar em constante contato com os trouxas, muito embora nunca conversamos pessoalmente com eles, exceto os pais de alunos, mas mesmo assim temos que estar bastante integrados do que se passa com eles, pois secretamente falando, nós investimos no mercado deles. O banco não pode ser a única renda de meu povo, nós morreríamos de fome. – O controlador ficou impressionado com a súbita confiança do duende.
-Muito bem, eu compreendo. Quanto às outras duas perguntas, por agora, eu vou sim ficar sob esta máscara, mas em breve você saberá quem eu sou. Iremos nos encontrar logo para decidirmos o destino do nosso mundo como conhecemos ele. Eu não peço que me aceite sob a máscara, entendo que a honestidade é a marca maior de seu povo, então, eu não quero que você me aceite enquanto estou sob esta máscara. – Disse o controlador sincero. – Mas, eu venho aqui para tratarmos de algo muito trágico que irá acontecer ao seu banco. Nós descobrimos que os Comensais da Morte e os Caveiras, que são aquele grupo de bruxos com magia digamos assim, diferente, que vocês obviamente devem ter ouvido falar em nosso épico confronto em Hogsmeade, bom, eles vão atacar o banco Gringotes. Eles vão atacar aqui com força total, para roubar um certo item depositado em um de seus cofres.
-Deixe que venham, nós temos condições de nos defendermos. Eles podem até entrar, mas duvido que saiam, pois nossos sistemas de segurança são mais fortes do que eles podem imaginar. – Ele disse confiante.
-Fala dos seus dragões? – O controlador naturalmente dera uma ‘espiada’ com sua visão, para ver a extensão do banco, e o que ele viu o surpreendeu. – Eu acredito que os dragões seriam suficientes para para um grupo normal, talvez. Mas eu falo de dezenas de Comensais, e também os Caveiras. Nós descobrimos que eles conseguiram repor o soldado que nós matamos, e o que eles conseguiram foi algo assustador, o Zumbi. Ele tem o poder de paralizar completamente qualquer um que esteja perto dele. As pessoas simplesmente não conseguem pensar enquanto ele está usando seu talento nelas. Nem mesmo se um dragão está prestes a arrancar a sua cabeça.
-Como isso é possível? – Ele estava começando a se abalar.
-É uma história muito longa, outro dia, quando você me conhecer se a máscara, eu vou poder explicar a você. Basta agora saber que isto é real, e que eles VÃO atacar seu banco, e infelizmente vão roubá-lo se não fizermos alguma coisa. Pense na reputação do Gringotes, pense no que ele representa aos bruxos e aos duendes: o lugar que eles julgam mais seguro do mundo inteiro sendo invadido pelos Comensais da Morte. O povo todo vai simplesmente desistir de lutar, vai se render aos inimigos, e você sabe que o que digo é verdade.
-E o que podemos fazer então? – O duende parecia que ia cooperar.
-Inicialmente, temos de remover o item que eles procuram para um lugar seguro, e secreto.
-Como faremos isso? Não conheço nenhum lugar mais seguro do que este, e eu nem ao menos sei do que se trata. E além disso, eu não posso entrar no cofre de um de nossos clientes e retirar o objeto. Sinto muito.
-Mas você entende no que isto implica? Pense um pouco, o item que eles querem é uma espada, antiga, provavelmente mais antiga que os duendes, com um poder inimaginável, capaz de vencer a guerra para os nossos inimigos. Você pelo menos conhece algo assim?
-Não tenho a menor idéia. Veja, eu não tenho como saber os itens que foram depositados no banco, ainda mais que esta tal espada deve estar aqui à séculos.
-Mas, pelo menos você conhece ALGUMA espada que possa ter um poder que se possa comparar?
-Uma? Que eu conheço, existem TRÊS. As três espadas mais poderosas de todo o mundo. Mas não passam de lendas antigas. Eu mesmo ouvi de meu avô.
-Ótimo, me conte a história. Você se surpreenderia que muitas lendas são reais.
-Pois bem.
“Há muito tempo atrás, muito antes de qualquer povo do mundo construir qualquer civilização, um ser muito poderoso veio ao nosso mundo, para conhecer nossos líderes. Naquela época, só haviam três raças em todo o mundo: os humanos, os duendes e os elfos da floresta. Os elfos da floresta eram criaturas graciosas, lindas, e muito mágicas. Dizem que os próprios bruxos descendem deles, mas isto é outra história. Este ser poderoso viu que nossos povos se acabavam em guerras, tanto uns contra os outros quanto entre os da própria espécie. Principalmente os humanos, que tinham vida curta e tinham um talento para a guerra. Então, desapontado, este ser juntou o mais nobre ser de cada uma das nossas raças, e os fez assumir a paz entre si. Eles aceitaram, pois eram nobres e civilizados, mas então eles perguntaram ao ser: ‘Mas como fazer a paz entre nossos povos? Nós não somos ninguém para querermos governar ou representar o nosso povo’. Então o ser disse: ‘vocês são alguém, pois foram escolhidos por mim. Vou lhes dar um presente, e vocês serão reis de seu povo. Cada vez que alguém duvidar de vocês, vocês irão mostrar o meu presente e eles saberão quem vocês são’. E então o ser desapareceu, e os três esperaram por um longo tempo. Sete dias e sete noites, e então no oitavo dia, o ser voltou, com três lindas espadas forjadas com um material que jamais poderia ser encontrada neste mundo, cada espada com um detalhe diferente. Ele deu uma espada a cada um, de acordo com a sua personalidade e necessidade. Os humanos, ganharam a Espada Invencível, uma espada que jamais perdia uma batalha, os que estavam sob seu domínio nunca perdiam a moral, sempre lutavam como se estivessem salvando sua família. A espada jamais poderia ser derrotada a não ser por suas outras duas irmãs. A espada dos humanos também foi conhecida por Excalibur, e durante muitas gerações os líderes humanos a foram passando, de rei a rei, até que um dia ela se perdeu, e nunca mais foi achada. E assim a era do caos dos humanos foi iniciada. Os elfos da floresta ficaram com a Espada do Tempo, que era capaz de levar o seu portador e a quem ele quisesse a qualquer lugar do mundo e do espaço-tempo, além de lhe dar o dom de manipular o espaço-tempo, conforme ele quisesse. Realmente, a espada controlava tudo que fosse relacionado ao tempo, e seu nome era Galanodel, ou ‘Sussuro da Lua’, em élfico. A espada também foi passada de geração a geração, mas um dia um jovem e inexperiente rei elfo viajou pelo tempo sem saber aonde fora parar, ou como voltar, e nunca mais voltou. Assim a ruína do povo elfo fora decretada, e eles desapareceram nas suas florestas mágicas e nunca mais foram vistos até hoje. Já os duendes ficaram com a Espada da Magia, uma espada tão poderosa quanto as outras. A partir do momento em que o duende recebeu a espada, todo o povo duende aprendeu a fazer magia, a seu modo, ao modo da Espada. Esta espada era capaz de realizar coisas inimagináveis com a magia, para se ter uma idéia, ela podia transformar ferro comum em ouro, ou atribuir poder mágico a outros objetos (naturalmente em menor escala), e aí se pode entender o gosto dos duendes por objetos mágicos e por ouro e pedras preciosas. Nesta época foi criado o banco Gringotes, e como os duendes portavam a espada, não havia limites para sua enorme construção. Tantos cofres, tantos túneis, sempre com o auxílio da Espada. Além disso, os duendes encheram de magia todo este lugar, com armadilhas mágicas inimagináveis a bruxos comuns, pois a magia da Espada superava até a dos elfos (pais dos bruxos), e em muito (por isso devo dizer, senhor controlador, que seria realmente muito difícil os Comensais conseguirem pegar qualquer coisa de nossos cofres). Por muitas e muitas gerações os duendes prosperaram, viveram muito ricos e poderosos, eles eram as criaturas mais poderosas sobre a Terra. Mas com todo este poder cresceu uma ganância, e a Espada Mágica fora roubada, sem nunca mais ser vista ou acredita-se, usada. Muitos duendes atribuem a perda da espada à um castigo do poderoso ser, pela nossa ganância e arrogância. E desde então os duendes vivem amargurados, em ruína, pela perda de seu objeto mais valioso: a Espada Deannor (N/A: leia-se Deannor com trema no “e”, estou escrevendo num notebook e não consegui achar a trema ^^). E assim os duendes se isolaram do mundo ao seu modo, tendo como única lembrança dos seus tempos de glória e o único orgulho o próprio banco Gringotes. O banco é a nossa história, a nossa alma, é tudo o que temos. Por isso até hoje nossa ganância e nossa amargura perdura, como um castigo do ser misterioso, segundo muitos acreditam.”
-E então senhor controlador, isso lhe diz alguma coisa? – Perguntou o duende curioso.
-Muito. – Conseguiu dizer o controlador.
Toda esta informação lhe fora um tapa na cara. E agora que ele ligava os fatos, tudo fazia perfeito sentido. Todas as três raças, tudo, o desaparecimento das espadas, o fracasso das raças, tudo, tudo, tudo. Ele iria enlouquecer. Claro que os humanos perderam Excalibur, pois Arthur a perdera. E desde então os humanos sofreram graças a isso. Os elfos então, ficaram sem Galanodel e sumiram. Mas o que a lenda não previra era que o rei elfo havia ido ao futuro, e lá reencontrara seu povo, mas mesmo Galanodel não poderia salvar o futuro, uma vez que ele não havia aprendido a usar seu poder. Naturalmente, os elfos pereceram em combate, e a espada fora herdada pela ARCI. Então eles usaram um humano para realizar a magia para trazê-lo ao futuro, e assim o humano morrera por não ter condições de sustentar tal magia. Agora ele herdara a espada. O que isto significava? Que ele seria rei dos elfos? Isso parecia ridículo. E então estavam os duendes. Como o próprio Irgim dissera, os duendes foram do topo ao buraco, e isso explicava o rancor deles quanto ao mundo, quanto aos bruxos, que vinham dos elfos (ao seu modo) e contra os humanos em geral, por perderem também sua glória. Ele ficaria igual se tivesse que ir todo o dia trabalhar num lugar que ele saberia ser o ápice de uma Era onde tudo era muito possível para seu povo, e que eles não era subjugados pelos bruxos. O que mais isso tudo implicaria?
-Muito o que? – Perguntou o duende.
-Muito bem, você me ajudou muito com esta lenda Irgim. Ela é real, eu devo lhe dizer. Toda ela. Está na hora de eu lhe confessar uma coisa. É o meu maior segredo, e espero que você o guarde, como a honestidade da sua raça implica...
-Eu juro. – Disse ele convicto.
O controlador sorriu por baixo da máscara. Um juramento de um duende valia mais do que um Voto Perpétuo. E então o controlador estendeu o braço para frente e conjurou sua espada, Galanodel.
-Este, é o meu maior segredo, Irgim, líder dos duendes. Esta espada que você vê, é a espada dos elfos, Galanodel. Ela é realmente capaz de tudo que você disse, embora eu ainda não tenha conseguido alcançar tal nível de poder. – O controlador imaginou como ele seria se ele alcançasse tanto poder com a espada, se é que ele um dia conseguiria por ser um humano. Mas se ele conseguisse, ele nunca mais precisaria do seu poder maligno para trazer paz ao mundo.
O duende, estreitou o olhar, boquiaberto, sem saber o que fazer.
-Posso, chegar mais perto, para olhar? – Perguntou ele depois de um tempo. Obviamente, ele queria comprovar a autenticidade da espada, por meio de ver o material que era composto.
-Pode, mas não a toque, para sua seguraça. – Enfim, a espada o escolhera, não o escolhera?
O duende se aproximou e ficou olhando a espada por minutos. Enfim, se pronunciou.
-Estou abismado. Esta espada parece ser mesmo a da lenda. Mesmo sem eu ter descrito ela a você, ela é perfeitamente igual ao que meu avô me disse.
-Então você sabe como as espadas se parecem? – Perguntou o controlador espantado.
-Naturalmente. Todas tem o cabo detalhado. Todas são espadas de duas mãos, embora o portador as segure com apenas uma. Todas tem este efeito, mágico na lâmina, com as cores, me refiro (N/A: imaginem algo irridescente). A espada humana é vermelha, tal qual seu temperamento. A dos elfos você mesmo vê, representa sua suavidade e serenidade. Já a dos duendes é verde. Nunca entendemos o significado do verde. Continua a ser um mistério para nós.
O controlador pensou um pouco, e depois uma onda de alívio tomou conta de seu corpo.
-Irgim, eu estive pensando. Minha espada só serve a mim, qualquer um que tentar empunhá-la, será como se estiver empunhando uma barra de ferro de cem quilos. Então eu imagino que o mesmo se aplica às outras. E sendo assim, eles não terão uso nenhum para a espada...
-A não ser que eles saibam mais do que nós. – Disse Irgim após um momento de reflexão.
-Verdade. – Disse ele por fim.
-Espere... Então você é um elfo? – Perguntou o duende espantado.
-Na verdade, sou humano. Um humano comum, para falar a verdade. Eu também estive pensando nisso, parece ridículo eu ter a espada dos elfos, não é?
-Realmente. Mas agora devemos pensar em como vamos defender o banco.
-Muito bem. O meu grupo vai estar aqui para ajudar. Nosso objetivo será primeiramente enfrentar os Caveiras, e o Tom, se ele aparecer. Para matar os Comensais da Morte, nós teremos os vampiros ao nosso lado, pois eles são meus aliados nesta guerra, como eu espero que vocês duendes, também o sejam. Mas isso será tema de uma reunião que será convocada em breve. Vocês, duendes, terão de proteger o banco do lado de dentro, caso alguém consiga passar por nós. Esta é a idéia. Vocês acham que conseguem?
-Sem dúvida. Os tempos de glória dos duendes prometem voltar. – O duende estava cheio de vida.
-Muito bem, façam sua parte, que faremos a nossa. E mais uma coisa...
-O que?
-Sigilo, meu amigo. Mesmo depois da luta, se alguém perguntar, você não foi informado de nossa aparição ou da aparição dos vampiros. Os vampiros nem aparecerão aqui se alguém perguntar, entendeu? Esta aliança será uma aliança entre todos os povos livres, e por enquanto deve ser secreta.
-Muito bem. Quando será o ataque?
-Em uma semana. Preparem-se, pois a briga vai ser feia. – Disse o controlador entrando para debaixo de sua capa e saindo, ainda a tempo de ouvir a última frase do duende.
-Estaremos, senhor controlador. Você verá que os duendes são mais do que meros banqueiros.
“Assim espero”. Pensou ele. Agora era hora de preparar tudo para defender o banco, e passar as novas informações adiante, aos seus lobos, e parte delas aos vampiros.
CÂMARA SECRETA, LOBOS DA NOITE E HARRY
Harry havia lhes mostrado a memória de toda a conversa com o líder dos duendes para ganhar tempo. Todos ficaram igualmente embasbacados, sem ter o que dizer.
-Caramba. Então isso é mesmo verdade? – Perguntou Neville depois de um tempo.
-É. Tudo faz muito sentido, reflitam vocês mesmos e verão que tudo tem muito sentido. – Respondeu Harry sério.
-Mas então, esta sua espada... Com ela podemos derrotar Voldemort pulando num pé só! – Alegrou-se Dino.
-Me parece que sim, mas eu não sei se terei acesso a este poder algum dia. Vocês ouviram, a espada é dos Elfos da Floresta, e não de um humano como eu. Simplesmente não fecha. Eu jamais comandarei os Elfos da Floresta, e eu aposto que eles pensam o mesmo. – Comentou Harry seriamente.
-Quem sabe você deva procurar eles nas férias. – Disse Eva. – Quem sabe eles o ajudem a controlar... Nêmesis.
-É uma possibilidade. Discutiremos isso outra hora. Agora temos de definir como vamos lutar. Foi combinado que Nós cuidaremos dos Caveiras, e do Tom se ele aparecer. Os duendes protegerão a parte interna do banco, enquanto os vampiros impedirão os Comensais de entrar. Temos de discutir a nossa parte. Eu pensei em rifles de longo alcance, para podermos matar o Zumbi antes de baixarmos o sarrafo diretamente no resto dos Caveiras. Desta vez, vamos matar todos eles, pois estamos preparados.
-Muito bem, rifles sniper. Mas como vamos saber aonde eles aparatarão? – Questionou Gina.
-Aí é que ta. Nós não saberemos, por isso, teremos de nos espalhar por todo o beco, estrategicamente, para que possamos enfrentar qualquer eventualidade.
-É uma boa idéia. Se permanecermos escondidos, podemos ajudar bastante como snipers. – Analisou Draco.
-O grupo de Apoio vai continuar em sua posição de Sniper, os demais irão para o combate após o falecimento de Zumbi. – Concluiu Harry.
-Muito bem, mas como vamos definir as posições? – Questionou Rony.
-Esperem um pouco. Eu volto em vinte minutos. – Harry disse e aparatou.
CÂMARA SECRETA, 20 MINUTOS DEPOIS
-O que é isso? – Indagou Simas.
-Imagem de Satélite do Beco. Foi um pouco difícil burlar as proteções mágicas anti-trouxa, mas eu consegui adaptar um satélite para mim. – Disse Harry assinalando a enorme imagem que estava sobre a mesa.
-Então, eu quero Dino em cima do Gringotes, para em último recurso usar seu feitiço especial nos Comensais que tentarem entrar no banco. Gina e Cho ficarão em cima do Caldeirão furado (parte bruxa), para poderem ter uma visão geral da briga ao apoiarem o resto. Mione e Rony ficarão juntos em cima da Floreios e Borrões, Neville ficará comigo e com Eva no telhado da Borgin & Burkes, e Draco e Simas ficarão em cima da Madame Malkins. Alguma dúvida?
-Por que a Travessa do Tranco? – Questionou Neville.
-Porque é muito provável que eles apareçam ali. Sabe como é que é, para caracterizar o clichê. – Disse Harry sorrindo.
-Certo então. Qual das duas espadas será que está no banco, e quem a possui em seu cofre? – Perguntou Gina.
-Olha, amor, qualquer uma das duas seria o suficiente para dominar todo o planeta. E quanto à segunda pergunta, na verdade, o banco Gringotes tem tantos túneis quanto os duendes tiveram tempo de fazer. Eu olhei com minha visão especial e não consegui encontrar o final dos túneis, PARA NENHUM LADO. Ou seja, aquela porcaria de banco é tão grande que seria capaz de colocar três Hogwarts lá dentro. Pode muito bem alguém ter feito um negócio secreto com algum ex-diretor do banco para esconder a espada lá, e ninguém jamais saberá. Não é à toa que os duendes só o atendem com chaves, pois é impossível achar um cofre sem o número dele. Só me pergunto como Tom descobriu sobre a espada e ainda sua localização.
-Pois é. Acho que teremos de fazer um outro interrogatório lá. – Disse Eva sorrindo, e viu os outros congelarem em suas posições. – Ah, qual é, foi brincadeira.
Provavelmente demoraria até que os Lobos esquecessem o que Eva havia feito com aquele grupo de Comensais.
CASTELO DE ISAAC MORGHUL, ISAAC, HARRY E CONSELHEIROS VAMPIROS
Harry havia mostrado todas as informações que havia conseguido, e também lhes explicou sobre planos e o que ele pensara que os vampiros poderiam fazer para serem úteis no combate. Agora ele esperava pela decisão dos vampiros.
-Muito bem, Lorde Harry Potter. – Disse Isaac. – Nós aceitamos seu plano, e o ajudaremos. Mandaremos nossa elite de vampiros, com cinqüenta de nossos mais fortes guerreiros. Nosso general de exércitos entrará em contato com você em breve para resolver os pormenores. Estamos de acordo?
-Completamente, Lorde Isaac. Agora se me dão licença, vou voltar para Hogwarts, tenho que ajustar mais alguns detalhes.
-É mesmo necessário você estar naquela escolha sendo que você é muito mais do que qualquer um lá pode o ensinar? – Questionou um dos conselheiros.
-Eu não estou lá por mim, e sim pelos estudantes, que merecem alguém para os defender.
E dizendo isso Harry foi embora. Restava esperar para ver o resultado da batalha agora.
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