Conversa Entre "Amigos"



Capítulo V – Conversa entre “Amigos”


 


Vários dias haviam se passado desde o dia da ‘Caçada Inicial’. Harry resolveu chamar assim sua primeira investida contra os Comensais, tanto para colocar medo neles quando ouvissem a denominação, tanto para compartilhar e motivar a AD (que trocaria de nome) contra Volodemort. Claro! Assim que Hogwarts recomeçasse, Harry iria convocar todos os membros de sua organização e iria expor a ‘verdadeira Verdade’ a eles. Graças à sua criatividade em inventar nomes (N/A: Ou minha, talvez), ele já havia pensado num nome para a ‘Nova Armada de Dumbledore’, é claro que não seria NAD, ele já tinha algo grandioso em mente.


Harry resolveu que iria para o Gringotes, resolver um problema que seria um se ele não tomasse alguma atitude: seu nome. Naturalmente, ele não era Alexander de Lá Véquie, e isso ele teria de falar a Zook.


Então, depois de tomar um banho, aparatou no Caldeirão Furado, e assim foi para o Beco Diagonal, sem prestar atenção em nada e foi ao Gringotes. Adentrou e procurou por Zook, que logo veio ao seu encontro, e levou alguns segundos para conhecer Harry Potter.


-Senhor Harry Potter, estás diferente segundo o que se via no jornal a um tempo atrás... No que posso ajudá-lo?


Harry executou feitiços para que ninguém além deles pudesse ouvir o diálogo.


-Zook, tenho que lhe confessar uma coisa. Alexander de Lá Vequie era uma faxada. Eu posso provar isso e sei que você não precisa de provas para acreditar. Minha voz é parecida com a dele, não é? Eu sei. Menti, mas tive meus motivos, e se estou aqui agora lhe contando a verdade, é por que confio em você. Posso contar com você para que continue me acessorando? Prometo que não haverão mais mentiras.


Zook reflete por um tempo, estarrecido, mas sabendo a verdade nas palavras de Harry Potter. Por fim, se resignou e disse:


-De qualquer forma, você é o meu patrão mesmo. É claro que vou continuar trabalhando com você, pois me paga bem mais do que o Gringotes. – Disse ele sorrindo. – Conte com a minha discrição.


-Ótimo, a partir de agora, não virei mais ao Gringotes, e vou dar minhas ordens a você por mensagem, e sempre que tivermos que nos encotrar, marcarei um encontro, e assim será feito. Agora, se me der licensa, tenho outros assuntos para resolver, e ah, quero que compre todos estes livros e mande entregá-los no Largo Grimmauld, numero 12, pois é lá que estou morando.


A lista continha centenas de livros, bruxos e trouxas, dignos de uma Biblioteca Municipal. Harry havia ganhado esta lista de seus mentores do futuro, para que ele pudesse ter um apoio escrito na hora de ensinar seus pupilos. Havia muita coisa mesmo, mas só a sua experiência poderia ensinar algumas coisas específicas a eles, e ele sabia disso. Segundo seus mestres, Harry era um dos mais bem treinados soldados que toda a ARCI já teve, e provavelmente o mais poderoso de todo o mundo.


Depois disso, comprou um presente para Gina: um colar com uma pedra em forma de Lua Crescente que ele aplicou vários feitiços de proteção, para que o colar pudesse protegê-la dos feitiços mais básicos, mas infelizmente sem poder proteger das Imperdoáveis, pois nenhum feitiço fazia isso.


Mandou que entregassem a ela em mãos e embrulhado juntamente com um bilhete que dizia que ele só poderia vê-la de novo em Hogwarts, pois certos imprevistos o impediriam de contatar os Weasleys e em especial ela até a hora de embarcar no Expresso. E Harry sabia que estes imprevistos de longa barba branca e oclinhos de meia-lua logo bateriam em sua casa para encher o seu saco.


 


Não demorou muito para que sua “profecia” se cumprisse, e numa bela tarde enquanto Harry estudava em sua mais nova biblioteca a campainha soou e Harry sabia quem havia chegado. Somente a Ordem da Fênix e alguns outros sortudos conheciam a exata localização de sua casa, e foi um total problema com seus livros, quando vieram os entregar, e ficaram estarrecidos ao encontrar o 13 seguindo o 11, ao invés de o número doze. Felizmente Harry estava em casa e pôde aparatar do lado de fora e conseguiu passar a conversa nos entregadores, que era para deixar todas as dezenas de caixas ali na calçada mesmo que ele daria um jeito de colocar na sua casa, que supostamente era bem longe dali.


Então Harry foi decidido atender à porta. Ele teve que se segurar ao ver a cara de espanto de Alvo Dumbledore ao vê-lo em seu “novo” visual. Como o diretor nada disse, tamanha sua surpresa, Harry conteve a crescente raiva pelo diretor e falou, muito educadamente:


-Como vai, diretor? Entre, por favor...


-Ha-Harry, é você? – Perguntou Dumbledore, estupefato.


-Claro, Professor Dumbledore, quem haveria de ser além de mim? – Harry estava lutando para conter raiva e riso. – Por favor, entre. Conversaremos dentro de casa, certo?


Depois de dois segundos de hesitação, Dumbledore acompanhou Harry até a sala de estar da ex-sede da Ordem da Fênix. Harry rapidamente conjurou duas xícaras de chá (com a sua varinha) e entregou uma para Dumbledore, dizendo:


-Chá? – Sua voz soou bem descontraída.


-Certo, vamos pular essa enrolação. –Dumbledore levantou-se com agilidade surpreendente e sacou sua varinha, apontando-a para Harry – Se você é Harry Potter eu sou um Basilisco desdentado!


Harry riu. Foi difícil não rir ao tom de ameaça de Dumbledore. Quando parou, depois de um minuto, disse:


-Olha, diretor, você até que é bem feio como um Basilisco, mas desdentado eu nunca tinha reparado. Sem ofensas. – Havia muita provocação na voz de Harry, mas ele sabia que Dumbledore não iria fazer nada que fosse ‘maléfico’ com ele, então não havia receio em provocar o diretor.


-Como ousas! Vamos logo, diga quem és, e como conseguiste entrar aqui! – Dumbledore estava realmente nervoso.


-Bem – disse Harry se levantando -, meu nome é Harry Tiago Potter, filho de Lílian Evans e de Tíago Potter, estudante da Grifinória indo para o Sexto Ano, amigo íntimo de Ronald Bilius Weasley e Hermione Jane Granger, Campeão da Pedra Filosofal, Assassino de Basiliscos, Afiliado de Sírius Black, Campeão do Torneio Tribruxo, Líder e Fundador da AD, que sofrerá uma alteração de nome em breve. Entrei aqui pela porta, como sempre fiz ao visitar as reuniões da Ordem da Fênix, e moro aqui, pois com a morte de meu padrinho esta casa é minha por direito. Fui claro em descrever-me, senhor diretor?


-Isso não prova nada, você pode ter lido sobre os feitos de Harry Potter no Profeta Diário, e as informações sobre a localização da Ordem você pode ter conseguido de alguém que aqui esteve. – Retruca Dumbledore ainda com a varinha apontada para Harry.


-Escute, Dumbledore, agora já encheu minha paciência. Estás na MINHA casa, me apontando a droga de uma varinha, e gritando comigo sem eu ter lhe feito nada. Se você não se sentar, beber este chá e guardar esta sua varinha, eu te juro, vou lhe dar motivo para você nunca mais conseguir se sentar na vida, usando sua própria varinha, se é que entende de que varinha estou falando. – A ameaça de Harry quase não soou como uma ameaça, mas sim com um tom de voz calmo, frio e controlado.


Dumbledore, hesitou, sem poder acreditar no que estava acontecendo, mas não poderia arriscar. E se fosse ele mesmo? Depois de relatórios tão confusos e esquisitos de Rony e Hermione, ele não poderia ter certeza de mais nada. Guardou sua varinha e sentou-se, pegando sua xícara de chá e bebericando ela. Mas uma idéia ocorreu-lhe, e ele tentou usar sua legilimência contra o ‘estranho’, mas a única coisa que sentiu foi dor. Muita dor. Derrubou sua xícara no chão e segurou a cabeça com as duas mãos, gritando agonizado. Depois de uns instantes, a dor parou, e a voz do ‘estranho’ soou ao longe, pois ele quase desmaiara de tanta dor.


-Professor, próxima vez que tentar entrar em minha mente sem minha autorização, eu frito seu cérebro. Isso de agora não é nada comparado ao ter o cérebro destruído, acredite. – Falou Harry.


Dumbledore levou cinco minutos inteiros para se recuperar, e mesmo assim sua cabeça latejava quando finalmente fitou o ‘estranho’. Não podia ser Harry Potter, de jeito nenhum. Muito embora a aparência fosse realmente semelhante, o rapaz a sua frente tinha, segundo seu cálculo, de dezenove para vinte anos, e Harry Potter estava com 15, sem dúvida nenhuma. Dumbledore resolveu entrar no ‘joguinho’ dele.


-Então, jovem, como podes ser Harry Potter, se você tem aproximadamente 19 anos, e Harry tem 15? – Perguntou Dumbledore.


-Ah, finalmente as perguntas corretas começaram. Eu achava que o diretor de Hogwarts não fosse mais educado. Então, aí é que vem o problema. Se eu lhe falar a verdade, não vais acreditar. Que tal então, se eu lhe MOSTRAR a verdade? – Falou Harry.


-E como pretende fazer isso? – A curiosidade do diretor o fez ignorar a alfinetada.


-Naturalmente você conhece uma penseira. Caso não saibas, o que eu duvido, existe um feitiço que tem o efeito de uma penseira. E vou usá-lo para lhe mostrar a memória da noite em que jantei na casa dos Weasley, a noite na qual eu fui de uma maneira, e voltei de outra. A noite na qual me tornei assim. – Disse Harry, com um tom levemente melancólico.


-Pois bem. Estou pronto. – Disse Dumbledore.


Então Harry encostou sua varinha na cabeça, e retirou dali um fio prateado, a sua memória.


Então Dumbledore viu Harry descendo para o jantar, o verdadeiro Harry segundo ele, e tudo parecia bem, mesmo Harry aparentando estar deprimido. De repente, cinco comensais adentram, e toda a cena se repete: Harry lança um Avada em Bellatriz, mas outro morre em seu lugar, e assim Bellatriz lança um Avada em Harry, que teria morrido se uma luz branca não tivesse o envolvido e sumido com ele. De repente, aparentemente de baixo de uma capa de invisibilidade, o rapaz que o atendera no Largo Grimmauld sai e lança um sectumsempra em Bellatriz, e assim acaba a memória.


-Convencido? – Pergunta Harry.


-Que diabos foi isso? – Perunta Dumbledore.


-Bem, estou cansado, e quero continuar estudando. Portanto, diretor, vou direto ao assunto. Por longos três anos, fiquei no futuro. Aquela luz me levou para lá, e lá eu treinei, muito, muito mesmo. Eu tive duas opções, ou treinava para aprender a matar Tom Riddle, ou eles me colocavam devolta na frente do Avada de Bellatriz. Simples assim, a Manipulação Perfeita. Como você pode perceber, três anos são o suficiente para me deixar diferente, fisicamente e em questões de poder. Agora, eu de fato sou o bruxo mais poderoso que se tem notícia, mais até do que você diretor. Estou aqui para vencer uma guerra que devastou o futuro para onde eu fui. Não quero que compreendas o que vou fazer, o que fiz ou o que deixei de fazer, apenas você terá de me engolir, querendo ou não, pois eu ainda tenho quinze anos e tenho o conhecimento de um aluno do Quinto Ano, não é mesmo, Dumbledore? – O final da frase de Harry soou completamente irônico, assim como Harry desejou.


Dumbledore não sabia o que dizer. Como ninguém jamais viajou no tempo, ele não poderia provar nada do que Harry havia dito, pois se ele mesmo alegava ainda ter quinze anos e tudo isso, e qualquer teste de conhecimento de coisas que só Harry Potter saberia ele poderia responder pois se tratar de fato dele mesmo, e seu corpo mais desenvolvido poderia ser facilmente justificado por uma malhação intensa e pela idade da adolescência na qual os jovem crescem bastante. Não havia nada que Dumbledore pudesse fazer, e ele quase gritou de raiva ao ver do que Harry falara, a Manipulação Perfeita. Pelo menos ele havia aprendido isso com seus amigos do futuro.


-Alguma chance de eu saber o que você fez no futuro? – Perguntou Dumbledore.


-Que futuro, Professor Dumbledore? – Harry conseguiu ‘se fazer de salame’ bem direitinho, pois a expressão de Dumbledore foi assustadora. Foi aí que ele se lembrou de uma coisa. – Você tem quinze anos, não pode morar sozinho.


Harry não havia pensado nisso. Mas imediatamente, teve que recorrer às suas idéias maléficas.


-Diretor, não me obrigue a fazer com você o que eu não gostaria de fazer, eu acho a Maldição Imperius uma covardia, além do mais, pessoas de mais idade tendem a temer a morte, não é mesmo? – Denovo a ameaça foi sutil.


-Você não ousaria... – Dumbledore fez um movimento para sacar sua varinha, mas Harry estava preparado para isso. Imeditamente, numa velocidade quase inexplicável, sacou sua varinha e apontou para o diretor sem dizer nada, e este por sua vez só lhe coube ser arremeçado contra a parede e ficar ali preso, na posição de ‘crucificado’. Harry olhou para ele e riu maléficamente, e depois disse:


-Já ousei, e ousarei de novo. Eu não sou adepto de massacres e torturas, mas você não está me dando opção, diretor. Por favor, não me provoque, e eu não lhe incomodarei. Eu gostava muito de você, mas a cada segundo que passo perto de você meu apreço vai se transformando em nojo. Agora por favor saia de minha casa e nos veremos em Hogwarts. – E assim Harry liberou o feitiço e ficou olhando enquanto Dumbledore saia de sua casa e aparatava.


Já vai tarde. Pensou Harry.


 


 


OFF:


Mais este capítulo.


Espero que esteja do agrado de todos, pois foi só o começo da briga entre os dois personagens. Talvez foi meio forçada a parte na qual o Harry ataca Dumbledore, mas para o próprio Harry isso foi cortar o mal pela raiz, uma vez que o velho diretor concerteza terá um enfarte.


Harry esta mesmo muito diferente, mais maduro, mais poderoso, mas também mais frio em relação a problemas. Quem sabe um dia vocês saberão a verdadeira história que se passou no futuro, completa, isso se o Harry aqui do meu lado liberar a memória, coisa que ele não parece muito afim de fazer, pois segundo ele são cenas muito fortes até para adultos...


Ficamos então na esperança de ele mudar de idéia. ^^


Next Cap. Teremos a visita de Alguém, muito esperado por sinal. Logo será postado também.


Mas agora para evitar eu ficar meses sem postar nada, só vou liberar um cap. Quando o próximo estiver pronto, assim eu tenho um cap reserva, no caso de algum problema. xD


 



Capítulo V – Conversa entre “Amigos”


 


Vários dias haviam se passado desde o dia da ‘Caçada Inicial’. Harry resolveu chamar assim sua primeira investida contra os Comensais, tanto para colocar medo neles quando ouvissem a denominação, tanto para compartilhar e motivar a AD (que trocaria de nome) contra Volodemort. Claro! Assim que Hogwarts recomeçasse, Harry iria convocar todos os membros de sua organização e iria expor a ‘verdadeira Verdade’ a eles. Graças à sua criatividade em inventar nomes (N/A: Ou minha, talvez), ele já havia pensado num nome para a ‘Nova Armada de Dumbledore’, é claro que não seria NAD, ele já tinha algo grandioso em mente.


Harry resolveu que iria para o Gringotes, resolver um problema que seria um se ele não tomasse alguma atitude: seu nome. Naturalmente, ele não era Alexander de Lá Véquie, e isso ele teria de falar a Zook.


Então, depois de tomar um banho, aparatou no Caldeirão Furado, e assim foi para o Beco Diagonal, sem prestar atenção em nada e foi ao Gringotes. Adentrou e procurou por Zook, que logo veio ao seu encontro, e levou alguns segundos para conhecer Harry Potter.


-Senhor Harry Potter, estás diferente segundo o que se via no jornal a um tempo atrás... No que posso ajudá-lo?


Harry executou feitiços para que ninguém além deles pudesse ouvir o diálogo.


-Zook, tenho que lhe confessar uma coisa. Alexander de Lá Vequie era uma faxada. Eu posso provar isso e sei que você não precisa de provas para acreditar. Minha voz é parecida com a dele, não é? Eu sei. Menti, mas tive meus motivos, e se estou aqui agora lhe contando a verdade, é por que confio em você. Posso contar com você para que continue me acessorando? Prometo que não haverão mais mentiras.


Zook reflete por um tempo, estarrecido, mas sabendo a verdade nas palavras de Harry Potter. Por fim, se resignou e disse:


-De qualquer forma, você é o meu patrão mesmo. É claro que vou continuar trabalhando com você, pois me paga bem mais do que o Gringotes. – Disse ele sorrindo. – Conte com a minha discrição.


-Ótimo, a partir de agora, não virei mais ao Gringotes, e vou dar minhas ordens a você por mensagem, e sempre que tivermos que nos encotrar, marcarei um encontro, e assim será feito. Agora, se me der licensa, tenho outros assuntos para resolver, e ah, quero que compre todos estes livros e mande entregá-los no Largo Grimmauld, numero 12, pois é lá que estou morando.


A lista continha centenas de livros, bruxos e trouxas, dignos de uma Biblioteca Municipal. Harry havia ganhado esta lista de seus mentores do futuro, para que ele pudesse ter um apoio escrito na hora de ensinar seus pupilos. Havia muita coisa mesmo, mas só a sua experiência poderia ensinar algumas coisas específicas a eles, e ele sabia disso. Segundo seus mestres, Harry era um dos mais bem treinados soldados que toda a ARCI já teve, e provavelmente o mais poderoso de todo o mundo.


Depois disso, comprou um presente para Gina: um colar com uma pedra em forma de Lua Crescente que ele aplicou vários feitiços de proteção, para que o colar pudesse protegê-la dos feitiços mais básicos, mas infelizmente sem poder proteger das Imperdoáveis, pois nenhum feitiço fazia isso.


Mandou que entregassem a ela em mãos e embrulhado juntamente com um bilhete que dizia que ele só poderia vê-la de novo em Hogwarts, pois certos imprevistos o impediriam de contatar os Weasleys e em especial ela até a hora de embarcar no Expresso. E Harry sabia que estes imprevistos de longa barba branca e oclinhos de meia-lua logo bateriam em sua casa para encher o seu saco.


 


Não demorou muito para que sua “profecia” se cumprisse, e numa bela tarde enquanto Harry estudava em sua mais nova biblioteca a campainha soou e Harry sabia quem havia chegado. Somente a Ordem da Fênix e alguns outros sortudos conheciam a exata localização de sua casa, e foi um total problema com seus livros, quando vieram os entregar, e ficaram estarrecidos ao encontrar o 13 seguindo o 11, ao invés de o número doze. Felizmente Harry estava em casa e pôde aparatar do lado de fora e conseguiu passar a conversa nos entregadores, que era para deixar todas as dezenas de caixas ali na calçada mesmo que ele daria um jeito de colocar na sua casa, que supostamente era bem longe dali.


Então Harry foi decidido atender à porta. Ele teve que se segurar ao ver a cara de espanto de Alvo Dumbledore ao vê-lo em seu “novo” visual. Como o diretor nada disse, tamanha sua surpresa, Harry conteve a crescente raiva pelo diretor e falou, muito educadamente:


-Como vai, diretor? Entre, por favor...


-Ha-Harry, é você? – Perguntou Dumbledore, estupefato.


-Claro, Professor Dumbledore, quem haveria de ser além de mim? – Harry estava lutando para conter raiva e riso. – Por favor, entre. Conversaremos dentro de casa, certo?


Depois de dois segundos de hesitação, Dumbledore acompanhou Harry até a sala de estar da ex-sede da Ordem da Fênix. Harry rapidamente conjurou duas xícaras de chá (com a sua varinha) e entregou uma para Dumbledore, dizendo:


-Chá? – Sua voz soou bem descontraída.


-Certo, vamos pular essa enrolação. –Dumbledore levantou-se com agilidade surpreendente e sacou sua varinha, apontando-a para Harry – Se você é Harry Potter eu sou um Basilisco desdentado!


Harry riu. Foi difícil não rir ao tom de ameaça de Dumbledore. Quando parou, depois de um minuto, disse:


-Olha, diretor, você até que é bem feio como um Basilisco, mas desdentado eu nunca tinha reparado. Sem ofensas. – Havia muita provocação na voz de Harry, mas ele sabia que Dumbledore não iria fazer nada que fosse ‘maléfico’ com ele, então não havia receio em provocar o diretor.


-Como ousas! Vamos logo, diga quem és, e como conseguiste entrar aqui! – Dumbledore estava realmente nervoso.


-Bem – disse Harry se levantando -, meu nome é Harry Tiago Potter, filho de Lílian Evans e de Tíago Potter, estudante da Grifinória indo para o Sexto Ano, amigo íntimo de Ronald Bilius Weasley e Hermione Jane Granger, Campeão da Pedra Filosofal, Assassino de Basiliscos, Afiliado de Sírius Black, Campeão do Torneio Tribruxo, Líder e Fundador da AD, que sofrerá uma alteração de nome em breve. Entrei aqui pela porta, como sempre fiz ao visitar as reuniões da Ordem da Fênix, e moro aqui, pois com a morte de meu padrinho esta casa é minha por direito. Fui claro em descrever-me, senhor diretor?


-Isso não prova nada, você pode ter lido sobre os feitos de Harry Potter no Profeta Diário, e as informações sobre a localização da Ordem você pode ter conseguido de alguém que aqui esteve. – Retruca Dumbledore ainda com a varinha apontada para Harry.


-Escute, Dumbledore, agora já encheu minha paciência. Estás na MINHA casa, me apontando a droga de uma varinha, e gritando comigo sem eu ter lhe feito nada. Se você não se sentar, beber este chá e guardar esta sua varinha, eu te juro, vou lhe dar motivo para você nunca mais conseguir se sentar na vida, usando sua própria varinha, se é que entende de que varinha estou falando. – A ameaça de Harry quase não soou como uma ameaça, mas sim com um tom de voz calmo, frio e controlado.


Dumbledore, hesitou, sem poder acreditar no que estava acontecendo, mas não poderia arriscar. E se fosse ele mesmo? Depois de relatórios tão confusos e esquisitos de Rony e Hermione, ele não poderia ter certeza de mais nada. Guardou sua varinha e sentou-se, pegando sua xícara de chá e bebericando ela. Mas uma idéia ocorreu-lhe, e ele tentou usar sua legilimência contra o ‘estranho’, mas a única coisa que sentiu foi dor. Muita dor. Derrubou sua xícara no chão e segurou a cabeça com as duas mãos, gritando agonizado. Depois de uns instantes, a dor parou, e a voz do ‘estranho’ soou ao longe, pois ele quase desmaiara de tanta dor.


-Professor, próxima vez que tentar entrar em minha mente sem minha autorização, eu frito seu cérebro. Isso de agora não é nada comparado ao ter o cérebro destruído, acredite. – Falou Harry.


Dumbledore levou cinco minutos inteiros para se recuperar, e mesmo assim sua cabeça latejava quando finalmente fitou o ‘estranho’. Não podia ser Harry Potter, de jeito nenhum. Muito embora a aparência fosse realmente semelhante, o rapaz a sua frente tinha, segundo seu cálculo, de dezenove para vinte anos, e Harry Potter estava com 15, sem dúvida nenhuma. Dumbledore resolveu entrar no ‘joguinho’ dele.


-Então, jovem, como podes ser Harry Potter, se você tem aproximadamente 19 anos, e Harry tem 15? – Perguntou Dumbledore.


-Ah, finalmente as perguntas corretas começaram. Eu achava que o diretor de Hogwarts não fosse mais educado. Então, aí é que vem o problema. Se eu lhe falar a verdade, não vais acreditar. Que tal então, se eu lhe MOSTRAR a verdade? – Falou Harry.


-E como pretende fazer isso? – A curiosidade do diretor o fez ignorar a alfinetada.


-Naturalmente você conhece uma penseira. Caso não saibas, o que eu duvido, existe um feitiço que tem o efeito de uma penseira. E vou usá-lo para lhe mostrar a memória da noite em que jantei na casa dos Weasley, a noite na qual eu fui de uma maneira, e voltei de outra. A noite na qual me tornei assim. – Disse Harry, com um tom levemente melancólico.


-Pois bem. Estou pronto. – Disse Dumbledore.


Então Harry encostou sua varinha na cabeça, e retirou dali um fio prateado, a sua memória.


Então Dumbledore viu Harry descendo para o jantar, o verdadeiro Harry segundo ele, e tudo parecia bem, mesmo Harry aparentando estar deprimido. De repente, cinco comensais adentram, e toda a cena se repete: Harry lança um Avada em Bellatriz, mas outro morre em seu lugar, e assim Bellatriz lança um Avada em Harry, que teria morrido se uma luz branca não tivesse o envolvido e sumido com ele. De repente, aparentemente de baixo de uma capa de invisibilidade, o rapaz que o atendera no Largo Grimmauld sai e lança um sectumsempra em Bellatriz, e assim acaba a memória.


-Convencido? – Pergunta Harry.


-Que diabos foi isso? – Perunta Dumbledore.


-Bem, estou cansado, e quero continuar estudando. Portanto, diretor, vou direto ao assunto. Por longos três anos, fiquei no futuro. Aquela luz me levou para lá, e lá eu treinei, muito, muito mesmo. Eu tive duas opções, ou treinava para aprender a matar Tom Riddle, ou eles me colocavam devolta na frente do Avada de Bellatriz. Simples assim, a Manipulação Perfeita. Como você pode perceber, três anos são o suficiente para me deixar diferente, fisicamente e em questões de poder. Agora, eu de fato sou o bruxo mais poderoso que se tem notícia, mais até do que você diretor. Estou aqui para vencer uma guerra que devastou o futuro para onde eu fui. Não quero que compreendas o que vou fazer, o que fiz ou o que deixei de fazer, apenas você terá de me engolir, querendo ou não, pois eu ainda tenho quinze anos e tenho o conhecimento de um aluno do Quinto Ano, não é mesmo, Dumbledore? – O final da frase de Harry soou completamente irônico, assim como Harry desejou.


Dumbledore não sabia o que dizer. Como ninguém jamais viajou no tempo, ele não poderia provar nada do que Harry havia dito, pois se ele mesmo alegava ainda ter quinze anos e tudo isso, e qualquer teste de conhecimento de coisas que só Harry Potter saberia ele poderia responder pois se tratar de fato dele mesmo, e seu corpo mais desenvolvido poderia ser facilmente justificado por uma malhação intensa e pela idade da adolescência na qual os jovem crescem bastante. Não havia nada que Dumbledore pudesse fazer, e ele quase gritou de raiva ao ver do que Harry falara, a Manipulação Perfeita. Pelo menos ele havia aprendido isso com seus amigos do futuro.


-Alguma chance de eu saber o que você fez no futuro? – Perguntou Dumbledore.


-Que futuro, Professor Dumbledore? – Harry conseguiu ‘se fazer de salame’ bem direitinho, pois a expressão de Dumbledore foi assustadora. Foi aí que ele se lembrou de uma coisa. – Você tem quinze anos, não pode morar sozinho.


Harry não havia pensado nisso. Mas imediatamente, teve que recorrer às suas idéias maléficas.


-Diretor, não me obrigue a fazer com você o que eu não gostaria de fazer, eu acho a Maldição Imperius uma covardia, além do mais, pessoas de mais idade tendem a temer a morte, não é mesmo? – Denovo a ameaça foi sutil.


-Você não ousaria... – Dumbledore fez um movimento para sacar sua varinha, mas Harry estava preparado para isso. Imeditamente, numa velocidade quase inexplicável, sacou sua varinha e apontou para o diretor sem dizer nada, e este por sua vez só lhe coube ser arremeçado contra a parede e ficar ali preso, na posição de ‘crucificado’. Harry olhou para ele e riu maléficamente, e depois disse:


-Já ousei, e ousarei de novo. Eu não sou adepto de massacres e torturas, mas você não está me dando opção, diretor. Por favor, não me provoque, e eu não lhe incomodarei. Eu gostava muito de você, mas a cada segundo que passo perto de você meu apreço vai se transformando em nojo. Agora por favor saia de minha casa e nos veremos em Hogwarts. – E assim Harry liberou o feitiço e ficou olhando enquanto Dumbledore saia de sua casa e aparatava.


Já vai tarde. Pensou Harry.


 


 


OFF:


Mais este capítulo.


Espero que esteja do agrado de todos, pois foi só o começo da briga entre os dois personagens. Talvez foi meio forçada a parte na qual o Harry ataca Dumbledore, mas para o próprio Harry isso foi cortar o mal pela raiz, uma vez que o velho diretor concerteza terá um enfarte.


Harry esta mesmo muito diferente, mais maduro, mais poderoso, mas também mais frio em relação a problemas. Quem sabe um dia vocês saberão a verdadeira história que se passou no futuro, completa, isso se o Harry aqui do meu lado liberar a memória, coisa que ele não parece muito afim de fazer, pois segundo ele são cenas muito fortes até para adultos...


Ficamos então na esperança de ele mudar de idéia. ^^


Next Cap. Teremos a visita de Alguém, muito esperado por sinal. Logo será postado também.


Mas agora para evitar eu ficar meses sem postar nada, só vou liberar um cap. Quando o próximo estiver pronto, assim eu tenho um cap reserva, no caso de algum problema. xD


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