único.
Dedico ao meu melhor amigo, Breno G. *-* (e a Srta. Hellen, a melhor amiga virtual cujas conversas ultrapassam a distância).
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Você não queria acreditar. Não tinha essa droga de ‘direito’.
Algo dentro de si ficava alertando-a: “Não faça isso Hermione, não confie”.
Essa era a mesma voz que dizia que a coisa mais divertida do mundo era ler. A mesma voz que considerava Rony Weasley tão educado quanto um trasgo e Harry Potter o Sr. perfeição. A mesma voz que admirava Minerva Mcgonagal.
Então, por que acreditar nessa voz irritante, desta vez?
Não, você o amava.
Dos olhos azuis acinzentados as ironias maquinais.
Depois de meses, PRECISAVA confiar. Por uma questão muito mais clara do que tudo o que os impedia de ficar juntos.
Certo, você faria isso. Você... fez. No momento em que o escolheu ao invés de Rony Weasley. No momento em que brigou com seus melhores amigos por ele. No momento em que ouviu a voz cortante de Harry jurando-lhe que não a perdoaria e que não estaria ao seu lado quando ele a abandonasse.
Ele era seu mundo agora.
A merda da voz ainda insistia em perturbá-la dizendo-lhe: “Não SE ENTREGUE, Granger. Não enquanto não tiver provas suficientes”.
Peraí... O ‘amor’ não é o suficiente?!
Deveria ser. Você esperava que sim. Porque você se entregou. Cada medo infantil, cada fraqueza, cada sorriso. Não só pele e corpo sem limites.
Vocês foram um só tantas vezes. TANTAS VEZES! Você ainda podia sentir a respiração entorpecente sobre sua pele, arrepiando-a. Você ainda lembrava-se das conversas, segredos, confissões. O que houve com tudo aquilo?
“Nada é pra sempre Granger. Você deveria saber.” Ele lhe disse, e você sentiu como se o espaço, o tempo e os planos estivessem lhe gritando.
“O q-quê?” Gaguejou, apagando-se. Temendo como uma ‘tola’ temeria.
Você dependia dos sorrisos sarcásticos. Depender é tão... Estúpido, não acha?
“Não somos mais os mesmos, sangue-ruim. Nunca fomos”.
O nome sendo pronunciado pela boca dele. Sangue-ruim. A vida é mesmo uma puta ironia, cara!
“Você não me merece, Granger.”
Não chore. Não chore.
É o que você fica repetindo a si mesma, e sem que note está pedindo tais coisas em sussurros baixos.
Ele se vai. Porque disse que iria. Porque garotos são só garotos. Porque corações não param de bater mesmo quebrados. Porque cinza não é mais sinônimo de plenitude e sim de depressão. Porque as lágrimas são suas. Porque as lembranças te traem e a sua dignidade (se é que ainda existe alguma) desmorona em direção ao chão.
Lá vem aquela voz de novo, pra retorquir: “Eu te avisei, lembra?”.
Isso é o que mais irrita, enjoa e te fode.
As semanas se passam.
Você é a mais nova “piada” do mundo bruxo. Aquela que confiou em um ex-comensal da morte, o tirou do destino de Askaban e ainda assim foi largada. LARGADA! – Grita sua mente, seus ex-amigos e sua velha vida.
Naquele dia, apenas naquele dia, aquela droga de dia em especial, você resolveu mudar de rumo. Não pros jardins ou pro apartamento que dividiram. Porém pras ruas. As nostálgicas ruas de atmosfera chuvosa em Londres.
Sozinha.
Sentara na merda de um banco da praça, olhando as estrelas estúpidas. Tão estúpidas e... falsas. é, é isso. Estrelas eram idiotas porque prometiam brilho eterno, depois de tantas noites surgindo, partiam em direção a lugar nenhum e deixavam as pessoas novamente solitárias.
Como quando se nasce e não se conhece nada do mundo.
A diferença é que ela já vivera e simplesmente perdera seu velho mundo.
Draco Malfoy era (e sempre seria) um crápula.
A brisa bateu em seu rosto tão forte que fez lágrimas voarem a algum caminho nobre entre o chão sujo e o banco velho da praça.
Por ele. Por ele. Ou pelo o que ele havia levado dela.
Não notou quando o desconhecido sentou ao seu lado. Ou quando ele a fitou por alguns intermináveis minutos.
Estivera por demais ‘apagada’ pra notar qualquer luz.
Ele nunca lhe soaria como “luz” nas horas em que Malfoy e ela viviam suas vidas unidas. No entanto ele estava lá.
Ela não o percebeu (como sempre) e isto o fez rir sonoramente.
Som. Ela lembrava. Era familiar. Nunca achou que algo deste tipo lhe tivesse um gosto, e mesmo assim ela sentiu: Tinha gosto de amizade, de calor, de ataques de riso, de bons momentos, abraços da parte dela (como sempre), timidez e reciprocidade. Quando virou para o encarar, notou que também havia gosto de “sinto-muito” e “senti-sua-falta”.
O coração apertou de saudade. Não aquele coração que antes ela esperava que parasse de bater, não o coração quebrado.
Mas o coração suave, presente, livre e seguro.
Chorou ainda mais. Porque talvez já não fosse seu coração. Talvez ele estivesse ali para fazê-la afundar, se é que isso ainda era possível.
“Desculpe.” A voz soou incomum.
Ela soluçou, sem medo de demonstrar que ainda machucava. Se pudesse diria ‘isso... dói. não é sua culpa’.
Suas expressões se suavizaram, quando os dedos dele tocaram seu rosto lentamente, limpando as insistentes lágrimas.
O ciclo se repetiu dentro de suas lembranças: amizade, calor, ataques de riso, bons momentos, abraços da parte dela (como sempre), timidez e reciprocidade.
“Tudo vai ficar bem, Herms... shhh... você vai superar, estamos juntos nessa...” Ele dissera puxando-a para um abraço.
Abraçaram-se com a certeza acolhedora que nunca acontecera em outras vezes.
Ele murmurando coisas doces, e ela sentindo o coração bater.
Não o coração que guardara, o loiro filho da puta. Mas o coração que ainda sentia, que a fizera sorrir no meio das lágrimas.
É, talvez Harry Potter, seu melhor amigo tivesse razão, tudo iria ficar bem.
Ela não estava sozinha no que quer que acontecesse.
Ele a perdoara.
Ele estava lá. Ele a olhava tão protetora e ternamente que a fazia sentir-se segura, querendo permanecer ali pra sempre.
Ele, seu melhor amigo: Harry Potter.
Pra sempre amigos, todo o sempre.
×
n/a: E AAAAAAAAI?! Bom, tenho MUITAS explicações a dar. especialmente aos meus leitores restritamente D/Hr, que me perdoem, porque eu (sinceramente) amo o Draco (6’, e nunca , JAMAIS, vou o odiar. E não , eu não to deixando de lado D/hr pelo meu lado H/Hr (como acredita a Hellen ;D), ‘UAHSUHAUHSUAHSUH. O fato é que eu comecei a escrever sem rumo. Tipo, eu tava tentando escrever algo diferente, algo que... ferisse. Afinal (sem mentiras!) eu AMEI a intensidade dessa fanfiction, o jeito das narrações. Foi sem dúvida uma das fics que eu mais senti prazer escrevendo, sabe? E lá pro meio da fic, eu notei que ‘precisava’ fazer algo diferente. Sinto muito se vcs ficaram decepcionados com o final água-com-áçucar; mas tipo, eu sempre tive vontade de escrveer uma fic com gênero ‘amizade’ *---*. E quem melhor que o Harry e a Mi? Haha. Achei muito fofa mesmo essa fic. Espero MESMO que tenham gostado e que as críticas não sejam severas (: Não vai haver continuação. Eles vão terminar AMIGOS (para sempre, UHushUHAUHs), E NÃO, o Malfoy não vai voltar atrás no que fez etc.etc., o máximo que eu to pensando em escrever é sobre o POV’s Malfoy. Algo um tanto quanto cruel, mas que no final ressalte que ele descobriu que a ama etc.e tal’s.
Enfim, depende do meu humor.
Hoje eu tive um dia meio deprimente e li fanfics de gênero ‘drama’ (muitas, pra ser sincera) (isso explica o tom da fic), mas aí eu conversei com meu amigo por MSN à noite e isso acabou mudando o tom da fic, me faznedo chegar a conclusão que os AMIGOS DE VERDADE também merecem destaque em fanfics, porque também compõe a noção mais pura de ‘amor’.
O Harry e a Herms ficaram... adoráveis *-*
Deetalhe: a consciência da Herms (a tal “voz”) eu escrevi baseada em Mim, ‘HAUHAUSHUAHSUHAUHSUAHSUHAUSHUHASU, QUE sou ‘super’ desconfiada de tudo (paranóica :O).
Obrigada por tudo, comentem e voteeem (L’.
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