Epílogo: Ano Novo

Epílogo: Ano Novo



N/A: Como este é o último capítulo, a nota da autora vem antes do capítulo!
Eu sei que um monte de gente vai odiar esse capítulo.
E outras pessoas vão achar lindo.
Bom, isso foi o que a minha pequena mente conseguiu criar baseada no futuro sangrento que a Tia Joane escreveu.
Espero que vocês tenham gostado da primeira fanfic da minha vida.
Quem gostar das loucuras da Luh Lovegood, procure a fan fic "Amor ou Inteligência"
Quem não gostar, feche a janela.
Obrigada a todos que leram a minha fic e tiveram paciencia com meus surtos de loucura e invencionices estranhas.
E - pelo Amor de Deus, eu imploro! - Comentem sobre o que acharam do último capítulo
Beijo!!!

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O Tempo sempre passa. Mesmo quando você só deseja eternizar o momento. O agora. Parece que foi ontem a primeira vez que o Tiago me beijou a primeira vez. É claro que ele ainda me beija. E é claro que eu ainda sinto a mesma coisa: Êxtase de felicidade. Sempre a mesma coisa. Nós terminamos o sexto ano, começamos o sétimo e estamos nas férias de natal. Normalmente eu vejo o Tiago todo os dias nas férias. Na ultima semana ele esteve... Estranho. Não me ligou, não me mandou nenhuma coruja e quando eu liguei, a senhora Potter me disse que ele saiu com o Sirius. Mas hoje eu ia vê-lo.



Suspirei, tentando me acalmar e olhei pro espelho. Hoje é 31 de dezembro e são quase nove horas. Meu reflexo me encarou. Eu estava usando uma baby look branca muito básica e um short jeans branco que batia um pouco abaixo do joelho. Calcei meu All star branco e pensei que toda vestida de branco e com os cabelos presos no rabo-de-cavalo, eu ia parecer uma vela acesa: Branca com um fogo vermelho.


Suspirei. O Tiago já devia estar vindo me buscar, não dava mais tempo de mudar de roupa. Nós tinhamos combinado de passar o ano novo juntos numa praia deserta: Eu, Tiago, Mya, Remo, Chelsea, Sirius e Pedro. Eu estava passando meu perfume preferido - de Lírios - quando ouvi a campainha tocar. Era meu amoooor! Pulei pra fora do quarto e corri pra atender a porta.


Pra minha decepção, não era o Tiago. Era o Sirius.


- Oi, Si. - disse desanimada - Hmm... Não era o Tiago que vinha me buscar?


- Era sim. - ele sorriu - Mas o Tiago teve que ir comprar uma coisinha... - ele riu como se soubesse o que era a "coisinha", mas pra mim ia ser surpresa - E me pediu pra vir pegar você.


- Mas você ainda não passou no teste de aparatação.


- Eu sei. Nós vamos de moto.


- Tá brincando comigo, não tá?


- Não mesmo.


Neste instante, a minha mãe entrou na sala e examinou o Sirius de cima a baixo discretamente. A Petúnia, que estava no sofá vendo televisão, estava estupefata. O Sirius era mesmo lindo, mas precisava babar assim? Só de malvada, abracei o Sirius pelos ombros e beijei o rosto dele. A Petúnia ficou com muito ódio. Eu ri e falei a minha mãe:


- Mãe, esse aqui é o Sirius, meu melhor amigo em todo o mundo. - Sorri


- É um prazer enorme conhecê-la, senhora Evans. - O Sirius beijou a mão da minha mãe de um jeito muito charmoso.


- Digo o mesmo de você, querido. - ah, minha mãe foi abdusida por ET's! Ele modificaram o cérebro dela e fizeram ela gostar dos meus amigos. Ela simplesmente baba pelo Remo, ama o Tiago e agora gosta do Sirius. Esses marotos devem ser muito charmoso mesmo - Mas, Li, meu bem, você não me disse que era seu namorado que vinha lhe buscar?


- Era, só que ele teve um imprevisto. - respondi, vagamente.


Outra vez o Tiago evitava me encontrar. Eu me senti desesperada. Ele vai terminar. Game over, chegou o dia em que ele enjoou. E o pior de tudo é que eu ainda o amo. Segui o Sirius e quando chegamos fora da minha casa, demos de cara com uma moto preta monstruosamente grande. Meu queixo caiu.


- Legal, né? - ele me perguntou oferecendo um capacete - Ela voa, só que eu acho que vai ser mais legal irmos pelo chão, pela sua expressão.


Encarei Sirius, incrédula. Deus, me ajude a passar no maldito teste de aparatação logo! Então ele subiu na moto e eu o imitei. Segurei na cintura dele com força. Ele acelerou e disparou a só-Merlin-sabe-quantos quilometros por hora. Ele riu quando eu apertei mais ainda sua cintura, quase me borrando de terror. Fechei os olhos e enterrei os rosto na omoplata dele. Amaldiçoei as mostos malditas, enquanto o Sirius ria.


- PRESTE ATENÇÃO NA ESTRADA E PARE DE RIR!- rosnei pra ele, fazendo-o rir mais ainda.


A minha irritação aplacou um pouco meu medo e eu fiquei trincando os dentes atrás dele por mais uma hora e meia. Dez e meia, chegamos a uma praia. O som do mar e o cheiro de sal me pareceram muito suaves depois do ronco da moto infernal. A praia estava deserta, exceto por cinco vultos de branco que molhavam os pés no mar. A Chelsea veio correndo pra nós quando chegamos. Ela sorriu pra mim, antes de se jogar pro Sirius e beijá-lo vorazmente. Eu fiz uma careta e me afastei. Sirius e Chelsea se acertaram.


A Chell descobriu que aquela história da Danika era mentira e ela contou ao Sirius a verdade sobre o Izzy. O Sirius então se declarou pra ela e os dois resolveram namorar de verdade, como as pessoas normais fazem. Mas isso é ridículo. Não o Sirius e a Chelsea terem se resolvido. Isso é bom. O ridículo é eu estar com o Tiago e as minhas duas melhores amigas estarem com os melhores amigos dele. Parece roteiro de fanfic mal escrita por uma autora sem criatividade. Bom, é melhor eu calar meus pensamentos, já que a fic tá acabando e eu não quero que a autora acabe com meu final. Ainda mais com o medo que eu estou. Se o Tiago terminar comigo, não acho que eu vá sobreviver.


A Mya e o Remo me abraçaram e o Tiago me deu um selinho quando eu me aproximei. O Pedro limitou-se a sorrir e voltar a se virar pro mar. Reparei que o Tiago parecia um pouco nervoso. Isso não meu deixou nada tranquila. Consegui então me concentrar na conversa. Acendemos uma fogueira e por muito tempo ficamos jogando conversa fora. Havia uma guerra no undo bruxo. Era muito bom poder passar um tempo com meus amigos. Só conversar, como qualquer outra adolescente de desesseis anos. Sem nenhuma preocupação com Você-Sabe-Quem ou Quem-Você-Não-Sabe, ou qualquer outro panaca assassino com um nome esquisito.


Faltavam agora dez minutos pra meia-noite. Agora eu estava nos braços do Tiago, praticamente sentada no colo dele. Eu sentia uma certa rigidez nos músculos dele, como se ele estivesse tenso. Quando eu dei por mim, o Pedrinho havia escapado sorrateiramente pra um ponto mais distante da praia. Talvez fosse por que estávamos todos abraçados. Senti pena dele. No lugar dele, eu estaria muito triste. Eu queria poder fazer alguma coisa pra que alguém gostasse do Pedro. Fora do meu alcance. E não é por estar preocupada com a solidão de um amigo que eu serei uma certinha altruísta.


- Lily?


- Sim, Tiago?


- Quer dar uma caminhada comigo?


Me lembrei irresistivelmente de Lua Nova. Quando o Edward vai dar um fora na Bella. Ele pede a ela pra dar uma caminhada. Quando chegam ao meio da floresta, ele dá um fora nela e vai embora. Estremeci, tentando afastar o pensamento da minha cabeça. Dei a mão ao Tiago e segui ele até um ponto afastado dos outros. Ele sentou na areia e fez sinal pra que eu sentasse ao lado dele. Sentei e segui o olhar dele. Ele encarava o mar, pensativamente. Fiquei completamente presa à expressão dele.


- Lily, esses ultimos meses em que nós estivemos juntos... Foram simplesmente... Incríveis. - ele falou encarando o mar. Fiquei calada. - Foram os meses mais felizes da minha vida.Sério, Lily.


- Também foi ótimo pra mim. - Falei nervosa. Minha voz estava fraca, mas ele não percebeu. Ele manteve uma mão no bolso da calça e a outra nos meus ombros. Senti meus olhos arderem. Não vou chorar. Se eu vou começar o ano novo sozinha, vou começar com dignidade. Não vou fazer com que ele se sinta culpado. Se ele fosse feliz longe de mim, que fosse.


- Eu queria, Lily, ficar com você ao meu lado pra pra sempre. Sempre.


Mas então por que não fica! DROGA! Ele pode ficar comigo se quiser. Por que ele não era sincero e acabava com essa tortura de uma vez!? Meu estÔmago revirou e eu obriguei as lágrimas a voltarem. Senti minha expressão vazia, sem nenhuma lágrima. Ótimo. Está chegando a hora.


- Lily. - ele tirou a mão do bolso e ela estava fechada com força - Eu andei pensando em como prolongar isso... Pra sempre. E eu sei que só há uma maneira.


- Não entendi aonde você quer chegar.


- Lílian Marie Evans... Eu amo você. - ele falou, abrindo a mão - Você aceita se casar comigo?


Pisquei. Huh? Olhei pra mão dele. Dentro dela estava uma caixinha coberta de veludo verde. Dentro da caixinha estava o anel de ouro mais lindo que eu já vi em toda a minha vida. A pedra era uma esmeralda pequena e perfeita. Pisquei de novo. Ele me pediu em casamento. Casamento, com vestido branco, anel, padre e tudo.


- V-vo-você quer... Se casar comigo? Casar, casar de verdade?


- Sim, Lily. - ele respondeu, calmamente


- Ning-guém nunca me pediu em casamento antes. - arfei arregalando os olhos pro anel


- Isso é por que você só tem desesseis anos, meu amor. -ele soltou uma risada, um pouco nervosa - Você não precisa responder agora, Lily.


- Do que você está falando? - olhei pra ele, chocada - É claro que vou responder agora! Eu amo você demais! É claro que eu vou me casar com você!


Ele sorriu. Dessa vez, não foi um sorriso nervoso ou hesitante. Foi um sorriso normal do Tiago: Largo, radiante, perfeito. De tirar o fôlego! Eu sorri, sentindo as lágrimas malditas pularem dos meus olhos quando ele pôs o anel no meu dedo, beijando a minha mão. Eu simplesmente me atirei pra ele e beijei ele. Não me lembro de ter tido uma sensação melhor em toda a minha vda. Eu vou me casar.


- Você não se importa mesmo de casar com um biltre arrogante? - ele me perguntou deitando na areia


- Desde que você não se importe de casar com uma ruiva com problemas mentais e falta de coordenação motora. - respondi, me inclinando por cima delee beijando seus lábios.


- Eu amo você, minha ruiva.


- É claro que ama. Por que eu não sou só uma ruiva. Eu sou A Ruiva.


Ele riu. Sim... Eu tenho o poder. Eu não sou uma garota qualquer: Eu sou aquela que pode, por que o Sol é azul, o céu é amarelo, o mundo é verde, e o mato é muito belo.



Eu sou A Ruiva.



A Guerra Bruxa separou os marotos. 
Mas agora?

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Comentários (1)

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