Epílogo
Where Roses Grow Wild
Epílogo
O verão tinha sido curto, porém agradável, e setembro trouxe, junto com as brisas refrescantes do pântano, uma trouxinha que exigia cuidados, com o queixo teimoso de Hermione, os olhos verdes de Harry e uma massa de cachos loiros na cabeça. Deram-lhe o nome de Elizabeth, em homenagem à mãe de Harry, de quem ela tinha herdado o cabelo dourado. Passavam horas olhando para ela e depois um para o outro, felizes e sem poder acreditar que algo tão infinitamente preciso pudesse ter nascido do seu amor.
Jeremy não estava tão encantado assim com a priminha, mas tolerava a sua presença como um mal necessário para, finalmente, ver a sua Hermione feliz. O encargo de sustentar a tia tinha sido para vagar pela zona rural de Yorkshire, à procura de meninos para esmurrar e carruagens para inspecionar. O único desgosto de sua existência era a jovem Maggie Herbert, que visitava com freqüência o Solar Potter e que, apesar de ser vários anos mais jovem do que o duque, era uma cabeça mais alta e vivia caçoando dele por isso.
Harry estava sentado na biblioteca, com a filha de um mês dormindo profundamente no seu ombro enquanto Hermione folheava o jornal local, em busca de histórias sobre pequenos delitos que poderiam muito bem ter sido cometidos pelo seu sobrinho, quando Draco Malfoy para os perfumados jardins.
"Olá", ele cumprimentou a família Potter alegremente. Hermione levantou-se de um pulo, jogando o jornal no chão e correndo para dar um beijo para os perfumados jardins.
"Olá!", exclamou ela, toda feliz. "O que você está fazendo, já de volta? Pensei que iriam passar duas semanas em Florença…"
"Iríamos, iríamos", suspirou Draco, afundando-se em um dos bancos de ferro lavrado e com almofadas que Harry tinha encomendado para a biblioteca para que ele e Hermione pudessem passar as longas do verão de maneira mais confortável. "Mas por acaso bati os olhos em uma cópia do Times e vi que uma cerca propriedade estava à venda…"
Harry, consciente do doce peso da cabeça da sua filha, resmungou: "Se você está falando da Casa Ashbury, ela está mesmo à venda. Arabella se casou com um príncipe italiano e, se entendi direito, os dois foram correndo para a Toscana ou algum outro lugar."
"E com o visconde ainda quente no túmulo", disse Draco. "Que coisa!", acrescentou, em um tom de desagrado.
Hermione fora até as portas francesas e olhava com curiosidade para a noite quente e com cheiro de lavanda. "Draco", disse, desconfiada. "O que você fez com a sua esposa?"
"Esposa?" Draco entrelaçou os dedos atrás da cabeça e se inclinou para trás, olhando o céu rosado através do teto de vidro. "Que esposa?"
Hermione lhe deu um tapinha na cabeça. "Aquela com quem você se casou no mês passado. Não negue porque eu estava presente. O que você fez com Anne?"
"Ah, a minha esposa," disse Draco. "Bem, acredito que ela esteja em casa, medindo as coisas."
Hermione voltou para o banco onde estivera sentada antes, a saia verde-clara fazendo um grande volume a seu redor. "Em casa? Você quer dizer que a deixou em Londres?"
"Não." Draco piscou indolentemente contra o sol poente. "Ela está na casa ao lado. EU não contei para você? A Casa Ashbury não está mais a venda: eu a comprei."
A exclamação de felicidade de Hermione e as calorosas congratulações de Harry acordaram a bebê, mas ela apenas suspirou com desdém para o comportamento estranho dos pais e voltou a dormir.
"Mas isso é maravilhoso!", exclamou Hermione, os olhos cor de mel brilhando. "Somos vizinhos! Sir Arthur deve estar muito satisfeito!"
Draco levantou uma sobrancelha, cético. "Ora, a felicidade do meu sogro não foi a minha principal consideração quando decidi comprar o local, mas suponho que, se você quiser ver a coisa por esse ângulo…"
"Uma distância tão curta para a família de Anne, Malfoy." O tom de Harry era seco. "Muito atencioso da sua parte, meu velho."
Draco começou a ficar cada vez mais desanimado. "Puxa, não tinha pensado nisso. É melhor eu conversar com Anne. Os pais dela não podem dar uma passadinha sempre que tiverem vontade. Eu vou perder a cabeça."
"Não se preocupe, meu velho", disse Harry com afetação. "Você sempre pode fugir pela porta dos fundos e procurar conforto aqui em Potter."
"Maldição!", disse Draco. Ficou de pé de um pulo, murmurou alguma coisa sobre ter que conversar com "a esposa" e desapareceu no crepúsculo púrpura.
Ainda sorrindo, Hermione se levantou e foi até onde estavam o seu marido e a menina, muito satisfeitos. Indicou-lhe o pescoço com seus braços, e encostou o rosto contra o dele.
"Olá", disse Harry, acariciando afetuosamente a pele sedosa dos braços de Hermione. "Agora você está feliz, sua bruxinha? Não apenas conseguiu que ele se casasse com Anne como vai poder vê-la todos os dias. Você tem certeza de que é da Escócia e não da Irlanda? Porque eu poderia jurar que você é uma bruxa daquelas terras…"
"Não sou bruxa", disse Hermione rindo e beijando-lhe o rosto. "Ultimamente não transformei nenhum sapo em príncipe."
"Você tem certeza? Por que você me enfeitiçou." Harry irradiava alegria. "Não sei se vou gostar de ter aquele imprestável vivendo na casa ao lado. Afinal de contas, ele esteve apaixonado por você durante algum tempo."
Hermione riu gentilmente e passou a mão pelo cabelo da sua filha. "O senhor não tem nada com que se preocupar, my lord. Estou tão presa no feitiço do nosso amor quanto o senhor…"
E eles se beijaram à luz inconstante do sol poente, sentindo a forte fragrância de rosas no ar.
Fim!
acabou =]
espero que tenham gostado da fic. Obrigada a todos que leram, comentando ou não e votaram também, acompanhando a fic.
E obrigada a Clauciana Cerqueira Bezerra, Mione03, may33 e Cecília Granger Potter, que comentaram no último capítulo. minha nova fic: Queen of Babble, H²: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=34244
bjos,
Jeh - e comentem =]
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