O começo do fim

Cap. 01 _O começo do fim

Lílian arrastava o pesado malão negro pelos corredores enquanto olhava dentro das cabines. Não achava que estava sendo muito sensata. A verdade é que, desde que entrara em Hogwarts, seis anos atrás, não fora sensata uma boa parte do tempo. Mas, de fato, ela não se importava. Ela era uma grifinória? Sim. Ele era sonserino? Sim também. Mas alguém se importava?

Bom, a resposta também seria sim, se levássemos em consideração Thiago Potter e Sírius Black. Parecia indigesto para eles que alguém inteligente e bonita como Lílian Evans fosse amiga do seboso Severo Snape.

Amiga...

Enquanto atravessava vagão atrás de vagão, buscando por seus familiares cabelos negros, ela pensava se era somente sua amiga. Os anos anteriores serviram como escada para um relacionamento que ela não se via muito capaz de explicar. Justo ela. Sempre tão esperta...

Encontrou-o quase no final do trem. O costumeiro olhar amargo, o cabelo negro comprido e as vestes surradas de segunda mão. Mas, contrariando a habitualidade, não estava sozinho. Lílian ficou parada em frente à porta, enquanto as três pessoas da cabine viravam-se repentinamente, surpresas com o barulho.

Severo evitava seu olhar. Enquanto ele tentava parecer entretido com a paisagem através da janela, o loiro alto e esguio e o moreno forte que o acompanhavam levantaram-se e saíram. Lílian acompanhou-os com o olhar, enquanto eles cruzavam a cabine com passos arrogantes e prepotentes. Ao passarem por ela, ambos lançaram-lhe um olhar que demonstrava um desprezo que beirava o nojo.

Ela ainda ficou alguns segundos parada, esperando que ele se virasse novamente. Quando viu que ele não o faria, entrou e parou a sua frente, de braços cruzados.

_Não gosto deles. _ela disse com uma voz calma. Somente então Severo encarou-a.

Lílian nascera trouxa. Severo fora, na verdade, o primeiro contato que ela tivera com o mundo mágico. Dali nascera a ligação que os prendia, apesar de ele estar na sonserina, casa conhecida por acreditar que somente os bruxos puro-sangue deveriam aprender magia. Mas isso não queria dizer nada. Apesar de ter vindo diretamente do mundo dos não bruxos, Lílian era tão trouxa quanto o próprio Merlin. Seu conhecimento em magia superava as expectativas para sua idade, e sua maturidade e envolvimento com o mundo bruxo eram tão grandes que ela era uma das poucas estudantes cientes dos fatídicos incidentes do lado de fora dos muros do castelo, e que o Ministério insistia em abafar.

_Sei disso. _ele murmurou. Sabia. Ele também sabia do que estava acontecendo. E era fato que acontecia cada vez mais rápido. Em todos lugares. A todo momento. Um bruxo que se auto-denominava Lorde surgira, sabia-se lá de onde, espalhando sua influência e poder. Era óbvio para pessoas esclarecidas como os dois jovens qual era seu objetivo. Domínio. E, por mais discretamente que fosse, ele começava lentamente a espalhar seu véu de catástrofes. Pessoas morriam misteriosamente e bruxos que ele acreditava terem potencial eram procurados para unirem-se a ele. Ele organizava um verdadeiro exército do mal, bem debaixo do nariz do ministro, que insistia em dizer que nada estava acontecendo.

Mas Severo sabia. E Lílian também sabia.

_Não gosta deles porque eles são de famílias tradicionais, ricos e meus amigos.

Lílian estreitou os olhos e sentou-se. _Acha isso? Pois eu acho muito estranho que eles tenham estudado com você quase seis anos e que somente agora tenham se dado conta de que amigo promissor você é.

_Está insinuando alguma coisa? _ele perguntou, erguendo as sobrancelhas.

_Que eles são seus amigos somente por interesse? _ela perguntou com falsa inocência _Sim, estou.

Mas, nesse momento, as portas corrediças abriram-se novamente, impedindo Snape de formular uma resposta. Quando ele ergueu os olhos, deparou-se com as últimas pessoas que tinha vontade de ver em toda sua vida.

_Você só pode estar brincando, Lily... _Lílian virou-se para a porta também. A sua frente, um rapaz da sua altura, de olhos castanhos e cabelos negros e despenteados a encarava insolência _Você vai viajar com o “nariz de gancho”, quando nós teríamos prazer em lhe ceder um lugar na nossa cabine?

Thiago Potter era a personificação da popularidade. Jogava como apanhador da grifinória desde seu segundo ano e era, não se podia negar, o melhor jogador de todos os times da escola. Era inteligente, simpático, engraçado e, particularmente bonito, com seus cabelos negros sempre desalinhados que o deixavam com uma aparência de proposital desleixo. Isso, ao menos, era o que diziam 95% da população feminina da escola. Lílian pertencia aos 5% que o denominavam arrogante e pretensioso.

_Não acho que seria um prazer viajar com vocês. _ela deu de ombros desinteressada.

_Pense bem, Evans. Pelo menos nós lavamos os cabelos. _ Sírius Black, melhor amigo de Thiago, encostou-se à porta e debochou com uma voz tranqüila. Severo Snape pulou da cadeira e Lílian imitou-o, pronta para interferir caso fosse necessário. Já estava saturada de ter que separar as brigas daquele grupinho tempestuoso. Sírius e Thiago não tinham limite.

Sírius dividia com Thiago o posto de mais popular da escola, apesar de diferir dele em diversos sentidos. Thiago fazia um gênero simpático e piadista, sempre sorridente, pequeno e com olhos negros e profundos. Sírius era seu contraste perfeito: tinha um semblante sério, e mesmo quando fazia piadas, o máximo que lhe escapava era um sorriso irônico e debochado. Vê-lo sorrir de verdade era um privilégio que somente seus amigos mais próximos tinham. Seus cabelos eram negros e os olhos eram de um castanho, límpido e brilhante. Era alto e forte, mas o que mais chamava atenção nele era o fato de parecer absolutamente intocável. Nada o afetava. Nada lhe importava. Nada merecia sua atenção.

Além disso, Sírius superava Thiago no quesito aceitação. 100% das garotas da escola achavam Sírius lindo. Lílian fazia parte desse grupo, não era cega. Mas conhecia-o suficientemente bem para não cair em seus encantos, com o restante do percentual certamente faria.

_Vai fazer o quê? _Thiago provocou mergulhando a mão no bolso da calça e puxando sua varinha.

Severo imitou-o, mas Lílian ergueu o distintivo de monitora chefe que usava na blusa e exclamou, sacudindo os braços: _Muito bem, monitora chefe, agora chega. Circulando, vocês dois.

Thiago riu e Sírius bocejou, indicando que não se importava nem um pouquinho com o distintivo que ela usava.

_Espera ela não estar por perto, ranhoso. Você sabe muito bem que, sozinho, não pode comigo. _Thiago provocou, em voz baixa, ainda rindo. Então se virou e saiu da cabine, seguido de perto por Sírius.

Lílian desabou cansada em uma cadeira. Severo ainda estava em pé. Apertava com força a varinha, a ponto dos nós de seus dedos ficarem brancos.

_O que foi? _ela perguntou, finalmente. Mas Severo não respondeu. Com um olhar duro e passos firmes, saiu da cabine batendo a porta corrediça, deixando uma Lílian estarrecida para trás.

***

_Que geniozinho do cão, hein? _Sírius comentou, diversas cabeças femininas viravam-se para olhar enquanto eles passavam pelo corredor do trem.

_Não tem problema. _Thiago sorriu, dando de ombros _Eu gosto dela. _Sírius riu, o que mostrava que ele não acreditava _Não, falo sério. _ele insistiu _Ela é diferente.

_É claro que é. Ela não gosta de você. _Sírius retrucou _O problema é que você não está acostumado a não ter as coisas que quer. Quando você tiver, vai perder a graça.

Thiago sacudiu a cabeça. _Você está errado. Eu a quero. Eu vou tê-la. E não vai perder a graça. Vou me casar com ela.

Sírius riu, mas parou imediatamente, quando uma aluna já com o uniforme da escola passou por eles. Ela não usava capa e sua saia era no mínimo 10 centímetros mais curta do que o usual. Sua gravata estava frouxa e os dois primeiros botões da camisa abertos. Seus cabelos eram negros e cumpridos e, quando ela cruzou com eles, seus olhos escuros viraram-se para encarar Sírius.

_Não é sua prima? _Thiago perguntou, apontando com o polegar a menina que já sumia de vista.

Sírius não se virou. _É.

_Bom, isso é uma novidade. _Thiago comentou _Vocês passarem um pelo outro sem se insultarem. Até pareceu que não se conheciam.

_Minha família não tem muitos motivos para ficar feliz quando me vê. _Sírius respondeu, sem, no entanto, parecer triste com isso _Ainda mais depois desse verão...

Sírius não tinha um bom relacionamento com a família. Se existia alguma coisa no mundo que ele tinha em comum com Severo Snape, era o fato de que ambos sabiam o que estava acontecendo com o mundo bruxo. E Sírius sabia ainda mais, já que os Black, família puro-sangue e muito distinta, apoiavam categoricamente os avanços dos bruxos das trevas em ascensão. Aliás, não somente apoiavam, como também sonhavam com o dia que teriam uma participação mais ativa nisso.

Se dependesse do Black mais novo, Sírius, eles poderiam continuar sonhando muito tempo: ele nunca se aliaria ao partido das trevas.

Prova disso, era o fato de, no fim do verão, ter jogado algumas roupas dentro de seu malão de Hogwarts, pegado seus livros e sua varinha e se mandado para a casa de Thiago.

Eram tão unidos e passavam tanto tempo juntos, que os pais de Thiago acharam absolutamente comum. Achavam que ele estava hospedado, e não que se mudara permanentemente. Bom, Thiago cuidaria disso quando voltassem para casa no fim do semestre.

Belatriz Black crescera junto com Sírius. Quando pequenos, costumavam brincar juntos, mas conforme a adolescência avançava, seus gostos divergiam. Bela venerava o movimento das trevas que se alastrava. Bela achava que sangues ruins não eram dignos de se misturar com bruxos. E, o mais preocupante de tudo, na opinião se Sírius, Bela tinha um namorado novo.

Sírius não gostava de Rodolfo Lestrange. Rodolfo. E isso lá era nome? Achava que tinha alguma coisa errada nele. Alguma coisa que fazia com que seus pais o desejassem como filho, mas faziam Sírius querer ficar o mais longe possível. Ele também era da Sonserina e não gostava de trouxas.

Sírius ter entrado para a Grifinória, aliás, quando toda sua família pertencia à casa das serpentes, era outra vergonha que os pais não toleravam.

Caminhava perdido em seus pensamentos, quando bateu nas costas de Thiago, que parara repentinamente.

_Ei! _Sírius protestou. Mas Thiago não respondeu. Em silêncio, ele ergueu a mão e apontou para uma movimentação a frente. Três rapazes altos e fortes rodeavam ameaçadoramente um outro mais baixo e mais gorducho. Enquanto olhavam, um dos três bateu com força na pilha de livros que o garoto carregava e derrubou-os no chão. Lestrange. Sírius devia ter imaginado.

Como se estivessem se comunicando mentalmente, ambos começaram a avançar, decididos, pelo corredor. No meio do percurso, ambos mergulharam as mãos nos bolsos e pegaram as varinhas, apontando-as para os agressores.

Ainda que não fossem muito bons de conta (já que estavam absolutamente confiantes estando em desvantagem de três para dois) eles eram muito bons em feitiços. Seus talentos equiparavam-se facilmente com os de Lílian e não havia um único estudante na escola que podia afirmar ter saído vencedor de um duelo com um dos dois.

Pedro Pettigrew apanhava rapidamente suas coisas do chão quando os viu. Sua face mudou totalmente, de um contraído assustado para um sorriso aliviado e vingativo. Quando viram seu rosto, os três viraram-se para ver porque ele estava sorrindo. Thiago e Sírius já estavam parados bem atrás dele, com as varinhas em posições.

_Estava mesmo morrendo de vontade de brigar. _Sírius comentou. De um pulo, Pedro pôs-se de pé e correu para trás de Thiago. Por um pouco, não se agarrou às suas vestes.

Pedro era, decididamente, o mais fraco entre eles. Com muita pouca habilidade prática e nenhum talento específico, ele passava seus dias atrás de Sírius e Thiago, por quem parecia ter uma admiração desmedida. Constantemente precisava ser protegido. Era habitual sonserinos do último ano implicarem com ele, simplesmente por saberem que Thiago e Sírius eram seus amigos e, por isso, importavam-se. E Thiago e Sírius se importavam. Gostavam dele. Pedro era o tipo de aluno que não tinha culpa dos infortúnios que lhe ocorriam. Ele apenas fazia, sem querer, as coisas erradas, no momento errado, como, por exemplo, adicionar cem gramas de tripas em um poção colorante e fazer metade dos caldeirões da sala ir pelos ares. Mas, afinal, o que são cem gramas?

O caso é que Pedro, quando se dava a oportunidade, tornava-se uma pessoa legal. Ele era gentil, dizia as coisas certas, nas horas certas e era espirituoso. Mas, quando estavam prontos para começar a duelas, uma voz serena surgiu por trás das costas largas dos três rapazes.

_O que estão fazendo dessa vez?

Thiago e Sírius baixaram as varinhas, com expressões idênticas de frustração. Os três viraram-se para olhar. Um rapaz alto, quase tão forte quanto Sírius e de cabelos acinzentados aproximava-se. Seu rosto exibia um ar cansado e um olhar indagador.

Remo Lupin era monitor. Mas, ao contrário de Lílian, ele tinha certo controle sobre Thiago e Sírius. Simplesmente pelo fato de ser um de seus melhores amigos.

Sírius, Thiago, Remo e Pedro formavam o grupo mais popular e mais tempestuoso da escola. Não havia um só centímetro da propriedade toda que eles não conhecessem. Não havia uma única peça ou brincadeira que eles não tivessem aprontado. Não houvera uma única confusão, nos últimos seis anos de Hogwarts, em que pelo menos um deles, quando não todos, estivesse envolvido.

Remo, no entanto, apesar de fazer parte dos Marotos, como eles próprios se denominaram, era da turma do deixa disso. Não gostava de brigas. Não tolerava violência. Parte disso talvez se devesse ao fato de que ele já tinha violência o suficiente em si mesmo uma vez por vez.

O fato era que toda lua cheia, Remo passava do rapaz inteligentíssimo e calmo para um ser descontrolado e selvagem.

Era um lobisomem. Já que era obrigado a passar por isso toda lua cheia, preferia ter calma no restante do mês.

Não dera realmente muita importância para as brigas de seus dois melhores amigos nos últimos anos. Mas, quando ganhara a insígnia de monitor, entendeu o que ela significava. Dumbledore, atual diretor da escola, nomeara-o na esperança de que ele pudesse conter os amigos. Sabia que ele era o único que poderia fazer isso. Além do quê, provara com isso que confiava nele. Confiava quando ninguém mais o faria. Da mesma forma em que confiara quando lhe dera uma vaga na escola, quando qualquer outro diretor diria que isso era perigoso e inviável, por sua condição.

Pensava que, já que não correspondera a confiança do diretor na primeira vez que tivera oportunidade, corresponderia agora. Não, não correspondera, dizia sua consciência insistentemente, porque, ao descobrir o problema do amigo, Thiago, Sírius e Pedro transformaram-se em animagos. Como animais, podiam fazer companhia a Remo durante a lua cheia, sem que corressem perigo. E só Merlin sabia o que eles aprontavam na forma de animais. Não era realmente a toa que eles conheciam toda a propriedade.

Remo se sentia culpado. Tudo bem que Thiago e Sírius haviam tomado a decisão absolutamente sozinhos e tinham se esforçado ao máximo para conseguir. E tudo bem que haviam carregado um Pedro desastrado com eles, que, depois de muita persistência conseguira se transformar em um pequeno rato cinzento. Mas, ainda assim, Remo culpava-se cada dia.

Por isso, como monitor, ele iria, sim, impedir quantas brigas dos Marotos pudesse.

_Nós podemos não fazer nada... _Sírius comentou, erguendo as duas mãos como se estivesse se rendendo _Se eles pedirem desculpas ao Pedro pela grosseria e derem o fora daqui. Que tal?

_Nos seus sonhos. _Rodolfo Lestrange rosnou com uma voz rouca. Sírius estreitou os olhos. Aquilo era pessoal.

Rapidamente, ele desceu novamente a mão da varinha e um jato de luz vermelha cruzou o corredor, na direção de Lestrange. Rapidamente, o rapaz alto e loiro ao seu lado, rebateu o ataque com um feitiço estuporador. O jato de luz vermelha teria retornado a Sírius, se Thiago não se interpusesse no caminho e o rebatesse com um feitiço escudo.

O jato de luz vermelha ricocheteou e partiu na diagonal, no mesmo momento em que uma pequena garota de cabelos castanhos até os ombros abriu a porta de uma cabine esfregando os olhos, sonolenta, como se tivesse sido acordada.

Remo percebeu o que ia acontecer antes dos demais. Seus olhos se arregalaram de surpresa, mas ele reagiu mais rapidamente do que qualquer outro poderia ter reagido. Com um mero aceno da varinha, uma teia de luz dourada envolveu a menina, enquanto o feitiço explodia em centenas de fagulhas vermelhas pelo corredor.

A garota ficou paralisada no mesmo lugar, horrorizada demais para conseguir falar. Quando a teia se diluiu, Remo ajoelhou-se ao seu lado, preocupado e a fez encara-lo.

_Você está bem?

Os olhos da menina saíram do nada que ela encarava e sua boca se fechou, como se somente naquele momento tivesse se dado conta de que ele estava ali. Suas íris cor de mel brilharam quando seus olhos encontraram os dele. Era seu primeiro dia, e, antes mesmo de chegara à escola, ela já fora atacada e já conhecera a pessoa mais encantadora que já vira na vida.

Sim. Achara impressionante a forma como ele a protegera. Estava fascinada pelo poder que ele aparentava ter, já que conseguira paralisar o feitiço tão facilmente. Mas, acima de tudo, estava encantada por aqueles olhos cinzentos tão puros. E tão intensos.

_Estou... _ela conseguiu balbuciar enquanto seu coração martelava loucamente no peito. Então, sem poder se conter, ela espirrou.

E seu cabelo, que era de um castanho escuro ondulado, tornou-se rosa choque.

A boca de todos os presentes se entreabriu, enquanto ela corava e fazia seu cabelo voltar ao tom normal. _Desculpe. Acontece quando eu fico nervosa.

Mas a explicação não diminuiu os olhares assustados que ela atraíra.

Então, Lucius Malfoy, o rapaz loiro, deu um passo a frente. _Você é uma metamorfamaga?

_Sou. _ela respondeu corando mais ainda _Meu pai é trouxa, mas minha mãe também era metamorfamaga, e eu herdei isso dela. _Malfoy, Lestrange e McNair, o terceiro rapaz, trocaram olhares cúmplices e sorrisinhos maliciosos. Remo desejou que ela falasse menos _A propósito, _ela continuou _Ninphadora Tonks. Podem me chamar de Tonks. _e estendeu a mão, para apertar a de Lucius.

Mas foi a mão de Thiago que encontrou seu braço, parando-o a meio caminho de seu destino. _Eu não faria isso. _ele murmurou e Tonks encarou-o sem entender.

Lucius trocou mais uma vez sorrisinhos maldosos com os amigos e virou-se no corredor. _Vamos. _ele chamou, e os outros dois o seguiram. _Temos o que fazer.

Tonks ficou olhando enquanto eles se afastavam. Thiago e Sírius a encaravam como se ela fosse retardada. Pedro levara as mãos à boca, como se tivesse acontecido um acidente muito grave. E Remo tinha uma ar sério e pensativo.

Ué... Tinha dito algo errado?



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Na: Olá possíveis leitores.
[que eu espero com toda minha fé, que existam ;P ]
Bom, primeiramente, eu gostaria de explicar minha salada do tempo. Eu desconsiderei totalmente todas as referências temporais que temos da época dos Marotos. Nessa fic, eu usei a imaginação mais do que o calendário, então a Tonks estuda com o Remo, a Bella no mesmo ano que o Sírius e etc, etc....

Escrever fic dos marotos é totalmente um desafio pra mim.
Eu já escrevi duas fics, [mas com um usuário diferente ;P ] H/H, com as quais eu me sentia mais a vontade. Mas minha irmã sempre gostou do shipper Sírius/Bella, entaum tah aí, minha tentativa...

Espero q vcs gostem..... E deixem coments.... Por enquanto ela ainda tah morna, meio mais pra lah do q pra cah.... Mas colaborem aí, amigos....
Pedradas, dúvidas, sugestõs.... Fazemos qlqr negócio ;P

Ah, sim, eu descartei o calendário, mas a história eh baseada no que nossa Tia JK contou. Tia JK disse, entaum tah dito, neh? Q seja lei
rsrsrsrs


bjsss
teh maisssss

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