Quézia: Huum, você vai ficar sabendo nesse capítulo! (; Obrigada pelo comentáário *--* ♥
alexa_zabini: Huhasuhsua.. ficou siim! (: Ahh, o Harry aprendeu a lição, néah?! Não podia ficar controlando a irmã. ;D Obrigada pelo comentáário *--* ♥
N/A: Agora, vaamos ao que reeeeealmente interessa à vocês! (;
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Luke levou-os até um carro prateado, brilhante, imponente. Todos os trouxas que passavam por perto ficavam boquiabertos, assim como Rony, que parecia não acreditar no que via.
- Vocês sabem que carro é esse? - Rony estava com a voz fraca.
- Um carro prateado? - sugeriu Natasha, arrancando risos das garotas, enquanto os garotos expressavam a mesma surpresa de Rony.
- Não é só um carro prateado! - exclamou Antonny. - É um...
- Jaguar C-XF! - falou Luke, abrindo a porta do carro para eles. - Está enfeitiçado por dentro para que caibam todos. Podem entrar.
As garotas entraram primeiro e se acomodaram, enquanto os garotos entravam e admiravam o veículo. Luke fechou a porta e deu a volta, entrando no lado do motorista; Rony virou-se para ele e murmurou:
- Onde você conseguiu um desse?
- Presente de Tiago Potter! - respondeu Luke, depois deu um pequeno sorriso. - Bem, foi mais um pagamento!
- Meu pai te deu esse carro? - falou Harry.
- Sim...pensei que você soubesse que seu pai é rico, garoto! - Luke acelerou, fazendo todos os trouxas olharem para o carro, apreciando-o.
- Eu sei disso, mas nem sei quem é você e meu pai já te deu um carro desse! - Harry estava com os olhos arregalados. - Uau!
Quando Luke acelerou, até as garotas admiraram a rapidez com que o veículo se moveu pelas ruas; percorreram todo o caminho até Godric's Hallow rapidamente. Sirius, Tiago e Remo estavam postados à porta da casa de Tiago, provavelmente esperando Luke chegar com os garotos. O jaguar parou em frente eles, então Luke saiu do carro e sorriu para Tiago, no mesmo instante em que Henrique abriu a porta.
- Garoto, como você cresceu! - exclamou Sirius, puxando-o para um abraço.
- Tio, como você ficou velho! - Sirius deu-lhe um tapa na cabeça, enquanto todos riam.
Natasha foi apresentada para eles, então Harry encarou Tiago e questionou:
- Por que você deu esse carro para ele? E quem é ele?
Os três primeiros marotos se entreolharam, então Remo falou:
- Acho melhor vocês entrarem, temos muitas coisas para conversar!
Finalmente entraram. Lucie, Katie e Lílian se encontravam na sala, conversando seriamente, enquanto Angeline brincava com a vassoura de brinquedo que fora de Harry. A garotinha correu até Antonny e pulou em seus braços, agarrando-lhe pelo pescoço; as malas foram colocadas à um canto, enquanto Sirius, Tiago, Remo e Luke cochichavam alguma coisa. Minutos depois, todos os Weasley chegaram; os pais de Hermione e os pais de David também não demoraram à chegar.
- O que está acontecendo aqui? - perguntou Guilherme Lupin.
- Temos algumas coisas para conversar com vocês - respondeu Gui Weasley.
- Gui - falou Arthur, mas os dois Guilherme's olharam. - Er...Gui Weasley! Filho, acho que devemos esperar Tiago e Lílian falarem.
Todos os jovens bruxos se entreolharam, então Angeline exclamou:
- É Voldemort!
Harry sentiu um formigamento na cicatriz, então encarou os pais.
- Será que você podem me falar o que está acontecendo?
A casa estava lotada e Tiago e Lílian precisavam de um pouco de espaço para explicar ao filho o que estava acontecendo. Os que já sabiam da história resolveram levar as malas para cima e começar à dividir os locais para eles dormirem; Remo, Sirius, Lucie, Katie, Luke, Arthur, Molly, Gui Weasley, Carlinhos, Fred e Jorge, Percy, Sr. e Sra. Granger, Sr. e Sra. Castting, subiram, enquanto Tiago e Lílian se acomodaram junto com os jovens para começarem a conversa. Angeline estava no colo de seu primo Henrique.
- Harry, nós não temos boas notícias para você! - falou Tiago.
- Voldemort! - exclamou o moreno, fazendo alguns de seus amigos se encolherem. - O que aconteceu?
- Ele foi visto perto daqui, pelo que descobrimos, ele já sabe onde estamos morando, mas não veio ainda pois está com poucos seguidores. - explicou Lílian. - Achamos que ele está atrás de você!
- Temos que fazer alguma coisa! - exclamou Hermione. - Não podemos ficar sentados esperando Voldemort ter forças para nos atacar!
- Todos nós concordamos com isso, Mione - falou Tiago. - Mas não está sendo fácil convencer o Ministério de que Voldemort está atrás de Harry.
- Nós também vamos ajudá-los - falou Guilherme. - Podemos ser jovens, mas sabemos nos defender!
Tiago e Lílian se encararam. Todos puderam sentir a tensão no ar, então Rony fez a pergunta que os outros estavam prestes à fazer.
- O que mais vocês não contaram?
- Bem...quando nós éramos mais jovens, mais ou menos com a idade de vocês, Voldemort atacou minha casa - falou Tiago. - Isso foi no natal, enquanto todos nós passávamos as festas lá. Voldemort matou meus pais no natal, destruiu um dos dias mais felizes que alguém pode ter. Nós achamos que ele está querendo fazer o mesmo com o Harry.
- Vocês acham que ele quer matar vocês para ver o Harry sofrer? - exclamou Bia, após um longo silêncio.
O casal afirmou, fazendo todos ficarem espantados. Angeline desceu do colo de Henrique e saiu correndo para fora da casa, então Lílian levantou-se assustada e gritou:
- Angeline, volta aqui!
No mesmo instante, todos correram para fora, inclusive os que estavam no andar de cima. A garota estava parada perto da cerca, um homem de capa e capuz preto passava a mão pelos seus cabelos lisos da pequena.
- Quem é você? - exclamou Sirius, indo para cima do homem, mas foi segurado pelos amigos.
- Acho melhor você se acalmar, ou algo pode acontecer com a sua garotinha! - Lucie soltou um grito abafado, Sirius adquiriu um olhar de profundo ódio, até Antonny e Henrique estavam à ponto de atacar o inimigo. - Muito bem, eu apenas tenho um recado para o Potter!
Tiago e Harry se encararam, então o homem encapuzado fez uma carta levitar até Harry. No instante em que o garoto segurou a carta, o homem soltou uma gargalhada e aparatou. Todos encaravam Harry, então o moreno abriu com cautela a carta.
"Potter,
Não posso dizer que é um prazer estar lhe escrevendo, pois adquiri uma desagradável mania de falar a verdade. Como vão seus pais? E sua irmã? Bela família você tem, caro Harry. Receio ter que lhe dar uma notícia não muita agradável; em breve, essa família irá sofrer, assim como seus avós sofreram, e você perderá tudo! Amigos, pais, irmã, amor...você sofrerá muito antes de morrer, meu jovem! Desculpe por ter mandado uma carta, é que ultimamente estou tendo muito trabalho com alguns trouxas por aqui! Prepare-se, o seu pior natal está chegando!
Atenciosamente,
Lord Voldemort."
Harry arfou, então um ódio percorreu todo seu corpo e o garoto sacou a varinha, colocando fogo na carta. Gina abraçou-o, mas ninguém pareceu se importar muito; Lucie correu até a cerca e agarrou Angeline, Sirius correu até elas e abraçou-as. O natal estava para chegar, seria depois de amanhã, e então Voldemort atacaria. Eles tinham que estar preparados.
O quarto de Harry, apesar de ser grande, teve que ser enfeitiçado para caber todos os garotos. Harry, Rony, Antonny, Guilherme Lupin, Henrique, David, Fred e Jorge ficaram no quarto do moreno; o quarto de Bia também precisou de um toque bruxo. Bia, Gina, Natalie, Hermione, Patrícia, Natasha e Angeline ficaram no quarto da morena. Havia dois quartos de hóspedes, que também foram enfeitiçados; em um se encontravam Molly e Arthur, e Sr. e Sra. Granger, no outro se encontravam Sr. e Sra. Castting, e Remo e Katie. No quarto de Tiago e Lílian, também ficaram Sirius e Lucie. Guilherme Weasley, Carlinhos e Luke não se importaram e ficar na sala.
No dia seguinte, ficaram sabendo que Luke já fora um Comensal da Morte, mas havia mudado de lado e prestara um grande serviço para eles, como agradecimento, ganhara o carro. Gui Weasley e Carlinhos ficaram na casa dos Potter só aquela noite, tinham que voltar para suas tarefas contra Voldemort; Luke servia como uma espécie de segurança. Os adultos conversavam seriamente na cozinha, enquanto os adolescentes brincavam com Angeline na sala.
- Tonny! - o moreno virou para a a pequena garotinha.
- O que foi, Line? - Tonny pegou-a no colo.
- Quero ir para Hogwarts! - exclamou Angeline, sorrindo.
- Você ainda não pode, Line - disse Henrique. - Tem que crescer mais um pouquinho.
Ela fez uma careta, fazendo todos rirem. Bia levantou-se e sentou próxima à janela; Guilherme olhou-a tristemente e foi calmamente até ela. A neve caía lá fora, fazendo tudo ficar branco; a morena parecia distraída com os flocos que escorriam pela cerca, mas não se assustou quando Guilherme falou.
- Pensamento longe? - disse o loiro, sentando ao seu lado.
- É... - Bia sorriu, fazendo o coração de Guilherme dar um salto. - Estava pensando como será a batalha contra Voldemort.
- Não precisa ficar desse jeito, Bia! Harry é forte, ele vai vencer Voldemort com a varinha nas costas.
Os olhos de Bia brilharam ao encarar os olhos de Guilherme, então ela deu mais um sorriso e abraçou-o, sussurrando:
- Você é meu melhor amigo, Gui! Obrigada.
O loiro retribuiu o abraço, mas ficou um pouco decepcionado por ser apenas um amigo para Bia. Guilherme pensara cada vez mais no caso que Bia tivera com Malfoy, e não conseguia entender como ela sentira algo por aquele traidor enquanto ele era considerado um amigo.
- Bia, posso te perguntar uma coisa? - murmurou Guilherme, sentando-se do abraço e encarando a garota que amava.
- Claro!
- Como você pode ter algum sentimento pelo Malfoy?
- Er... - Bia hesitou. - Foi coisa de criança, agora eu odeio o Malfoy!
- Mas como você pode ter gostado justo dele? Sempre teve alguém perto de você que te ama mais do que qualquer um vai amá-la!
A morena encarou-o confusa, então viu as bochechas do loiro ficarem vermelhas e ele abaixar a cabeça. Como se tivessem implantado a ideia em sua cabeça, Bia percebeu do que ele estava falando.
- Você! - exclamou a garota, fazendo todos a encararem. - Foi você que me mandou aquela...
- Shhhhh! - Guilherme colocou a mão sobre boca de Bia. Então sussurrou para que somente ela ouvisse. - Bia, eu sempre te amei! Não consigo mais ficar longe de você! Sei que você deve gostar do Malfoy ainda, mas eu quero fazer você esquecer aquele imbecil, quero que você me ame do mesmo jeito que eu te amo! Não me importo mais com o que Harry vai falar, nem com o que seus pais vão dizer - nesse momento, ele já estava falando mais alto, sendo que até quem estava na cozinha foi vindo para a sala ver o que estava acontecendo. - Eu só quero que você me dê um chance de mostrar o que eu sinto realmente por você! Porque o Malfoy nunca poderá te amar do jeito que eu te amo, isso qualquer um pode dizer, então...
Bia estava perplexa, mas Guilherme não parava de falar para que a garota pudesse dizer o que sentia. Então, surpreendendo à todos, Bia puxou Guilherme pelo pescoço e lhe beijou. As garotas sorriram, enquanto Harry e Tiago olhavam com um ciúmes imenso. Quando a garota soltou-o, Guilherme ficou encarando-a, sorrindo em seguida e puxando-a para mais um beijo.
- Acho que já chega! - todos olharam para Harry, mas não fora ele que falara, e sim Tiago.
- Tiago! - Lílian deu-lhe um tapa no braço.
- Ah, Lily! Você vai me dizer que não está se importando com essa agarração?! - Tiago olhou Guilherme com raiva, mas o loiro não se encolheu.
- Pai! - exclamou Bia.
- Bia, você é muito nova para essas coisas! - Sirius ria da raiva do amigo, e Remo escondia uma gargalhada.
- Muito nova? - Bia levantou-se. - Quando você tinha a minha idade, já corria atrás da mamãe feito um cachorrinho!
- Opa, cachorro, não! - falou Sirius, arrancando risos de todos.
- E você, Aluado, não fala nada? - Tiago olhou para Remo, que parou em frente ao mais novo casal e falou:
- Um belo casal!
Bia e Gui sorriram, enquanto todos riam, inclusive Harry, e Tiago fuzilava-o com o olhar.
- Não! Mas você ainda é...- Tiago tentava argumentar, mas Lílian segurou seu rosto e lhe deu um selinho.
- Meu amor, já está mais do que na hora de você perceber que a nossa garotinha cresceu!
Tiago murchou, então encarou Guilherme.
- Não pense que você vai tirar a inocência da minha filha antes de casar, entendeu?
A risada foi geral, mas Bia, como era muitíssimo parecida com o pai e não gostava de ficar por baixo nas discussões, retrucou:
- E quem disse que eu ainda sou inocente?
Dessa vez, Tiago precisou mesmo sentar-se no sofá. Seu rosto ficara branco e ele perdera a fala.
- Calma, pai! Foi uma brincadeira!
Aquele foi um dia de descontração, sendo que, no fim dele, todos começaram à armar estratégias para a batalha contra Voldemort. Os casais foram finalmente anunciados, pegando os pais de surpresa: Antonny e Patrícia, Harry e Gina, e Guilherme e Bia. Henrique e Natasha não estavam namorando, era uma "diversão" segundo eles.
A noite chegou rápido, fazendo Harry ficar cada vez mais nervoso; como os pais de Hermione não teriam como ajudar na batalha, foram para casa que estava sendo protegida e levaram Angeline junto. Dumbledore chegou pouco tempo depois, falando rapidamente.
- Nós permaneceremos unidos, não importa o que aconteça! - o diretor andou decididamente até a janela da cozinha e olhou para fora, voltando-se para os outros. - Caso tenhamos que nos separar, nunca fiquem sozinhos, no mínimo em duplas, entenderam?
- Mas Voldemort está atrás de mim! - exclamou Harry.
- Isso é o que pensamos, Harry! - o garoto olhou-o confuso. - Não sabemos se Voldemort quer matá-lo ou quer fazê-lo sofrer, então temos que nos proteger e atacar ao mesmo tempo.
- Eles não podem ficar em algum lugar em segurança? - falou Molly, apontando para os mais jovens. No mesmo instante os protestos começaram.
- Lamento dizer que não, Molly! - Dumbledore sacou a varinha, atento. - Toda ajuda será bem vinda! Os professores de Hogwarts estarão aqui em breve, alguns aurores do Ministério também não demoraram à chegar. Temos que usar todos que conseguirmos.
Um barulho de feitiço pode ser ouvido, então viram Luke duelando com uma figura encapuzada. Todos correram para fora, os homens mais velhos na frente, as mulheres mais velhas logo atrás, e os jovens no por último. Luke derrubou o encapuzado e gritou:
- Eles estão vindo!
No mesmo instante, dezenas de vultos começaram à aparatar na rua, lançando feitiços em seguida. Os professores de Hogwarts também começaram à aparecer, junto deles estavam os aurores que trabalhavam no Ministério. Tiago, Remo, Sirius, Arthur, Sr. Castting e Dumbledore foram para a esquerda, enquanto Lílian, Katie, Lucie, Molly, Sra. Castting e McGonagall foram para a direita. Alguns aurores e professores, liderados por Luke foram pela frente; Percy, Fred e Jorge duelavam contra Belatriz Lestrange, Lúcio Malfoy e o pai de Goyle, enquanto Henrique, Natasha e Guilherme davam cobertura para eles. Antonny, David, Patrícia e Natalie duelavam contra o pai de Crabb, McLaggen, e dois irmãos gêmeos que eles não reconheciam; Hermione, Rony e Harry estavam protegendo a retaguarda dos amigos, enquanto Bia e Gina protegiam uma a outra. Uma gargalhada pode ser ouvida, então todos os rostos se viraram na direção de uma figura alta, com fendas no lugar do nariz, branca como cera. Lord Voldemort. Um auror estava caído à sua frente, morto.
- Comensais! - exclamou Voldemort, fazendo todos seus seguidores se reagruparem ao seu redor.
- Tom! - Dumbledore encarou-o.
- Eu não sou mais Tom a muito tempo, Dumbledore! - falou Voldemort, com sua voz cheia de poder. - Lord Voldemort é meu novo nome.
- Você nunca foi e nunca será um lorde! - exclamou Harry, fuzilando-o com o olhar.
- Potter! - Voldemort sorriu. - Quanta honra, encontrar o jovem Harry Potter aqui! Onde estão seus pais? Aquele covarde e aquela sangue ruim...
- Cale à boca! - Tiago impediu Harry de avançar para Voldemort, e Lílian apenas colocou a mão em seu ombro.
- Tiago, Lílian! Meus velhos amigos - Voldemort deu um passo à frente, fazendo toda à Ordem da Fênix se mexer, inquieta. - Vocês lembram o que aconteceu em um natal?
Sirius, Remo, Katie, Lucie, Tiago e Lílian se encararam, medo e ódio se misturando em seus olhos. Voldemort admirou à cena, depois gargalhou.
- Claro que lembram! Você nunca mais viu seus pais, não é, Tiago?
Tiago estava com o ódio refletindo em seus olhos, então apontou a varinha para Voldemort, recomeçando toda a batalha. Lúcio Malfoy se aproximou por trás de David e já erguera a varinha, quando Natalie gritou:
- Expelliarmus! - o bruxo foi jogado para longe, junto de sua varinha, sumindo de vista.
- Obrigado! - David reparou que Natalie estava com um braço ao redor da barriga, então a loira deu um grito e caiu de joelhos. - Natalie!
Antonny e Patrícia viram a garota caída e David socorrendo-a, então foram dar cobertura. O garoto deitou-a em seu colo, tirando o braço de cima da barriga para ver o que havia acontecido: um enorme corte podia ser visto na barriga de Natalie, ele ia de uma extremidade à outra e parecia profundo. David rasgou a própria camiseta e enrolou o pano na barriga de Natalie, depois olhou para Patrícia e para Antonny.
- Preciso tirá-la daqui!
- Leve-a para dentro da casa, nós vamos te dar cobertura! - falou Antonny.
Natalie deu um gemido de dor, enquanto David a pegava no colo e levava para dentro. Ao colocá-la no sofá, a loira abriu os olhos e encarou David.
- O que aconteceu? - questionou o garoto.
- Lúcio ia te matar, então eu interrompi minha batalha para te ajudar...ai! - Natalie cuspiu sangue. - Então fui atingida por um feitiço na barriga, acho que foi o pai do Goyle...!
O ódio percorreu o corpo de David, então ele falou para Patrícia cuidar de Natalie e saiu à procura do agressor. O pai de Goyle estava à poucos passos dali, então David correu até ele e desarmou-o. Colocou a varinha em sua cabeça e pensou em tudo de ruim que já lhe havia acontecido, preparando-se para lançar uma Maldição Imperdoável.
- David, não! - gritou Natalie, que estava encostada à porta da casa. - Não vale à pena!
O garoto sentiu o peito ficar mais leve, então olhou novamente para o homem caído à seus pés e murmurou um feitiço que o deixou inconsciente. Arthur apareceu e conjurou cordas, amarrando-o e fazendo-o ser levado para algum outro lugar. David foi até Natalie, que estava sendo apoiada por Antonny; Patrícia estava ao lado, então David tomou o lugar de Antonny, deixando-o livre para voltar à batalha junto de Patrícia.
- Você ia fazer uma coisa horrível, David! E por minha causa! - a loira encarou-o.
- Natalie, eu sempre fui de desistir, quase fui pelo caminho errado, mas você...você me mostrou o caminho certo, eu sempre estava atrás de você, tentando alcançá-la de alguma forma, eu quero caminhar com você, eu quero estar com você. Foi você que me mudou, foi seu sorriso que me salvou, então eu não tenho medo de morrer por você, não tenho medo de perder tudo para salvar você. Porque eu te amo! - David estava com lágrimas nos olhos.
Natalie encarou-o, percebendo, finalmente, que David era a pessoa certa para você.
- David, aqui não é o lugar e essa não é a hora para nós termos essa conversa! - falou a loira, se apoiando na parede e se soltando do moreno. - Você precisa ajudá-los, já que eu não posso mais - dizendo isso, Natalie colocou a mão no rosto de David e lhe deu um selinho. - Vá, mas volte! Volte para mim!
- Sempre! - David sorriu, então sacou a varinha e correu para a batalha.
A loira sorriu ao ver David ajudar os amigos, mas também percebeu que Hermione estava tendo dificuldades com dois Comensais. Se apoiando nas paredes, Natalie se encaminhou até a amiga, proferindo feitiços para ajudá-la.
- Natalie! -exclamou Hermione, ajudando-a à se agarrar à parede mais próxima. - O que aconteceu?
- É uma longa história, Mione! - a garota suspirou. - Isso não irá acabar nunca?
- Os Comensais estão recuando...- Hermione se distraiu, então um feitiço cortou seu braço, fazendo-a perder o equilíbrio e cair no chão.
- Ora, ora! - exclamou Lúcio Malfoy. - Se não é a sangue ruim!
- Cale à boca! - exclamou Natalie.
- Lupin? - Lúcio riu. - Qual das duas será você? A corajosa e patética Patrícia, ou a determinada e patética Natalie? Acho que foi você que me desarmou momentos atrás, não foi? De qualquer forma, as duas irão morrer aqui, hoje!
Lúcio Malfoy havia levantado a varinha, então Rony apareceu e lançou um feitiço que foi bloqueado pelo bruxo.
- Vocês não acham que eu seria pego pelo mesmo truque duas vezes, não é? - sorriu, Lúcio. Então lançou um feitiço que fez Rony, Hermione e Natalie ficaram presos à parede, então ergueu a varinha novamente. - Digam adeus aos seus amigos!
- Não! - todos pararam as batalhas. Voldemort olhava para Lúcio. - Não mate-os agora, Lúcio!
- Mi Lord! - Lúcio fez uma reverência e deu uma passo para trás.
Pelo que se dava para ver, os Comensais da Morte estavam ganhando à batalha. A maioria dos aurores estavam presos no centro de todos, inclusive Tiago e Lílian; Voldemort ordenou que Lúcio levasse os três para o centro, então exclamou:
- Onde está Harry Potter? - os Comensais da Morte riram. - Onde está o Menino Que Sobreviveu quando seus amigos precisam dele?
Lílian chorava, ela percebera que agora, todos, estavam no centro, exceto Harry. Voldemort ordenou que trouxessem Gina até ele, então apontou a varinha para a ruiva.
- Apareça, Potter! Ou será que você não se importaria em ver sua amada morrer?
- Voldemort! - Harry apareceu atrás dele, fazendo-o virar rapidamente. - Deixe-a ir!
- Lógico! Tão heróico, Potter! - Voldemort fez um sinal com a mão, então o Comensal jogou Gina novamente no centro. - Você não tem medo de mim, Potter?
- Medo? De você? - Harry gargalhou. - Você não coloca medo em todos, Voldemort.
- Sim, sim...Dumbledore, por exemplo! - Voldemort moveu os braços, como se quisesse mostrar o local para Harry. - Por falar nele, onde se encontra o velho Dumbledore?
Harry pareceu questionar o mesmo, ele poderia jurar que vira o diretor havia poucos minutos. Então, uma forte luz percorreu o local, formando uma barreira ao redor de Harry e Voldemort; do lado de fora dela, os Comensais foram pegos de surpresa pela barreira criada por Dumbledore, então esqueceram dos prisioneiros e foram atacados pelos mesmos. Voldemort também havia sido pego de surpresa, então tentou sair da barreira, tocando-a, mas não surtiu efeito.
- Tom, tanto você, quanto Harry, sabem da profecia! - Dumbledore estava parado junto da Ordem da Fênix, que amarrara os Comensais e deixara-os conscientes para presenciarem a batalha. - Não me restara outra escolha à não ser deixá-los isolados. Creio que todos aqui querem ver o desfecho dessa cruel e sangrenta história. Harry, você é capaz, dê o melhor de si!
Voldemort olhou-o com desprezo, enquanto Harry agradecia silenciosamente ao diretor. Os dois bruxos, Harry e Voldemort, se encararam; Voldemort sorria cinicamente, mas Harry estava nervoso, ansioso. O bruxo das trevas lançou-lhe um feitiço para desarmar, mas Harry desviou.
- Você não conseguira fugir para sempre, Harry! - Voldemort gargalhou ao lançar outro feitiço que Harry se esquivou.
- Eu não pretendo mais fugir de você, Voldemort. - Harry encarou-o e exclamou: - Expelliarmus!
Voldemort impediu o feitiço do garoto com um escudo que saiu de sua varinha, então parou de sorrir, ficou ereto, encarando Harry e falou:
- Eu esperei muito para esse momento, Harry! - então apontou a varinha e exclamou: - Avada Kedavra!
Uma luz verde fez todos fecharem os olhos, só dando para ouvir um grito de dor. A luz foi diminuindo, fazendo a barreira que Dumbledore criara se desfazer; havia um corpo no chão, e um corpo parado à sua frente, empunhando uma varinha. Os membros da Ordem da Fênix apontaram a varinha para o corpo em pé, no mesmo momento em que Gina começou à chorar, junto de Lílian, que gritou:
- Harry! - Tiago abraçou-a, enquanto os Comensais riam e gritavam: - O Lord das Trevas nunca será derrotado!
Rony e Hermione também se abraçaram, no momento em que Bia continha as lágrimas e encarava os corpos com ódio estampado nos olhos. Os outros membros da Ordem, apesar de tristes, apontavam suas varinhas para o local em que o corpo estava deitado no chão e o outro parado ao seu lado; a fumaça foi desaparecendo totalmente, revelando a morte.
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