N/A: Este capítulo está um pouco pequeno, mas eu prometo que vou compensar no próximo, okaay? Agoraa podem leer *--*

Quézia : Ahh...tudo tem seu tempo ;) Como eu disse para a alexa: Muita coisa ainda está por vir! :D

alexa_zabini : Muita coisa ainda está por vir! Espere para ver :D
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 Um trovão cortou o céu. Alguns pássaros voaram de uma árvore próxima, fazendo um barulho irritante. Um vulto alto, escuro, avançou pelas sombras, lançando um feitiço em um dos pássaros, matando-o. Mais alguns vultos seguiram o primeiro, mas pareciam estar seguindo um deus; o primeiro vulto parou, fazendo todos os outros pararem, então ergueu um dedo, comprido, branco.

 

 - O fim está próximo! - murmurou o vulto, sua voz era baixa, mas imperial.

 

 - Sim, Mi Lord - falaram os outros, em resposta.

 

 O vulto mestre virou-se para encarar seus seguidores, então tirou o capuz negro que lhe cobria o rosto. Sua pele era intensamente branca, no lugar do nariz havia duas fendas, que só o deixavam mais assustador.

 

 - Mi Lord, e quanto ao Potter? - um dos vultos encarou o bruxo das fendas.

 

 - Potter não sobreviverá novamente...assim como seus pais! - o bruxo deu uma gargalhada. - Afinal, eu, Lord Voldemort, voltei!

 Mais um trovão pode ser ouvido no lugar. Todos que seguiam Lord Voldemort sorriram sombriamente, fazendo com que todos os pássaros saíssem dali o mais rápido possível.

 Harry estava conversando com Gina no corredor que dava para o Salão Principal; os outros estavam espalhados pela escola, não se sabe se estavam juntos ou separados. O casal parecia estar discutindo, o que não deixou de ser notado pelos que passavam pelo local.

 - Gina...o Rony é meu melhor amigo, eu não posso chegar para ele e dizer, simplesmente:Oi, Rony...não quero que você se importe, mas Gina e eu estamos namorando! - Harry sussurrou com veemência, como se aquilo fosse óbvio.

 - Claro que po...- a ruiva fez uma pausa e encarou o moreno. - Nós estamos...er,...namorando?

 - Bem, se você não quiser eu vou entender...- Harry não pode terminar a frase pois Gina pulara em seu pescoço e lhe dera um caloroso beijo.

 No mesmo instante, murmúrios puderam ser ouvidos pelo corredor; pelo que parecia, todos iam ficar sabendo que Harry e Gina estavam juntos. O moreno empurrou Gina e sussurrou:

 - É, agora o jeito vai ser contar para o Rony...- os dois riram e saíram pelo corredor à procura do ruivo, enquanto as conversas pelo corredor aumentavam de intensidade.

 Rony estava na cabana de Hagrid, junto dos outros amigos. O casal chegou junto, mas acharam melhor não estarem de mãos dadas, para aliviar a tensão. A cabana do meio-gigante cheirava à cachorro; Hagrid servira chá com biscoitos que ele mesmo preparara, por isso mesmo que todos continuavam no prato.

 - Harry, Gina! - exclamou Hagrid, abraçando-os e sorrindo. - Sentem-se com seus amigos enquanto preparo mais duas xícaras de chá!

 O casal obedeceu, mas ficavam se entreolhando toda hora, como se um esperasse o outro dizer à Rony o que estava acontecendo.

 - Por Merlin! - exclamou Patrícia. - Por que vocês ficam se encarando com essa cara?

 - Que cara? - falou Gina, na maior cara de pau.

 - Cara de quem tirou um Deplorável em Poções! - Natalie riu do comentário da irmã, fazendo até Hagrid dar um sorriso e sentar ao lado deles para saber da história.

 - Não estamos com cara nenhuma...- começou Harry, mas Henrique cortou-o.

 - Nem vem, Harry! Posso não conhecer vocês direito, mas faz tempo que vocês ficam se olhando com uma expressão tão assustadora...como se estivessem escondendo alguma coisa.

 Os dois se entreolharam novamente, fazendo Hermione suspirar. Gina fez um sinal de afirmativo com a cabeça para Harry, então foi a vez do moreno suspirar e murmurar:

 - Eu só acho que aqui não é o melhor lugar para ter uma conversa...tem muita gente!

 - Que conversa? - falou Antonny.

 - Nós queremos conversar com o Rony! - explicou Gina.

 - Podem falar...depois todos eles vão saber mesmo! - o ruivo encarou a irmã, então virou o rosto e encarou o amigo. - Vamos, falem!

 Mais uma vez o casal se encarou; Harry suspirou umas três vezes e, finalmente, olhou Rony nos olhos, falando:

 - Rony, nós dois queríamos que você soubesse que...er,...

 - Você já está me deixando preocupado, Harry! - Rony falou com a mesma voz que falava quando estava perto de aranhas.

 - Bem, é que, Gina e eu estamos...- o moreno olhou para a ruiva, que lhe deu um sorriso encorajador. - Nós estamos namorando!

  As garotas sorriram e abraçaram Gina, fazendo o mesmo com Harry minutos depois; Guilherme e Henrique se entreolharam, preocupados com a expressão de Rony; Antonny e David pularam em cima do casal, parabenizando-os. Guilherme e Henrique cumprimentaram os dois, mas continuavam de olho em Rony, prevendo um ataque.

 - Como é? - a voz do ruivo falhou, ele olhava para o nada.

 Ninguém respondeu. O silêncio foi constrangedor, Hagrid abraçou-os após todos já terem feito e olhou para Rony.

 - Rony, não é tão ruim assim!

 - Não?! - agora o ruivo encarava Harry como se tivesse sido traído. - Queria ver se o seu melhor amigo estivesse namorando com a sua irmã, se você não acharia tão ruim!

 - Bom, pensando desse maneira...- Hagrid passou a mão pela barba.

 - Hagrid! - exclamaram todos, fazendo-o calar-se.

 - Rony, nós achamos melhor você saber pela nossa boca do que pela dos outros! - Gina tentava argumentar.

 - Então todos já sabiam, menos eu? Nossa, agora estou bem melhor! - mais uma vez o ruivo encarou Harry. - Porque a minha irmã? Não poderia ser uma das irmãs do Guilherme? Ele tem duas! Ou então era só esperar a Angeline crescer, aí o Antonny seria seu cunhado!

 - Ei! - exclamaram Guilherme e Antonny em uníssono.

 - Não poderia, Rony! Porque eu amo a Gina.

 Todos encararam Harry, que não parou por aí.

 - Você pode falar que não vai aceitar o nosso namoro, mas eu não vou desistir dela, porque eu sei que a Gina é a garota da minha vida! Mesmo esperando que você aceite o nosso namoro sem reclamar, porque eu não quero perder sua amizade, vou fazer de tudo para que seus irmãos e seus pais aceitem, assim ficará mais fácil para você conviver com o nosso amor!

 Gina tinha lágrima nos olhos. Bia sorria com a atitude do irmão; então Rony abaixou a cabeça, parecendo pensar um momento, depois ergueu-a e murmurou:

 - Antes você do que um desconhecido! - sorrindo em seguida.

Harry sorriu e abraçou o amigo, que lhe deu tapas nas costas e abraçou a irmã em seguida.

 - Só espero que você não faça ela sofre, se não...

 - Pode ficar tranquilo, cara!

 Hagrid fez mais uma fornada de biscoitos para comemorar, falando que eles estavam fracos e forçando-os à comer.

 Toda a escola já sabia do namoro de Harry Potter e Gina Weasley; Patrícia e Antonny também começaram à namorar, o que começou à deixar as garotas das outras casas desesperadas. Hermione chegara rindo um dia desses na sala comunal, após Natasha questionar o que acontecera, a garota contara que duas garotas do 5º ano da Corvinal estavam conversando sobre os marotos, falando que tinham que dar um jeito logo, pois os marotos estavam começando à namorar e elas poderiam ser namoradas de algum outro maroto.

 

 Realmente, as garotas de Hogwarts pareciam se atirar para cima dos marotos, o que eles gostavam cada vez mais. Harry e Antonny ainda atraíam olhares, mas Gina e Patty conseguiam impor algum respeito; Bia recebera uma de chocolates no formato de coração, com mais uma carta de sua admirador secreto, que dizia apenas:"Se você me notasse...". Henrique e Natasha estavam ficando, mas o garoto não parecia disposto à assumir um compromisso sério, pois às vezes uma garota de outra casa aparecia gritando e falando que ele prometera namorar e coisas do tipo; Natasha também não parecia muito afim de namoro, ou então não demonstrava. Rony e Hermione disfarçavam, mas todos sabiam que eles se gostavam; David não conseguira nada com Natalie, mas Bia poderia jurar que a loira olhava-o de um jeito diferente.

 - Ahhh, finalmente acabaram as provas! - exclamou David, jogando-se no sofá.

 - Nem me fala! - Antonny jogou-se na poltrona, enquanto Patrícia se espremia ao seu lado, abraçando-o.

 - Onde vocês vão passar o natal? - falou Rony.

 - Em casa! - exclamaram todos, em uníssono.

 Edwiges pousou do lado de fora da janela e piou baixinho. Harry abriu a janela e pegou a carta, acariciando a coruja e mandando-a para o corujal.

 - É do meu pai! - falou o moreno, sentando no sofá.

 - O que foi? - falou Bia.

 Harry leu a carta em voz alta:

  " Harry, você e Bia passarão o natal aqui em casa, como já sabem, mas quero que avise para seus amigos que eles também passarão aqui. Nós nos juntaremos e faremos uma festa aqui em casa; já falamos com os pais da Hermione e com os pais do David, e eles também virão para cá. Na estação, algum de nós irá buscar vocês, então esperem todos juntos, por favor!

                                                                                     Até logo,

                                                                                      Tiago Potter."

 Harry olhou para Bia, que estava com a mesma expressão que ele. Os outros não pareceram perceber nada, então Hermione olhou para os dois e falou:

 - O que houve?

 - Meu pai não é tão preocupado! - exclamou Bia.

 - Também percebi isso, ele estava...hesitante! - Harry abraçou Gina, como se sua vida dependesse daquilo.

 Os irmãos não sabiam explicar, mas aquela carta havia deixado uma preocupação neles que não poderia ser normal, como se algo ruim estivesse prestes à acontecer.

 - Deve ser só impressão! - falou Hermione, tentando ser otimista.

 - Claro! - Guilherme desviou seu olhar de Bia, virando-se para Harry. - Vocês vão ver que tudo está bem amanhã!

 A viagem para casa iria ser esta noite, então as malas já estavam prontas. Henrique iria ficar na casa de Sirius e Lucie, por ser da família; David e Hermione não sabiam onde iriam ficar, pois não seriam seus pais que iriam buscá-los na estação, então estava uma pequena confusão entre eles. Rony e Gina sempre passavam as férias na casa de Harry e Bia, ou vice e versa; Bia entrara em contato com Lílian pela lareira, perguntando se Natasha poderia passar as festas com eles, pois ela acabara de chegar da Alemanha.

 Os alunos já estavam entrando no Expresso de Hogwarts para voltar para casa, cada grupo de amigos foi pegando um compartimento vazio, então Natasha pegou um rapidamente e esperou  pelos colegas. O compartimento ficou um pouco apertado, mas eles deram um jeito. Gina e Harry ficaram namorando, enquanto Rony olhava de cara feia; Patty e Tonny também namoravam, mas Natalie não parecia se importar, estava conversando com Hermione e rindo; Bia parecia contar algum segredo para Natasha; Gui, David e Henrique comiam doces e conversavam. Tudo estava na mais perfeita harmonia, até que Draco Malfoy apareceu à portão do compartimento, ladeado por Crabb e Goyle.

 - Ora, ora...que grupo mais patético! - exclamou o loiro, rindo.

 - Sai daqui, Malfoy! - falou Harry, levantando-se.

 - Potter! - Malfoy olhou para seus amigos, que mais pareciam dois gorilas, e sorriu. - Sabia que eu prefiro a sua irmã?

 Harry avançou para o loiro, mas Henrique segurou-o. Agora todos já estavam em pé, preparados para uma briga.

 - Cala essa boca! - exclamou Guilherme.

 - Nossa! Acho que temos um defensor por aqui...- Malfoy virou para Bia e falou: - Você me trocou por isso?

 Todos encararam a morena, que ficara vermelha de raiva.

 - Eu devia estar louca, Malfoy! - Bia olhou com nojo. - Extremamente louca!

 - Mas será que ele te deixa louca como eu? - Guilherme sacou a varinha e apontou para o loiro.

 - Eu...mandei...você...calar...essa...boca! - Guilherme não estava aguentando a raiva. - Ou então eu estouro esses seus miolos de doninha!

 Malfoy perdeu o sorriso do rosto e deu as costas para eles, saindo do compartimento com seus amigos. Todos voltaram à se sentar, Harry olhou para a irmã e disse:

 - O que ele quis dizer com isso?

 Bia e Natasha se entreolharam, então a morena suspirou e contou ao irmão o mesmo que contara para Natasha. O moreno ficou boquiaberto, assim como os outros presentes no compartimento, mas pareceu que havia se conformado com o fato de sua irmã ter seus rolos; Guilherme foi o que pareceu mais espantado, mas não falou uma única palavra.

 A viagem foi tranquila, então eles chegaram na estação de King's Cross. Não havia nenhum sinal de que alguém estava ali para acompanhá-los, mas, de repente, um homem de terno preto apareceu ao lado de Guilherme e falou:

 - Você é filho de Tiago Potter?

 - Eu sou! - falou Harry, encarando o estranho.

 - Seu pai pediu para que eu levasse você, sua irmã e seus amigos para sua casa, em segurança! - então o homem pegou no braço de Harry e começou a arrastá-lo, então o moreno puxou o braço e o encarou.

 - Você é nosso segurança? - exclamou Harry.

 - Mais ou menos isso!

 - Será que você poderia pelo menos falar seu nome? - disse Bia, sarcasticamente.

 - Podem me chamar de Luke! - o homem tinha uma expressão assustadora, mas não deixava de ser bonito.

 - Ok, Luke! - Guilherme olhou para o homem. - Por que eles não vieram nos buscar?

 - Isso você terá que perguntar pessoalmente...eu não tenho permissão para falar - virou-se para o outro lado e saiu andando. - Vamos!

 Todos se entreolharam e seguiram Luke para a rua, não sabendo o que ainda estava por vir.