chapter seven.




"Pelo que é proibido
Todo mundo dança e brilha
Por estar perdido
Tentei fugir, pra não ver o dia nascer
Mas tua luz, foi mais forte que o sol
Tudo está claro agora!"
(Jota Quest)
Marlene abraçou Alice com força, e ela afagou suas costas dizendo que tudo ia ficar bem e que aqueles cinco dias de feriado que iriam se seguir iam servir para ela pensar. Quando foi se despedir de Lily, ela tinha um enorme sorriso estampado no rosto e suas malas estavam nos seus pés.
- Você também vai viajar? – perguntou para a ruiva.
Lily acenou com a cabeça, olhando-a e sorrindo.
- O que foi, mongolóide?
- Eu vou viajar com vocês! - ela exclamou quase com um grito.
- O quê?
- James quer me apresentar para a sua família, Lene, ai meu Deus, isso é muito embaraçoso!
Uma plantinha de felicidade brotou dentro de Lene, e ela começou a rir. É claro que James e Lily tinham boas notícias, como pudera se esquecer? Contaria tudo à ruiva na casa de Jay, talvez no outro dia ou no outro, para não estragar totalmente o momento dela. Abraçou a ruiva, ainda rindo, fazendo-a cambalear um pouco para trás.
- Do que você está rindo? – a ruiva quis saber, começando a rir também.
Lene não disse nada, apenas continuou a sorrir de orelha a orelha, e as três desceram do dormitório juntas para se juntar a James, que as esperava no salão comunal. A prima voou no pescoço de James de novo, feliz.
- Da próxima vez que alguma coisa assim acontecer, eu vou me lembrar de ficar longe de você. – ele riu, massageando a própria nuca.
- Jay, isso é demais! A tia vai amá-la – ela murmurou em seu ouvido, tentando não deixar Lily mais corada do que já estava.
- Vamos descer, as carruagens devem estar para sair – Lily falou.
- Vão indo na frente, eu vou apressar o Sirius! – James disse, indo para a escada do dormitório masculino.
- Quem? – repetiu Lene.
- Sirius, oras! – exclamou o primo lá em cima, e desapareceu.
Marlene arregalou os olhos para Lily, e ela ficou boquiaberta.
- Ai meu Deus.
- Sim.
- Que droga, Lene.
- Eu sou mesmo uma tapada – Lene bateu a mão na testa, começando a puxar a mala – como eu pude pensar que ele ficaria na escola? Ele está morando lá agora!
- Sirius está morando com James? – Lílian repetiu, confusa.
- Sim, ele meio que mantém isso em sigilo, porque seus parentes não podem saber... eu estou perdida, Lils.
E ela não pode evitar contar tudo o que acontecera na noite anterior à amiga. Quando chegaram a uma carruagem, os olhos de Marlene já estavam marejando e mais inchados do que estava de manhã, por causa da noite mal dormida/chorada. Ela secou os olhos com a manga da blusa quando ouviu as risadas de James e Sirius do lado de fora, conversando com Hagrid, o guarda-costas. Quando eles entraram, ela estava completamente atenta à janela e não virou a cabeça para olhá-los.
James sentou-se ao lado de Lily, abraçando-a pelos ombros, e Sirius ao lado de Lene. Ela piscou rapidamente. Como se fosse possível ignorar esse cheiro. O caminho foi mais silencioso que o normal para os quatro, e eles comentaram sobre a noite anterior. Lílian e James haviam voltado para a cama depois de ver o amanhecer, e mesmo assim pareciam bem dispostos naquela manhã fria.
Tiveram que esperar o expresso em Hogsmeade, e os garotos sumiram na Dedosdemel nos quinze minutos. Lene e Lily apenas ficaram na estação, e a ruiva lhe contou que Amos havia aparecido depois, quando ela sumira, bêbado, procurando por ela – e Remo rira, dizendo que a bebida não era alcoólica, no que o garoto saiu cabisbaixo e menos bêbado.
James e Sirius voltaram com várias sacolas e sorrisos enormes. Sentaram-se na cabine dos monitores no trem, que era muito mais espaçosa do que a simples, e se sentaram em círculo, esparramando os doces no chão em seguida, deliciando-se no caminho inteiro.
Os pais de James estavam na plataforma esperando-os, e abriram um imenso sorriso quando viram o grupo aumentado. Lily estava corada da cabeça aos pés, e teve certeza que os pais de James já deviam saber da sua visita por causa da maneira como eles falavam.
Marlene abraçou os tios e depois seguiu, abraçada à tia, ao carro que os esperava na estação em Londres. Ela perguntou à Lene e à Lily as novidades da escola e do baile, e depois disse-lhes sobre os ataques que haviam acontecido em Londres, a maioria nas casas de trouxas que tinham filhos bruxos. Preocupada, a ruiva parou no primeiro telefone público que avistou para telefonar aos seus pais e perguntar se estava tudo bem, e avisar que passaria o Natal com Marlene, já que eles estavam indo para Manchester.
- Tia Bommery aparece ainda hoje – avisou Yara Potter, arrumando seus cabelos louros no espelho da frente quando já estavam no carro.
- Oh, não – James, Sirius e o pai de James disseram juntos, e depois riram.
- Pobrezinha! – protestou Lene – ela sempre lhes dá belas meias!
- E belos apertões nas bochechas – completou Gustavo Potter, olhando-a pelo retrovisor com um sorriso – a última vez que a vimos foi na páscoa e James ainda está com as bochechas vermelhas.
- Ah, tio, isso é só porque a ruivinha dele está aqui – Six riu, abraçando o amigo.
Lílian ficou um pimentão, mas riu também, quando Lene lhe fez cócegas.
- E meus pais? – perguntou a última.
- Eles chegam amanhã. – disse a mulher – ainda têm que trabalhar esta noite.
- Mas é véspera de Natal. – ela protestou.
- Pode acreditar quando eu digo que o Ministério está um caos – o pai de Jay falou – e eles estão encarregados de uma missão que acontecerá na próxima semana, e as coisas estão...
- Gu. – a mulher adverteu-o.
- Ok, segredo de estado.
Lene ficou pensativa, e depois começou a prestar atenção na cidade. Londres era linda sob aquela imensa camada de neve nos telhados e nas árvores, e sempre agitada no Natal, com caminhões imensos para limpar a neve nas ruas, lojas enfeitadas com sinos e tudo e pessoas correndo atrás do presente de última hora.
A casa dos Potter era enorme. Havia um hall de entrada redondo e gigante, que tinha uma escada que começava um pouco depois da porta e contornava a sala pela parede, dando acesso à corredores. Ainda no térreo estavam a cozinha e a sala de jogos. Primeiro eles arrastaram as malas para dentro, Lene e Lily dormiriam em um quarto só em um dos quartos do segundo corredor subindo as escadas; o quarto tinha uma sacada enorme e uma parede de vidro pela qual se podia ver os fundos da propriedade – um jardim imenso e uma piscina enorme.
- Eu achava que fosse menor – Lily sussurrou para ela quando elas estavam vendo através da parede de vidro.
Lene riu, e jogou-se na cama fofa.
Sirius ficou com um quarto no terceiro corredor - o seu atual quarto, o mesmo corredor que ficava o quarto de James, e neles haviam também uma parede de vidro e uma sacada, que ficava um pouco acima da das meninas.
Eles viram quando elas desceram para os jardins e se aproximaram da piscina vazia, rindo com as mãos enfiadas nos bolsos do casaco.
- Jay, eu acho que tenho que te contar uma coisa.
- Acho que Tim e Cassandra não vêem. – Lene fez uma careta – eles estão morando na Rússia e trabalhando com algo muito perigoso lá.
- Só a Tia Bommery está ótimo para mim. – Lily riu, corando, e se sentou em um banquinho de madeira no jardim.
- Ahá! Ela vai enlouquecer quando ver você, pode se preparar para coisas como... “finalmente aquele pentelho tomou juízo, blábla”.
- E ela não vai estar errada! – a ruiva riu.
- Samantha vai vir, mas ela é péssima. – Lene fez outra careta, lembrando-se da irmã – e meus pais! – e deu um enorme sorriso.
- Deixa eu te perguntar uma coisa, eles vão dormir aonde?
- Ah, Lily, isso é o de menos! Tem muitos quartos nessa casa. E também tem a sala, e o salão, e a cozinha...
- Ok, Lene, me mande para a cozinha também se a tia Bommery tiver que dormir lá.
- Você é quem está pedindo!
Elas ficaram conversando a tarde inteira, até que o céu começava a escurecer lentamente e o frio a apertar. Marlene estranhou que James e Sirius não tivessem descido do quarto nenhum minuto, mas quando entraram na casa eles estavam esparramados nos sofás fofos no hall, tediosos.
Lene sentou-se no chão, encostada no sofá em que Sirius estava deitado, e James ergueu-se para deitar a cabeça no colo de Lílian. Ele dormiu com as carícias dela em seu cabelo negro. Marlene pegou uma revista de moda bruxa e ficou lendo-a até que um elfo os chamasse para o jantar.
A Tia Bommery era uma mulher gordinha de meia idade com aparência de ser muitos anos mais velha, com as roupas grandes e largas e o cabelo amarrado em coque, e ela usava um grosso óculos de fundo de garrafa sobre os olhinhos pequenos e observadores. Ela apareceu na hora do jantar, quando o pai de James havia acabado de contar um episódio do filho e Sirius quando eles estavam no quarto ano e se aventuraram à casa da vizinha para roubar suas roupas íntimas. Tia Bommery trouxe várias sacolas enormes com presentes e duas malas gigantescas, com as quais os elfos quase se esmagaram, não fosse pela ajuda dos meninos. Ela reconheceu Lílian de imediato como Mírian, e não dava ouvidos quando alguém tentava corrigi-la, então eles apenas riam da ruiva quando a mulher lhe chamava daquela maneira, deixando-a furiosa.
- Então, Mírian, conseguiu fisgar esse garanhão, hãn? – a Tia comentou, dando uma cutucada na costela de James ao mesmo tempo que dava uma garfada em sua lasanha.
Lílian sorriu, tímida.
- E esse garoto, mudou para cá mesmo? – ela perguntou, apontando para Sirius, que deu-lhe seu melhor sorriso – vocês tem sorte que ele pelo menos é bonito. Imagine se fizesse tudo o que faz e ainda tivesse cara de pirsiloniano!
Gustavo e ela entraram em uma conversa sobre os pirsilonianos, mas ninguém se atreveu a perguntar quem eram eles para não despertar mais perguntas desaforadas da mulher.
- É uma pena, Yara, que não tenhamos nos reunido antes. – ela falava sinceramente, depois que todos já tinham jantado – poderíamos ter feito uma bela festa de família, como nos outros anos...
- Ainda podemos fazer. – disse James – podemos fazer amanhã!
- Bem, a gente estava pensando em fazer alguma coisa pequena amanhã no almoço, para não dar alarde...
- Não são tempos de se fazer festança, James. – a mãe dele disse.
- Oras, vamos fazer alguma coisa amanhã no almoço e um bailinho atrasado de Natal à noite. – James falou, sorrindo.
Gustavo e Yara trocaram aquele olhar: conhecemos o filho que temos.
- Nunca é tarde – apoiou Sirius.
- Eu e a Lily cuidamos das coisas – emendou Marlene – se vão estar todos aqui mesmo, todos podemos ajudar...
- Tudo bem. – Gustavo autorizou, e a tia Bommery deu pulinhos em sua cadeira ao mesmo tempo que batia palminhas – mas que todos durmam bem cedo hoje para que amanhã estejam dispostos!
- Boa noite, senhor! – brincou a tia gorda, levantando-se da mesa.

18/04/09
Hu-hum.. :D
ઇઉ Lola Potter ઇઉ:
muito, muito, muito obrigada :D
são comentários assim (?) q nos incentivam a por o outro cap.
continue lendo, espero q goste do fiim :F
e tá, esse cap. foi meio tongo. huesiahesheisahiesa
prometo que as coisas vão melhraar!
beeijos a todos! :D
#Nah Black.
anúncio
Comentários (1)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk essa tia deles não sei não... "Miriam" kkkkkkk imagina como a Lily não deve ter ficado depois de uma dessas... Nossa, achei até meio estranho o Sirius estar meio paradinho, mas bora ver o próximo.Bjoos!
2013-02-05