Capitulo 2 - Férias não tão bo
Férias não tão boas
O avião estava se preparando para aterrissar quando a garota finalmente despertou de seus devaneios. Ela havia partido para a Austrália para reencontrar seus pais tão logo a batalha acabara. Ela partira sem contar para ninguém que Snape havia sobrevivido, ou melhor, que ela salvara a vida dele.
—Hermione Granger, você ‘ta numa grande enrascada! — ela pensou em voz alta. “Como eu vou contar pros garotos que o Temido Mestre de Poções está vivo? E pior como eu vou contar que eu... estou apaixonada por ele?” Ela suspirou profundamente enquanto o avião ia parando já no solo.
Assim que saiu do aeroporto ela foi procurar um hotel ou uma hospedaria barata onde ela pudesse ficar até reencontrar seus pais. Ela sabia que aquela era uma missão impossível, mas quando ela começava a pensar assim ela se consolava pensando que também achara uma missão impossível que três adolescentes sozinhos conseguissem achar e destruir todas as Horcruxes e eles haviam conseguido. No entanto desta vez ela estava sozinha ali em um país desconhecido...
Y~Y Changing Place Y~Y
Ele estava sentado em frente à lareira de sua casa folheando a esmo as paginas do livro que ele havia pegado para se distrair, mas que em nada havia ajudado ele mal conseguia ler duas linhas sem que todos os seus pensamentos fossem redirecionados para aquele momento em que ele achara que morreria...
“Como ela conseguiu fazer aquilo? Como ela conseguiu salvar a minha vida? Como ela pode fazer a ferida cicatrizar tão rápido?” ele levou inconsciente uma mão até a proeminente cicatriz na lateral do pescoço, ela ainda lateja um pouco. “Aquela insuportável Sabe-Tudo Grifinória!” ele riu. “Insuportável garota que mexe comigo...” ele fechou os olhos e encostou a cabeça na poltrona e suspirou fundo. “Onde você está agora Granger? O que será que está fazendo? Será que você está com um daqueles desmiolados com os quais você anda?”
Ele ficou tanto tempo perdido em seus pensamentos que quando se deu conta já era noite e a lareira estava quase se apagando. Ele devolveu o livro a estante e subiu as escadas em direção ao seu quarto. Ele havia tomado uma decisão sobre o que iria fazer agora e resolveria isso logo cedo pela manhã, mas por hora tudo que queria era um banho quente e uma cama.
Tão logo adormeceu sonhou com ela...
Dream...
Ela estava sozinha sentada na balaustrada de uma ponte. As pessoas passavam por ela, mas ninguém parecia realmente nota-lá. Era noite e um vento frio despenteava o cabelo dela e era tão forte que ela parecia estar prestes a ser jogada em direção ao rio que corria la em baixo. Ela então olhou nos olhos dele e ele notou o pânico no olhar dela. Ela falou algo tão baixo que ele só entendeu por estar prestando muita atenção nela...
—Salve me!
Awake...
Ele acordou assustado mirando a parede a sua frente, respirou fundo e se jogou novamente na cama, mas não conseguiu mais dormir.
Y~Y Changing Place Y~Y
Y~Y
Ela já estava há semanas na Austrália e logo as aulas iriam recomeçar, mas ela ainda não havia achado seus pais ela estava quase desistindo quando recebera uma pista sobre a possível localização deles. Ela estava a caminho, mas acabou se perdendo e indo parar na parte de trás de um complexo de prédios que formavam um beco sem saída.
—Beleza de sorte. — ela disse irônica dando a volta para sair do beco e dando de cara com uns cinco caras que bloqueavam sua saída, ela tentou alcançar sua varinha...
—Nem pense nisso garota ou então eu descarrego minha amiguinha aqui em você! — ele falou apontando uma arma semi-automática para a garota...
—Ok, hoje não é o meu dia. — ela disse imóvel.
—Sabe, Vitor, essa daí até que é bonitinha... o que você acha da gente brinca um pouquinho com ela, hein? — perguntou um dos caras que bloqueava a saída, ele estava a direita do Vitor, que segurava a arma.
—Sabe, pela primeira vez eu acho que você pode estar certo, Matthew. — Falou Vitor com um sorriso irônico.
Y~Y
Estava escurecendo rapidamente, e começava a esfriar o vento frio jogava o cabelo dela no rosto e fazia com que o que restara de suas roupas se abrissem expondo o seu corpo que agora estava coberto por machucados. Há quanto tempo estava ali? Ela tentava fazer as contas... quinze... vinte minutos? Não era mais? Ainda era meio-dia quando fora atacada... e agora estava escuro... Escuro? Ela gostava do escuro... queria dormir, mas estava com frio demais...ela tentou levantar, mas não conseguia se mexer... ela estava morta? Se estava, porque ainda conseguia pensar e sentir... frio... escuridão... queria que ele estivesse ali... ele? Quem era ele? ... Ah sim ela o amava... já havia contado isso para ele?... Não sabia... Quem era ela?... Ah, sim Granger... O que estava acontecendo?... Seus pensamentos começavam a se embaralhar e se confundirem enquanto ela caia na mais completa escuridão.
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