O enigma do principe ainda ...
O ENIGMA DO PRINCIPE AINDA NÃO TERMINOU
Mesmo depois do que aconteceu na Torre Norte, Snape continuava mantendo contato com a Ordem, escondido é claro, pois sabia que se voltasse a aparecer seria morto por seus ex- companheiros. Mandava informações, hora certas, hora erradas. Ninguém sabia de fato o que pensar dele.
A única coisa que sabiam, é que sentiam um ódio descomunal pelo traidor daquele que era o maior bruxo de todos os tempos.
Mas, a grande dúvida não estava somente entre os membros da Ordem da Fênix, ele próprio tinha dúvidas, as vezes, se lembrava de Dumbledore, como ele o havia ajudado, defendido, e depositado toda sua confiança, sabia que teria que fazer aquilo, porem, algo na maldade lhe atraía, ter o controle da situação, poder destilar todo seu ódio nos pobres seres mortais que entravam em seu caminho.
Tinha muito mais haver com o Lorde das Trevas do que com o velho Dumbledore, mas como para a maioria das pessoas, algo naqueles olhos azuis e nariz torto havia cativado o coração tão seco, tão frustrado do ex- professor de poções, cargo que Dumbledore lhe ofereceu, quando nunguém mais o aceitava, por ter sido um Comensal da Morte.
O principe mestiço, como se denominou por muito tempo, estava frágil novamente. Enquanto andava rumo á Hogwarts, lembrava de sua infância, de como viu Lilían pela primeira vez, como detestava aquela irmã dela, que tanto á maltratava, como á achava especial, o que de fato era, como a amava. Parecia que fora ontem que estava espionando a jovenzinha de cabelos ruivos e olhos verdes, ainda uma menininha, não tinha mais do que 8 anos, como ela cuidava da irmã, como a natureza favorecia a sua beleza, como se o universo inteiro a amasse, assim como ele. Suas mãos alvas e pequenas tocaram-lhe a face tantas vezes para secar as lágrimas, via a bondade, o melhor de todos, merecia o melhor, não merecia a morte, de certa forma ela ainda estava viva em seu coração.
Naquele momento sentiu um pingo escorrer em seu rosto, olhou para o céu e viu que começava a chover, era melhor que chovesse, assim as gotas da chuva uniriam-se as suas lágrimas, ninguém precisava saber que chorava, mesmo que não houvesse ninguém nas proximidades da escola, apesar de Hogsmeade estar deserta, não queria demosntrar para si próprio que fraquejava as vezes.
Chegando nos portões da escola, um simples gesto, e estavam abertos.
Os portões se abriam para o novo diretor de Hogwarts.
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