Cap XXIX - O Juramento Weasley



O Juramento Weasley


 


Rony chegou ao salão comunal da Grifinória acompanhado de Harry e encontrou o lugar parcialmente vazio, não fosse pelas presenças de Hermione e Gina, no canto da sala, próximas a lareira, e Bichento que ronronava despreocupadamente junto com o gato gordo e cinzento de uma terceiranista.


Da entrada do buraco guardado pelo quadro da mulher gorda, dava para ver as pernas de Hermione estiradas no chão, ela tinha a cabeça deitada no colo de Gina e esta lhe dizia algumas coisas em baixo tom, provavelmente palavras de conforto.


Os sacolejos do corpo mostravam que ela chorava. Rony sentiu o peito doer de remorso. Hermione detestava chorar, ainda mais na frente das pessoas, deveria estar mesmo muito magoada com ele.


Ele se aproximou com cautela, sabia que o que o esperava não era bom, Hermione era teimosa e orgulhosa como um autentico Weasley, e com a experiência que conseguira adquirir, sendo o irmão mais velho de Gina, ele sabia que isso significava encrenca grande.


Harry parou em frente a namorada e arqueou a sobrancelha sugestivamente, como se perguntasse pela amiga, recebeu de Gina um gesto de ombros e uma negativa com a cabeça, indicando que ela não estava nada bem.


- Mione... – Rony chamou com o Maximo de cautela que conseguiu, tentou por meio de uma voz calma e doce, tentar amolecer o coração da namorada, mas o gesto não deu certo, já que, assim que ouviu a voz do ruivo, Hermione ficou de pé, quase de um salto e o encarou com a face dura e fria.


- Mione eu... – ele tentou começar a falar, vendo que ela apenas o olhava sem dizer nada, mas foi abruptamnete cortado.


- Você o que Ronald? Sente muito? – ela falou e cada palavra ela lançada contra ele com raiva e deboche – Descobriu que agiu como um  idiota e agora quer me pedir perdão?


Ele fez uma careta. Ela já tinha adivinhado todos os seus pensamentos, e estava passos a sua frente repetir cada palavra que ele pretendia dizer e quebrara sua defesa. Esta era uma das desvantagens de alguém lhe conhecer tão bem, quanto ele sabia que Hermione o conhecia.


- Eu agi sem pensar. – ele disse começando a gesticular como sempre fazia quando estava muito nervoso – Foi um impulso, eu fiquei com ciúmes e...


- Ai está o problema Weasley! – ela apontou o dedo em riste na altura do peito dele quase gritando e fez uma outra careta, esta parecia ser mais de dor. “Weasley?” a coisa estava bem feia.


- Ciúmes – ela falou sacudindo os braços com raiva – É sempre este maldito ciúme. Você fica irracional quando se trata deste ciúme doentio. Eu achei que tinha crescido Ronald.


Estava chamando-o pelo primeiro nome, as coisas realmente não estavam nada boas.


Hermione sacudia os braços freneticamente, parecia socar o ar. Rony baixou a cabeça envergonhado pelo que fizera.


- Calma Mione. – Pediu Gina.


- Mione, eu sinto muito.


- Não Ronald, quem sente muito sou eu. – ela baixou a voz a pedido da amiga, mas ainda tinha o tom tão frio e cortante quanto antes. – Sinto por ser tão idiota ao ponto de amar você por tantos anos e ainda acreditar que sou correspondida.


Ele torceu a face numa expressão de desespero.


- Mas eu amo você!


- É mesmo? – ela assumiu um tom de ironia – Ama mesmo? Ama tanto que acreditou na primeira vadia que tentou te envenenar contra mim?


Ele abriu a boca para retrucar, mas não saiu nada e Harry e Gina continuaram calados, apenas olhando para os dois.


- Logo na Lavender? Acreditar na Lavender? Uma desmiolada com quem você ficou se atracando pelos corredores por alguns meses? Ela tem uma palavra de valor não é mesmo Rony? E quanto a mim, a garota que você conhece desde os 11 anos, a garota que cresceu do seu lado, que quase morreu do seu lado, com quem você passou natais, aniversários, a garota a quem você diz que ama? O que você fez Rony? – ela gritava de novo. – Eu vou dizer o que você fez. Você duvidou de mim, você me chamou de mentirosa.


As palavras de Hermione lhe doíam como Cruciatus, ele baixou novamente a cabeça e uma lágrima correu de seus olhos.


- Eu... Me desculpe Mione...


Ela balançou a cabeça, respirando mais rápido que o normal.


- Sinto muito Ronald, mas estou muito decepcionada com você no momento. Quem ama de verdade, confia. Não machuca deste jeito. Na primeira adversidade que surgiu em nosso relacionamento, no primeiro momento de provação, você preferiu acreditar naquela víbora e me humilhou.


- Não foi bem assim...


- Foi exatamente deste jeito. Ela me acusou, você acreditou e me ofendeu, foi exatamente nesta ordem.


- Hermione, se você me ouvir eu posso... – ele disse com a voz quase chorosa, mas ela estava irredutível.


- Chega Ronald. Por hoje chega. Estou cansada, estou com dor de cabeça e esta conversa não vai nos levar a lugar algum. Estou de cabeça quente e a única coisa que quero agora, se conseguir esta proeza, é dormir.


Ela passou por perto dele e quando ele tentou segurá-la pelo braço, ela revidou com um safanão violento e subiu as escadas para o dormitório feminino.


- Hermione! – ele ainda gritou tentando ir atrás dela, mas Harry o impediu.


- Você a conhece perfeitamente bem para saber que ela não vai lhe ouvir agora. – disse o moreno.


Ele a acompanhou com os olhos tristes, quase desesperados, ela terminar de subir os degraus e desaparecer porta adentro.


Harry pousou a mão em seu ombro em sinal de apoio, sabia exatamente o que ambos os amigos estavam sentindo, por isso não podia tomar partido de apenas um. Sabia o quanto Hermione deveria estar ofendida por ter sido acusada de algo que não fez, assim como Rony deveria estar despedaçado pelo medo de perder o amor dela.


- Tenha paciência. – Harry completou.


- Inferno Sangrento! Eu estraguei tudo. Eu sempre estrago tudo. – ele chutou a poltrona e mais lagrimas desceram por seu rosto. Estava tão genuinamente arrependido que Gina amoleceu e se aproximou dele. Agarrou seu braço, puxando-o para si.


- Vem aqui cenoura. – ela disse e o abraçou. Ele ficou surpreso, esperava que a irmã estivesse tão furiosa com ele quanto Hermione.


Ele curvou-se para abraçá-la.


- Você foi um idiota Rony, sabe disso não é?


Ele assentiu olhando para ela com os olhos já vermelhos.


- É ótimo que saiba. Eu amo você mesmo assim.


Ele sorriu com tristeza.


- Vou te ajudar cenoura, mas... – ela acrescentou o “mas” rapidamente, vendo o sorriso que se formava no rosto dele – Vai ter um preço.


Ele fez uma careta.


-Por que sempre tem um “mas” Gina?


- Por que a vida não é justa – ela disse dando de ombros – Agora vamos lá, aceita ou não?


- Qual é esse preço? – ele perguntou cauteloso e olhou de esguelha para Harry, que tentava esconder um sorriso divertido.


- Você vai ter que prometer que fará tudo o que eu mandar. – ela disse com o tom de voz autoritário que ele bem conhecia.


- Gina...


- Se quiser que dê certo, vai ter que fazer Ronald. Vamos lá, dê sua palavra Weasley.


Harry arqueou a sobrancelha e Rony se encolheu.


- Ah Gina, qual é? Vai mesmo ter que usar o feitiço dos gêmeos?


- Pode apostar que vou.


Ela disse decidida.


- Gina...


- E tem que prometer que vai mudar também, e que não vai mais fazê-la sofrer.


Ele balançou a cabeça impaciente.


A ruiva estirou a mão esperando a dele.


- Quer Hermione de volta ou não?


- É claro que quero.


- Então o que te impede de fazer o feitiço?


- Imaginar as maneiras que você vai encontrar para isso, é o que me impede de fazer o feitiço.


- Estou só querendo te ajudar Rony. – disse Gina impaciente.


- Sim, mas da ultima vez que aceitei este feitiço fiquei com o cabelo rosa por uma semana inteira.


Harry quase cuspiu uma gargalhada e Rony ficou mais vermelho que os próprios cabelos.


- Se você cumprir sua palavras, isto não vai acontecer.


Ela disse séria.


- Ok, Gina, você venceu.


Ele disse impaciente e ela sorriu.


- Ótimo! Faça o juramento. – ela disse estendendo uma mão para ele e apontando a varinha com a outra.


Rony pegou a própria varinha  já estendia a mão para Gina quando a tenção deles fora desviada.


- Potter!


Os três se viraram ao mesmo tempo, abismados por ver que quem entrava naquele instante no salão comunal da Grifinória era Draco Malfoy.


- Malfoy? O que está fazendo aqui? – perguntou Rony, assumindo uma posição de confronto.


Draco lançou-lhe um olhar de desagrado.


- Seu nome agora é Potter? – ele perguntou com desdém e Rony avançou dois passos, mas foi impedido de continuar por Harry.


- O que quer comigo Malfoy? – Harry perguntou calmo, mas de queixo erguido.


Draco o encarou alguns segundo, amaldiçoando-se por ter se apaixonado ao ponto de ficar tão idiota que recorria a ajudar de Harry Potter.


- Preciso de sua ajuda – ela disse com uma voz tão baixa, que não fosse por a sala está quase completamente vazia, os três não teriam ouvido.


Rony e Gina ficaram boquiabertos e Harry estreitou os olhos como se não tivesse ouvido direito.


- Como é?


Draco praguejou.


- Preciso...de...sua...ajuda...Potter.


Ela disse pontuando as palavras e com uma expressão desafiadora nos olhos.


- Draco Malfoy, precisa da minha ajuda? – Harry disse, mais espantado que irônico.


Draco estreitou os olhos e trincou os dentes. Era muito difícil para ele, estar ali, na frente do seu maior inimigo, solicitando sua ajuda, mas não sabia o que fazer sozinho, e não conhecia ninguém melhor que Harry Potter para ajudá-lo com Luna.


- Estraguei as coisas entre mim e Luna e não sei o que fazer para concertá-las. Ela gosta muito de você então imaginei que...pudesse me ajudar.


Os olhos de Gina e Rony arregalaram-se ainda mais.


- Você e Luna? – Gina perguntou atônita.


Draco a olhou e arqueou uma sobrancelha.


- Sim, algum problema com isso Weasley? – ele perguntou desafiador.


- Olha como fala com minha irmã sua doninha.


Rony fez menção de confrontar Draco de novo, mas desta vez a própria Gina se defendeu.


- Eu não tenho problema algum com isso Malfoy, desde que não sou que estou cometendo a insanidade de me relacionar com você. Agora a  Luna? Ela sim deve estar com algum problema mental grave.


Draco abriu a boca para responder, mas recuou quando viu Rony inchar, quase dobrando de tamanho, preparando-se para uma briga. Em vez de continuar confrontando Gina, virou-se para Harry.


- Queria saber o que posso fazer...O que poderia fazer para que ela reconsiderasse... e me ouvisse.


Harry estudou-o por alguns segundos, não sabia ao certo se ria ou se compadecia da situação de Draco.


- Por que exatamente a Luna não quer lhe ouvir?


Draco suspirou forte.


- Por que ela acha que eu tenho vergonha dela.


- E você tem?


- Merlin, é claro que não! Eu estava protegendo-a, será que ninguém mesmo enxerga o quanto seria ruim para ela estar sobre o estigma do meu nome?


Harry arqueou a sobrancelha.


- Então vocês escondiam o relacionamento, para proteger a reputação dela, você diz. E agora Luna está magoada com isso?


- Exatamente.


Harry balançou a cabeça em concordância.


- Já passou pela sua cabeça que a Luna não se importa com o que os outros dizem dela?


- Hein? – Draco olhou para Harry como se ele fosse louco.


- Malfoy, a vida toda, Luna foi rotulada pelo nome e pelo seu jeito. Ela sempre foi rejeitada pela maioria das pessoas e isso acontecia bem antes de você entrar na vida dela. Por que ela se importaria com isso agora?


- Ah...é que...bem... – Draco ficou sem palavras, não sabia o que dizer. – Tive medo que ela perdesse os poucos amigos que tinha, não quero que a Luna fique como eu, sozinha.


- É muito nobre de sua parte, mas os amigos de Luna nunca a abandonariam. Claro que contestariam a sanidade dela, mas abandonar...nunca.


- Certo. – Draco disse impaciente, mas uma pontada de respeito por Harry crescia dentro dele. – Eu me precipitei, e julguei vocês. Comparei-os com as pessoas que acreditava serem meus amigos antes, mas...Eu não tive a intenção de magoá-la. Eu só quero que ela entenda isso.


- Então mostre para ela – Harry retrucou. – Diga isso a ela.


Draco ergueu as mãos para o alto.


- Como, se ela não me ouve? Fui atrás dela no salão comunal da Corvinal, mas Luna está irredutível. Eu nunca imaginei que ela fosse tão teimosa.


Rony olhou Draco e uma faísca de compreensão dançou no seus olhos.


- As mulheres são definitivamente complicadas. – ele disse abandando as mãos.


- Eu que o diga. – Rony balbuciou baixo.


- Bom, então eu realmente não sei o que você pode fazer, imaginei que a Luna fosse um pouco mais tolerante que a maioria das garotas.


Draco baixou os braços e seus ombros arriaram em posição de derrota.


- Eu também.


Gina olhou os três marmanjos a sua frente e perdeu a paciência. Rolou os olhos antes de ficar entre os três.


- Vocês são mesmo tapados não são? Depois dizem que as mulheres são complicadas. Será que não é obvio o que esperamos depois que vocês fazem bobagem e nos magoam?


Ela calou-se esperando uma resposta de um dos três, uma resposta que não veio, então ela bufou contrariada.


- Homens.


Os três continuaram olhando para ela como se acabassem de encontrar uma criatura desconhecida, tamanha era a curiosidade que brilhava nos olhos deles.


- Ah certo. Certo, vamos lá. Nós mulheres, não importa se trouxas ou bruxas, somos românticas. Mesmo as mais duras e fortes são românticas em seu intimo e é isso que queremos. Queremos romantismo, queremos flores e juras de amor eterno.


Havia um tom de suspiro na voz de Gina enquanto ela falava e o brilho dos seus olhos também aumentou, porém os três rapazes continuavam olhando-a como se ela fosse um zonzóbulo.


- Vocês homens são definitivamente insensíveis. E muitas vezes burros.


- Gina, olha só, esse papo de amor e flores é muito bonito, mas nós precisamos saber o que fazer, faz horas que você fala, fala, mas eu ainda não sei o que fazer para a Mione me perdoar.


Gina fez uma careta para o irmão.


- Weasleyzinho também está com problemas com a sabe-tudo é? – Draco zombou.


- Isso não é da sua conta Doninha maluca e oxigenada.


- Parem de brigar – Harry disse impaciente.


- Escutem seus trasgos imbecis, eu estou com sono e ainda não beijei meu namorado, portanto, se querem ajuda, façam o favor de ficarem calados, antes que eu desista.


Rony e Draco pararam de brigar no mesmo instante e olharam para Gina com atenção, apesar da expressão de poucos amigos de ambos.


- Malfoy, o Rony ia fazer um juramento, é uma antiga magia de família que obriga a pessoa a fazer o que prometeu.


Ele arqueou a sobrancelha.


- Como o voto perpétuo?


- Exatamente, porém não é mortal como o voto perpétuo, apenas acontecem coisas desagradáveis com quem não cumpre a palavra. Nós o chamamos de juramento Weasley.


Draco fez uma expressão de desdém típica dele.


- E eu com isso?


- Se quiser minha ajuda vai ter que fazer o juramento também.


O Loiro arregalou os olhos acinzentados.


- O que? De jeito nenhum. Ta maluca Weasley?


Gina riu com deboche.


- Então some daqui.


Draco contorceu o rosto numa careta.


- Por que eu tenho que fazer este juramento idiota?


Gina colocou ambas as mãos na cintura, adquirindo uma postura exatamente igual ao de Molly Weasley.


- Por que a Luna é minha amiga seu magricelo e eu ainda não entendi por que ela surtou e ficou com você, mas se eu vou mesmo ter que tomar parte nesta insanidade, tenho que garantir que não vou estar ajudando-o a ter a chance de magoá-la de novo. Ou você aceita o juramento de fazer o que eu disser e não magoar mais a Luna, ou cai fora.


Draco abriu a boca duas, três vezes, mas nada saiu.


Derrotado, ele bufou e virou para Harry.


- Sabe Potter, ao menos que terei a alegria de saber que você está ferrado pro resto da sua vida na mão dela.


Ele apontou pra Gina e Harry riu.


- Rony, você primeiro. Ronald Weasley aceita por meio deste juramento, fazer  sem questionar e sem covardia tudo o que eu disser, para reparar seus erros e reconquistar Hermione Granger?


Rony tremeu um pouco antes de continuar.


- Juro.


Uma faísca de luz vermelho-alaranjado rodeava a sua varinha e a de Gina.


- Jura nunca magoá-la intencionalmente e vigiar seus passos para que isso não aconteça mesmo que você não queira?


- Juro.


- Você aceita o juramento Weasley de livre e espontânea vontade.


Ele hesitou


- Aceito.


- Perfeito – Gina disse sorrindo. – Agora Você Malfoy.


Draco a olhou ainda não completamente convencido.


- Levanta a varinha Malfoy, eu não tenho o dia todo. – ela disse impaciente.


Draco bufou e pegou a varinha contrariado, juntando a ponta dela com a de Gina que já estava erguida no ar.


- Draco Malfoy aceita por meio deste juramento, fazer  sem questionar e sem covardia tudo o que eu disser, para reparar seus erros e reconquistar Luna Lovegood?


Ele encarou Gina alguns minutos, depois desviou sua atenção para as faíscas vermelho-alaranjadas que rodeavam sua varinha.


- Por que isto é desta cor? – ele questionou.


- Por que é um juramento Weasley, logo, tem que ser vermelho. Anda logo Malfoy.


- Tá bom, eu juro.


- Jura nunca magoá-la intencionalmente e vigiar seus passos para que isso não aconteça mesmo que você não queira?


- Juro.


- Você aceita o juramento Weasley de livre e espontânea vontade?


- A resposta tem que ser sincera?


- Anda com isso Malfoy. – Gina disse rolando os olhos.


- Certo, certo. Aceito.


- Perfeito. Agora dêem o fora que eu quero beijar o Harry antes de dormir.


Os três se entreolharam confusos.


- Gina... Achei que você ia nos ajudar... – disse Rony.


- E vou. Mas não hoje, pelo amor de Deus, é madrugada. Esperem até amanhã, depois do treino de quadribol e nós conversamos sobre o que vamos fazer. Agora desapareçam, eu quero um momento de privacidade com meu namorado.


Rony emburrou e Draco olhou para ele.


- Admiro você a partir de hoje Weasley. Tem todos os méritos por estar vivo até hoje. Com uma irmã destas eu já teria me suicidado.


Rony pareceu concordar por meio de um bufo.


- Até amanhã então. – Draco disse com polidez e se retirou da sala.


- Agora você Rony, desaparece. – Gina disse enquanto Harry sorria abobalhado.


- Olha lá o que...


- Nem começa. Nem começa. Vamos anda. Vai dormir.


Gina disse empurrando-o até a escada.


- Estou esperando você hein Harry? E acordado.


Ele disse antes de desaparecer nas escadas e quando finalmente sumiu, Gina se atirou nos braços do namorado, beijando-o repetidamente.


Harry a recebeu nos braços com entusiasmo. Adorava aquela ruiva espevitada e aquele jeito mandão que ela tinha, era apenas mais um ingrediente de seu charme.


- Gina – ele chamou no meio de um beijo e ouviu apenas um grunhido em resposta. – O que você pretende mandar Rony e Draco fazerem?


 - Não seja curioso, Potter.


- Você não vai se aproveitar do momento...Quero dizer, você vai mesmo ajudá-los não é?


Ela o olhou sorrindo.


- Ah sim, a minha maneira, mas vou.


Harry arqueou uma sobrancelha, ainda não totalmente convencido.


- Relaxa Harry, não vai ser nada de outro mundo, embora Hogwarts nunca mais vá esquecer a festa da Grifinória.


 


 


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N/A: Oi gente, queria agradecer a quem ainda lê pela paciencia, sei que eu demoro, mas é que tenho pouco tempo. Mesmo assim, vou tentar postar com maior frequencia. Beijos.

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