cap XXVII - Verdades.
Verdades.
Nos dias seguintes tudo parecia ter voltado ao normal em Hogwarts. Gina, Harry e Rony voltaram suas atenções ao quadribol, enquanto Hermione, mesmo indignada com a pouco caso dos amigos para com os estudos, voltou sua atenção em ajudá-los e tentara a tradução das inscrições.
Estava muito dificil, apesar de sua inteligência acima do comum, Hermione nçao possuia qualquer conhecimento sobre a lingua egipcia.
Havia um hieroglifo o qual ela reconhecia como sendo o olho de Horus, o simbolo de um olho com detalhes especificos, havia também mais havia mais, havia uma que se assemelhava a uma cruz, outra que se assemelhava a um pássaro, porém possuia a cabeça humana, outra que parecia um arco, uma especie de cetro, e uma estrela negra, estavam intercalados e ela sabia que era uma frase, provavelmente uma frase que faria o simbolo se revelar e com ele seus segredos.
Hermione tinha quase certeza de que sua teoria sobre os pais de Harry estarem vivos era certa, mas não queria alimentar as esperanças dele enquanto houvesse a possibilidade de ser uma teoria falha, ela sabia que seria cruel com ele.
Por isso não deu tanta atenção como o normal ao fato de eles estarem tão envolvidos no quadribol, pois assim, sobrava a ela tempo para pesquisar sozinha.
Apesar dos pesares Hermione sentia que estava cada vez mais proxima, descobriu o significado de vários hieroglifos, Vida, poder, alma, sol, inimigos, faltava pouco, mas faltava o mais importante, interligar tudo.
...
A festa da sonserina chegou, Não poderiam faltar desta vez, haviam sido alertados na ultima vez que o fizeram, pois estavam na condição de representantes de sua casa na preparação de sua festa, desta vez tiveram de ir.
Quando entrou pela segunda vez no salão comunal da Sonserina Harry arrepiou-se, estivera ali no segundo ano, usando poção polissuco, tentando descobrir se Draco Malfoy era o herdeiro de Sonserina.
Lembrava-se de Malfoy zombador, altivo e esnobe. Em nada se assemelhava aquele Draco Malfoy que via agora.
Estava num canto, recostado numa pilastra, sozinho. Vestia as roupas de gala de sal casa, ainda eram vestes de primeira, apesar de a fortuna Malfoy não ser mais a mesma.
Tinha um ar perdido, nostalgico e triste. Poderia-se dizer até inseguro.
Estava sozinho, não havia Crabbe, Goyle, parkinson, Zabini, Flint. Nenhum dos seus antigos amigos estava a sua volta. Ele estava sozinho e vulnerável, era incrivelmente estranho ver Draco Mafloy daquele jeito.
Harry estava abraçado a Gina e a maneira como segurava seus ombros parecia um tanto possessiva, mas a verdade é que ele buscava nela o apoio para reviver lembranças dificeis.
Logo atras deles, vinha Rony e Hermione, igualmente abraçados.
Como já era de se esperar, A festa da Sonserina foi de gala, cheia de requintes e etiquetas, consistiu num jantar e um jogo de lógica e estratégia onde os participantes deveriam usar mão de conhecimentos mágicos e literários para desvendar um tesouro.
Hermione liderou o grupo da Grifinória que consistia nela, Gina e Dino Thomas, mas venceu a prova praticamente sozinha e em pouquissimo tempo.
Não foi grande surpresa pra ninguém.
Após o jogo, o jantar fora servido.
Após ele um baile fora montado no centro do salão onde alguns casais se divertiam dançando.
Toda aquela pompa lembrava muito o clube do Slug no sexto ano e Hermione não conseguiu evitar de lembrar o fato de Harry ser o único a mostrar –se galanteador levantando-se quando Gina foi se sentar. Ele rebateu dizendo que nunca viu ninguém tão desesperada para se livrar de um pretendente quanto ela.
Estavam sentados no canto oposto de onde Malfoy estava, ainda sozinho, sempre sozinho.
A musica soava lenta e delicada. Para surpresa de Hermione, Rony convidou-a para dançar. Muito sorridente ela aceitou. Harry e Gina preferiram ficar juntos, curtindo um momento romantico sozinhos num canto.
Hermione achava que não havia lugar melhor no mundo que os braços de Rony, enauqnto a musica ecoava pelo salão, ele a transportava para um mundo de fantasias onde apena so cheiro doce e o calor que emanavam do corpo dele importavam.
Estava deitada em seu ombro, com os olhos fechados e um sorriso na face quando de repente sentiu Rony retesar todos os musculos e alguém tocar-lhe o ombro.
Hermione virou-se mais por curiosidade, mas ficou surpresa ao ver Viktor Krum.
- Her-mi-o-ni-ni. Quantas saudades.
Disse o bulgaro.
Sem pensar muito, Hermione abriu um sorriso e abraçou o amigo.
Quando voltou os olhos para Rony viu que ele estava mais rubro que seus cabelos.
- Focê estar linda.
- Obrigada Viktor. – ela disse corada.
- Como fai focê Weasbly?
O bulgaro estnedeu a mão e muito a contragosto Rony aceitou.
- Muito bem. – ele disse encerrando rapidamente o aperto e passando o braço por cima do ombro de sua namorada.
Krum sorriu.
- Vou pegar uma bebida. – Rony disse com desagrado evidente e logo sumiu.
- Esta festa estarr muito legal. – disse o bulgaro.
- Sim, muito bonita. – Hermione respondeu já sufocada. Estava preocupada com a reação de Rony.
O ruivo chegou ao bar na intenção de pegar duas cervejas amanteigadas e voltar logo, mas assim que pegou os copos e virou deparou-se com Lilá.
- Sozinho Uón Uón. – ela perguntou melosa.
- Já te disse que não me chamasse assim Lilá. – ele rebateu com grosseria.
- Nossa Rony, precisa ser rude. Eu não tenho culpa se a Hermione não te conta as coisas.
Ele franziu o cenho.
- Como assim?
- Ah Rony eu te conheço, sei que está assim por causa de Viktor Krum e é obvio que você não sabia que ele viria.
- Você sabia?
- Claro que sim, todas as meninas Grifinórias sabiam, Hermione fala disso toda empolgada ha semanas nos dormitórios.
Rony sentiu o peito ribombar.
- Não é verdade – ele disse apreensivo.
- Bom, se não acredita em mim, pregunte a qualquer outra garota. Olha Rony eu gosto muito de você e não queria te ver sofrendo, você não merecia esta humilhação.
Lavender soltou todo seu veneno e depois saiu, com um sorriso no rosto sabendo que tinha plantado a semente da discordia.
Segurando a caneca com mais força do que deveria Rony retornou para lado de Hermione a tempo de ouví-la perguntar.
- O que está fazendo em Hogwarts? – perguntou Hermione tentando quebrar o gelo no clima.
- Nada demais. Estou fiajando com o time e como estava perrto daqui resolfi aparrecer.
- Muito conveniente. – Disse Rony emburrado.- Krum, dê licença, quero falar com minha namorada.
O tom dele foi tão rispido que tanto hermione quanto Viktor entreolharam-se abismados.
Hermione sorriu amarelado quando notou o desconforto do bulgaro.
- Bom, fou andando. Prazerrr em fê-los.
Hermione sorriu e Rony virou o rosto.
Quando Viktor sumiu entre as pessoas Hermione virou-se para Rony enraivecida.
- Precisava tratar o Viktor desta forma Rony?
- E você – ele rebateu – Precisava abraçar o Vitinho desta forma?
Hermione envermelheceu.
- O que uqer dizer com isso? Foi apenas um abraço.
- Ah sim, claro. Agora vai mesmo me convencer de que seu amiguinho não tem segundas intenções com você? Por que não me contou que este estorvo viria? – ele perguntou acusador.
- Eu não sabia que ele viria.
- Ah Hermione, vai me convencer de que mesmo se correspondendo com tanta frequancia com este idiota ele não te disse que apareceria aqui?
- Eu não sabia Rony. Você está me chamando de mentirosa?
- Não sei Hermione, voce é?
- Como é que é?
- Isso mesmo que você ouviu, por que se você não sabia que ele viria, como espalhou isso para todas nos dormitórios?
- O que? – Hermione estava cada vez mais abobalhada.
- Não se faça de sonsa Hermione – ele falou mais grosseiro.
- Quem te disse isso?
- Isso importa – ele deu de ombros.
- Quem disse Rony? Foi a Lilá não foi?
Ele não respondeu.
- Otimo, perfeito – Hermione gritou – A imbecil da Lavender destila veneno nos seus ouvidos e você acredita, mas não acredita em mim. Eu sou sua namorada.
- Era bom que lembrasse disso quando visse o Vitinho.
Hermione inchou de raiva.
- chega Rony, chega. Acredite na Lilá se quiser, mas eu não tenho obrigação de ouvir isso.
Ela deu-lhe as costas e ele segurou-a no braço.
- Aonde vai? – perguntou com raiva.
- Vou embora. Cansei disto tudo. Boa noite Rony.
Desvencilhando-se dos braços dele ela saiu correndo, lagrimas caindo de seus olhos.
Num dos cantos do salão, lavender sorria. De outros pontos, duas pessoas a observavam sabendo de toda a verdade que se passava ali.
Quando viu Hermione passar como uma bala por eles e observarem que ela estava chorando, Harry e Gina levantaram-se imediatamente e encararam R ony que se aproximava.
- O que aconteceu? – perguntou Harry
- Krum aconteceu. – ele respondeu exasperado.
- O que foi que você fez Rony? – Gina perguntou em tom acusador.
- O que eu fiz? Por que sempre tem que ser eu a fazer alguma cois Ginevra? Por que não me pergunta o que sua amiguinha fez?
- Por que sempre que fica com ciúmes você fica irracional Rony, logo suponho que você fez alguma coisa.
- Até parece que fui eu quem se escondeu na sala precisa em vez de ouvir o namorado. – ele rebateu bruscamente.
Gina ficou rubra.
- Rony isso não tem... – Harry começou, mas a ruiva o interrompeu.
- Parece ser um problema Weasley. – ela disse dando de ombros – O fato é que eu tenho certeza de que você fez alguma besteira.
- É obvio que você vai defender a Hermione irmãzinha querida, vocês estão sempre se cobrindo.
- Não seja ridiculo Rony – Gina gritou.
- Por que não me contou Gina?
- Contei o que? Seu trasgo maluco.
- Por que não me contou que Viktor Krum viria?
Gina estreitou os olhos.
- Suponho que tenha sido por que eu não sabia que Viktor Krum viria irmãozinho querido.
Rony sorriu com desdem.
- Impossível, é impossivel. Se Hermione alardeou a todas as garotas grifinórias o quanto estava ansiosa pela chegada dele, é obvio que você sabia. Mas nenhuma das duas se preocupou em me contar não é? Principalmente aquela traidora. Mas é obvio que ela não iria me contar.
- Não seja imbecil, todo mundo sabe que você odeia o Krum, por que Hermione faria algo assim se soubesse.
- Então ela também não te disse que ele viria? – ele perguntou com ironia.
- É obvio que não, suponho por que ela mesma não sabia?
- Não foi o que eu ouvi.
- E o que você ouviu.
- Que Hermione passou as ultimas noites contando os dias para a chagada deste bulgaro estupido e não escondia de ninguém nos dormitórios.
Gina trincou os dentes, Rony era mesmo burro quando queria ser.
- Quem te contou esta mentira?
Ele não respondeu.
- Vamos Ronald, responda. Eu divido o dormitorio com Hermione, e nunca a ouvi dizer que esperava Krum ansiosa, quem mais pode ter ouvido isso a Parvati? A Lilá? – a pergunta soou com desdém, mas quando Gina viu a expressão de Rony fez uma careta inexplicável.
- Foi a Lilá. Mas que droga Rony, a Lilá te disse isso?
Ele apenas afirmou com a cabeça.
- E Voce sua cenoura ambulante, provido de toda sabedoria do mundo, acreditou naquela cadela loira e acusou a Hermione até que ela não aguentasse mais e saisse chorando acertei?
Rony sentiu uma pontada de remorso e baixou a cabeça. Será que ele estava mesmo errado?
- Oh Meu deus Rony, eu pensava que você tinha amadurecido.
Gina virou-se para Harry.
- Tenho de ir ver como minha amiga está Harry, ver se ainda há chances de reparar a burrice deste hipogrifo.
Harry afirmou com a cabeça e ganhou um beijo leve nos lábios, depois Gina saiu sem olhar ou falar com Rony.
Harry ficou calado, ao lado do amigo. Não lhe encarava ou o acusaria com os olhos.
- Droga...
Rony resmungou.
- Acho que fiz bobagem. – ele disse mais como se falasse consigo mesmo.
- É Rony, acho que fez. – disse Harry com a voz endurecida.
- Ah Harry vai me dar sermão? Eu não te dei sermão quando a Gina te viu agarrado na Chang. – ele disse nervoso.
- É, mas no momento que a Gina me viu agarrado na Chang, eu estava indefeso, tinha sido atacado por um imobilus, já você, estava bem consciente quando ofendeu sua namorada.
Rony sentiu uma pontada maior de remorso.
- Também não precisa acabar comigo. – ele disse amuado.
- Não estou querendo acabar com você Rony, estou te chamando a atenção por que sou seu amigo e quero te ver bem. Poxa Rony, quantas vezes conversamos sobre Krum e seus ataques de ciumes?
- Sim, eu sei, mas...Droga Harry, eu não consegui me conter quando a vi abraçá-lo.
- Si, não conseguiu se conter e se deixou envenenar. Você imagina como a Hermione está se sentindo?
- E como eu estou me sentindo não vale? Ah Harry vamos lá, você gostaria que a Gina mantivesse uma amizade com Dino Thomas?
Harry abriu a boca para falar, mas nada saiu.
- Não, mas...Não é a mesma coisa Rony, Dino e Gina tiveram uma história, eles foram namorados, passaram tempo juntos. Hermione apenas beijou o Krum uma vez só...
- Dá na mesma Harry. Pelo menos pra mim. Ele a tocou, ele a beijou, não importa se foi uma vez, se foram duas vezes ou várias, aconteceu, é o suficiente. Que droga, toda vez que eu olho o Krum me lembro daquele maldito baile de inverno e me arrependo de não ter convidado-a antes. Ele é um fantasma na minha vida, será que a Mione não compreende que esta amizade com Krum me faz mal?
Harry compreendia Rony, também se sentiria ameaçado se Dino Thomas fosse tão proximo de Gina, e sabia que Rony sempre sofrera com o estereotipos e estava sempre se reduzindo diante dos outros. Apesar de Hermione ser claramente apaixonada por ele, ele sempre se sentia inseguro em relação a Krum.
- Talvez ela entendesse se você explicasse isto pra ela Rony. Sem acusações, sem gritos ou ofensas.
Rony baixou a cabeça derrotado.
- É, eu sei que fiz bobagens.
Harry se apiedou do amigo e colocou uma mão em seu ombro em sinal de apoio.
- Não fica assim, logo as coisas se ajeitam. Minha ruiva é maravilhosa, ela vai te ajudar.
Rony negou com a cabeça.
- A Gina me odeia.
- Claro que não te odeia, não seja bobo. Ela te ama, só estava irritada com você.
- E muito, com razão.
- Vamos lá Rony, não fica assim. Amanhã é outro dia.
Harry girou os olhos e acabou encontrando Cho Chang olhando-o com intensidade.
- Acho melhor irmos embora Rony.
O ruivo franziu o cenho.
- Por que?
- Hermione e Gina não estão aqui, esta festa acaba de ficar perigosa.
Rony sorriu.
- Por que perigosa?
- Vou enumerar ok? Ao sul, bem atras de você Cho Chang, a leste te encarando como se fosse te devorar, Lavender Brown, ao lado dela Parvati Patil. Eu não sei você, mas pretendo ficar vivo até os testes para Auror.
- Certo, certo. Eu também. E acho que depois da mancada que eu dei não vai ser muito legal arranjar mais problemas.
- Sabias palavras amigo. Vamos embora.
Harry e Rony começaram a se dirigir para a saida da casa da Sonserina quando ouviram seus nomes. Viraram-se. Era Luna.
- Luna! – ele disseram em uníssono.
- Harry, Rony, vocês já estão indo?
- Sim Luna – disse Harry – A festa já deu.
- Rony, você brigou com a Hermione?
O ruivo baixou a cabeça afirmando.
- E você teve problemas com a Gina há alguns dias atras certo, Harry?
Harry afirmou curioso.
- Bom gente, eu...Acho que tem algumas coisas que vocês precisam saber...
Rony estreitou os olhos.
- O que aconteceu Luna?
- podem vir comigo?
- Que mistério Luna – disse Harry.
- É eu sei, mas...Bom, terão de confiar em mim ok? Eu...Vamos encontrar uma pessoa, mas...Eu nãoq uero que briguem.
- Luna não estamos entendendo nada. – disse Rony.
- Já vão entender. Ouçam, precisam confiar em mim, prometam que vão me ouvir antes de qualquer coisa.
Harry e Rony entreolharam-se desconfiados.
- Ok Luna. – responderam juntos.
-Então me sigam.
Luna saiu abrindo caminho entre as pessoas que dançavam animadamente, seguindo por um caminho desconhecido. Logo eles alcançaram uma escada em forma de espiral.
- Vamos – ela disse sem dar chances para que eles a questionassem.
Harry e Rony a seguiram e quando se deram conta de estarem dentro do dormitório masculino do sétimo ano da Sonserina, arregalaram os olhos.
Na verdade, apesar das cores verde e prata, não era tão diferente do Grifinório. Na extremidade do quarto, bem proximo a janela havia uma pessoa de pé. A escuridão do local não permitia que se reconhecesse quem era.
- Sentem-se meninos. – Luna pediu.
- Luna, que mistério é este? – Harry perguntou já nervoso.
- Ouça Harry, temos algo a contar pra vocês dois, uma coisa que... já deveríamos ter contado a muito tempo.
Rony permaneceu calado e Harry arqueou a sobrancelha.
- Vocês...Vocês quem.
- Bom... – disse Luna vacilante – Eu e...
- Luna e eu.
A voz masculina, inconfundível, arrastada, debochada e superior surgiu no ar. Logo o vulto de pôs em movimento e veio para a luz.
- Malfoy!!! – gritaram os dois em Uníssono.
- Luna o que significa isto?
- Harry... Você prometeu me ouvir... – ela disse quase suplicante.
- Mas Luna, por que estamos no dormitorio da Sonserina e o que Malfoy tem haver com o que você quer nos dizer.
- Se vocês sentarem e ouvirem vão saber! – a voz dela soou mais forte.
Harry e Rony entreolharam-se, Rony tateou a roupa em busca da varinha.
- Não precisa se armar Weasley, não pretendo atacar vocês. – o loiro disse com desdém – Estou aqui para ajudar. E nem mesmo sei por que. – ele disse rolando os olhos.
- Draco... – Luna falou em reprimenda e ele levantou os braços.
- Draco? – repetiu Harry – Desde quando você o chama pelo primeiro nome Luna?
- Isto não é da sua conta Potter. – disse Draco ríspido.
- Desde que eu estou aqui, obrigado a compartilhar de sua companhia Draco Mafloy, passa a ser da minha conta. – Harry respondeu com a mesma rudeza.
- Parem com isso agora! Vocês todos. – Luna quase gritou –É uma Longa historia Harry, agora ouça-me. – ela disse – Draco e eu temos coisas importantes para contar sobre todas estas coisas horriveis que estão acontecendo com vocês e as meninas, tudo isto é uma grande armação.
Rony estreitou os olhos. Harry a encarou curioso
- Lavender Brown... Ela está inconformada, ela... Não se conforma de que você a tenha rechassado Rony, o memso acontece com Cho chang, elas se uniram, a Dino Thomas e Cormack Maclaggen para tentar separar vocês;
- Como assim? – perguntou Rony.
- O que quer tenha acontecido hoje, e também aquilo que te aconteceu na detenção Harry, é tudo parte de um plano.
- Então Lilá e Cho estão armando com aqueles idiotas para tentar separar a gente?
- Sim. É isto mesmo.
- Como sabe disso Luna? – perguntou Rony.
- Eu...- Ela pareceu ficar um pouco vermelha. – Bom, nós dois vimos uma das reuniões deles no salão comunal da Corvinal.
Harry e Rony pareciam bem atentos.
- Era tarde da noite já, um horário proibido para estar fora da sala, mas ainda assim, Cho Chang levou a Brown, o Thomas, o MacLaggen e a gemêa Patil da Grifinória para lá. Nós dois nos escondemos e pudemos ouví-los tramando contra vocês.
...
Flashback.
- Tem alguém vindo Luna. – Disse Draco em voz baixa enquanto a puxava para tras das cortinas.
Ele fez sinal de silencio e afastou um pouco o pano, podia-se ver os cinco sentados em volta da lareira.
- É hora de acabarmos com esta festa, eu tenho um plano. – disse Lavender. – Vamos começar com a Weasley, já que com a Granger eu terei de esperar uma resposta do Krum. Chang, você cumprirá detenção com Potter.
Cho arregalou os olhos.
- Como assim?
- Faz parte do plano – ela disse com irritação. – Você precisa ficar sozinha com ele, ou pelo menos quase sozinha, num lugar onde a Weasley possa desconfiar. Ouça, em breve teremos jogo de quadribol, eu consegui uma poção do campo da cegueira com Marcus Flint. – ela sorriu sarcasticamente. – MacLaggen, você e Parvati vão soltar a poção no proximo jogo. Thomas, você irá plantar algumas provas falsas nas coisas do Potter, já que você é o mais proximo a ele. É obvio que a interrupção do jogo vai deixar os professores fulos, eles vão querer saber quem foi.
Todos a olhavam com curiosidade.
- Chang, depois de tudo você irá se acusar – Cho arregalou mais uma vez os olhos e tentou protestar, mas foi impedida por Lavender – Ouça até o fim. Você precisa de uma boa detenção, bom,me informei com um monitor e isto deve te dar uma semana de detenções eu creio. Nos primeiros dias, você não fará nada, não pode despertar a desconfiança do Potter, apenas faça com que ele se atrase, não sei, derrube um vaso, quebre algo, faça-o se atrasar.
- De que isto vai adiantar Brown? – perguntou MacLaggen.
- Vai adiantar que vai começar a criar desconfiança na Weasley. Na ultima detenção atacamos. Você Chang, quando faltarem poucos minutos para terminar a detenção, ataque o Potter com um feitiço paralisante.
- Cho soltou uma exclamação de surpresa e Lavender estreitou os olhos como se perdesse a paciencia.
- Ah Pelo amor de Deus Chang, não dificulte. Ele não vai cair nos seus braços de bom grado, você precisará usar um feitiço. Preste atenção, use o Imobilus, ele vai paralisar o Harry e não petrificá-lo. Faça isso assim que esta moeda mudar de cor. – disse Lavender depois virou-se para Dino. - Muito boa sua idéia de copiar os galeões falsos da Granger, Thomas. – ele sorriu.
- Bom, O Thomas se certificará de que a Weasley esteja mesmo sozinha antes de usar o confundus, aquela idiota da Granger tem a sorte de ser esperta, pode atrapalhar as coisas. Depois disso, vai mandá-la até vocês e então... Ela verá o que não deseja.
Neste instante os sorrisos de Dino e Cho se alargaram.
- Certo – Disse Dino – Lavender vai mandá-la para o corredor leste do terceiro andar.
Lavender assentiu.
- Isto não é Brilhante – Disse Parvati com uma animação fora do comum, batendo palmas.
- Todos entenderam suas tarefas? – perguntou Lavender ignorando a garota.
Eles assentiram
- Ótimo, agora vamos, ou acabaremos sendo pegos.
Eles se levantaram em silencio e um a um, sairam do salão. Cho caminhou para seu dormintório.
Depois de se certificarem de estarem sozinho, Draco e Luna deixaram o esconderijo calados.
- O que vamos fazer Draco? – Luna perguntou.
- Ainda nada Luna, eles estão só planejando, ainda não executaram, não podemos acusá-los de nada.
- Podemos avisar a Harry e...
- Não podemos Luna, não agora. Eles ainda não fizeram nada e se contarmos ao Potter o que ouvimos, teremos de contar por que ouvimos. Não se preocupe com isso agora, vamos esperar pra ver.
Mesmo a contragosto Luna aceitou.
- Preciso ir loirinha – disse Draco meloso.
Luna sorriu.
- Nos vemos amanhã?
- Sim – ela respondeu – No lugar de sempre.
Então Draco baixou a cabeça até ela e lhe deu um beijo terno.
- Até amanhã Lu.
- Até amanhã. – ela disse sorrindo.
Então ele se foi.
...
Harry e Rony ouviram tudo estarrecidos, tanto pelos planos malignos de Lavender e os outros, quanto pelo fato de Luna e Draco estarem juntos.
- MacGonagall precisa saber disso. – disse Harry e viu Draco andar um passo para tras.
- Vocês estão juntos? – Rony perguntou sem rodeios.
Luna sorriu envergonhada e Draco virou a cabeça.
- Isso é sério? – perguntou Rony de novo. – Luna o que deu na sua cabeça? – ele disse de repente fazendo Luna rolar os olhos e Draco virar-se para ele tão rapido que quase quebrou o pescoço.
- Olha aqui Weasley, isso não é da sua conta.
- Não vão começar não é? – disse Luna.
- Ele quem começou, eu estou aqui fazendo um favor e ele vem me insultar – disse Draco fazendo birra. – Eu não perguntei para Granger se ela tinha enlouquecido ao se apaixonar por ele perguntei? Embora eu ache que isto deja um fato.
Rony ficou de pé.
- Até parece doninha.
- Você se acha não é pobretão.- Rony! Draco! Parem! Voces parecem duas crianças!
Harry permanecia calado.
Rony e Draco apenas se encaravam.
- Luna, você diria isto a MacGonnagall?
Luna ia responder, mas Draco adiantou-se.
- Você não acha que está querendo demais não Potter? Já não basta eu estar te fazendo um favor?
Harry estreitou os olhos.
- Estou falando com a Luna. – ele disse.
- Viu só? Viu só por que eu não queria fazer nada pra ele? Mas você insistiu! – ele disse emburrado.
- Draco, você prometeu.
Ele cruzou os braços irritado.
- Harry, ouça. Isto não é uma decisão que eu possa tomar sozinha, mas posso começar te assegurando que conto a verdade para as meninas se precisarem.
Harry assentiu.
- Faça as pazes com a Mione, Ron. Conte pra ela. Assim que eu formular minha... Nossa decisão eu te procuro Harry.
Ele assentiu de novo.
- Bom, era isso gente.
Harry levantou-se e Rony o imitou.
- Obrigado Luna.
A loira abraçou os amigos, mesmo a contragosto de Draco e eles se encaminharam para a porta.
- Espero sua resposta Luna. – disse Harry da porta e a viu concordar – E Malfoy...
Draco o olhou.
- Obrigado.
Draco o encarou incerto se ouvira mesmo aquilo.
Harry terminou com um aceno de cabeça e saiu.
Draco andou alguns passos.
- Potter me agradeceu? – ele perguntou como se ainda não acreditasse.
- Pois é. – disse Luna emburrada.
- Por que está com raiva? – ele perguntou.
- por que você não quer contar a diretora?
- AH Luna, por que... por que nos envolveríamos em tudo isto e...
- Draco! É uma questão de justiça. Eles são meus amigos. – ela disse irritada.
- Mas não são meus droga;
- Eu sei por que você não quer. Por que teria de me assumir, e isto não faz parte dos seus planos não é?
- Isto não tem nada haver.
- Não vou ficar parada vendo meus amigos sofrerem desta maneira apenas por que você tem vergonha de mim Draco Malfoy.
O loiro passou as mãos no rosto.
- Não é isso Luna, apenas...
- OK Draco, ouça, se não quiser ir comigo, posso dizer a MacGonnagall que estava com outra pessoa e...
- Está louca Luna Lovegood?
- Estou apenas sendo sensata, é uma maneira de ajudar meus amigos e não prejudicar sua reputação.
Ela disse com desdem.
- Luna, pare com isso.
- Eu amo você Draco, não entendo como me fere saber que tem vergonha de mim.
Ele passou as mãos no rosto.
- Ah Luna, eu não me envergonho, apenas...As pessoas não vão entender, elas...
- Danem-se as pessoas! – ela gritou – Não estou nem ai pra elas. Estou farta Draco, desde o inicio do ano, eu tenho sido paciente. Eu te entreguei meu amor, te entreguei tudo o que eu tinha e você não me dá nada em troca. Eu te disse que te amo e você nem ao menos diz que gosta de mim.
- Sabe que eu gosto de você Luna. – ele pareceu irritado.
- Sei? Sei mesmo? Como posso saber? Você não me mostra.
- Ah Luna por favor...
- Tudo bem Draco, tudo bem. Eu sabia que iria me ferir desde o inicio. Eu me envolvi por que quis. Agora chega.
Ela andou a passos duros até a porta.
- Luna – ele chamou – Não faça isso.
- Eu amo você Draco, muito. Mas não posso aceitar menos do que ofereço. Se ainda me quiser, sabe onde me encontrar.
E sem mais, deixou o loiro sozinho com seus pensamentos.
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N/A: Desculpem a demora gente. Comentem tá? Bjos.
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