Capitulo XV - Godric Vive



Gina entrou furiosa no salão comunal, segurava forte as mãos de Harry entre as suas, suadas e trêmulas. O moreno percebia todo o esforço de sua namorada ao se controlar e sabia o quanto ela deveria estar com raiva.
Seguiu em meio à festa dos Grifinórios, sem ao menos ouvir um som, o barulho era ensurdecedor, mas Gina ouvia apenas a própria respiração.
Recostou-se na parede perto da lareira e respirou fundo.
Harry parou de frente para ela e esperou olhando-a, esperando uma reação dela.
- Não estou com raiva de você Harry, sei que não tem culpa.
Ela disse como se lesse os pensamentos dele.
- Que bom Gina, eu realmente ficaria triste em brigar com você. É o nosso primeiro jogo juntos, nossa primeira vitória e eu quero muito comemorar.
- Eu sei, me dê uns minutos e eu já me acalmo.
- certo. Posso abraçar você? – ele disse com a melhor cara de cachorro pidão que possuía.
- Claro que sim meu amor.
Ele a abraçou, tentando passar-lhe calma no abraço.
- Ei Gina. – Chamou Hermione, - Harry, vocês querem?
Ela falou estendo duas garrafas de cervejas amanteigadas pra eles.
- Eu quero, aliás eu preciso. – Disse Gina – Eu sei o que a Chang quer, mas se ela acha que vai mesmo me fazer pegar uma detenção e dar a ela a chance de vir ciscar atrás de você ela se enganou feio.
Ela disse isso olhando para Harry,
- Isso mesmo Gina, faz como eu, gruda nele, como eu grudo no Ron, não dá espaço.
- Tem razão Mione, eu quero ver ela se atrever a chegar perto do Harry comigo perto, ah quero ver.
- Ei vocês duas! Podem parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui?
- Desculpe – disse a morena Eu vou indo, por que a Chang não está aqui, mas a Brown está, com licença.
Hermione se afastou e grudou no pescoço de Rony, tascando-lhe um beijo caloroso, que foi muito bem recebido por ele.
Gina tomou a cerveja quase que de um gole só e pegou outra.
A festa continuava a rolar, e Gina já estava em sua quinta garrafa, quando Harry resolveu que já estava bom.
- Ok, vamos parar, que você já bebeu demais e não está acostumada a isso.
- Ah Harry, não seja chato, eu to bem;
- Não Ginevra, chega de beber.
- Harry eu to muito sóbria ta?
Ela falou e tentou caminhar, mais se enroscou nas próprias pernas e iria direto para o chão se o moreno não a segurasse.
- Muito sóbria não? – ele riu.
- Harry, eu quero sair daqui. – ela disse com a voz trêmula.
- Vou pedir pra Mione te levar pro seu dormitório.
- Não, eu não quero ir para o meu dormitório, e muito menos com a Mione, eu quero ir com você.
- Gina eu não posso entrar lá...
- Mas pode me levar para o seu. Não me olhe assim eu só quero te namorar um pouco.
Harry sentiu-se tentado a ir e ao mesmo tempo amedrontado em fazê-lo, mas decidiu por fim fazer o que a ruiva pedia.
Ele caminhou com ela até o dormitório masculino, não havia ninguém lá, todos estavam entregues a comemoração da vitoria do primeiro jogo. Gina realmente parecia muito sóbria, não titubeava em andar, mas Harry sabia que cinco garrafas a haviam afetado, mesmo que pouco, ele pelo menos acreditava nisso.
Gina entrou no dormitório masculino pela primeira vez, ela caminhou entre as camas e ia sentar numa delas quando Harry fez sinal com as mãos apontando outra.
- A minha é aquela. – ele disse levemente emburrado.
Gina assentiu e sentou-se na cama que ele indicou.
Harry sentou-se ao lado dela, e ficou calado, olhando fixo para a cama que ela iria sentar.
- o que foi Harry?
- Nada.
- Nada? E você fica emburrado por nada?
- Eu só tava pensando em coincidências.
- que tipo de coincidências.
- Do tipo que faz você entrar aqui pela primeira vez e escolher logo a cama do Dino para se sentar.
Ela sentiu o ciúme na voz dele e riu.
- Ah Harry, que bobagens, eu nem sabia que esta era a cama do Dino, e mesmo assim, não faz a menor diferença, poderia ser do Simas, do Neville, do Lino, não faria diferença.
- Não? – ele perguntou intrigado – E por que não?
- Por que nenhum deles significa pra mim, mas que simples amigos. Eu te amo seu bobo ciumento.
- Também te amo Gina. Desculpa. Eu...
- Shhh, tudo bem, não precisa explicar. Além do mais eu não vim aqui pra conversar, eu vim aqui pra outra coisa.
- o que seria – o moreno perguntou insinuante.
- deixa eu te mostrar por que você não tem que ter ciúmes de ninguém.
Ousada, ela capturou os lábios dele num beijo forte, exigente, possessivo.
Harry enlaçou-a pela cintura e correspondeu a caricia com ardor.
Perderam longos minutos no gosto um do outro, e o beijo, por iniciativa de Gina, tomava proporções maiores e muito perigosas.
Harry sentiu-se aquecer e culpou-se por ficar em estado de pleno desejo tão rápido, não queria que Gina o visse daquela forma, estaria desrespeitando-a deste jeito.
Mas o beijo dela era cada vez mais forte, tanto que em mais alguns minutos Harry se viu perdido, deitado em sua cama, cobrindo Gina com seu corpo. As mãos dela acarinhavam sua nuca, as dele subiam e desciam pela lateral de seu corpo.
Harry tentava controlar os impulsos, mas estava sendo impossível.
Quanto mais a ruiva o beijava com aquela intensidade, com aquela vontade, mais ele perdia o juízo. Queria ser o bom menino que os Weasleys acreditavam que fosse e queria acima de tudo respeitar a namorada.
Mas como fazer isso com ela enlouquecendo-o daquela maneira.
Permitiu-se perder o juízo um pouco mais quando sua mão impetuosa lançou-se contra um seio de Gina por cima do tecido da blusa.
Ela arqueou e soltou um pequeno som de satisfação com o contato.
Claro que vê-la emitir sons por sua causa deixou Harry em estado de graça, mas fez acender uma luzinha em sua consciência alertando-lhe que Gina bebera demais e que poderia arrepender-se depois. E tudo o que ele menos queria, era que ela se arrependesse de qualquer coisa com ele.
Lentamente ele interrompeu o beijo e levantou-se.
Gina o olhou perturbada por ele ter parado as caricias.
- O que foi Harry?
- Gina... – ele disse ofegante – É melhor pararmos.
- Por que? Está tão bom?
- Gina... Não podemos, eu... não vou... eu posso perder a linha.
Ele falou ficando extremamente rubro.
- mas é exatamente isso que quero Harry. – ela disse sedutora.
- Não Gi, você está alta e eu não quero que se arrependa de nada depois.
- Oh meu amor, é lindo você se preocupar comigo, mas eu estou muito lúcida e sei muito bem que não vou me arrepender de nada.
Ela falou isso e capturou os lábios dele novamente com fervor. Harry queria lutar para sair dali, queria dizer a Gina que era errado, mas era impossível.
O beijo tornava as mesmas proporções de antes quando ouviram um estalo na porta.
Separaram-se abruptamente.
Neville entrou no dormitório e viu os dois sentados na cama de Harry.
- Oh gente, desculpa, eu só vim pegar uma coisa no banheiro. Já to indo.
O menino entrou no banheiro e saiu em alguns segundos.
Quando Neville saiu do dormitório, o moreno encarou sua ruiva.
- Gina, é melhor descermos. O Rony...
- É eu sei. Eu vou, preciso descansar. – ela o beijou e eles seguiram para a porta, mas antes de saírem ela o interrompeu. – Mas amanhã, lhe provarei o quão lúcida eu estava hoje.
Ela sorriu pra ele e lhe deu um breve selinho na escada.
- Boa noite meu lindo anjo de olhos verdes, sonhe comigo.
Dizendo isso ela seguiu em direção ao seu dormitório, deixando-o mudo e enlouquecido por ela.
- se queria me enlouquecer Ginevra, meus parabéns, você conseguiu ruiva.
O moreno pensou antes de voltar ao dormitório correndo.

O dia seguinte após a festa da Grifinória parecia ser de alegria para todos, apenas um certo moreno parecia nas nuvens. Harry não conseguiu se concentrar nenhum minuto nas aulas de Transfiguração e feitiços. Estava aéreo lembrando da noite anterior, que inclusive fora bastante agitada, mesmo após a saída de Gina do dormitório masculino.
Eles haviam se encontrado cedo, no café da manhã e assistiram as aulas juntos, Gina não tocou no assunto e nem fez menção disso. Parecia que nada tinha acontecido. Harry resolveu então ficar calado.
Hermione estava bastante emburrada, por causa de uma discussão que havia tido com Rony, desta vez porém o ruivo parecia estar mesmo certo e acabou por vencê-la pelo cansaço.
- Você não vai mais usar esta porcaria Hermione, Isso te cansa. Chega, você não vai morrer amanhã ok?
- Rony, sem o viratempo eu não posso assistir todas as aulas. – ela disse irritada.
- Você não tem que assistir todas as aulas, assista apenas as mais importantes para os NIEMs.
- Mas eu GOSTO de estudar todas as aulas Ronald.
- Mas isso faz mal Hermione. Eu me lembro muito bem como você ficou no terceiro ano. Não vou permitir e ponto. Vou falar com a Professora McGonnagal.
- se fizer isso Ronald, juro que azaro você. – ela disse bufando.
- Pois então azare. Estou cuidando de você. Não volto atrás.
- Você não manda em mim!
- Eu não quero mandar em você sua teimosa, estou cuidando de você e tenho certeza que seus pais concordarão comigo.
- Ronald! Eu não acredito que você está me chantageando.
Harry e Gina reviravam os olhos de tempos em tempos.
- Estou apenas tentando abrir seus olhos. Mione, voce só pensa em estudar. Que saco. E eu como fico? Se põe no meu lugar droga, e se eu te trocasse pelo quadribol?
Ele fez uma linda carinha de cachorro abandonado e desarmou um pouco a morena.
- Oh Rony eu não estou trocando você. Eu estou apenas me preparando para o futuro.
- Por Merlin Mione, eu não conheço ninguém mais preparado para o futuro que você. Não ia me admirar se você chegasse naquela aula e saísse traduzindo tudo o que aquela venha com cara de sapa não consegue. É nosso ultimo ano, vamos curtir, relaxa um pouco. Já não basta saber que quando sairmos daqui todos os departamentos do ministério estarão brigando pela sua contratação?
Ela arqueou a sobrancelha.
- palavras do próprio ministro. – ele completou ao ver a expressão dela.
- ah ta. Vou acreditar nisso.
- É verdade Mione, foi o papai que falou. – quem disse foi Gina.
Hermione ruborizou fortemente.
- Viu? Não precisa fazer isso Mione. Vamos, uma vez na vida, concorde comigo, me deixe ficar com isso.
Ele falou mostrando o viratempo.
Ela buscou os olhos dos amigos em socorro, mas não adiantava, eles estavam com Rony. A ela restou aceitar.
Com um gesto de cabeça a morena confirmou o pedido dele e viu seu lindo sorriso se abrir, o que a fez se desarmar, agora por completo.
- Oh linda, sabia que você concordaria.
- Odeio quando faz isso Ronald! – ela disse parecendo irritada.
- O que? – ele respondeu assustado.
- Quando você vem com essa carinha linda e me faz concordar com tudo.
- É mesmo?
- É sim. – ela se esforçou pra não rir.
- Então que tal se você concordar em ... – e ele falou em seu ouvido fazendo-a enrubescer de novo.
- Ronald! – ela ralhou com ele, mas tinha o desenho de um sorriso nos lábios, o qual ele retribuiu, levando as mãos para cima em sinal de redenção e arrancando sorrisos dos outros.
A noite caiu como um raio, e finalmente Harry se viu sozinho com Gina, ainda na mesa do jantar. Rony e Hermione haviam se retirado com a desculpa esfarrapada de ir á biblioteca, mas mentalmente Harry agradeceu por isso. Passaram-se minutos desconfortáveis de silencio até que Gina o rompeu.
- sei que você pensa que eu não lembro de ontem.
Ela falou e ele gelou. Não conseguiu falar, apenas a olhou fixamente.
- Eu lembro Harry – ela falava devagar, o tom de voz macio. – Lembro e Gostei muito mesmo. Não estava bêbada e nem estou arrependida se quer saber.
Harry enrubesceu.
- Gina...
- Não diz nada vai. – ela pareceu levemente irritada – eu sei que é o teu senso protetor, junto com essa paranóia de irmãzinha caçula do Rony que vai falar agora, então não fala. Eu gostei e pronto, nada do que disser vai mudar o fato de que eu sou quase adulta e que sim, eu sinto desejos pelo meu namorado.
As palavras da ruiva foram um chute no estomago de Harry. Ela estava muito certa. Ele ia tentar culpar-se e desculpar-se pelo que houve, mas ela estava ali, decidida. Dizendo que o desejava.
- Gina, me deixa falar.
Ela permaneceu calada. Ele sabia que deveria escolher as palavras certas.
- eu também gostei muito do que aconteceu entre a gente. Eu não ligo pro Rony, só quero que tenha certeza. Eu só penso no seu bem.
- Eu sei o que é melhor pra mim Harry.
- Não duvido disso minha linda ruiva.
- então não me mande parar. – ela foi dura, mas ele gostou do que ouviu.
- Não mandarei mais. Eu também te desejo muito Gina.
Neste instante ela riu.
- Então, meu amor, deixe que as coisas aconteçam.
Ele sorriu em resposta e lhe estendeu a mão. – Vem ruiva, vamos pro salão comunal. Está ficando tarde.
Ela aceitou a mão e saiu com ele.

Harry e Gina juntaram-se aos amigos Simas e Neville no salão comunal da Grifinória.
- Harry, você sabia que o Neville está apaixonado?
- É serio Nev? – Harry perguntou entusiasmado.
Neville estava bastante vermelho e não respondeu.
- É sim Harry – continuou Simas – Ele até mandou flores para ela hoje, formam um casal lindo.
Simas ria a cada palavra e Neville ficava cada vez mais vermelho.
- Quem é a sortuda Neville? – perguntou Gina, mas antes que o garoto pudesse responder Simas adiantou-se em fazê-lo.
- É a Di-Lua. – ele disse isso e caiu na gargalhada.
Harry e Gina não riram. Olharam para ele com a mesma expressão seria e carrancuda, o que fez o garoto engolir a risada.
- O que?
- Não vejo graça em chamar a Luna assim Simas. Você deveria respeitá-la mais. – Gina disse ríspida – e tem mais se o Neville está gostando da Luna, ele é um cara de sorte. Não tem menina melhor que ela aqui nesta escola.
- Parabéns Neville. – Harry disse com sinceridade. – bela escolha. Vocês estão namorando?
- Ah, não... eu...
- Não fiquei com vergonha Neville, você e a Luna fazem um par perfeito. Dois grandes amigos, duas pessoas maravilhosas. – Harry falou.
- Você ta mesmo gostando dela Neville? – Gina perguntou carinhosa.
- bem... sim. – ele respondeu vermelho.
- e ela?
- Eu... acho que sim, por que... ela aceitou ir a Hogsmead comigo.
- Oh que maravilha Nev, fico muito feliz por vocês e olha, ao contrario do que os outros falam, vocês são lindos juntos ta?
Simas ficou sem graça ao ouvir aquilo e não ousou mais sorrir.
Após algum tempo Rony e Hermione retornaram ao salão e se juntaram aos amigos. Ficaram conversando alegremente, fazendo planos para Hogsmead até que pouco a pouco o salão foi esvaziando e restaram apenas eles.
Estavam cansados, muito cansados. Harry, Gina e Rony ainda sentiam o peso pós-jogo nas costas e ainda tiveram que passar o dia inteiro revisando as matérias perdidas nos dias de treino.
Ao fim de tudo Rony e Hermione ainda tiveram que fazer as rondas.
Estavam sentados em frente a lareira, divididos em casais.
Rony acariciava os cabelos de Hermione, enquanto Harry massageava delicadamente os ombros da sua ruiva.
Estavam tão perdidos na historia de Neville e Luna que não notaram que a lareira crispava cada vez mais forte.
Apenas quando os colares reagiram aos movimentos do fogo, esquentando em sintonia, eles se deram conta do que estava acontecendo.
- Olha a lareira! – Disse Rony levantando-se e trazendo Hermione com ele.
O fogo crispava tomando forma enquanto as correntes reagiam sincronizadamente.
- Merlin! O que está havendo? – falou Harry assustado.

As correntes piscaram mais forte e os tijolos da lareira começaram a se mover, de forma que lembrou a Harry o caminho que tomara para o Beco Diagonal , através do Caldeirão Furado, pela primeira vez quando tinha onze anos, na companhia de Hagrid.
Eles esperaram com expectativa, até que os tijolos parassem de mover e ao final disso, eles viram 4 marcas onde antes haviam apenas manchas desordenadas.
Era como um quebra cabeças, ao arrumar os tijolos, as marcas, cada uma das quatro idênticas aos pingentes de suas correntes, se formaram.
Ao termino disso, os pingentes reagiram mais forte, tão forte que soltaram-se dos colares, despedaçando-os. As pedras flutuaram de encontro as suas respectivas marcas fundindo-se a elas.
Gina que estava abraçada a Harry, apertou-o com mais força e Hermione, fazendo o mesmo gesto do terceiro ano, ao estar na presença de um Hipogrifo, segurou firma a mão de Rony.
Mais uma vez os tijolos se moveram, desta vez o fogo da lareira se apagou e o novo quebra cabeças revelou uma fenda. Dentro desta fenda um objeto metálico brilhava.
Harry respirou fundo e desvencilhou-se de Gina, buscando o objeto. Tocou-o hesitante, mas ao ver que nada acontecera puxou-o para fora.
Harry abriu a caixa e tirou de lá um objeto redondo semelhante a um lembrol. O objeto saiu de sua mão flutuando e uma voz ecoou salão adentro
“ Bem vindos Meus Herdeiros, Sou Godric Griffindor, vocês são quatro jovens especiais, escolhidos por mim para algo muito especial.
O ciclo está se fechando, mais uma vez o mal ameaça, mas das minhas veias os salvadores brotaram.
Agora vocês serão marcados como meus escolhidos e que os sinais do coração de Godric os leve á vitoria.
Cada um de vocês é único e sublime, usem suas habilidades e destruam as trevas que se formam.
Honrem meu nome, minha casa e meu sangue que agora eu dou a vocês.

Neste momento as pedras separaram-se dos tijolos e penetraram na pele de cada um deles, na região superior do pulso direito.
Indolor...

A voz voltou a ecoar.
“achem e despertem seus guardiões, enterrem as trevas, eu estarei com vocês.
Godric Vive, eu vivo em vocês”.

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