Capítulo 1



O dia amanheceu nublado e escuro, mas nem a ameaça de chuva impediu os marotos de descobrir se o vampiro da história realmente existe ou era só invenção de Tiago Potter.

Estavam segurando suas vassouras todos olhando para a alta torre, que agora estava com nuvens cobrindo seu topo, a ventania que sempre antecedia uma tempestade batia neles com força tentando os empurrar.

-Tiago, eu acho que este tempo esta querendo dizer que não é para irmos para lá – Rabicho reclamou já tremendo de medo.

-Não enche, Rabicho! Se quiser pode ir embora! – Tiago respondeu, sua excitação por provar que estava certo já estava o deixando irritante, e antes que qualquer um fizesse qualquer movimento Tiago já tinha montado na vassoura e levantado alguns metros no ar – Vocês vêm ou não vem? – perguntou ansioso.

Logo os quatro estavam ganhando altitude, embora o vento os fizesse desviar um pouco da rota, estavam quase alcançando a nuvem escura que cobria a torre. Começaram a atravessar a densa nuvem, os molhando até os ossos, e começaram a perder o contato visual uns com os outros.

Tiago tremia de frio, sentia seus dedos doerem e seus olhos arderem com a umidade e força que fazia para enxergar. Viu então uma abertura e foi na direção dela.

Viu o topo da torre da Grifinória, o grande telhado e o espaço sem janelas do tamanho de um andar, logo abaixo começava as janelas dos dormitórios.

-Que coisa estranha é essa? – Sirius berrou aparecendo do lado do amigo, sendo acompanhado por Lily e Predro.

-Eu disse! Como você explica essa parte da torre estar seca embora uma nuvem esteja em cima dela? – Tiago respondeu.

-Tiago! Vem aqui! – Lílian o chamou.

O garoto se dirigiu até onde a garota estava, bem embaixo do telhado, ela apontava para uma série de runas e desenhos com uma cara extremamente assustada.

-Que foi Lill... – ele perguntou e parou para olhar os desenhos com mais atenção.

Estava lá os desenhos da história, as crueldades do vampiro, as lutas, quando o prenderam e a fundação da escola.

-Você sabe o que está escrito nas runas? – a garota perguntou com a voz tremendo.

-Não... O que? – ele respondeu sem tirar os olhos do desenho.

-Toda a históriao f, eitiço que utilizaram, e o contra-feitiço, uma feitiço que exige que tenha que obrigatória mente tanto ele como o feitiço que o anula, é magia muito poderosa! Dá para sentir a raiva do vampiro -ela respondeu, estava branca e tremendo de medo.

-O que é isso? – Sirius perguntou curioso e começou a ler a runas – De sangue viveu e por sangue foi aprisionado, só por sangue será libertado – leu em voz alta – o assassino de muito aqui jaz, esperando alguém o libertar e sua cruel vingança concretizar.

-Q... q.... que coisa estranha – Rabicho comentou já saindo.

-Será que ele está mesmo ali? – Sirius perguntou ansioso – Pelo jeito sangue é o que vai libertá-lo, é bom ninguém mais saber dessa história – ele comentou preocupado.

Mas Lílian estava estranha ela concordou com a cabeça sem ouvir, ela estava completamente hipnotizada pelas runas, passava a mão pelos desenhos analisando-os e repetia as palavras das runas rapidamente em voz baixa, estava tão concentrada que não viu uma pequena ponta afiada surgir onde deveria ser o ponto final, ela cortou seu dedo e a pequena gota de sangue que saiu foi logo absorvida pela parede e uma porta começou a se formar, e Lílian desmaiou e caiu da vassoura.

Tiago mergulhou para salva-la, a pegou no ar e aterrissou, Sirius e Pedro apareceram logo após brancos de medo, Sirius segurando a vassoura de Lílian.

-Rabicho! Leve-a para a enfermaria! – Tiago ordenou passando a garota para o amigo – Almofadinhas! Venha comigo!

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