Prefácio
Contarei uma história, há muito esquecida, mas que os que ainda contam lembram como se fosse hoje...
Era uma sexta-feira treze, de lua cheia bem visível ao céu, estavam no salão comunal todo o sétimo ano reunido contando histórias de terror, um ritual comum à todos, isso até a história de um deles se tornar verdade.
“Era uma vez um vampiro que vivera em um grande castelo no Norte da Escócia, Dizem que ele era um assassino impiedoso, e sua sede por sangue era inacabável, ele dormia no alto da torre mais alta do castelo, dizem que a Lua o deixava forte...”
Todos olhavam para o garoto de óculos e cabelos bagunçados com extrema atenção, só se ouvia as respirações e a voz dele.
“Os séculos se passavam e logo quatro bruxos muito poderosos conheceram os horrores que esse vampiro fazia...”
“Então os quatro rumaram para o castelo para derrotar esse vil ser”
Nesta hora o fogo da lareira começou a abaixar e a sala a esfriar consideravelmente.
“Eles só não esperavam que o vampiro também tivesse completo controle sob a magia, e por ser uma criatura tecnicamente morta, por mais letais que os feitiços dos quatro fossem nunca conseguiam o ferir”
As garotas tremiam de medo e os garotos estavam inexpressivos.
“A única solução achada foi prender o vampiro. Então quando ele foi dormir os quatro o interceptaram e o prenderam numa sala sem entrada nem saída, muito menos janelas que ficava embaixo do telhado da torre.
E depois para garantir a própria segurança e dos outros decidiram fundar uma escola neste castelo, onde lecionariam os melhores e mais poderosos bruxos, para que em caso de uma fuga, o vampiro fosse contido”
-O Q-que aconteceu depois? – Uma garota de cabelos acaju com cara bem assustada perguntou.
-Dizem que o castelo da história é este, e que o vampiro está preso até hoje no alto do que é hoje a nossa torre – o moreno respondeu sombrio.
-Pontas! Desta parte eu não sabia! – um garoto de cabelos pretos longos e ondulados falou com um sorriso maroto.
-Isso porque eu descobri que a história é verdadeira, Almofadinhas – o garoto respondeu com o mesmo tom sombrio de antes.
-Não brinca com uma coisa dessas, Pontas! - um garoto gordinho e bem baixo disse com sua voz trêmula e fina.
-É verdade! Amanhã irei mostrar à vocês! – Tiago exclamou confiante.
-Eu vou com vocês! – a garota falou decidida.
-Lily, não! Será muito perigoso! – Tiago descordou.
-Mas eu vou! – ela falou dando um ponto final na discussão.
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